relatorio 4 e 5 Completo

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Universidade de Brasília
Faculdade de Tecnologia
Laboratório de Eletricidade
Relatório
Ensaios: 4,5.
Leonardo Gouvêa Bechara 09/99393
Lucas Boaratti Braga 09/0138619
Brasília, 23 de fevereiro de 2013.
Relatório 4 – Comando à distância do Motor Elétrico. 
Descrição sucinta a respeito da montagem experimental realizada pelo(s) aluno(s).
Primeiramente montamos o circuito de comando no qual consistia no disjunto ligado em serie com a botoeira fechada (ao ser acionada esta botoeira desligava todo o circuito) e também em serie ligamos a botoeira aberta (esta ao ser acionada ativava o circuito). Desta botoeira ligamos novamente em serie o relé bi metálico que se ligava ao contator de forma que ligamos este ao fio neutro para fechar o circuito.
Em seguida montamos o circuito de força adicionando três fusíveis ao circuito, com estes fusíveis ligados ao contador ligamos a bancada ao contator e seguindo as instruções do motor fizemos a ligação para o funcionamento do motor. 
Um desenho do circuito após das suas modificações, assim como dos equipamentos agregados no circuito da Figura 3.
 
Seguidamente, relate o funcionamento do circuito e a importância de todos os elementos contidos em este.
Com o circuito completamente montado foi observado que o circuito de comando funciona como deveria. Ele estabelece uma conexão com o motor podendo assim dar uma partida rápida por meio de um circuito ligado a certa distância.
No circuito de comando é colocado dois botões, um normalmente aberto (NA) e um normalmente fechado (NF). Cada um desses botões tem uma função especifica no circuito. O NA tem o objetivo de colocar o motor indutivo (MIT) para funcionar e o NF tem objetivo de para-lo assim que necessário.
No circuito de comando temos elementos essenciais para o funcionamento, são eles:
Disjuntor: São interruptores automáticos destinado a proteger uma determinada instalação elétrica contra possíveis danos causados por curto-circuitos e sobrecargas elétricas.
Contatora: São chaves que permitem ligar ou desligar, a distância, um circuito sob carga, a partir de um ou de vários pontos. Atuam por meio da excitação de um mecanismo eletromagnético e são construídos para suportar, sem manutenção, elevado número de manobras.
Figura da Contatora
Relés bimetálicos de sobrecarga: São empregados em combinação com contatores, proporcionando proteção a carga.
Figura do Relé de sobrecarga
No circuito de fechamento do motor também temos elementos essenciais para o funcionamento, são eles:
Fusível: É um dispositivo de proteção contra sobrecorrente em circuitos. Consiste de um filamento ou lâmina de um metal ou liga metálica de baixo ponto de fusão que se intercala em um ponto determinado de uma instalação elétrica para que se funda, por efeito Joule, quando a intensidade de corrente elétrica superar, devido a um curto-circuito ou sobrecarga.
Relé de falta de fase: Os Relés são dispositivos eletrônicos que protegem os sistemas trifásicos contra falta de fase ou falta de neutro (opcional). Estando presente as três fase o rele interno é energizado fechando seu contato NA (normalmente aberto) e abrindo o NF (normalmente fechado). Quando ocorre uma falta de fase este é desenergizado e seus contatos realizam a operação inversa. Normalmente o contato NA é usado para permitir a ligação de um rele de comando ou diretamente um contator que deverá ser desabilitado se houver falta de fase.
Relé de falta de fase
Conclusões: 
	Nesse ensaio alcançamos os objetivos esperados. Todos os componentes funcionaram devidamente, tantos os de comando como o circuito do motor. As fases foram trocadas em alguns momentos para se perceber que o motor girava em sentido contrário.
	Um detalhe importante foi observar no motor como seria feito o fechamento, sedo possível dois tipos “delta” ou “estrela” dependendo da rede em que se conecta. Outro ponto importante foi a utilização do relé de falta de fase que é um aparelho que não é muito utilizado em redes convencionais porem é muito interessante saber como funciona e suas utilidades.
Relatório 5 – Reversão do sentido de rotação de um MIT
Descrição sucinta a respeito da montagem experimental realizada pelo(s) aluno(s).
Primeiramente montamos o circuito de controle ligando em serie com o disjuntor a botoeira fechada sendo essa ligada em serie com o relé bi metálico este fazia ligação com uma segunda botoeira aberta e esta fazia uma ligação em serie com uma terceira botoeira fechada, do relé bi metálico também fizemos uma ligação para o primeiro contator e deste ligamos para o segundo contator que se ligava novamente ao primeiro contator.
De maneira análoga ligamos o relé ao segundo contator em seguida ao primeiro e novamente ligamos ao segundo, após estes dois grupos de montagem ligamos tudo em paralelo para que fosse possível ligar o motor em apenas um sentido usando apenas um contator (ao ativar certo sentido usávamos um contator enquanto o outro se mantinha desligado).
Para o circuito de força ligamos três fusíveis à rede sendo que estes se ligavam aos contatores de maneira que pudéssemos trocar as fazes da corrente trifásica pressionando as botoeiras dois e três, esta montagem se ligava a bancada para que pudéssemos ligar o motor por meio da montagem especificada no motor.
O esquema do circuito de ligação do MIT com contra-marcha .
Para termos o circuito com contra marcha devemos fazer as seguintes ligações em preto.
Um relato do funcionamento do circuito do MIT sem contra-marcha e de seus elementos ao se apertar cada uma das boteiras.
No MIT sem contra-marcha não podemos mudar o sentido da rotação sem antes para-lo pela botoeira que corta a energia da linha.
Para dar inicio ao funcionamento do motor apertamos uma das botoeiras. No circuito possui uma NF e outra NA. Cada uma dessas irá girar o motor num sentido porem depois de dar a partida no MIT não a como mudar seu sentido.
Não é preciso segurar a botoeira devido ao laço que se faz com a contatora. Esse lçao é feito pelos contatos K1 ou K2 dependendo de qual botoeira é apertada.
Um relato do funcionamento do circuito do MIT com contra-marcha e de seus elementos ao se apertar cada uma das boteiras.
No MIT com contra-marcha podemos mudar o sentido de rotação sem desligar o sistema por completo. Porem vale lembrar que apenas podemos muda-lo uma vez. As mudanças feitas esta descrita na figura de circuito de controle alterado para contra-marcha.
A partida é dada do mesmo modo do que o sem contra-marcha porém com as mudanças necessárias feitas no circuito de comando, faz com que ao se apertar a outra botoeira com o MIT já funcionando em uma rotação, mude o sentido sem desliga-lo.
Conclusões: Apresentar as conclusões sobre o ensaio, observando se os objetivos foram alcançados, e os comentários e as sugestões sobre os possíveis modificações que possam ser introduzidas no roteiro ou no ensaio como um todo.
O experimento foi bem sucedido pois chegamos a todos os objetivos propostos e pudemos compreender o funcionamento do circuito de reversão do motor de indução trifásico (MIT) com e sem contra-marcha.