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Aula 6 - Fontes de energia

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Fontes de Energia
Tudo que existe no universo é alguma forma de energia, ela está presente nas estrelas, no espaço e
em todos os planetas.
O Sol é uma estrela que fornece energia para nós em forma de luz e calor, fazendo com que parte
dessa energia vá para os alimentos, e quando os seres vivos comem os alimentos, recebem uma
parcela dessa energia para alimentar os seus corpos.
Nós seres humanos necessitamos de energia para sobrevivermos, e estamos o tempo todo trocandoNós seres humanos necessitamos de energia para sobrevivermos, e estamos o tempo todo trocando
energia com o meio ambiente no nosso dia-a-dia, seja fornecendo a energia de nossos corpos, ou
seja, recebendo energia dos outros seres vivos ou de outras fontes de energia, como o fogo, a
eletricidade, o vento e muitas outras.
Os físicos gostam de definir a energia como sendo “a capacidade de se realizar trabalho, entre
outras definições e conceitos, mas na verdade a energia é algo tão complexo que muitos ainda
acreditam que não se tem uma definição que consiga dizer exatamente tudo o que ela
verdadeiramente deva ser, portanto acreditamos que as atuais e as novas gerações, com toda a
informação e conhecimento que o mundo oferece nos dias de hoje, e estará oferecendo nos próximos
anos, fará com que se chegue a uma definição e um conceito, que diga com muito mais clareza o que
é a energia.
Fontes de Energia
Desde a Revolução Industrial, a competitividade econômica dos países e a
qualidade de vida de seus cidadãos são intensamente influenciadas pela energia.
Em um mercado global e em face das crescentes preocupações com o meio
ambiente, essa influência se mostra cada vez mais decisiva.
As economias que melhor se posicionam quanto ao acesso a recursos
energéticos de baixo custo e de baixo impacto ambiental obtêm importantes
vantagens comparativas.
Uma oportunidade...
Porque o Brasil dispõe de condições especialíssimas de recursos energéticos
renováveis e de tecnologia para transformar suas riquezas naturais em energia e
dessa forma agregar valor à sua produção de riqueza.
Fontes de Energia
Fontes de energia não-renováveis
correspondem aos recursos naturais
finitos no meio ambiente, ou
necessitam de milhões de anos paranecessitam de milhões de anos para
serem novamente reproduzidos,
como: o urânio, o manganês e os
combustíveis fósseis - petróleo, o
carvão mineral e gás natural.
Fontes de Energia
Fontes de energia renováveis,
uma vez exploradas pelo homem, se
reconstituem espontaneamente ou
por meio de práticas depor meio de práticas de
conservação. Entre elas estão o ar, a
água e a vegetação.
Fontes de Energia
Fontes de Energia Primária
São as fontes de energia encontradas, ou captadas, diretamente da natureza, ou ainda, as oriundas
de subprodutos, de resíduos naturais ou de processos industriais: como o petróleo, energia
hidráulica, carvão mineral, dejetos animais, energia solar, energia eólica, etc.
Ex - petróleo; gás natural, carvão vapor, carvão metalúrgico, energia hidráulica, lenha, caldo de
cana e melaço, bagaço de cana.
Outras fontes primárias - resíduos industriais e da sociedade: lixívia (licor negro), lixo industrial
e urbano, etc ; resíduos agropecuários: palha de arroz, cavaco de madeira, serragem, borra de café,
casca de cacau, etc.casca de cacau, etc.
Fontes de Energia Secundária
São as fontes de energia resultantes de um ou mais processos de transformação das fontes primárias:
derivados energéticos do petróleo, eletricidade, carvão vegetal, álcool, etc.
Ex - óleo diesel, óleo combustível, gasolina (automotiva e de aviação), GLP (gás liquefeito de
petróleo), querosene (para iluminação e de aviação), gases siderúrgicos (de alto-forno e de coqueria),
coque de carvão mineral, eletricidade, carvão vegetal, álcool etílico (anidro e hidratado) e alcatrão.
A matriz energética brasileira é composta por 54% de fontes não-renováveis, o percentual
mais baixo entre as grandes economias mundiais.
A menor oferta hídrica explica o recuo da participação de renováveis na matriz elétrica, de
88,9% em 2011 para 84,5% 2012.
Energia 
Sustentável – Renovável - Limpa
• Energia renovável: Toda energia produzida com o uso de recursos naturais que se renovam ou
podem ser renovados. A mais antiga energia renovável em uso é a queima de lenha, pois replantar
as árvores garante seu suprimento. A energia produzida pelo movimento da água,a da luz solar, a dos
ventos, e a dos biocumbustíveis são os exemplos mais relevantes hoje.
• Energia Sustentável: É a energia que mantém um ciclo equilibrado de produção e consumo,
por que é gasta numa quantidade e numa velocidade nas quais a natureza pode repô la. O conceito
está diretamente ligado ao de desenvolvimento sustentável: Levam-se em conta os fatores
ambientais, mas não dignifica necessariamente energia limpa. A lenha, por exemplo, é um recurso
sustentável quando a madeira é cultivada para esse fim; mas a fumaça de sua queima é tóxicasustentável quando a madeira é cultivada para esse fim; mas a fumaça de sua queima é tóxica
e poluente. Portanto, não é limpa. Várias fontes de energia podem ser ou não sustentáveis. A água é
sustentável desde que seus mananciais e o fluxo sejam preservados, o que implica em proteger a
matas e evitar que um rio ou uma represa percam volume.
• Energia Limpa: É aquela que não polui, ou que polui menos que as tradicionais. Na produção e
no consumo, os exemplos mais comuns são a “energia hidrelétrica”, a dos ventos (eólica) e a solar.
Mas a busca da energia limpa exige pesquisa e aprimoramento constantes.
• Observação importante
No Brasil, grandes represas hidrelétricas foram construídas, mas os projetos deixaram de considerar
os danos que sua construção causaria ao meio ambiente,e, principalmente, a necessidade de, antes
enche-los lagos retirar as matas. Resultado: debaixo de água, as árvores se decompõe e liberam
gases de efeito estufa por dezenas de anos, como ocorre em Itaupu, Balbina e Tucuruí. O conceito
também é aplicado na comparação entre produtos: automóveis movidos a gás natural são
considerados mais "limpos" que os movidos a gasolina, pois são menos poluentes.
Síntese do BEN 2013
Em 2012, a oferta interna de energia aumentou 11,3 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (Mtep).
Gás natural, petróleo e derivados responderam por 97% do total.
† redução na oferta interna de biomassa da cana e de hidreletricidade;
† maior importação de gasolina e diesel.
Considerando ainda a redução da proporção de álcool anidro na gasolina, de 25 para 20%.
Redução da proporção de renováveis na matriz energética.
† 42,4%, significativamente acima da média mundial (13,2% - AIE)
Transportes - liderou o crescimento da demanda (taxa de crescimento de 7,2%)
Energia hidroelétrica - aumento de 1.835 MW do parque, redução de 1,9% (condições hidrológicas).
Energia eólica - 1.894 MW - dobrou a fatia desta fonte na matriz elétrica nacional.
Aumento do consumo de eletricidade (3,8%) – residencial e serviços - (7,9%) termoelétricas (gás natural)
† aumento das perdas na transformação (o rendimento da planta térmica na conversão para eletricidade é
bastante inferior ao da usina hidrelétrica).
Síntese do BEN 2013
Emissões CO2
Em 2012, o total de emissões antrópicas associadas à matriz energética brasileira atingiu 429 milhões de
MtCO2-eq (toneladas de dióxido de carbono equivalente)
† 209,3 MtCO2-eq↔ transportes.
Intensidade de carbono na economia foi de 0,19 kg CO2/US$Intensidade de carbono na economia foi de 0,19 kg CO2/US$
A economia brasileira permanece sendo, em média, 2 vezes menos intensa em carbono do que a economia
americana, 1,3 vezes menos que a economia europeia e 4 vezes menos do que a economia chinesa.
Em termos de emissões por habitante, cada brasileiro, produzindo e consumindo energia em 2012, emitiu
em média 2,2 tCO2-eq, ou seja, cerca de 4 vezesmenos do que um europeu, 9 vezes menos do que um
americano e 3 vezes menos do que emite um chinês.
Setor elétrico brasileiro emitiu, em média, apenas 82 kg CO2 para produzir 1 MWh.
† índice ainda muito baixo↔ americano (7 vezes mais) e chinês (11 vezes mais)
Síntese do BEN 2013
Biomassa energética participação marginal na
oferta de energia elétrica no Brasil
† cogeração no contexto industrial (bagaço, lenha
e lixívia celulósica)
† unidades do serviço público (pequenos grupos
gaseificadores até unidades com capacidade de
dezenas de megawatts)
Lixívia - água de lavagem das cinzas da queima de madeira
Suprimento estável e custos razoáveis de combustível
Existe tecnologia no Brasil para a viabilização de áreas 
de reflorestamento
†biomassa florestal se regenere em 20 anos
† manejo racional de 1600 ha (1 MW)
† fator de capacidade de 70%
Síntese do BEN 2013
Identifique as principais
mudanças ocorridas na matriz
energética brasileira de 1970
até 2000.
Identifique as principais
modificações propostas na
matriz energética brasileira
para o período de 2000 até
2030.
Modelo unidirecional do 
desenvolvimento
Modelo do Desenvolvimento 
Sustentável
Política Ambiental
“Conjunto de normas de conduta expressas sob a forma de dispositivos legais (leis,
decretos, etc.), tendo sua ação realizada através de projetos, ou seja, intervenções em
uma dada realidade, em um dado momento, visando atingir uma mudança (de situação,
realidade, padrão etc.)”.
“Conjunto de metas e instrumentos que procuram diminuir os impactos negativos da
ação do homem sobre o meio ambiente. Visa relacionar os custos sociais e privados a
fim de mensurar e instituir os mecanismos que sirvam como base para os gestores em
“ (...) Política Ambiental é uma política 
setorial e pode ser pública ou privada”.
fim de mensurar e instituir os mecanismos que sirvam como base para os gestores em
suas decisões. Assim, recompensa os gestores que estimulem a redução ou eliminação
das externalidades, bem como pune os que não a respeitem”.
1 são atividades que envolvem a imposição involuntária de custos ou de benefícios, isto é, que têm efeitos positivos
ou negativos sobre terceiros sem que estes tenham oportunidade de o impedir e sem que tenham a obrigação de os
pagar ou o direito de ser indenizados.
Política Ambiental
Em síntese: Política Pública ambiental representa um conjunto de
objetivos, diretrizes e instrumentos de ação que o poder público dispõe
para produzir efeitos desejáveis no meio ambiente.
EUA - 1969 - “National Environmental Policy Act” 
Direito e Legislação Ambiental
“Legislação é um conjunto de normas e regras que dirigem ou guiam o
“Direito Ambiental é a ciência que estuda os problemas ambientais e
suas interligações com o Homem, visando a proteção do meio ambiente
para a melhoria das condições de vida como um todo.”
“Legislação é um conjunto de normas e regras que dirigem ou guiam o
bom funcionamento de uma sociedade”.
“As leis existem para indicar os padrões de
comportamento individual e coletivo em uma
sociedade, prevendo as sanções a serem
aplicadas”.
Hierarquia das Normas Legais
A lei magna é a Constituição Federal,
a lei fundamental, a lei primeira.
Depois, vêm as leis federais
ordinárias;
Em terceiro lugar, a Constituição
Estadual;
Em seguida, as leis estaduais
ordinárias e,
Por último, as leis municipais.
Hierarquia das Normas Legais
Controle de Constitucionalidade das Leis.
É a verificação da adequação vertical que deve existir entre as normas:
•Constituição Federal; considerada a principal lei do país, seria, então, a
organização dos seus elementos essenciais, um sistema de normas jurídicas,
escritas ou costumeiras, que regula a forma do Estado, a forma de seu
governo, o modo de aquisição e o exercício do poder, o estabelecimento degoverno, o modo de aquisição e o exercício do poder, o estabelecimento de
seus órgãos e os limites de sua ação. Em síntese, a constituição é o conjunto
de normas que organiza os elementos constitutivo do Estado.
•Emendas Constitucionais; não foram elaboradas através do poder
constituinte, por isso sofrem limitações, e não são sancionadas pelo
Presidente da República – ex: não pode abolir a federação.
A maioria simples é o primeiro número inteiro após a metade. É necessária para aprovação de lei ordinária, decreto
legislativo e resoluções.
A maioria absoluta tem o mesmo raciocínio do primeiro número inteiro depois da metade, mas trata-se da metade dos
membros, ou seja, mesmo quem não for, conta. A absoluta vale para coisas como rejeição ao veto do presidente.
Leis: Complementar, Ordinária, 
Delegada e Medida Provisória
Essas quatro normas jurídicas estão no mesmo nível hierárquico. Não há
subordinação entre elas.
Lei Complementar são leis que completam a constituição, da aplicabilidade a
uma norma Constitucional. Exige um maior rigor no formalismo do processo
legislativo, através do quorum mínimo de aprovação da maioria absoluta.legislativo, através do quorum mínimo de aprovação da maioria absoluta.
Lei Ordinária trata de matéria não reservada pela Constituição Federal à Lei
Complementar e exige um menor rigor no formalismo do processo legislativo,
através do quorum mínimo de aprovação da maioria simples.
Lei Delegada é elaborada pelo Presidente da República, mediante delegação do
Congresso Nacional.
Medida Provisória tem força de lei e é adotada pelo Presidente da República
em caso de relevância e urgência, mas que tem a necessidade de submissão
imediata à apreciação do Congresso Nacional. Possuem validade por 30 dias.
Decretos, Resoluções e Portarias
• Decretos - É a fórmula pela qual o chefe do Poder Executivo (Federal,
Estadual e Municipal) expede atos de sua competência privativa. Assim,
por meio de Decreto são expedidas tanto normas gerais, como
regulamentos, quanto normas individuais, isto é, atos concretos da alçada
dos chefes do Executivo.
• Resoluções - Ato administrativo normativo expedido pelas altas
autoridades do Executivo
• Resoluções - Ato administrativo normativo expedido pelas altas
autoridades do Executivo (mas não pelos chefes do Executivo, que só
devem expedir Decretos), ou pelos Presidentes de Tribunais e Órgãos
Legislativos para disciplinar matéria de sua competência específica.
• Portarias - É a fórmula pela qual as autoridades de nível inferior ao chefe
do Executivo, seja de qualquer escalão de comando, dirigem-se a seus
subordinados transmitindo decisões de efeito interno, quer com relação ao
andamento das atividades que lhe são afeta, quer com relação à vida
funcional de servidores.
• Titulares de competência legislativa e administrativa ;
“Em linhas gerais, é a descentralização política que corresponde à repartição constitucional de
competências, a participação na ordem jurídica nacional e a possibilidade de auto constituição que
são os elementos essenciais para a existência de um Estado federativo”.
• Princípio da Predominância do Interesse;
· União: matérias de interesse nacional;
Estados Federados
· Estados federados: matérias de interesse regional;
· Municípios: matérias de interesse local.
• Pelo Princípio da Predominância do Interesse estabelece que a
União se limitará a estabelecer normas gerais, cabendo aos
Estados a competência suplementar.
• Os Estados Federados passaram a exercer um papel fundamental.
Legislação AmbientalLegislação Ambiental
Constituição Federal 
e emendas à Constituição
.
As normas constitucionais estão no topo do ordenamento
jurídico, estando assim, hierarquicamente, superior a todas as
demais regras jurídicas.
Nenhuma outra norma pode contrariar um preceito
constitucional, sob pena de incorrer no vício da
inconstitucionalidade.
“Das normas constitucionais devem derivar todas as outras
normas”.
• Elevou osdireitos fundamentais, inclusive os coletivos e sociais;
• Destinou um capitulo inteiro à proteção do meio ambiente;
• Reforçou os mecanismos de gestão democrática, inclusive com a
Constituição Federal de 1988
libertação dos municípios do jugo dos Estados e da União,
transformando-os em membros integrantes da Federação;
• Determinou uma série de atribuições próprias para os municípios,
bem como, as atribuições comuns aos Estados e União;
• A proteção ambiental destaca-se como uma das principais
atribuições conferidas à municipalidade pela Constituição Federal.
• Meio Ambiente Natural
É aquele constituído pelo solo, a água, o ar atmosférico, a flora (conjunto de espécies vegetais), a
fauna (conjunto de espécies animais) ou, em outras palavras, todos os elementos responsáveis pelo
equilíbrio dinâmico entre os seres vivos e o meio em que vivem.
• É aquele tutelado pelo caput do art. 225 a Const. Federal e pelo parágrafo 1, incisos I, III e VII.
• Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum
do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o
Constituição Federal de 1988
do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o
dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
• I – preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies
e ecossistemas:
• III – definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem
especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada
qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção.
• VII – proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua
função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
• Meio Ambiente Trabalho
• É aquele em que se buscam a proteção, a saúde e a segurança do trabalhador: É o local onde se
desenrola boa parte da vida do trabalhador, cuja qualidade de vida está, por isso, em íntima
dependência da qualidade daquele ambiente.
• Artigo 200 – Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei;
Constituição Federal de 1988
• Artigo 200 – Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei;
VII – colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
• Art. 7 – são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria 
de sua condição social:
XXIII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança.
Princípios da PNMA:
I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente
como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista
o uso coletivo;
II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
Ill - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;
V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
Política Nacional do Meio Ambiente
V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção
dos recursos ambientais;
VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
VIII - recuperação de áreas degradadas;
IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;
X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade,
objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente
• A foi estabelecida em 1981, mediante a edição da Lei 6.938/81, criando o Sistema
Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), alterando todo o paradigma relativo ao
tema no Brasil;
• A criação do SISNAMA se deu em virtude da necessidade de se estabelecer uma
rede de agências governamentais que assegurassem mecanismos aptos à
consolidarem a implementação da Política Nacional do Meio Ambiente, em todo o
nível da Federação;
• Executivo: controle das atividades potencialmente poluidores, a exigência do EIA,
Política Nacional do Meio Ambiente
• Executivo: controle das atividades potencialmente poluidores, a exigência do EIA,
para posterior licenciamento ambiental, e ainda, a fiscalização das obras,
empreendimentos e atividades.
• Legislativo: elaborar leis e regulamentos ambientais, aprovar os orçamentos dos
órgãos ambientais, exercer o controle dos atos administrativos do Executivo, etc.
• Poder Judiciário: compete julgar as ações de cunho ambiental, exercer o controle
de constitucionalidade das normas e rever os atos administrativos.
• Ministério Público: a instauração do inquérito civil, do inquérito criminal e a
promoção da ação civil pública.
a) CONSELHO SUPERIOR: Conselho de Governo;
b) ÓRGÃO CONSULTIVO E DELIBERATIVO: Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA);
c) ÓRGÃO CENTRAL: Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República
d) ÓRGÃO EXECUTOR: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis-
(IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) 
SISNAMA
e) ÓRGÃOS SECCIONAIS: Órgãos ou entidades estaduais responsáveis por programas ambientais
ou pela fiscalização de atividades utilizadoras de recursos ambientais.
f) ÓRGÃOS LOCAIS: Entidades municipais responsáveis por programas ambientais e pela
fiscalização de atividades utilizadoras de recursos ambientais.
O SISNAMA tem as funções de implementar a
PNMA; de estabelecer um conjunto articulado de
órgãos, entidades, regras e práticas responsáveis
pela proteção e pela melhoria da qualidade
ambiental; e de garantir a descentralização daambiental; e de garantir a descentralização da
gestão ambiental, através do compartilhamento
entre os entes federados (União, Estados e
Municípios).
O Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA), possui a finalidade de assessorar,
estudar e propor ao Conselho de Governo,
diretrizes de políticas governamentais para o meio
ambiente e os recursos naturais e deliberar, no
CONAMA
ambiente e os recursos naturais e deliberar, no
âmbito de sua competência, sobre normas e padrões
compatíveis com o meio ambiente ecologicamente
equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida
São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:
I - Estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
II - Zoneamento ambiental;
III - Avaliação De Impactos Ambientais (A.I.A);
IV - Licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;
V - Incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados
para a melhoria da qualidade ambiental;
VI - Criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e
municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas
Instrumentos da PNMA
municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas
extrativistas;
VII - Sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;
VIII - Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;
IX - Penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à
preservação ou correção da degradação ambiental.
X - Instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA;
XI - Garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente;
XII - Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursosambientais.
XIII - Instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental e outros.
Padrões de qualidade do ar
Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar (PRONAR). Essa resolução fixa o limite
máximo de emissão de poluentes no ar atmosférico (partículas totais em suspensão,
fumaça, partículas inaláveis, dióxido de enxofre, monóxido de carbono, ozônio e dióxido
de nitrogênio) - Resoluções CONAMA003/90 e 008/90
Padrões de qualidade das águas
Resolução CONAMA 357/05 (classificação das águas em: doces, salobras e salinas)
Instrumentos da PNMA
Padrões de Qualidade
Resolução CONAMA 357/05 (classificação das águas em: doces, salobras e salinas)
A avaliação da qualidade dos corpos d’água deverá ser realizada pelo Instituto Nacional de
Meteorologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO).
Padrões de qualidade para ruídos
Resoluções CONAMA 01/90, deu validade a NBR no 10.152 da ABNT, que dispõe sobre a
avaliação de ruídos em áreas habitadas.
Outras resoluções CONAMA estabelecendo normas para o controle dos ruídos:
a) produzidos por atividades industriais (Res. 01/90);
b) produzidos por quaisquer outras atividades (Res. 02/90);
c) produzidos por eletrodomésticos (Res. 20/94);
d) produzidos por veículos automotores (Res. 01/93, Res. 02/93, 08/93, Res. 17/95, Res.
252/99).
O Zoneamento Ecológico Econômico do consiste na elaboração de um diagnóstico dos meios geo-
biofísico e sócio-econômico-jurídico- institucional, gerando respectivamente duas cartas principais, a
carta de Vulnerabilidade Ambiental e a Carta de Potencialidade Social, que sobrepostas irão conceber
áreas com características próprias, determinando o Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado.
O ZEE possui de grande importância no planejamento e elaboração das políticas públicas e das
ações em meio ambiente, orientando o governo e a sociedade civil na elaboração dos seus
programas e em seus investimentos.
Instrumentos da PNMA
Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE)
Lei 4.771 de 1965 - Código Florestal
Revogado pela Lei 12.651 de 2012
Que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa
Estabelece:
1.Normas gerais sobre a proteção da vegetação;
2.Áreas de Preservação Permanente; 2.Áreas de Preservação Permanente; 
3.Áreas de Reserva Legal; 
4.Exploração florestal; 
5.Suprimento de matéria-prima florestal;
6.Controle da origem dos produtos florestais;
7.Controle e prevenção dos incêndios florestais, e 
Prevê:
Instrumentos econômicos e financeiros para o alcance de seus objetivos. 
Lei 12.651 de 2012
DISPOSIÇÕES GERAIS
Princípios gerais:
I - afirmação do compromisso soberano do Brasil com a preservação das suas florestas
e demais formas de vegetação nativa, bem como da biodiversidade, do solo, dos
recursos hídricos e da integridade do sistema climático, para o bem estar das gerações
presentes e futuras;
II (...)
III - ação governamental de proteção e uso sustentável de florestas, consagrando oIII - ação governamental de proteção e uso sustentável de florestas, consagrando o
compromisso do País com a compatibilização e harmonização entre o uso produtivo da
terra e a preservação da água, do solo e da vegetação;
IV (...)
V (...)
VI - criação e mobilização de incentivos econômicos para fomentar a preservação e a
recuperação da vegetação nativa e para promover atividades produtivas sustentáveis.
As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação nativa,
reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de interesse comum a
todos os habitantes do País, exercendo-se os direitos de propriedade com as
limitações que a legislação estabelece.
Lei 12.651 de 2012
Para os efeitos desta Lei, entende-se por:
II - Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por
vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a
paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna
e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas;
III - Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural,
com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais
do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos edo imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e
promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna e
da flora silvestres;
V - pequena propriedade ou posse rural familiar: aquela explorada mediante o
trabalho pessoal do agricultor familiar e empreendedor familiar rural, incluindo os
assentamentos e projetos de reforma agrária;
VII - manejo sustentável: administração da vegetação natural para a obtenção de
benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de
sustentação do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou
alternativamente, a utilização de múltiplas espécies madeireiras ou não, de múltiplos
produtos e subprodutos da flora, bem como a utilização de outros bens e serviços;
Lei 12.651 de 2012
Para os efeitos desta Lei, entende-se por:
VIII - utilidade pública:
a) as atividades de segurança nacional e proteção sanitária;
b) as obras de infraestrutura (sistema viário, saneamento, gestão de resíduos, energia,
telecomunicações, radiodifusão)telecomunicações, radiodifusão)
c) atividades e obras de defesa civil;
e) outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em procedimento
administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional ao
empreendimento proposto;
Lei 12.651 de 2012
Para os efeitos desta Lei, entende-se por:
IX - interesse social:
a) as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação nativa
(prevenção, combate e controle do fogo, controle da erosão, erradicação de invasoras e
proteção de plantios com espécies nativas);
b) a exploração agroflorestal sustentável;
c) a implantação de infraestrutura pública (esportes, lazer e atividades educacionais ec) a implantação de infraestrutura pública (esportes, lazer e atividades educacionais e
culturais ao ar livre em áreas urbanas e rurais);
d) a regularização fundiária de assentamentos humanos;
e) implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e de efluentes
tratados para projetos cujos recursos hídricos são partes integrantes e essenciais da
atividade;
f) as atividades de pesquisa e extração de areia, argila, saibro e cascalho, outorgadas
pela autoridade competente;
g) outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em
procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional à
atividade proposta;
Lei 12.651 de 2012
Para os efeitos desta Lei, entende-se por:
X - atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental:
a) abertura de pequenas vias de acesso interno e suas pontes e pontilhões;
b) implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e efluentes
tratados;
c) implantação de trilhas para o desenvolvimento do ecoturismo;c) implantação de trilhas para o desenvolvimento do ecoturismo;
d) construção de rampa de lançamento de barcos e pequeno ancoradouro;
e) construção de moradia de agricultores familiares, remanescentes de comunidades
quilombolas e outras populações extrativistas e tradicionais em áreas rurais;
f) construção e manutenção de cercas na propriedade;
g) pesquisa científica relativa a recursos ambientais, respeitados outros requisitos
previstos na legislação aplicável;
h) coleta de produtos não madeireiros para fins de subsistência e produção de mudas,
como sementes, castanhas e frutos, respeitada a legislação específica de acesso a
recursos genéticos;
Lei 12.651 de 2012
Funções ecossistêmicas
A compreensão da definição de funções ecológicas ou ecossistêmicas é relevante
porque,por meio delas, dá-se a geração dos chamados serviços ecossistêmicos, ou seja,
dos benefícios diretos e indiretos obtidos pelo ser humano a partir dos ecossistemas,
como, por exemplo, a provisão de alimentos, a regulação climática, a formação do solo.
(DAILY, 1997; COSTANZA et al, 1997; GROOT; WILSON; BOUMANS, 2002).
Consideram-se APPs somente pelo efeito dessa Lei
• Faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros
• Áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais e nascentes (rural e urbana)
• Áreas no entorno dos reservatórios d’água artificiais;
• Encostas ou partes destas com declividade superior a 45° (100%);
Lei 12.651 de 2012
As APPs às margens dos cursos d’água
passaram a ser medidas a partir da borda
da calha do leito regular e não do seu
nível mais alto
a) 30 metros, para os cursos d’água de menos de 10 m de largura;
b) 50 metros, para os cursos d’água que tenham de 10 a 50m de largura;
c) 100 metros, para os cursos d’água que tenham de 50 a 200m de largura;
d) 200 metros, para os cursos d’água que tenham de 200 a 600m de largura;
e) 500 metros, para os cursos d’água que tenham largura superior a 600 m. 
• Encostas ou partes destas com declividade superior a 45° (100%);
• Restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
• Manguezais, em toda a sua extensão;
• Bordas dos tabuleiros ou chapadas, em faixa nunca inferior a 100 metros em projeções horizontais;
• Topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100 metros e inclinação média maior
que 25°;
• Áreas em altitude superior a 1.800 metros, qualquer que seja a vegetação;
• Veredas.
Consideram-se, ainda, de APPs, quando declaradas de interesse social pelo Poder Executivo:
I - conter a erosão do solo e mitigar riscos de enchentes e deslizamentos de terra e de rocha;
II – proteger restingas, veredas, várzeas ou áreas úmidas, especialmente as de importância 
internacional;
III - abrigar exemplares da fauna ou da flora ameaçados de extinção;
IV - proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico, cultural ou histórico;
V - formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;
VI - assegurar condições de bem-estar público e a defesa do território nacional.
Lei 12.651 de 2012
A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em APP somente ocorrerá nas hipóteses de
utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental.
§ 1o A supressão de vegetação nativa protetora de nascentes, dunas e restingas somente
poderá ser autorizada em caso de utilidade pública.
Em áreas urbanas, assim entendidas as áreas compreendidas nos perímetros urbanos definidos por
lei municipal, e nas regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, as faixas marginais de
qualquer curso d’água natural que delimitem as áreas da faixa de passagem de inundação terão
sua largura determinada pelos respectivos Planos Diretores e Leis de Uso do Solo, ouvidos os
Conselhos Estaduais e Municipais de Meio Ambiente
Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de Reserva Legal, sem
prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação Permanente, observados os seguintes
percentuais mínimos em relação à área do imóvel, excetuados os casos previstos no art. 68 desta Lei:
I - localizado na Amazônia Legal (Estados do Acre, Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá e Mato
Grosso e as regiões situadas ao norte do paralelo 13° S, dos Estados de Tocantins e Goiás, e ao oeste do
meridiano de 44° W, do Estado do Maranhão)
a) 80% (oitenta por cento), no imóvel situado em área de florestas;
b) 35% (trinta e cinco por cento), no imóvel situado em área de cerrado;
c) 20% (vinte por cento), no imóvel situado em área de campos gerais;
II - localizado nas demais regiões do País: 20% (vinte por cento).
Lei 12.651 de 2012
II - localizado nas demais regiões do País: 20% (vinte por cento).
Os percentuais de Reservas Legal podem ser flexibilizados, quando município ou a propriedade possuem destaque em relação a(o):
Unidades de Conservação, Zoneamento Ecológico-Econômico, Proteção à Biodiversidade, Redução de emissão de gases de Efeito Estufa
A localização da área de Reserva Legal no imóvel rural deverá levar em consideração os seguintes estudos e critérios:
I - o plano de bacia hidrográfica;
II - o Zoneamento Ecológico-Econômico
III - a formação de corredores ecológicos com outra Reserva Legal, com Área de Preservação Permanente, com Unidade de 
Conservação ou com outra área legalmente protegida;
IV - as áreas de maior importância para a conservação da biodiversidade; e
V - as áreas de maior fragilidade ambiental. 
Dispensa a existência de Reserva Legal em propriedades utilizadas para empreendimentos para abastecimento de água, para tratamento
de esgoto, para reservatórios de água para geração de energia, para linhas de transmissão e subestações de energia, para instalação e
ampliação de rodovias e ferrovias
Permite a “isenção” de recuperação para reservas legais sem vegetação nativa até 22 de julho de 2008,
desde que em imóveis de até 4 (quatro) módulos fiscais. Nesses casos, a reserva legal será constituída com o
percentual de vegetação nativa existente em 22 de julho de 2008. Ou seja, a Lei n. 12.651/2012 permite o
registro de Reservas Legais em percentual inferior a 20% da área do imóvel e a consolidação de desmates
ilícitos.
Lei 12.651 de 2012
Permite recomposição de Reserva com Espécies Exóticas ou compensá-las em outra Bacia Hidrográfica
ou Estado, desde que nomesmo bioma
Os percentuais de Reservas Legal podem ser flexibilizados, quando município ou a propriedade possuem
destaque em relação a(o): Unidades de Conservação, Zoneamento Ecológico-Econômico, Proteção à
Biodiversidade, Redução de emissão de gases de Efeito Estufa
ou Estado, desde que nomesmo bioma
Cadastro Ambiental Rural (CAR) - É o registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, que 
visa integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, constituindo base de dados para controle, monitoramento, 
planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento 
A ideia do CAR era a de concentrar, em base de dados única, informações sobre todas as propriedades rurais, com identificação das 
coordenadas geográficas e da localização das APPs, áreas públicas, áreas de uso restrito, Reservas Legais, remanescentes de vegetação e 
áreas consolidadas em cada propriedade.
Após o efetivo registro da Reserva Legal no CAR, fica dispensada a Averbação da Reserva Legal no Registro do Imóveis
Lei 12.651 de 2012
Módulo fiscal
É a unidade de medida agrária para fins de cálculo do Imposto Territorial Rural (ITR). Para cada município, podendo variar de 5
(cinco) a 110 (cento e dez) hectares.
A Lei n. 12.651/2012 dá tratamentos diferenciados à propriedade rural em módulos fiscais, considerando apenas o tamanho, sem
qualquer preocupação com a condição social do proprietário ou com a possibilidade de desmembramento dos imóveis.
Parágrafo único do artigo 3°: equipara qualquer propriedade com até 4 (quatro) módulos fiscais que desenvolva atividades
agrossilvipastoris à pequena posse ou propriedade rural familiar:agrossilvipastoris à pequena posse ou propriedade rural familiar:
Art. 3° […]
A utilização do módulo fiscal como parâmetro de tratamento diferenciado para recuperação de Áreas de Preservação
Permanente e de Reserva Legal causará uma enorme insegurança jurídica, pois a política ambiental brasileira ficará condicionada
a um ato normativo infralegal do Presidente do INCRA. Não há disposições claras sobre casos de alteração superveniente do
tamanho dos módulos fiscais ou de desmembramento de propriedades rurais.
Atos normativos: São aqueles que contém um comando geral do Poder Executivo visando à correta aplicação da lei.
Atos infralegais: São aqueles que encontramfundamento no poder normativo (art. 84, IV da CF). Ex: Decretos; Portarias e etc.
EXPLORAÇÃO FLORESTAL
A exploração de florestas nativas e formações sucessoras, de domínio público ou privado,
dependerá de licenciamento pelo órgão competente do SISNAMA, mediante aprovação prévia de
Plano de Manejo Florestal Sustentável - PMFS que contemple técnicas de condução, exploração,
reposição florestal e manejo compatíveis com os variados ecossistemas que a cobertura arbórea forme.
§ 1o O PMFS atenderá os seguintes fundamentos técnicos e científicos:
I - caracterização dos meios físico e biológico;
II - determinação do estoque existente;
III - intensidade de exploração compatível com a capacidade de suporte ambiental da floresta;
Lei 12.651 de 2012
III - intensidade de exploração compatível com a capacidade de suporte ambiental da floresta;
IV - ciclo de corte compatível com o tempo de reposição do volume extraído da floresta;
V - promoção da regeneração natural da floresta;
VI - adoção de sistema silvicultural adequado;
VII - adoção de sistema de exploração adequado;
VIII - monitoramento do desenvolvimento da floresta remanescente;
IX - adoção de medidas mitigadoras dos impactos ambientais e sociais.
São isentos de PMFS:
I - a supressão de florestas e formações sucessoras para uso alternativo do solo;
II - o manejo e a exploração de florestas plantadas;
III - a exploração florestal não comercial realizada por populações tradicionais.
Sistematizou as leis que existiam, sem, contudo, revogá-las expressamente, para apenas revogar
disposições em contrário. Tal diploma, apesar de em alguns pontos se mostrar omisso, revela grande
relevância para o direito ambiental brasileiro, na medida em que prevê diversas hipóteses criminosas,
com aplicação de penas restritivas de direito, ou de prestação de serviços à comunidade, ou de
multa, dependendo do potencial ofensivo do crime praticado.
O crime ambiental, portanto, pode ser conceituado como um fato típico e antijurídico que cause
Lei 9.605 de 1.998 
Crimes Ambientais
O crime ambiental, portanto, pode ser conceituado como um fato típico e antijurídico que cause
danos ao meio ambiente.
O ato de exportar peles e couros, por mais danosa e perniciosa que possa ser ao meio ambiente, não
constitui crime se praticada com autorização da autoridade ambiental competente. Portanto, que
nem toda atividade que causa danos ao meio ambiente será, forçosamente, crime ambiental,
uma vez que tal qualificação depende do enquadramento aos termos da legislação ambiental.
O sujeito ativo dos crimes ambientais, de tal sorte, pode ser qualquer pessoa física ou jurídica. 
O sujeito passivo dos crimes ambientais é sempre a coletividade, conforme se depreende do art. 225,
da Constituição Federal, ao rezar que o meio ambiente é bem de uso comum do povo. De tal sorte,
todos nós somos sujeitos passivos do crime ambiental.
As pessoas jurídicas nos crimes ambientais 
As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente, nos
casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou
de órgão colegiado, no interesse ou benefício da pessoa jurídica.
Lei 9.605 de 1.998 
A responsabilidade penal das pessoas jurídicas está sempre condicionada a dois fatores
a) que a infração seja cometida por decisão do representante legal ou contratual da pessoal
jurídica, ou de seu colegiado, e
b) que a infração tenha sido cometida no interesse ou em benefício da pessoa jurídica.
É de império ressaltar que a responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas
físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.
Da aplicação das penas na lei dos crimes ambientais 
Para a imposição e a gradação da penalidade, a autoridade competente observará: a) a gravidade do
fato, levando-se em conta os motivos que levaram à pratica da infração e as suas consequências para
a saúde pública e para o meio ambiente;
b) os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação ambiental, e
c) a situação econômica do infrator, no caso de multa.
Segundo o sistema da nova lei, as penas alternativas passaram a constituir a regra, ficando reservadas
as penas privativas de liberdade para casos excepcionais.
Lei 9.605 de 1.998 
as penas privativas de liberdade para casos excepcionais.
O art. 8º, da Lei dos Crimes Ambientais, elenca quais são as penas restritivas de direitos que podem
ser aplicadas em matéria ambiental. São elas:
a) prestação de serviços à comunidade;
b) interdição temporária de direitos;
c) suspensão parcial ou total de atividades;
d) prestação pecuniária, e, por fim,
e) recolhimento domiciliar. 
As circunstâncias que atenuam a pena 
As circunstâncias que atenuam a pena em crimes ambientais, estão expressamente previstas e
são as seguintes:
a) baixo grau de instrução ou escolaridade do agente;
b) arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano, ou limitação
Lei 9.605 de 1.998 
b) arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano, ou limitação
significativa da degradação ambiental causada;
c) comunicação prévia pelo agente do perigo iminente de degradação ambiental,
d) colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental.
As circunstâncias que agravam a pena 
As circunstâncias que agravam a pena constituem matéria delicada, e que, para sua aplicação, precisa 
ser analisada de forma detida e minuciosa pelo aplicador do direito. 
I - reincidência nos crimes de natureza ambiental; 
II - ter o agente cometido a infração:
Lei 9.605 de 1.998 
a) para obter vantagem pecuniária; 
b) por coação; 
c) afetando ou expondo a perigo, de maneira 
grave, a saúde pública ou o meio ambiente; 
m) com o emprego de métodos cruéis para animais; 
n) mediante fraude ou abuso de confiança; 
o) mediante abuso do direito de licença, permissão ou 
autorização ambiental; grave, a saúde pública ou o meio ambiente; 
d) causando danos à propriedade alheia; 
e) atingindo áreas de unidades de conservação 
ou áreas sujeitas a regime especial de uso; 
f) atingindo áreas urbanas; 
g) em período de defeso à fauna; 
h) em domingos ou feriados; 
i) à noite; 
j) em épocas de seca ou inundações; 
l) no interior do espaço territorial; 
autorização ambiental; 
p) no interesse de pessoa jurídica mantida, total ou 
parcialmente, por verbas públicas ou beneficiada por 
incentivos fiscais; 
q) atingindo espécies ameaçadas, listadas em relatórios 
oficiais das autoridades competentes; 
r) facilitada por funcionário público no exercício de suas 
funções.”
Exemplos de Crimes ambientais
Crime contra a fauna
Art. 29 - Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota
migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo
com a obtida:
Pena – detenção**de seis meses a um ano, e multa.
§ 1º Incorre nas mesmas penas:
I - quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida;
II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural;
III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou
transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre.transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre.
§ 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado:
I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da infração;
II - em período proibido à caça;
III - durante a noite;
IV - com abuso de licença;
V - em unidade de conservação;
VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa.
§ 5º A pena é aumentada até o triplo, se o crime decorre do exercício de caça profissional.
.*Pena de reclusão - regime fechado,semi-aberto ou aberto, aplicadas em crimes mais graves;
**Pena de detenção - regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.
Exemplos de Crimes ambientais
Crime contra a flora e o potencial de poluição
Art. 61. Disseminar doença ou praga ou espécies que possam causar dano à agricultura, à
pecuária, à fauna, à flora ou aos ecossistemas:
Pena – reclusão*, de um a quatro anos, e multa.
Art. 55. Executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a competente autorização,
permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida:permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida:
Pena – detenção**, de seis meses a um ano, e multa.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem deixa de recuperar a área pesquisada ou
explorada, nos termos da autorização, permissão, licença, concessão ou determinação do órgão
competente.
.*Pena de reclusão - regime fechado, semi-aberto ou aberto, aplicadas em crimes mais graves;
**Pena de detenção - regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime
fechado
Exemplos de Crimes ambientais
Crime contra ordenamento urbano, patrimônio 
cultural e administração pública
Art. 62. Destruir, inutilizar ou deteriorar:
I - bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial;
II - arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, instalação científica ou similar
protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial:
Pena – reclusão*, de um a três anos, e multa.
Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena é de seis meses a um ano de detenção**, sem
prejuízo da multa.
Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena é de seis meses a um ano de detenção**, sem
prejuízo da multa.
Art. 67. Conceder o funcionário público licença, autorização ou permissão em desacordo com
as normas ambientais, para as atividades, obras ou serviços cuja realização depende de ato
autorizativo do Poder Público:
Pena – detenção**, de um a três anos, e multa.
Parágrafo único. Se o crime é culposo, a pena é de três meses a um ano de detenção**, sem
prejuízo da multa.
.*Pena de reclusão - regime fechado, semi-aberto ou aberto, aplicadas em crimes mais graves;
**Pena de detenção - regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado
Política Nacional de Recursos 
Hídricos - Lei 9.433 / 97
PNRH institui os instrumentos de gestão de recursos hídricos:
I – os Planos de Recursos Hídricos;
II – o enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da
água;
III – a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos;
IV – a cobrança pelo uso de recursos hídricos;
V – o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos.
A bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da PNRH.A bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da PNRH.
•Comitê de Bacia toma decisões pertinentes a uma Bacia Hidrográfica, que conta com a
participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.
•Os Planos de Recursos Hídricos orientam e viabilizam a implementação a PNRH.
Bacia Hidrográfica↔ Estado↔ País
longo prazo = implementação de programas e projetos
•A gestão da qualidade e da quantidade da água é feita através do enquadramento dos corpos
de água em classes
•A outorga pelo uso da água tem como objetivos assegurar o controle quantitativo e
qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água associado a
uma garantia.
•A cobrança está condicionada à outorga e objetiva reconhecer a água como um bem
econômico, incentivar a racionalização do uso da água e obter recursos financeiros para
atendimento das metas estabelecidas nos Planos de Recursos Hídricos.
Atribuições da Agência Nacional 
de Águas (ANA)
• Elaborar o Plano de Recursos Hídricos e submetê-lo aos Comitês de
Bacias Hidrográficas;
• Propor ao Comitê o enquadramento dos corpos de água nas classes
de uso.
•Manter o balanço atualizado da disponibilidade de recursos hídricos;
• Efetuar a cobrança pelo uso de recursos hídricos;• Efetuar a cobrança pelo uso de recursos hídricos;
• Administrar os recursos arrecadados com a cobrança;
• Gerir o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos;
• Celebrar convênios, contratar financiamentos e serviços;
• Elaborar proposta orçamentária e submetê-la aos Comitês de Bacias
Hidrográficas;
• Promover os estudos necessários para a gestão dos recursos hídricos
em sua área de atuação.
Outorga
Estão sujeitos à outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes
usos de recursos hídricos:
I – derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de
água para consumo final, inclusive abastecimento público ou insumo
de processo produtivo;
III – lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos
líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição,líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição,
transporte ou disposição final.
Toda outorga estará condicionada às prioridades de uso estabelecidas.
Fica clara a importância de se considerar, para os processos de outorga e
cobrança pelo uso da água, o regime de vazão, o enquadramento e a
capacidade de autodepuração do corpo hídrico.
Enquadramento das águas do Rio 
Paraíba do Sul
CEIVAP
Cobrança pela Água no Rio 
Paraíba do Sul
•A cobrança pelo uso de recursos hídricos na bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul
foi pioneira no cenário nacional, desde março / 2003;
•Pacto realizado entre os poderes públicos, os setores usuários e as organizações civis
representadas no âmbito do Agência da Bacia do Rio Paraíba do Sul (CEIVAP) com
objetivo de melhorar a quantidade e a qualidade das águas da bacia.
•São cobrados os usos de captação, consumo e lançamento de efluentes de usuários
sujeitos à Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos com captação de água superiorsujeitos à Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos com captação de água superior
a 1,0 l/s.
• Os usuários que não efetuaram o cadastro são
considerados ilegais e sujeitos às penalidades
previstas na Lei nº 9.433/97.
• É necessária a realização do CNARH, mesmo para
usos menores que 1,0 l/s.
• Os valores arrecadados pela ANA são
integralmente repassados à AGEVAP, entidade
delegatária escolhida pelo CEIVAP.
Panorama pela cobrança sobre o 
uso da água
Política Nacional de Resíduos 
Sólidos - Lei 12.305/2010
PNRS
Estabelece a diferença entre resíduo e rejeito: resíduos devem ser reaproveitados e
reciclados e apenas os rejeitos devem ter disposição final.
Entre os instrumentos definidos estão:
•coleta se letiva;
•sistemas de logística reversa;
•incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas e
•associação dos catadores de materiais recicláveis•associação dos catadores de materiais recicláveis
A coleta seletiva dos resíduos sólidos (nos locais onde são gerados) conforme sua
constituição ou composição:
•úmidos;
•secos;
•industriais;
•da saúde;
•da construção civil; etc.
Atenção!
Foram estabelecidos prazos para algumas ações tais como a eliminação de lixões e
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos até 2014.
Política Nacional de Resíduos 
Sólidos - Lei 12.305/2010
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
• QUANTO À ORIGEM
a) resíduos domiciliares;
b) resíduos de limpeza urbana;
c) resíduos sólidos urbanos;
d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: limpeza urbana, 
saneamento básico, serviço de saúde, serviços de transporte e de construção civil. 
e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: excetuado os resíduos sólidos urbanos;
f) resíduos industriais;
g) resíduos de serviços de saúde: conforme Sisnama e SNVS;
h) resíduos da construção civil;
i) resíduos agrossilvopastoris;
j) resíduos de serviços de transportes;
k) resíduos de mineração;
Se os resíduosde estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços forem 
caracterizados como não perigosos, os mesmos podem, em razão de sua natureza, 
composição ou volume, serem equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder público 
municipal
• QUANTO À PERICULOSIDADE 
a) resíduos perigosos: inflamáveis, corrosivos, 
reativos, tóxicos, patogênicos, cancerígenos, etc.
b) resíduos não perigosos
Política Nacional de Resíduos 
Sólidos - Lei 12.305/2010
INOVAÇÕES
1) Responsabilidade Compartilhada
Conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores
e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de
manejo dos resíduos sólidos.
2) Logística Reversa
É um instrumento caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a
viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento,viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento,
em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada
•Agrotóxicos (resíduos e embalagens);
• pilhas e baterias;
• pneus;
• óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
• lâmpadas (fluorescentes,Na e Hg,luz mista);
• produtos eletroeletrônicos e seus componentes
3) Coleta Seletiva
4) Acordos Setoriais
5) Planos
6) Catadores
7) Resíduos Perigosos
8) Áreas Contaminadas 
9) SINIR
Política Nacional de Resíduos 
Sólidos - Lei 12.305/2010
INSTRUMENTOS
•incentivos fiscais, 
•créditos, 
•cessão de terrenos públicos, 
•subvenções econômicas, 
•critérios e metas de sustentabilidade ambiental para as compras e contratações 
públicas, públicas, 
•pagamentos por serviços ambientais, 
•apoio a projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo – MDL o
•outros mecanismos previstos na Convenção Quadro de Mudança do Clima da 
ONU. 
As instituições financeiras federais podem financiar através de linhas especiais a 
aquisição de equipamentos e máquinas para cooperativas de trabalhadores com 
materiais recicláveis e reutilizáveis, atividades de reciclagem, reaproveitamento, 
inovações no gerenciamento e investimentos no setor de resíduos sólidos
Política Nacional de Resíduos 
Sólidos - Lei 12.305/2010
Política Nacional de Resíduos 
Sólidos - Lei 12.305/2010

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