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Influência Da Microbiota Intestinal Na Obesidade E Outras

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Influência Da Microbiota Intestinal Na Obesidade E Outras Alterações Metabólicas
UFRJ
2016
ORIGINAL ARTICLE
Metagenomic sequencing of the human gut microbiome before
and after bariatric surgery in obese patients with type 2 diabetes:
correlation with inflammatory and metabolic parameters
Daiani Hackbart, Jessica Barcellos, Larissa Haerolde
Lueyde Freitas e Nadilaine Barros 
O intestino humano contém aproximadamente cerca de 10 a 100 trilhões de microrganismos, conhecidos coletivamente como microbiota. A maior parte dessas bactérias se encontram no cólon, e elas auxiliam a ação do sistema imune e a nutrição.  
A microbiota intestinal e sua influência no metabolismo energético
A flora intestinal humana adulta é dominada por três tipos de bactérias: Firmicutes (Gram-positiva), Bacteroides (Gram-negativa) e Actinobactérias (Gram-positiva).
Há evidências de que alguns desses microrganismos afetem o armazenamento de gordura e captação de energia, o que sugere que eles podem desempenhar um papel direto no desenvolvimento da obesidade e diabetes.
Através de pesquisas feitas com humanos e camundongos obesos, foi demonstrado que a flora intestinal têm uma maior proporção de bactérias do filo Firmicutes e uma redução correspondente no número de bactérias do filo Bacteroidetes.
O aumento na proporção de Firmicutes na microbiota parece influenciar a obesidade e o diabetes ao melhorar a capacidade de extrair energia a partir de fibras não digeríveis.
Firmicutes atuam quebrando longas moléculas de polissacarídeos que, de outro modo, não seria aproveitado pelo organismo, e pode gerar no hospedeiro um aumento da absorção intestinal de glicose, aumento da glicemia e insulinemia. 
Revista Fapesp, n° 193. Março 2012
http://www.pharmaciaessentia.com.br/blog/bacterias-do-intestino-podem-estar-associadas-ao-ganho-de-peso/
Alteração da microbiota intestinal na obesidade
Os indivíduos obesos abrigam menos Bacteroidetes e mais Firmicutes do que os magros, e dietas baixas em carboidratos/energia ou com restrição de gordura, aumentou Bacteroidetes e diminuiu Firmicutes. Estes dados sugerem uma relação entre a obesidade e a diversidade da microbiota intestinal.
Porém, pesquisas posteriores não conseguiram identificar essa relação. Assim, a ligação entre vários grupos bacterianos e obesidade ainda continua indefinida.
https://microbiomemusings.wordpress.com/2015/10/05/obesity-and-the-gut-microbiome-chicken-or-the-egg/
Bypass Gástrico em Y de Roux - BPGYR)
 Vários estudos relataram um aumento nos níveis plasmáticos pós-prandiais de PYY (hormônio peptídico intestinal secretado na porção distal do intestino delgado e intestino grosso, proporcionalmente à quantidade de calorias ingeridas) e/ou GLP-1 (papel fisiológico na secreção de insulina pós-prandial), no pré-operatório recente. 
Composição microbiana alterada após o BPGYR também podem contribuir para o aumento da liberação de hormônios intestinais. Há também um deslocamento da microbiota intestinal após BPGYR
Firmicutes: 47.2/34,2%
Bacteroidetes: 46.9/44,7%
Efeitos da BPGYR na abundância dos filos
pre/pos operativo
http://nutroteoricopratica.blogspot.com.br/2016/03/microbiota-intestinal-e-obesidade.html
Materiais e métodos
Seis pacientes foram recrutados para a operação de acordo com os seus critérios de realização (índice de massa corporal, idade, atestado médico)
Dos seis pacientes observados, cinco tinham diabetes tipo 2. 
Foram estudados triacilglicerol, colesterol, HDL e LDL plasmáticos através de métodos enzimáticos padrões, ácido graxo livre, glicose plasmática e HbA1c (hemoglobina glicosilada).
Cirurgia bariátrica
•Criação de uma pequena bolsa estomacal usando um grampeador, 
e sua conexão com a parte distal do intestino delgado.
• A parte superior do intestino delgado é então recolocada em uma 
forma de “Y”. A bolsa estomacal, por ser pequena, não aguenta grandes
quantidades de comida, e “pulando” o duodeno, a absorção de gordura é 
reduzida. 
coleta de amostra fecal humana e isolamento de dna
Amostras de fezes foram coletadas e transferidas para tubos esterilizados, onde foram mantidos em condições adequadas até a análise.
Depois, o DNA foi isolado, e sua concentração e tamanho molecular estimados por Nanodrop e eletroforese através de géis de agarose.
Construção da biblioteca de DNAe sequenciamento.
Cálculo da abundância relativa.
Sequenciamento metagenômico da comunidade microbiana do intestino.
resultados
De acordo com as orientações para cirurgia bariátrica, três homens e três mulheres, idade entre 38-53 anos, índice de massa corporal 40.9-52.1kg.m-² antes da operação, foram recrutados.
resultados
A perda de peso corporal está associada a uma melhoria significativa da situação metabólica, incluindo a glicose e o metabolismo de lipídeos, uma redução acentuada da pressão arterial e um estado inflamatório global atenuado, que é considerado como um indicador para risco cardiovascular.
Análise de variância foi utilizada para identificar diferenças significativas na abundância relativa de espécies microbianas, gêneros e filos entre as amostras pré e pós-operatórias;
Entre 12 gêneros, que foram significativamente afetados, 5 gêneros aumenta no pós-operatório: Enterobacter, Neurospora, Citrobacter, Veillonella e Salmonella 
conclusões
Principais efeitos da cirurgia: redução acentuada do IMC, melhora significativa da situação metabólica dos 6 pacientes, atenuação da diabetes tipo 2, atividade inflamatória reduzida. 
Mudanças na composição individual da flora intestinal, caracterizadas pela significante diferença em 22 espécies, 11 gêneros e 1 filo.
Essa pesquisa trouxe evidências de que mudanças metabólicas talvez não sejam restritas à má nutrição induzida pela cirurgia, mas também é um resultado da mudança na composição da microbiota intestinal.
RYGB, atualmente, é o tratamento mais efetivo para pacientes com obesidade mórbida e diabetes tipo 2. A mudança metabólica e microbiota induzidas podem contribuir para a perda de peso, melhorias metabólicas e melhor qualidade de vida.

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