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Preparação e Análise Metalográfica de Materiais

Prévia do material em texto

Objetivo
O experimento visa uma familiarização com os métodos utilizados na preparação e processos de análise metalográficas de materiais.
Materiais e métodos 
Visando alcançar o objetivo proposto neste ensaio foram utilizados os seguintes equipamentos e materiais:
Máquina de corte;
Lixadeiras;
Polidor;
Embutidora e microscópio óptico;
Nital, 7% de HNO3 em álcool;
Alumina, Al2O3, óxido de alumínio;
Aço: 1020 normalizado, 1045 tratado a frio (encroado), 1045 normalizado; 1045 recozido, 1050 temperado e ferro fundido.
Procedimento experimental
	Em primeiro lugar os materiais a serem analisados serão cortados. O corte deve ser feito de forma a preserva as características estruturais do corpo de prova visando obter uma superfície plana. Para tanto os discos utilizados no corte dos corpos de prova devem ser refrigerados durante o corte evitando o aquecimento e conseqüente mudança na estrutura do corpo de prova. 
Alguns corpos de prova foram embutidos para facilitar o manuseio dos mesmos ao longo das etapas que compõe o ensaio. Esse procedimento se faz necessário quando os corpos de prova a serem ensaiados possuem pequenas dimensões. Eles foram embutidos com uma resina chamada de baquelite. Basicamente o corpo de prova e colocado em uma maquina de prensa com a resina a qual será prensada em uma forma e o resultado final desse processo e um novo corpo de prova contendo em seu interior o corpo de prova que de fato será analisando. 
	Outra etapa é o lixamento. Nessa etapa buscou-se eliminar riscos e marcas mais profundas da superfície dando um acabamento a esta superfície, preparando-a para o polimento. Utilizou-se um lixamento com lixas d’água de diferentes granulações visando melhorar o acabamento (rugosidade superficial). A granulométria das lixas utilizadas nessa etapa devem ser variadas ao longo da mesma. Essa medida, da granulométria, é indicada por um número que exprime o quão grossa é a lixa. Dessa forma quanto menor for o numero da lixa mais grossa ela será. Nesse ensaio começamos lixando o corpo de prova com lixas mais grossas e em seguida vamos diminuindo a grossura das mesmas.
	Depois de lixado, o corpo de prova deve ser devidamente limpo para que em seguida ele seja polido. Nessa etapa utilizaremos um equipamento que basicamente e constituído de um motor que produz a rotação de uma peça redonda que contém aderido a sua superfície um feltro. Sobre o feltro é despejado um liquido que contém alumina. Em particular, pequenos pedaços de alumínio contidos nesse liquido ajudaram no processo de polimento. Em seguida o material deve ser devidamente lavado.
	Por último, antes da análise microscópica, o material deve sofrer um ataque químico sobre a superfície a ser analisada. O objetivo dessa etapa é permitir a visualização dos contornos de grão e das diferentes fases da microestrutura. 
O princípio básico do ataque químico é que alguns grãos e fases serão mais atacados pelo reagente que outros. Dessa forma cada fase e cada grão refletirão a luz de maneira diferente de seus vizinhos e isso realça os contornos e grão e dá diferentes tonalidades às fases permitindo sua identificação das mesmas no microscópio.
	Após cumprir todas as etapas descritas acima o material pode ser analisado no microscópio. Esse equipamento possui deferentes lentes de aumento o que nos permite tecer várias análises metalograficas sobre uma determinada microestrutura.

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