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III – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Segundo Moreira e Medeiros (2007) um esquema de reforçamento, diz respeito aos critérios que uma resposta deva alcançar para que haja um reforço. Existem dois tipos de esquema de reforçamento, sendo eles o contínuo (CRF) e o intermitente, este segundo que discorreremos a seguir. Existem quatro principais tipos de esquema de reforçamento intermitente, os quais são razão fixa e variável, intervalo fixo e variável. Estão respectivamente relacionados a quantidade de respostas emitidas até alcançar o reforço (razão) e o tempo estipulado entre cada reforçador (intervalo). Moreira e Medeiros apontam ainda os conceitos de razões, onde a razão fixa diz respeito a um número fixo da emissão de uma resposta até que se receba o reforço, por exemplo: Joãozinho, ao fazer aula de educação física, só pode parar para beber água após dar 5 voltas na quadra (número fixo de determinada resposta, para que então seu comportamento seja reforçado com a água). Enquanto na razão variável, não há um número específico de respostas entre cada reforçador, esta é muito comum em nosso cotidiano, por exemplo, um cabelereiro recebe valor x a cada pessoa que cortar o cabelo, o valor que ele receberá será o mesmo independente de quantas ‘tesouradas’ o mesmo utilizar em cada corte, e nem sempre procederá da mesma forma de uma pessoa para a outra, ou seja, o reforço será o mesmo (valor x que receberá), entretanto, as respostas emitidas podem variar. Posterior as razões, temos ainda os esquemas de intervalos, sendo o intervalo fixo, aquele que decorre de tempos específicos entre cada reforçador, o período do último reforçador para o próximo reforçador serão sempre os mesmos, por exemplo, um determinado programa televiso (um possível reforçador para algumas pessoas) seja transmitido uma vez por semana, no mesmo dia e horário (trata-se de um intervalo, pois acontece uma vez na semana e fixo porque ocorre sempre no mesmo dia e horário). Enquanto o intervalo variável não tem um período específico entre o último reforço e o reforço posterior, por exemplo, ao procurarmos uma música na qual gostamos no rádio, vamos mudando a estação até nos identificarmos com alguma (essa mudança de estações é um intervalo variável, pois não define exatamente o período de cada reforçador). V – REFERÊNCIAS MOREIRA, M.B., MEDEIROS, C.A. Esquemas de reforçamento. In: ___. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007. p. 117-135. 1 1
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