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Tarefa Dissertativa Administração de Custos ESAB 3

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Tarefa Dissertativa – Administração de Custos
A correta apuração dos custos das empresas é de fundamental importância para o
controle e o gerenciamento das atividades e, para isso, existem alguns métodos de
custeio que podem ser utilizados pelas diversas empresas existentes no mercado atual e
cada método tem suas vantagens e desvantagens. Para efeitos contábeis, somente o
custeio por absorção é admissível. O custeio padrão pode ser adotado na contabilidade,
desde que as variações ocorridas sejam ajustadas em períodos mínimos trimestrais. 
Custeio por Absorção (também chamado “custeio integral”) é o método derivado da
aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Consiste na apropriação de
todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da
produção aos bens elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional
interno. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os
produtos feitos. A aquisição de bens de consumo eventual cujo valor não exceda a 5% do
custo total dos produtos vendidos no período de apuração anterior poderá ser registrada
diretamente como custo (RIR/1999, art. 290, parágrafo único).
O Custeio Padrão é um custo pré atribuído, tomado como base para o registro da
produção antes da determinação do custo efetivo. Em sua concepção gerencial, o custo-
padrão indica um “custo ideal” que deverá ser perseguido, servindo de base para a
administração mediar e eficiência da produção e conhecer as variações de custo.
Esse custo ideal seria aquele que deveria ser obtido pela indústria nas condições
de plena eficiência e máximo rendimento. O Princípio do Registro pelo Valor Original
determina a avaliação dos componentes do patrimônio pelos valores originais das
transações com o mundo exterior a valor presente em moeda nacional, sendo mantidos
na avaliação das variações patrimoniais posteriores, o que descarta a utilização do custo-
padrão para fins de avaliação dos estoques e dos custos dos produtos vendidos, posto
que este pode divergir da transação efetiva.
A formação de preço é uma das tarefas mais importantes para a gestão financeira.
Ele garante que o empreendimento seja lucrativo, cubra os custos e, ao mesmo tempo,
seja competitivo e atrativo para os clientes. Da mesma forma que um preço muito baixo
poderia prejudicar o negócio, um valor muito elevado acaba afastando os compradores. A
definição certeira sobre o que será cobrado não poderá acontecer por meio de tentativa e
erro.
Em vez disso, é necessário empregar os métodos já consagrados para formar o
melhor preço de acordo com cada necessidade ou preferência, sejam eles 4 principais
métodos utilizados. Realizar a correta formação de preço é indispensável e, para tanto,
alguns métodos estão disponíveis. Apesar de todas as fórmulas serem matematicamente
corretas, é preciso ter contexto, já que há questões como alta da inflação, concorrência ou
novas necessidades do empreendimento.
1. Margem de contribuição – é a mais recomendada técnica para formação de preço. Ela
determina o quanto “sobra”, dentro do custo de venda, após serem descontados custos e
despesas variáveis. Ela é importante porque permite que a empresa estabeleça o quanto
deseja ganhar a cada item vendido. De quebra, é indispensável para a tomada de
decisão. Mais do que conhecer o montante de lucro, é necessário compreender quanto o
empreendimento vem ganhando a cada processo finalizado. Com essa técnica, torna-se
possível entender se uma margem está grande ou pequena para determinado produto.
Outra vantagem é que ela é bastante flexível. Se o empreendimento quer se tornar
mais competitivo, por exemplo, pode diminuir essa margem, ao menos temporariamente.
Porém, se há a possibilidade de lucrar mais, é possível elevar essa margem.
2. Markup – corresponde a um método que se baseia nos custos envolvidos em cada
produto. O objetivo principal é encontrar um preço que acoberte essas despesas e
também ofereça o lucro desejado. Nesse caso, entretanto, não se trata de margem de
lucro, mas de uma estimativa que é considerada como sendo a mais adequada para o
negócio. A partir do cômputo, encontra-se um índice multiplicador a respeito do custo
base.
3. Pesquisa de preços – corresponde ao levantamento dos preços que são praticados
pela concorrência para a venda direta. Esse método de precificação serve para quando a
empresa quer se manter com destaque no mercado e quando o quanto o item custa é o
maior diferencial do negócio. Para isso, é necessário começar definindo quais
concorrentes serão acompanhados. Alguns deles podem cobrar valores muito elevados e
não representarem uma ameaça para o empreendimento. Feito isso, é necessário
levantar os preços em diferentes momentos dos produtos desejados. A intenção é adquirir
a máxima quantidade de dados possível, já que, assim, a análise se torna mais precisa. 
Porém, é importante ter cuidado. Não adianta apenas escolher o preço mais barato
para precificar, já que isso pode prejudicar a saúde financeira da empresa. Esse método,
portanto, não deve ser o único a ser levado em consideração e deve servir apenas como
um apoio.
4. Fórmula baseada no lucro – se baseando no lucro desejado, levando-se em
consideração os custos. Para esse caso, será acrescido um determinado valor ao custo
do produto para encontrar um montante mínimo para o número final. A fórmula é dada
por: 100% Preço de venda = Custo inicial + Percentual das despesas fixas + Percentual
de lucro desejado.
De certa forma, é uma abordagem um pouco diferenciada em relação ao markup,
mas em que se chega ao mesmo resultado obtido por aquele método. Novamente, nesse
caso não é possível estabelecer uma margem de lucro muito grande, o que pode
comprometer os resultados pretendidos pela empresa.
A Margem de Contribuição é um dos indicadores econômico-financeiros mais
importantes que as empresas podem ter e precisa ser analisado regularmente. Mas
apesar de sua importância, ela é muito objetiva e bem simples de ser calculada. Também
conhecida como Ganho Bruto, a Margem de Contribuição representa o quanto o lucro da
venda de cada produto contribuirá para a empresa cobrir todos os seus custos e
despesas fixas, chamados de custo de estrutura, e ainda gerar lucro. Com base nisto
você pode calcular a quantidade mínima de produtos que precisará vender.
Cálculo da Margem de Contribuição: Para encontrar a Margem de Contribuição, basta
fazer a seguinte conta: valor das Vendas menos o valor dos Custos e Despesas Variáveis.
Ou se preferir, pode usar a fórmula: Margem de Contribuição = Valor das Vendas –
(Custos Variáveis + Despesas Variáveis)
Conhecer a Margem de Contribuição que as vendas proporcionam é fundamental
para o planejamento de qualquer empresa e é essencial para poder tomar decisões.
Principalmente se considerarmos que a Margem de Contribuição pode ser fixada como
meta no momento da definição do preço de venda dos produtos e serviços. Se ela não é
conhecida, a empresa pode estar vendendo bastante e mesmo assim tendo prejuízo.
É a Margem de Contribuição que garantirá a cobertura do custo fixo e da geração
de lucro, após a empresa ter atingido o Ponto de Equilíbrio, ou Ponto Crítico de Vendas
(Break-even-point).

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