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Fontes de Energia Tudo que existe no universo é alguma forma de energia, ela está presente nas estrelas, no espaço e em todos os planetas. O Sol é uma estrela que fornece energia para nós em forma de luz e calor, fazendo com que parte dessa energia vá para os alimentos, e quando os seres vivos comem os alimentos, recebem uma parcela dessa energia para alimentar os seus corpos. Nós seres humanos necessitamos de energia para sobrevivermos, e estamos o tempo todo trocandoNós seres humanos necessitamos de energia para sobrevivermos, e estamos o tempo todo trocando energia com o meio ambiente no nosso dia-a-dia, seja fornecendo a energia de nossos corpos, ou seja, recebendo energia dos outros seres vivos ou de outras fontes de energia, como o fogo, a eletricidade, o vento e muitas outras. Os físicos gostam de definir a energia como sendo “a capacidade de se realizar trabalho, entre outras definições e conceitos, mas na verdade a energia é algo tão complexo que muitos ainda acreditam que não se tem uma definição que consiga dizer exatamente tudo o que ela verdadeiramente deva ser, portanto acreditamos que as atuais e as novas gerações, com toda a informação e conhecimento que o mundo oferece nos dias de hoje, e estará oferecendo nos próximos anos, fará com que se chegue a uma definição e um conceito, que diga com muito mais clareza o que é a energia. Fontes de Energia Desde a Revolução Industrial, a competitividade econômica dos países e a qualidade de vida de seus cidadãos são intensamente influenciadas pela energia. Em um mercado global e em face das crescentes preocupações com o meio ambiente, essa influência se mostra cada vez mais decisiva. As economias que melhor se posicionam quanto ao acesso a recursos energéticos de baixo custo e de baixo impacto ambiental obtêm importantes vantagens comparativas. Uma oportunidade... Porque o Brasil dispõe de condições especialíssimas de recursos energéticos renováveis e de tecnologia para transformar suas riquezas naturais em energia e dessa forma agregar valor à sua produção de riqueza. Fontes de Energia Fontes de energia não-renováveis correspondem aos recursos naturais finitos no meio ambiente, ou necessitam de milhões de anos paranecessitam de milhões de anos para serem novamente reproduzidos, como: o urânio, o manganês e os combustíveis fósseis - petróleo, o carvão mineral e gás natural. Fontes de Energia Fontes de energia renováveis, uma vez exploradas pelo homem, se reconstituem espontaneamente ou por meio de práticas depor meio de práticas de conservação. Entre elas estão o ar, a água e a vegetação. Fontes de Energia Fontes de Energia Primária São as fontes de energia encontradas, ou captadas, diretamente da natureza, ou ainda, as oriundas de subprodutos, de resíduos naturais ou de processos industriais: como o petróleo, energia hidráulica, carvão mineral, dejetos animais, energia solar, energia eólica, etc. Ex - petróleo; gás natural, carvão vapor, carvão metalúrgico, energia hidráulica, lenha, caldo de cana e melaço, bagaço de cana. Outras fontes primárias - resíduos industriais e da sociedade: lixívia (licor negro), lixo industrial e urbano, etc ; resíduos agropecuários: palha de arroz, cavaco de madeira, serragem, borra de café, casca de cacau, etc.casca de cacau, etc. Fontes de Energia Secundária São as fontes de energia resultantes de um ou mais processos de transformação das fontes primárias: derivados energéticos do petróleo, eletricidade, carvão vegetal, álcool, etc. Ex - óleo diesel, óleo combustível, gasolina (automotiva e de aviação), GLP (gás liquefeito de petróleo), querosene (para iluminação e de aviação), gases siderúrgicos (de alto-forno e de coqueria), coque de carvão mineral, eletricidade, carvão vegetal, álcool etílico (anidro e hidratado) e alcatrão. A matriz energética brasileira é composta por 54% de fontes não-renováveis, o percentual mais baixo entre as grandes economias mundiais. A menor oferta hídrica explica o recuo da participação de renováveis na matriz elétrica, de 88,9% em 2011 para 84,5% 2012. Energia Sustentável – Renovável - Limpa • Energia renovável: Toda energia produzida com o uso de recursos naturais que se renovam ou podem ser renovados. A mais antiga energia renovável em uso é a queima de lenha, pois replantar as árvores garante seu suprimento. A energia produzida pelo movimento da água,a da luz solar, a dos ventos, e a dos biocumbustíveis são os exemplos mais relevantes hoje. • Energia Sustentável: É a energia que mantém um ciclo equilibrado de produção e consumo, por que é gasta numa quantidade e numa velocidade nas quais a natureza pode repô la. O conceito está diretamente ligado ao de desenvolvimento sustentável: Levam-se em conta os fatores ambientais, mas não dignifica necessariamente energia limpa. A lenha, por exemplo, é um recurso sustentável quando a madeira é cultivada para esse fim; mas a fumaça de sua queima é tóxicasustentável quando a madeira é cultivada para esse fim; mas a fumaça de sua queima é tóxica e poluente. Portanto, não é limpa. Várias fontes de energia podem ser ou não sustentáveis. A água é sustentável desde que seus mananciais e o fluxo sejam preservados, o que implica em proteger a matas e evitar que um rio ou uma represa percam volume. • Energia Limpa: É aquela que não polui, ou que polui menos que as tradicionais. Na produção e no consumo, os exemplos mais comuns são a “energia hidrelétrica”, a dos ventos (eólica) e a solar. Mas a busca da energia limpa exige pesquisa e aprimoramento constantes. • Observação importante No Brasil, grandes represas hidrelétricas foram construídas, mas os projetos deixaram de considerar os danos que sua construção causaria ao meio ambiente,e, principalmente, a necessidade de, antes enche-los lagos retirar as matas. Resultado: debaixo de água, as árvores se decompõe e liberam gases de efeito estufa por dezenas de anos, como ocorre em Itaupu, Balbina e Tucuruí. O conceito também é aplicado na comparação entre produtos: automóveis movidos a gás natural são considerados mais "limpos" que os movidos a gasolina, pois são menos poluentes. Síntese do BEN 2013 Em 2012, a oferta interna de energia aumentou 11,3 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (Mtep). Gás natural, petróleo e derivados responderam por 97% do total. † redução na oferta interna de biomassa da cana e de hidreletricidade; † maior importação de gasolina e diesel. Considerando ainda a redução da proporção de álcool anidro na gasolina, de 25 para 20%. Redução da proporção de renováveis na matriz energética. † 42,4%, significativamente acima da média mundial (13,2% - AIE) Transportes - liderou o crescimento da demanda (taxa de crescimento de 7,2%) Energia hidroelétrica - aumento de 1.835 MW do parque, redução de 1,9% (condições hidrológicas). Energia eólica - 1.894 MW - dobrou a fatia desta fonte na matriz elétrica nacional. Aumento do consumo de eletricidade (3,8%) – residencial e serviços - (7,9%) termoelétricas (gás natural) † aumento das perdas na transformação (o rendimento da planta térmica na conversão para eletricidade é bastante inferior ao da usina hidrelétrica). Síntese do BEN 2013 Emissões CO2 Em 2012, o total de emissões antrópicas associadas à matriz energética brasileira atingiu 429 milhões de MtCO2-eq (toneladas de dióxido de carbono equivalente) † 209,3 MtCO2-eq↔ transportes. Intensidade de carbono na economia foi de 0,19 kg CO2/US$Intensidade de carbono na economia foi de 0,19 kg CO2/US$ A economia brasileira permanece sendo, em média, 2 vezes menos intensa em carbono do que a economia americana, 1,3 vezes menos que a economia europeia e 4 vezes menos do que a economia chinesa. Em termos de emissões por habitante, cada brasileiro, produzindo e consumindo energia em 2012, emitiu em média 2,2 tCO2-eq, ou seja, cerca de 4 vezesmenos do que um europeu, 9 vezes menos do que um americano e 3 vezes menos do que emite um chinês. Setor elétrico brasileiro emitiu, em média, apenas 82 kg CO2 para produzir 1 MWh. † índice ainda muito baixo↔ americano (7 vezes mais) e chinês (11 vezes mais) Síntese do BEN 2013 Biomassa energética participação marginal na oferta de energia elétrica no Brasil † cogeração no contexto industrial (bagaço, lenha e lixívia celulósica) † unidades do serviço público (pequenos grupos gaseificadores até unidades com capacidade de dezenas de megawatts) Lixívia - água de lavagem das cinzas da queima de madeira Suprimento estável e custos razoáveis de combustível Existe tecnologia no Brasil para a viabilização de áreas de reflorestamento †biomassa florestal se regenere em 20 anos † manejo racional de 1600 ha (1 MW) † fator de capacidade de 70% Síntese do BEN 2013 Identifique as principais mudanças ocorridas na matriz energética brasileira de 1970 até 2000. Identifique as principais modificações propostas na matriz energética brasileira para o período de 2000 até 2030. Modelo unidirecional do desenvolvimento Modelo do Desenvolvimento Sustentável Política Ambiental “Conjunto de normas de conduta expressas sob a forma de dispositivos legais (leis, decretos, etc.), tendo sua ação realizada através de projetos, ou seja, intervenções em uma dada realidade, em um dado momento, visando atingir uma mudança (de situação, realidade, padrão etc.)”. “Conjunto de metas e instrumentos que procuram diminuir os impactos negativos da ação do homem sobre o meio ambiente. Visa relacionar os custos sociais e privados a fim de mensurar e instituir os mecanismos que sirvam como base para os gestores em “ (...) Política Ambiental é uma política setorial e pode ser pública ou privada”. fim de mensurar e instituir os mecanismos que sirvam como base para os gestores em suas decisões. Assim, recompensa os gestores que estimulem a redução ou eliminação das externalidades, bem como pune os que não a respeitem”. 1 são atividades que envolvem a imposição involuntária de custos ou de benefícios, isto é, que têm efeitos positivos ou negativos sobre terceiros sem que estes tenham oportunidade de o impedir e sem que tenham a obrigação de os pagar ou o direito de ser indenizados. Política Ambiental Em síntese: Política Pública ambiental representa um conjunto de objetivos, diretrizes e instrumentos de ação que o poder público dispõe para produzir efeitos desejáveis no meio ambiente. EUA - 1969 - “National Environmental Policy Act” Direito e Legislação Ambiental “Legislação é um conjunto de normas e regras que dirigem ou guiam o “Direito Ambiental é a ciência que estuda os problemas ambientais e suas interligações com o Homem, visando a proteção do meio ambiente para a melhoria das condições de vida como um todo.” “Legislação é um conjunto de normas e regras que dirigem ou guiam o bom funcionamento de uma sociedade”. “As leis existem para indicar os padrões de comportamento individual e coletivo em uma sociedade, prevendo as sanções a serem aplicadas”. Hierarquia das Normas Legais A lei magna é a Constituição Federal, a lei fundamental, a lei primeira. Depois, vêm as leis federais ordinárias; Em terceiro lugar, a Constituição Estadual; Em seguida, as leis estaduais ordinárias e, Por último, as leis municipais. Hierarquia das Normas Legais Controle de Constitucionalidade das Leis. É a verificação da adequação vertical que deve existir entre as normas: •Constituição Federal; considerada a principal lei do país, seria, então, a organização dos seus elementos essenciais, um sistema de normas jurídicas, escritas ou costumeiras, que regula a forma do Estado, a forma de seu governo, o modo de aquisição e o exercício do poder, o estabelecimento degoverno, o modo de aquisição e o exercício do poder, o estabelecimento de seus órgãos e os limites de sua ação. Em síntese, a constituição é o conjunto de normas que organiza os elementos constitutivo do Estado. •Emendas Constitucionais; não foram elaboradas através do poder constituinte, por isso sofrem limitações, e não são sancionadas pelo Presidente da República – ex: não pode abolir a federação. A maioria simples é o primeiro número inteiro após a metade. É necessária para aprovação de lei ordinária, decreto legislativo e resoluções. A maioria absoluta tem o mesmo raciocínio do primeiro número inteiro depois da metade, mas trata-se da metade dos membros, ou seja, mesmo quem não for, conta. A absoluta vale para coisas como rejeição ao veto do presidente. Leis: Complementar, Ordinária, Delegada e Medida Provisória Essas quatro normas jurídicas estão no mesmo nível hierárquico. Não há subordinação entre elas. Lei Complementar são leis que completam a constituição, da aplicabilidade a uma norma Constitucional. Exige um maior rigor no formalismo do processo legislativo, através do quorum mínimo de aprovação da maioria absoluta.legislativo, através do quorum mínimo de aprovação da maioria absoluta. Lei Ordinária trata de matéria não reservada pela Constituição Federal à Lei Complementar e exige um menor rigor no formalismo do processo legislativo, através do quorum mínimo de aprovação da maioria simples. Lei Delegada é elaborada pelo Presidente da República, mediante delegação do Congresso Nacional. Medida Provisória tem força de lei e é adotada pelo Presidente da República em caso de relevância e urgência, mas que tem a necessidade de submissão imediata à apreciação do Congresso Nacional. Possuem validade por 30 dias. Decretos, Resoluções e Portarias • Decretos - É a fórmula pela qual o chefe do Poder Executivo (Federal, Estadual e Municipal) expede atos de sua competência privativa. Assim, por meio de Decreto são expedidas tanto normas gerais, como regulamentos, quanto normas individuais, isto é, atos concretos da alçada dos chefes do Executivo. • Resoluções - Ato administrativo normativo expedido pelas altas autoridades do Executivo • Resoluções - Ato administrativo normativo expedido pelas altas autoridades do Executivo (mas não pelos chefes do Executivo, que só devem expedir Decretos), ou pelos Presidentes de Tribunais e Órgãos Legislativos para disciplinar matéria de sua competência específica. • Portarias - É a fórmula pela qual as autoridades de nível inferior ao chefe do Executivo, seja de qualquer escalão de comando, dirigem-se a seus subordinados transmitindo decisões de efeito interno, quer com relação ao andamento das atividades que lhe são afeta, quer com relação à vida funcional de servidores. • Titulares de competência legislativa e administrativa ; “Em linhas gerais, é a descentralização política que corresponde à repartição constitucional de competências, a participação na ordem jurídica nacional e a possibilidade de auto constituição que são os elementos essenciais para a existência de um Estado federativo”. • Princípio da Predominância do Interesse; · União: matérias de interesse nacional; Estados Federados · Estados federados: matérias de interesse regional; · Municípios: matérias de interesse local. • Pelo Princípio da Predominância do Interesse estabelece que a União se limitará a estabelecer normas gerais, cabendo aos Estados a competência suplementar. • Os Estados Federados passaram a exercer um papel fundamental. Legislação AmbientalLegislação Ambiental Constituição Federal e emendas à Constituição . As normas constitucionais estão no topo do ordenamento jurídico, estando assim, hierarquicamente, superior a todas as demais regras jurídicas. Nenhuma outra norma pode contrariar um preceito constitucional, sob pena de incorrer no vício da inconstitucionalidade. “Das normas constitucionais devem derivar todas as outras normas”. • Elevou osdireitos fundamentais, inclusive os coletivos e sociais; • Destinou um capitulo inteiro à proteção do meio ambiente; • Reforçou os mecanismos de gestão democrática, inclusive com a Constituição Federal de 1988 libertação dos municípios do jugo dos Estados e da União, transformando-os em membros integrantes da Federação; • Determinou uma série de atribuições próprias para os municípios, bem como, as atribuições comuns aos Estados e União; • A proteção ambiental destaca-se como uma das principais atribuições conferidas à municipalidade pela Constituição Federal. • Meio Ambiente Natural É aquele constituído pelo solo, a água, o ar atmosférico, a flora (conjunto de espécies vegetais), a fauna (conjunto de espécies animais) ou, em outras palavras, todos os elementos responsáveis pelo equilíbrio dinâmico entre os seres vivos e o meio em que vivem. • É aquele tutelado pelo caput do art. 225 a Const. Federal e pelo parágrafo 1, incisos I, III e VII. • Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o Constituição Federal de 1988 do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. • I – preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas: • III – definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção. • VII – proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. • Meio Ambiente Trabalho • É aquele em que se buscam a proteção, a saúde e a segurança do trabalhador: É o local onde se desenrola boa parte da vida do trabalhador, cuja qualidade de vida está, por isso, em íntima dependência da qualidade daquele ambiente. • Artigo 200 – Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei; Constituição Federal de 1988 • Artigo 200 – Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei; VII – colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. • Art. 7 – são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXIII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança. Princípios da PNMA: I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo; II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; Ill - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas; V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; Política Nacional do Meio Ambiente V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais; VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental; VIII - recuperação de áreas degradadas; IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação; X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente • A foi estabelecida em 1981, mediante a edição da Lei 6.938/81, criando o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), alterando todo o paradigma relativo ao tema no Brasil; • A criação do SISNAMA se deu em virtude da necessidade de se estabelecer uma rede de agências governamentais que assegurassem mecanismos aptos à consolidarem a implementação da Política Nacional do Meio Ambiente, em todo o nível da Federação; • Executivo: controle das atividades potencialmente poluidores, a exigência do EIA, Política Nacional do Meio Ambiente • Executivo: controle das atividades potencialmente poluidores, a exigência do EIA, para posterior licenciamento ambiental, e ainda, a fiscalização das obras, empreendimentos e atividades. • Legislativo: elaborar leis e regulamentos ambientais, aprovar os orçamentos dos órgãos ambientais, exercer o controle dos atos administrativos do Executivo, etc. • Poder Judiciário: compete julgar as ações de cunho ambiental, exercer o controle de constitucionalidade das normas e rever os atos administrativos. • Ministério Público: a instauração do inquérito civil, do inquérito criminal e a promoção da ação civil pública. a) CONSELHO SUPERIOR: Conselho de Governo; b) ÓRGÃO CONSULTIVO E DELIBERATIVO: Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA); c) ÓRGÃO CENTRAL: Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República d) ÓRGÃO EXECUTOR: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis- (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) SISNAMA e) ÓRGÃOS SECCIONAIS: Órgãos ou entidades estaduais responsáveis por programas ambientais ou pela fiscalização de atividades utilizadoras de recursos ambientais. f) ÓRGÃOS LOCAIS: Entidades municipais responsáveis por programas ambientais e pela fiscalização de atividades utilizadoras de recursos ambientais. O SISNAMA tem as funções de implementar a PNMA; de estabelecer um conjunto articulado de órgãos, entidades, regras e práticas responsáveis pela proteção e pela melhoria da qualidade ambiental; e de garantir a descentralização daambiental; e de garantir a descentralização da gestão ambiental, através do compartilhamento entre os entes federados (União, Estados e Municípios). O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), possui a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no CONAMA ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: I - Estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; II - Zoneamento ambiental; III - Avaliação De Impactos Ambientais (A.I.A); IV - Licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; V - Incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental; VI - Criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas Instrumentos da PNMA municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; VII - Sistema nacional de informações sobre o meio ambiente; VIII - Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental; IX - Penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental. X - Instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA; XI - Garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente; XII - Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursosambientais. XIII - Instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental e outros. Padrões de qualidade do ar Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar (PRONAR). Essa resolução fixa o limite máximo de emissão de poluentes no ar atmosférico (partículas totais em suspensão, fumaça, partículas inaláveis, dióxido de enxofre, monóxido de carbono, ozônio e dióxido de nitrogênio) - Resoluções CONAMA003/90 e 008/90 Padrões de qualidade das águas Resolução CONAMA 357/05 (classificação das águas em: doces, salobras e salinas) Instrumentos da PNMA Padrões de Qualidade Resolução CONAMA 357/05 (classificação das águas em: doces, salobras e salinas) A avaliação da qualidade dos corpos d’água deverá ser realizada pelo Instituto Nacional de Meteorologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO). Padrões de qualidade para ruídos Resoluções CONAMA 01/90, deu validade a NBR no 10.152 da ABNT, que dispõe sobre a avaliação de ruídos em áreas habitadas. Outras resoluções CONAMA estabelecendo normas para o controle dos ruídos: a) produzidos por atividades industriais (Res. 01/90); b) produzidos por quaisquer outras atividades (Res. 02/90); c) produzidos por eletrodomésticos (Res. 20/94); d) produzidos por veículos automotores (Res. 01/93, Res. 02/93, 08/93, Res. 17/95, Res. 252/99). O Zoneamento Ecológico Econômico do consiste na elaboração de um diagnóstico dos meios geo- biofísico e sócio-econômico-jurídico- institucional, gerando respectivamente duas cartas principais, a carta de Vulnerabilidade Ambiental e a Carta de Potencialidade Social, que sobrepostas irão conceber áreas com características próprias, determinando o Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado. O ZEE possui de grande importância no planejamento e elaboração das políticas públicas e das ações em meio ambiente, orientando o governo e a sociedade civil na elaboração dos seus programas e em seus investimentos. Instrumentos da PNMA Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) Lei 4.771 de 1965 - Código Florestal Revogado pela Lei 12.651 de 2012 Que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa Estabelece: 1.Normas gerais sobre a proteção da vegetação; 2.Áreas de Preservação Permanente; 2.Áreas de Preservação Permanente; 3.Áreas de Reserva Legal; 4.Exploração florestal; 5.Suprimento de matéria-prima florestal; 6.Controle da origem dos produtos florestais; 7.Controle e prevenção dos incêndios florestais, e Prevê: Instrumentos econômicos e financeiros para o alcance de seus objetivos. Lei 12.651 de 2012 DISPOSIÇÕES GERAIS Princípios gerais: I - afirmação do compromisso soberano do Brasil com a preservação das suas florestas e demais formas de vegetação nativa, bem como da biodiversidade, do solo, dos recursos hídricos e da integridade do sistema climático, para o bem estar das gerações presentes e futuras; II (...) III - ação governamental de proteção e uso sustentável de florestas, consagrando oIII - ação governamental de proteção e uso sustentável de florestas, consagrando o compromisso do País com a compatibilização e harmonização entre o uso produtivo da terra e a preservação da água, do solo e da vegetação; IV (...) V (...) VI - criação e mobilização de incentivos econômicos para fomentar a preservação e a recuperação da vegetação nativa e para promover atividades produtivas sustentáveis. As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação nativa, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os direitos de propriedade com as limitações que a legislação estabelece. Lei 12.651 de 2012 Para os efeitos desta Lei, entende-se por: II - Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas; III - Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos edo imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna e da flora silvestres; V - pequena propriedade ou posse rural familiar: aquela explorada mediante o trabalho pessoal do agricultor familiar e empreendedor familiar rural, incluindo os assentamentos e projetos de reforma agrária; VII - manejo sustentável: administração da vegetação natural para a obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a utilização de múltiplas espécies madeireiras ou não, de múltiplos produtos e subprodutos da flora, bem como a utilização de outros bens e serviços; Lei 12.651 de 2012 Para os efeitos desta Lei, entende-se por: VIII - utilidade pública: a) as atividades de segurança nacional e proteção sanitária; b) as obras de infraestrutura (sistema viário, saneamento, gestão de resíduos, energia, telecomunicações, radiodifusão)telecomunicações, radiodifusão) c) atividades e obras de defesa civil; e) outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto; Lei 12.651 de 2012 Para os efeitos desta Lei, entende-se por: IX - interesse social: a) as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação nativa (prevenção, combate e controle do fogo, controle da erosão, erradicação de invasoras e proteção de plantios com espécies nativas); b) a exploração agroflorestal sustentável; c) a implantação de infraestrutura pública (esportes, lazer e atividades educacionais ec) a implantação de infraestrutura pública (esportes, lazer e atividades educacionais e culturais ao ar livre em áreas urbanas e rurais); d) a regularização fundiária de assentamentos humanos; e) implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e de efluentes tratados para projetos cujos recursos hídricos são partes integrantes e essenciais da atividade; f) as atividades de pesquisa e extração de areia, argila, saibro e cascalho, outorgadas pela autoridade competente; g) outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional à atividade proposta; Lei 12.651 de 2012 Para os efeitos desta Lei, entende-se por: X - atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental: a) abertura de pequenas vias de acesso interno e suas pontes e pontilhões; b) implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e efluentes tratados; c) implantação de trilhas para o desenvolvimento do ecoturismo;c) implantação de trilhas para o desenvolvimento do ecoturismo; d) construção de rampa de lançamento de barcos e pequeno ancoradouro; e) construção de moradia de agricultores familiares, remanescentes de comunidades quilombolas e outras populações extrativistas e tradicionais em áreas rurais; f) construção e manutenção de cercas na propriedade; g) pesquisa científica relativa a recursos ambientais, respeitados outros requisitos previstos na legislação aplicável; h) coleta de produtos não madeireiros para fins de subsistência e produção de mudas, como sementes, castanhas e frutos, respeitada a legislação específica de acesso a recursos genéticos; Lei 12.651 de 2012 Funções ecossistêmicas A compreensão da definição de funções ecológicas ou ecossistêmicas é relevante porque,por meio delas, dá-se a geração dos chamados serviços ecossistêmicos, ou seja, dos benefícios diretos e indiretos obtidos pelo ser humano a partir dos ecossistemas, como, por exemplo, a provisão de alimentos, a regulação climática, a formação do solo. (DAILY, 1997; COSTANZA et al, 1997; GROOT; WILSON; BOUMANS, 2002). Consideram-se APPs somente pelo efeito dessa Lei • Faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros • Áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais e nascentes (rural e urbana) • Áreas no entorno dos reservatórios d’água artificiais; • Encostas ou partes destas com declividade superior a 45° (100%); Lei 12.651 de 2012 As APPs às margens dos cursos d’água passaram a ser medidas a partir da borda da calha do leito regular e não do seu nível mais alto a) 30 metros, para os cursos d’água de menos de 10 m de largura; b) 50 metros, para os cursos d’água que tenham de 10 a 50m de largura; c) 100 metros, para os cursos d’água que tenham de 50 a 200m de largura; d) 200 metros, para os cursos d’água que tenham de 200 a 600m de largura; e) 500 metros, para os cursos d’água que tenham largura superior a 600 m. • Encostas ou partes destas com declividade superior a 45° (100%); • Restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues; • Manguezais, em toda a sua extensão; • Bordas dos tabuleiros ou chapadas, em faixa nunca inferior a 100 metros em projeções horizontais; • Topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100 metros e inclinação média maior que 25°; • Áreas em altitude superior a 1.800 metros, qualquer que seja a vegetação; • Veredas. Consideram-se, ainda, de APPs, quando declaradas de interesse social pelo Poder Executivo: I - conter a erosão do solo e mitigar riscos de enchentes e deslizamentos de terra e de rocha; II – proteger restingas, veredas, várzeas ou áreas úmidas, especialmente as de importância internacional; III - abrigar exemplares da fauna ou da flora ameaçados de extinção; IV - proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico, cultural ou histórico; V - formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias; VI - assegurar condições de bem-estar público e a defesa do território nacional. Lei 12.651 de 2012 A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em APP somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental. § 1o A supressão de vegetação nativa protetora de nascentes, dunas e restingas somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública. Em áreas urbanas, assim entendidas as áreas compreendidas nos perímetros urbanos definidos por lei municipal, e nas regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, as faixas marginais de qualquer curso d’água natural que delimitem as áreas da faixa de passagem de inundação terão sua largura determinada pelos respectivos Planos Diretores e Leis de Uso do Solo, ouvidos os Conselhos Estaduais e Municipais de Meio Ambiente Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação Permanente, observados os seguintes percentuais mínimos em relação à área do imóvel, excetuados os casos previstos no art. 68 desta Lei: I - localizado na Amazônia Legal (Estados do Acre, Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá e Mato Grosso e as regiões situadas ao norte do paralelo 13° S, dos Estados de Tocantins e Goiás, e ao oeste do meridiano de 44° W, do Estado do Maranhão) a) 80% (oitenta por cento), no imóvel situado em área de florestas; b) 35% (trinta e cinco por cento), no imóvel situado em área de cerrado; c) 20% (vinte por cento), no imóvel situado em área de campos gerais; II - localizado nas demais regiões do País: 20% (vinte por cento). Lei 12.651 de 2012 II - localizado nas demais regiões do País: 20% (vinte por cento). Os percentuais de Reservas Legal podem ser flexibilizados, quando município ou a propriedade possuem destaque em relação a(o): Unidades de Conservação, Zoneamento Ecológico-Econômico, Proteção à Biodiversidade, Redução de emissão de gases de Efeito Estufa A localização da área de Reserva Legal no imóvel rural deverá levar em consideração os seguintes estudos e critérios: I - o plano de bacia hidrográfica; II - o Zoneamento Ecológico-Econômico III - a formação de corredores ecológicos com outra Reserva Legal, com Área de Preservação Permanente, com Unidade de Conservação ou com outra área legalmente protegida; IV - as áreas de maior importância para a conservação da biodiversidade; e V - as áreas de maior fragilidade ambiental. Dispensa a existência de Reserva Legal em propriedades utilizadas para empreendimentos para abastecimento de água, para tratamento de esgoto, para reservatórios de água para geração de energia, para linhas de transmissão e subestações de energia, para instalação e ampliação de rodovias e ferrovias Permite a “isenção” de recuperação para reservas legais sem vegetação nativa até 22 de julho de 2008, desde que em imóveis de até 4 (quatro) módulos fiscais. Nesses casos, a reserva legal será constituída com o percentual de vegetação nativa existente em 22 de julho de 2008. Ou seja, a Lei n. 12.651/2012 permite o registro de Reservas Legais em percentual inferior a 20% da área do imóvel e a consolidação de desmates ilícitos. Lei 12.651 de 2012 Permite recomposição de Reserva com Espécies Exóticas ou compensá-las em outra Bacia Hidrográfica ou Estado, desde que nomesmo bioma Os percentuais de Reservas Legal podem ser flexibilizados, quando município ou a propriedade possuem destaque em relação a(o): Unidades de Conservação, Zoneamento Ecológico-Econômico, Proteção à Biodiversidade, Redução de emissão de gases de Efeito Estufa ou Estado, desde que nomesmo bioma Cadastro Ambiental Rural (CAR) - É o registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, que visa integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, constituindo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento A ideia do CAR era a de concentrar, em base de dados única, informações sobre todas as propriedades rurais, com identificação das coordenadas geográficas e da localização das APPs, áreas públicas, áreas de uso restrito, Reservas Legais, remanescentes de vegetação e áreas consolidadas em cada propriedade. Após o efetivo registro da Reserva Legal no CAR, fica dispensada a Averbação da Reserva Legal no Registro do Imóveis Lei 12.651 de 2012 Módulo fiscal É a unidade de medida agrária para fins de cálculo do Imposto Territorial Rural (ITR). Para cada município, podendo variar de 5 (cinco) a 110 (cento e dez) hectares. A Lei n. 12.651/2012 dá tratamentos diferenciados à propriedade rural em módulos fiscais, considerando apenas o tamanho, sem qualquer preocupação com a condição social do proprietário ou com a possibilidade de desmembramento dos imóveis. Parágrafo único do artigo 3°: equipara qualquer propriedade com até 4 (quatro) módulos fiscais que desenvolva atividades agrossilvipastoris à pequena posse ou propriedade rural familiar:agrossilvipastoris à pequena posse ou propriedade rural familiar: Art. 3° […] A utilização do módulo fiscal como parâmetro de tratamento diferenciado para recuperação de Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal causará uma enorme insegurança jurídica, pois a política ambiental brasileira ficará condicionada a um ato normativo infralegal do Presidente do INCRA. Não há disposições claras sobre casos de alteração superveniente do tamanho dos módulos fiscais ou de desmembramento de propriedades rurais. Atos normativos: São aqueles que contém um comando geral do Poder Executivo visando à correta aplicação da lei. Atos infralegais: São aqueles que encontramfundamento no poder normativo (art. 84, IV da CF). Ex: Decretos; Portarias e etc. EXPLORAÇÃO FLORESTAL A exploração de florestas nativas e formações sucessoras, de domínio público ou privado, dependerá de licenciamento pelo órgão competente do SISNAMA, mediante aprovação prévia de Plano de Manejo Florestal Sustentável - PMFS que contemple técnicas de condução, exploração, reposição florestal e manejo compatíveis com os variados ecossistemas que a cobertura arbórea forme. § 1o O PMFS atenderá os seguintes fundamentos técnicos e científicos: I - caracterização dos meios físico e biológico; II - determinação do estoque existente; III - intensidade de exploração compatível com a capacidade de suporte ambiental da floresta; Lei 12.651 de 2012 III - intensidade de exploração compatível com a capacidade de suporte ambiental da floresta; IV - ciclo de corte compatível com o tempo de reposição do volume extraído da floresta; V - promoção da regeneração natural da floresta; VI - adoção de sistema silvicultural adequado; VII - adoção de sistema de exploração adequado; VIII - monitoramento do desenvolvimento da floresta remanescente; IX - adoção de medidas mitigadoras dos impactos ambientais e sociais. São isentos de PMFS: I - a supressão de florestas e formações sucessoras para uso alternativo do solo; II - o manejo e a exploração de florestas plantadas; III - a exploração florestal não comercial realizada por populações tradicionais. Sistematizou as leis que existiam, sem, contudo, revogá-las expressamente, para apenas revogar disposições em contrário. Tal diploma, apesar de em alguns pontos se mostrar omisso, revela grande relevância para o direito ambiental brasileiro, na medida em que prevê diversas hipóteses criminosas, com aplicação de penas restritivas de direito, ou de prestação de serviços à comunidade, ou de multa, dependendo do potencial ofensivo do crime praticado. O crime ambiental, portanto, pode ser conceituado como um fato típico e antijurídico que cause Lei 9.605 de 1.998 Crimes Ambientais O crime ambiental, portanto, pode ser conceituado como um fato típico e antijurídico que cause danos ao meio ambiente. O ato de exportar peles e couros, por mais danosa e perniciosa que possa ser ao meio ambiente, não constitui crime se praticada com autorização da autoridade ambiental competente. Portanto, que nem toda atividade que causa danos ao meio ambiente será, forçosamente, crime ambiental, uma vez que tal qualificação depende do enquadramento aos termos da legislação ambiental. O sujeito ativo dos crimes ambientais, de tal sorte, pode ser qualquer pessoa física ou jurídica. O sujeito passivo dos crimes ambientais é sempre a coletividade, conforme se depreende do art. 225, da Constituição Federal, ao rezar que o meio ambiente é bem de uso comum do povo. De tal sorte, todos nós somos sujeitos passivos do crime ambiental. As pessoas jurídicas nos crimes ambientais As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de órgão colegiado, no interesse ou benefício da pessoa jurídica. Lei 9.605 de 1.998 A responsabilidade penal das pessoas jurídicas está sempre condicionada a dois fatores a) que a infração seja cometida por decisão do representante legal ou contratual da pessoal jurídica, ou de seu colegiado, e b) que a infração tenha sido cometida no interesse ou em benefício da pessoa jurídica. É de império ressaltar que a responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato. Da aplicação das penas na lei dos crimes ambientais Para a imposição e a gradação da penalidade, a autoridade competente observará: a) a gravidade do fato, levando-se em conta os motivos que levaram à pratica da infração e as suas consequências para a saúde pública e para o meio ambiente; b) os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação ambiental, e c) a situação econômica do infrator, no caso de multa. Segundo o sistema da nova lei, as penas alternativas passaram a constituir a regra, ficando reservadas as penas privativas de liberdade para casos excepcionais. Lei 9.605 de 1.998 as penas privativas de liberdade para casos excepcionais. O art. 8º, da Lei dos Crimes Ambientais, elenca quais são as penas restritivas de direitos que podem ser aplicadas em matéria ambiental. São elas: a) prestação de serviços à comunidade; b) interdição temporária de direitos; c) suspensão parcial ou total de atividades; d) prestação pecuniária, e, por fim, e) recolhimento domiciliar. As circunstâncias que atenuam a pena As circunstâncias que atenuam a pena em crimes ambientais, estão expressamente previstas e são as seguintes: a) baixo grau de instrução ou escolaridade do agente; b) arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano, ou limitação Lei 9.605 de 1.998 b) arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano, ou limitação significativa da degradação ambiental causada; c) comunicação prévia pelo agente do perigo iminente de degradação ambiental, d) colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental. As circunstâncias que agravam a pena As circunstâncias que agravam a pena constituem matéria delicada, e que, para sua aplicação, precisa ser analisada de forma detida e minuciosa pelo aplicador do direito. I - reincidência nos crimes de natureza ambiental; II - ter o agente cometido a infração: Lei 9.605 de 1.998 a) para obter vantagem pecuniária; b) por coação; c) afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a saúde pública ou o meio ambiente; m) com o emprego de métodos cruéis para animais; n) mediante fraude ou abuso de confiança; o) mediante abuso do direito de licença, permissão ou autorização ambiental; grave, a saúde pública ou o meio ambiente; d) causando danos à propriedade alheia; e) atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas a regime especial de uso; f) atingindo áreas urbanas; g) em período de defeso à fauna; h) em domingos ou feriados; i) à noite; j) em épocas de seca ou inundações; l) no interior do espaço territorial; autorização ambiental; p) no interesse de pessoa jurídica mantida, total ou parcialmente, por verbas públicas ou beneficiada por incentivos fiscais; q) atingindo espécies ameaçadas, listadas em relatórios oficiais das autoridades competentes; r) facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.” Exemplos de Crimes ambientais Crime contra a fauna Art. 29 - Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida: Pena – detenção**de seis meses a um ano, e multa. § 1º Incorre nas mesmas penas: I - quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida; II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural; III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre.transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre. § 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado: I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da infração; II - em período proibido à caça; III - durante a noite; IV - com abuso de licença; V - em unidade de conservação; VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa. § 5º A pena é aumentada até o triplo, se o crime decorre do exercício de caça profissional. .*Pena de reclusão - regime fechado,semi-aberto ou aberto, aplicadas em crimes mais graves; **Pena de detenção - regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado. Exemplos de Crimes ambientais Crime contra a flora e o potencial de poluição Art. 61. Disseminar doença ou praga ou espécies que possam causar dano à agricultura, à pecuária, à fauna, à flora ou aos ecossistemas: Pena – reclusão*, de um a quatro anos, e multa. Art. 55. Executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a competente autorização, permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida:permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida: Pena – detenção**, de seis meses a um ano, e multa. Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem deixa de recuperar a área pesquisada ou explorada, nos termos da autorização, permissão, licença, concessão ou determinação do órgão competente. .*Pena de reclusão - regime fechado, semi-aberto ou aberto, aplicadas em crimes mais graves; **Pena de detenção - regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado Exemplos de Crimes ambientais Crime contra ordenamento urbano, patrimônio cultural e administração pública Art. 62. Destruir, inutilizar ou deteriorar: I - bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial; II - arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, instalação científica ou similar protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial: Pena – reclusão*, de um a três anos, e multa. Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena é de seis meses a um ano de detenção**, sem prejuízo da multa. Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena é de seis meses a um ano de detenção**, sem prejuízo da multa. Art. 67. Conceder o funcionário público licença, autorização ou permissão em desacordo com as normas ambientais, para as atividades, obras ou serviços cuja realização depende de ato autorizativo do Poder Público: Pena – detenção**, de um a três anos, e multa. Parágrafo único. Se o crime é culposo, a pena é de três meses a um ano de detenção**, sem prejuízo da multa. .*Pena de reclusão - regime fechado, semi-aberto ou aberto, aplicadas em crimes mais graves; **Pena de detenção - regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado Política Nacional de Recursos Hídricos - Lei 9.433 / 97 PNRH institui os instrumentos de gestão de recursos hídricos: I – os Planos de Recursos Hídricos; II – o enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água; III – a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos; IV – a cobrança pelo uso de recursos hídricos; V – o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos. A bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da PNRH.A bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da PNRH. •Comitê de Bacia toma decisões pertinentes a uma Bacia Hidrográfica, que conta com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades. •Os Planos de Recursos Hídricos orientam e viabilizam a implementação a PNRH. Bacia Hidrográfica↔ Estado↔ País longo prazo = implementação de programas e projetos •A gestão da qualidade e da quantidade da água é feita através do enquadramento dos corpos de água em classes •A outorga pelo uso da água tem como objetivos assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água associado a uma garantia. •A cobrança está condicionada à outorga e objetiva reconhecer a água como um bem econômico, incentivar a racionalização do uso da água e obter recursos financeiros para atendimento das metas estabelecidas nos Planos de Recursos Hídricos. Atribuições da Agência Nacional de Águas (ANA) • Elaborar o Plano de Recursos Hídricos e submetê-lo aos Comitês de Bacias Hidrográficas; • Propor ao Comitê o enquadramento dos corpos de água nas classes de uso. •Manter o balanço atualizado da disponibilidade de recursos hídricos; • Efetuar a cobrança pelo uso de recursos hídricos;• Efetuar a cobrança pelo uso de recursos hídricos; • Administrar os recursos arrecadados com a cobrança; • Gerir o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos; • Celebrar convênios, contratar financiamentos e serviços; • Elaborar proposta orçamentária e submetê-la aos Comitês de Bacias Hidrográficas; • Promover os estudos necessários para a gestão dos recursos hídricos em sua área de atuação. Outorga Estão sujeitos à outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos de recursos hídricos: I – derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final, inclusive abastecimento público ou insumo de processo produtivo; III – lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição,líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final. Toda outorga estará condicionada às prioridades de uso estabelecidas. Fica clara a importância de se considerar, para os processos de outorga e cobrança pelo uso da água, o regime de vazão, o enquadramento e a capacidade de autodepuração do corpo hídrico. Enquadramento das águas do Rio Paraíba do Sul CEIVAP Cobrança pela Água no Rio Paraíba do Sul •A cobrança pelo uso de recursos hídricos na bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul foi pioneira no cenário nacional, desde março / 2003; •Pacto realizado entre os poderes públicos, os setores usuários e as organizações civis representadas no âmbito do Agência da Bacia do Rio Paraíba do Sul (CEIVAP) com objetivo de melhorar a quantidade e a qualidade das águas da bacia. •São cobrados os usos de captação, consumo e lançamento de efluentes de usuários sujeitos à Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos com captação de água superiorsujeitos à Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos com captação de água superior a 1,0 l/s. • Os usuários que não efetuaram o cadastro são considerados ilegais e sujeitos às penalidades previstas na Lei nº 9.433/97. • É necessária a realização do CNARH, mesmo para usos menores que 1,0 l/s. • Os valores arrecadados pela ANA são integralmente repassados à AGEVAP, entidade delegatária escolhida pelo CEIVAP. Panorama pela cobrança sobre o uso da água Política Nacional de Resíduos Sólidos - Lei 12.305/2010 PNRS Estabelece a diferença entre resíduo e rejeito: resíduos devem ser reaproveitados e reciclados e apenas os rejeitos devem ter disposição final. Entre os instrumentos definidos estão: •coleta se letiva; •sistemas de logística reversa; •incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas e •associação dos catadores de materiais recicláveis•associação dos catadores de materiais recicláveis A coleta seletiva dos resíduos sólidos (nos locais onde são gerados) conforme sua constituição ou composição: •úmidos; •secos; •industriais; •da saúde; •da construção civil; etc. Atenção! Foram estabelecidos prazos para algumas ações tais como a eliminação de lixões e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos até 2014. Política Nacional de Resíduos Sólidos - Lei 12.305/2010 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS • QUANTO À ORIGEM a) resíduos domiciliares; b) resíduos de limpeza urbana; c) resíduos sólidos urbanos; d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: limpeza urbana, saneamento básico, serviço de saúde, serviços de transporte e de construção civil. e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: excetuado os resíduos sólidos urbanos; f) resíduos industriais; g) resíduos de serviços de saúde: conforme Sisnama e SNVS; h) resíduos da construção civil; i) resíduos agrossilvopastoris; j) resíduos de serviços de transportes; k) resíduos de mineração; Se os resíduosde estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços forem caracterizados como não perigosos, os mesmos podem, em razão de sua natureza, composição ou volume, serem equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder público municipal • QUANTO À PERICULOSIDADE a) resíduos perigosos: inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos, patogênicos, cancerígenos, etc. b) resíduos não perigosos Política Nacional de Resíduos Sólidos - Lei 12.305/2010 INOVAÇÕES 1) Responsabilidade Compartilhada Conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos. 2) Logística Reversa É um instrumento caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento,viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada •Agrotóxicos (resíduos e embalagens); • pilhas e baterias; • pneus; • óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; • lâmpadas (fluorescentes,Na e Hg,luz mista); • produtos eletroeletrônicos e seus componentes 3) Coleta Seletiva 4) Acordos Setoriais 5) Planos 6) Catadores 7) Resíduos Perigosos 8) Áreas Contaminadas 9) SINIR Política Nacional de Resíduos Sólidos - Lei 12.305/2010 INSTRUMENTOS •incentivos fiscais, •créditos, •cessão de terrenos públicos, •subvenções econômicas, •critérios e metas de sustentabilidade ambiental para as compras e contratações públicas, públicas, •pagamentos por serviços ambientais, •apoio a projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo – MDL o •outros mecanismos previstos na Convenção Quadro de Mudança do Clima da ONU. As instituições financeiras federais podem financiar através de linhas especiais a aquisição de equipamentos e máquinas para cooperativas de trabalhadores com materiais recicláveis e reutilizáveis, atividades de reciclagem, reaproveitamento, inovações no gerenciamento e investimentos no setor de resíduos sólidos Política Nacional de Resíduos Sólidos - Lei 12.305/2010 Política Nacional de Resíduos Sólidos - Lei 12.305/2010
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