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Eletromagnetismo 1 Campos Elétricos em Meios Materiais Prof. Hermano Cabral Depto de Eletrônica e Sistemas � UFPE Condutores Lei de Joule Para calcularmos a potência P dissipada no condutor, usamos o fato de que a taxa de variação da energia W é força vezes velocidade. Como a carga infinitesimal é ρvdv , então P = ˆ ( ρvdv~E ) · ~u = ˆ ~ E · (ρv~u) dv = ˆ ~ E · ~Jdv O integrando acima é denominado a densidade de potência wP : wP = dP dv = ~E · ~J = σE 2 Condutores Lei de Joule Para calcularmos a potência P dissipada no condutor, usamos o fato de que a taxa de variação da energia W é força vezes velocidade. Como a carga infinitesimal é ρvdv , então P = ˆ ( ρvdv~E ) · ~u = ˆ ~ E · (ρv~u) dv = ˆ ~ E · ~Jdv O integrando acima é denominado a densidade de potência wP : wP = dP dv = ~E · ~J = σE 2 Condutores Lei de Joule Para calcularmos a potência P dissipada no condutor, usamos o fato de que a taxa de variação da energia W é força vezes velocidade. Como a carga infinitesimal é ρvdv , então P = ˆ ( ρvdv~E ) · ~u = ˆ ~ E · (ρv~u) dv = ˆ ~ E · ~Jdv O integrando acima é denominado a densidade de potência wP : wP = dP dv = ~E · ~J = σE 2 Condutores Lei de Joule Se o condutor tem seção reta uniforme, então dv = ds dl e portanto P = ˆ Edl ˆ Jds = VI = RI 2 Equação da continuidade Desenvolvimento Devido ao princípio de conservação da carga, a taxa de diminuição da carga em um dado volume deve ser igual à corrente líquida que sai da superfície fechada: I = ˛ S ~ J · ~ds = −dQi dt A taxa de variação da carga interna é −dQi dt = − d dt ˆ V ρvdv = − ˆ V ∂ρv ∂t dv Além disso, pelo teorema da divergência temos ˛ S ~ J · ~ds = ˆ V ∇ · ~Jdv Equação da continuidade Desenvolvimento Devido ao princípio de conservação da carga, a taxa de diminuição da carga em um dado volume deve ser igual à corrente líquida que sai da superfície fechada: I = ˛ S ~ J · ~ds = −dQi dt A taxa de variação da carga interna é −dQi dt = − d dt ˆ V ρvdv = − ˆ V ∂ρv ∂t dv Além disso, pelo teorema da divergência temos ˛ S ~ J · ~ds = ˆ V ∇ · ~Jdv Equação da continuidade Desenvolvimento Devido ao princípio de conservação da carga, a taxa de diminuição da carga em um dado volume deve ser igual à corrente líquida que sai da superfície fechada: I = ˛ S ~ J · ~ds = −dQi dt A taxa de variação da carga interna é −dQi dt = − d dt ˆ V ρvdv = − ˆ V ∂ρv ∂t dv Além disso, pelo teorema da divergência temos ˛ S ~ J · ~ds = ˆ V ∇ · ~Jdv Equação da continuidade Desenvolvimento Combinando ambos os resultados temos ˆ V ∇ · ~Jdv = ˆ V ( −∂ρv ∂t ) dv Como o volume V é arbitrário, isto resulta na equação da continuidade de corrente: ∇ · ~J = −∂ρv ∂t Equação da continuidade Desenvolvimento Combinando ambos os resultados temos ˆ V ∇ · ~Jdv = ˆ V ( −∂ρv ∂t ) dv Como o volume V é arbitrário, isto resulta na equação da continuidade de corrente: ∇ · ~J = −∂ρv ∂t Equação da continuidade Observações 1 Para correntes estacionárias obtemos a lei de Kirchhoff das correntes: ∇ · ~J = 0 Tempo de relaxação Definição Aplicando a lei de Ohm, ~ J = σ~E, e a lei de Gauss, ∇ · ~E = ρv/�0, à equação da continuidade, ∇ · ~J = −∂ρv∂t , temos ∂ρv ∂t + ρv � 0 σ = 0 A solução desta equação diferencial é ρv = ρv0e −t/Tr A constante Tr = �/σ é denominada tempo de relaxação e corresponde ao tempo que uma carga no interior de um material leva para decair a e−1 = 36.8% do seu valor inicial. Para bons condutores, Tr é bem pequeno, da ordem de 10 −19 s, enquanto para isolantes é da ordem de dias. Tempo de relaxação Definição Aplicando a lei de Ohm, ~ J = σ~E, e a lei de Gauss, ∇ · ~E = ρv/�0, à equação da continuidade, ∇ · ~J = −∂ρv∂t , temos ∂ρv ∂t + ρv � 0 σ = 0 A solução desta equação diferencial é ρv = ρv0e −t/Tr A constante Tr = �/σ é denominada tempo de relaxação e corresponde ao tempo que uma carga no interior de um material leva para decair a e−1 = 36.8% do seu valor inicial. Para bons condutores, Tr é bem pequeno, da ordem de 10 −19 s, enquanto para isolantes é da ordem de dias. Tempo de relaxação Definição Aplicando a lei de Ohm, ~ J = σ~E, e a lei de Gauss, ∇ · ~E = ρv/�0, à equação da continuidade, ∇ · ~J = −∂ρv∂t , temos ∂ρv ∂t + ρv � 0 σ = 0 A solução desta equação diferencial é ρv = ρv0e −t/Tr A constante Tr = �/σ é denominada tempo de relaxação e corresponde ao tempo que uma carga no interior de um material leva para decair a e−1 = 36.8% do seu valor inicial. Para bons condutores, Tr é bem pequeno, da ordem de 10 −19 s, enquanto para isolantes é da ordem de dias. Tempo de relaxação Definição Aplicando a lei de Ohm, ~ J = σ~E, e a lei de Gauss, ∇ · ~E = ρv/�0, à equação da continuidade, ∇ · ~J = −∂ρv∂t , temos ∂ρv ∂t + ρv � 0 σ = 0 A solução desta equação diferencial é ρv = ρv0e −t/Tr A constante Tr = �/σ é denominada tempo de relaxação e corresponde ao tempo que uma carga no interior de um material leva para decair a e−1 = 36.8% do seu valor inicial. Para bons condutores, Tr é bem pequeno, da ordem de 10 −19 s, enquanto para isolantes é da ordem de dias. Polarização em dielétricos Introdução O comportamento do campo elétrico em um dielétrico é diferente de em um metal. Em dielétricos, não há cargas livres para se deslocar sob a influência de um campo elétrico externo. Apesar disso, há um efeito nas cargas elétricas dos átomos. Polarização em dielétricos Introdução O comportamento do campo elétrico em um dielétrico é diferente de em um metal. Em dielétricos, não há cargas livres para se deslocar sob a influência de um campo elétrico externo. Apesar disso, há um efeito nas cargas elétricas dos átomos. Polarização em dielétricos Introdução O comportamento do campo elétrico em um dielétrico é diferente de em um metal. Em dielétricos, não há cargas livres para se deslocar sob a influência de um campo elétrico externo. Apesar disso, há um efeito nas cargas elétricas dos átomos. Polarização em dielétricos Introdução Podemos ver um átomo como consistindo de uma carga positiva e outra negativa. Sob a influência de um campo externo, o átomo se deforma, o que pode ser visto como o aparecimento de um dipolo elétrico com momento de dipolo ~ p = Q~d. Polarização em dielétricos Introdução Podemos ver um átomo como consistindo de uma carga positiva e outra negativa. Sob a influência de um campo externo, o átomo se deforma, o que pode ser visto como o aparecimento de um dipolo elétrico com momento de dipolo ~ p = Q~d. Polarização em dielétricos Campo elétrico externo O efeito de um campo elétrico externo sobre um dielétrico é de criar inúmeros dipolos atômicos. Polarização em dielétricos Campo elétrico externo Observe que o campo elétrico ~ EP entre as cargas de cada dipolo é oposto ao campo externo. Observer também que há uma concentração de cargas negativas de um lado e positivas do outro. Polarização em dielétricos Materiais polares Alguns materiais, tipo a água, são constituídos de moléculas polares, i.e., com momento de dipolo intrínseco. Nestes casos, o campo externo causa o efeito adicional de alinhamento dos momentos Polarização em dielétricos Vetor polarização A média dos dipolos atômicos em um dado ponto é denominado vetor polarização ~ P: ~ P = lim ∆v→0∑N k=1Qk~pk ∆v Polarização em dielétricos Potencial elétrico devido à polarização Se R = (x − x ′)2 + (y − y ′)2 + (z − z ′)2 então a contribuição dV ao potencial elétrico devido a um elemento infinitesimal de dipolo ~ Pdv ′ é dV = ~ P · ~aRdv ′ 4pi� 0 R2 Polarização em dielétricos Potencial elétrico devido à polarização Podemos mostrar que ∇′ 1 R = ~ aR R2 Assim, ~ P · ~aR R2 = ~P · ∇′ ( 1 R ) Além disso, podemos usar a seguinte identidade vetorial: ∇′ · (f ~A) = f∇′ · ~A+ ~A · ∇′f Polarização em dielétricos Potencial elétrico devido à polarização Podemos mostrar que ∇′ 1 R = ~ aR R2 Assim, ~ P · ~aR R2 = ~P · ∇′ ( 1 R ) Além disso, podemos usar a seguinte identidade vetorial: ∇′ · (f ~A) = f∇′ · ~A+ ~A · ∇′f Polarização em dielétricos Potencial elétrico devido à polarização Podemos mostrar que ∇′ 1 R = ~ aR R2 Assim, ~ P · ~aR R2 = ~P · ∇′ ( 1 R ) Além disso, podemos usar a seguinte identidade vetorial: ∇′ · (f ~A) = f∇′ · ~A+ ~A · ∇′f Polarização em dielétricos Potencial elétrico devido à polarização Logo, ~ P · ~aR R2 = ∇′ · ~ P R − ∇ ′ · ~P R O potencial é V = ˆ 1 4pi� 0 [ ∇′ · ~ P R − ∇ ′ · ~P R ] dv ′ Aplicando o teorema da divergência à primeira parte obtemos V = ˆ ~ P · ~an 4pi� 0 R ds ′ + ˆ −∇′ · ~P 4pi� 0 R dv ′ Polarização em dielétricos Potencial elétrico devido à polarização Logo, ~ P · ~aR R2 = ∇′ · ~ P R − ∇ ′ · ~P R O potencial é V = ˆ 1 4pi� 0 [ ∇′ · ~ P R − ∇ ′ · ~P R ] dv ′ Aplicando o teorema da divergência à primeira parte obtemos V = ˆ ~ P · ~an 4pi� 0 R ds ′ + ˆ −∇′ · ~P 4pi� 0 R dv ′ Polarização em dielétricos Potencial elétrico devido à polarização Logo, ~ P · ~aR R2 = ∇′ · ~ P R − ∇ ′ · ~P R O potencial é V = ˆ 1 4pi� 0 [ ∇′ · ~ P R − ∇ ′ · ~P R ] dv ′ Aplicando o teorema da divergência à primeira parte obtemos V = ˆ ~ P · ~an 4pi� 0 R ds ′ + ˆ −∇′ · ~P 4pi� 0 R dv ′ Polarização em dielétricos Potencial elétrico devido à polarização Usaremos a seguinte notação (o índice linha será omitido): ρps = ~P · ~an ρpv = −∇ · ~P Podemos re-escrever a expressão para V como V = ˆ ρps 4pi� 0 R ds ′ + ˆ ρpv 4pi� 0 R dv ′ A primeira integral corresponde ao potencial devido a uma distribuição superficial de carga e a segunda a uma distribuição volumétrica. Polarização em dielétricos Potencial elétrico devido à polarização Usaremos a seguinte notação (o índice linha será omitido): ρps = ~P · ~an ρpv = −∇ · ~P Podemos re-escrever a expressão para V como V = ˆ ρps 4pi� 0 R ds ′ + ˆ ρpv 4pi� 0 R dv ′ A primeira integral corresponde ao potencial devido a uma distribuição superficial de carga e a segunda a uma distribuição volumétrica. Polarização em dielétricos Potencial elétrico devido à polarização Usaremos a seguinte notação (o índice linha será omitido): ρps = ~P · ~an ρpv = −∇ · ~P Podemos re-escrever a expressão para V como V = ˆ ρps 4pi� 0 R ds ′ + ˆ ρpv 4pi� 0 R dv ′ A primeira integral corresponde ao potencial devido a uma distribuição superficial de carga e a segunda a uma distribuição volumétrica. Polarização em dielétricos Influência da polarização na densidade de fluxo elétrico Consideremos a 1 a equação de Maxwell no dielétrico onde a densidade de carga total é a soma da densidade de carga livre com a densidade volumétrica de carga devido à polarização: ρv + ρpv = ∇ · ( � 0 ~ E ) Podemos re-escrever a expressão acima como ρv = ∇ · ( � 0 ~ E ) − ρpv = ∇ · ( � 0 ~ E+ ~P ) = ∇ · ~D Polarização em dielétricos Influência da polarização na densidade de fluxo elétrico Consideremos a 1 a equação de Maxwell no dielétrico onde a densidade de carga total é a soma da densidade de carga livre com a densidade volumétrica de carga devido à polarização: ρv + ρpv = ∇ · ( � 0 ~ E ) Podemos re-escrever a expressão acima como ρv = ∇ · ( � 0 ~ E ) − ρpv = ∇ · ( � 0 ~ E+ ~P ) = ∇ · ~D Polarização em dielétricos Influência da polarização na densidade de fluxo elétrico O vetor ~ D = � 0 ~ E+ ~P é o vetor densidade fluxo em meios dielétricos. Se o vetor ~ P variar linearmente com ~ E, então ~ P = χe�0~E A constante χe é denominada suscetibilidade elétrica do material. Polarização em dielétricos Influência da polarização na densidade de fluxo elétrico O vetor ~ D = � 0 ~ E+ ~P é o vetor densidade fluxo em meios dielétricos. Se o vetor ~ P variar linearmente com ~ E, então ~ P = χe�0~E A constante χe é denominada suscetibilidade elétrica do material. Constante e rigidez dielétrica Definição Usando a suscetibilidade elétrica χe , temos que: ~ D = � 0 (1+ χe) ~E = �0�r~E A constante �r = (1+ χe) ≥ 1 é denominada de constante dielétrica, também conhecida como permissividade relativa, do material. A constante � = �r �0 é denominada a permissividade elétrica do material e tem dimensão de F/m. Constante e rigidez dielétrica Definição Usando a suscetibilidade elétrica χe , temos que: ~ D = � 0 (1+ χe) ~E = �0�r~E A constante �r = (1+ χe) ≥ 1 é denominada de constante dielétrica, também conhecida como permissividade relativa, do material. A constante � = �r �0 é denominada a permissividade elétrica do material e tem dimensão de F/m. Constante e rigidez dielétrica Definição Usando a suscetibilidade elétrica χe , temos que: ~ D = � 0 (1+ χe) ~E = �0�r~E A constante �r = (1+ χe) ≥ 1 é denominada de constante dielétrica, também conhecida como permissividade relativa, do material. A constante � = �r �0 é denominada a permissividade elétrica do material e tem dimensão de F/m. Constante e rigidez dielétrica Definição Se um dielétrico for submetido a um campo elétrico suficientemente intenso, seus elétrons serão arrancados, iniciando o fenômeno destrutivo de ruptura dielétrica. Constante e rigidez dielétrica Definição O menor valor da intensidade de campo elétrico para o qual a ruptura dielétrica acontece é denominado de rigidez dielétrica do material. Dielétricos lineares, isotrópicos e homogêneos Definição As equações anteriores relacionando ~ D e ~ E são válidas apenas para materiais lineares isotrópicos. Um material é denominado linear se ~ D variar linearmente com ~ E. Caso contrário, o material é não-linear. Um material para o qual � não varie na região de interesse é dito ser um material homogêneo. Caso contrário, ele é não-homogêneo. Materiais para os quais ~ D e ~ E estão na mesma direção são denominados isotrópicos. Caso contrário, eles são anisotrópicos. Dielétricos lineares, isotrópicos e homogêneos Definição As equações anteriores relacionando ~ D e ~ E são válidas apenas para materiais lineares isotrópicos. Um material é denominado linear se ~ D variar linearmente com ~ E. Caso contrário, o material é não-linear. Um material para o qual � não varie na região de interesse é dito ser um material homogêneo. Caso contrário, ele é não-homogêneo. Materiais para os quais ~ D e ~ E estão na mesma direção são denominados isotrópicos. Caso contrário, eles são anisotrópicos. Dielétricos lineares, isotrópicos e homogêneos Definição As equações anteriores relacionando ~ D e ~ E são válidas apenas para materiais lineares isotrópicos. Um material é denominadolinear se ~ D variar linearmente com ~ E. Caso contrário, o material é não-linear. Um material para o qual � não varie na região de interesse é dito ser um material homogêneo. Caso contrário, ele é não-homogêneo. Materiais para os quais ~ D e ~ E estão na mesma direção são denominados isotrópicos. Caso contrário, eles são anisotrópicos. Dielétricos lineares, isotrópicos e homogêneos Definição As equações anteriores relacionando ~ D e ~ E são válidas apenas para materiais lineares isotrópicos. Um material é denominado linear se ~ D variar linearmente com ~ E. Caso contrário, o material é não-linear. Um material para o qual � não varie na região de interesse é dito ser um material homogêneo. Caso contrário, ele é não-homogêneo. Materiais para os quais ~ D e ~ E estão na mesma direção são denominados isotrópicos. Caso contrário, eles são anisotrópicos. Dielétricos lineares, isotrópicos e homogêneos Observações As mesmas definições podem ser aplicadas no caso da lei de Ohm pontual, i.e., ~ J = σ~E. A lei de Coulomb em um meio dielétrico torna-se: ~ F = Q 1 Q 2 4pi� 0 �rR2 ~ aR A energia de um campo eletrostático é dada por: W = 1 2 ˆ V � 0 �rE 2dv Dielétricos lineares, isotrópicos e homogêneos Observações As mesmas definições podem ser aplicadas no caso da lei de Ohm pontual, i.e., ~ J = σ~E. A lei de Coulomb em um meio dielétrico torna-se: ~ F = Q 1 Q 2 4pi� 0 �rR2 ~ aR A energia de um campo eletrostático é dada por: W = 1 2 ˆ V � 0 �rE 2dv Dielétricos lineares, isotrópicos e homogêneos Observações As mesmas definições podem ser aplicadas no caso da lei de Ohm pontual, i.e., ~ J = σ~E. A lei de Coulomb em um meio dielétrico torna-se: ~ F = Q 1 Q 2 4pi� 0 �rR2 ~ aR A energia de um campo eletrostático é dada por: W = 1 2 ˆ V � 0 �rE 2dv Condições de Fronteira Introdução No caso de haver 2 materiais diferentes formando uma interface entre 2 meios de permissividades distintas, há condições que o campo elétrico deve satisfazer. Estas condições são conhecidas como condições de fronteira. Condições de Fronteira Introdução No caso de haver 2 materiais diferentes formando uma interface entre 2 meios de permissividades distintas, há condições que o campo elétrico deve satisfazer. Estas condições são conhecidas como condições de fronteira. Condições de Fronteira Desenvolvimento Para determinarmos estas condições, usaremos as duas equações de Maxwell para eletrostática na sua forma integral: ˛ S ~ D · ~ds = Q env ˛ L ~ E · ~dl = 0 Para isto, dividimos os campos em duas partes: uma paralela à interface e a outra normal: ~ E = ~Et + ~En ~ D = ~Dt + ~Dn Condições de Fronteira Desenvolvimento Para determinarmos estas condições, usaremos as duas equações de Maxwell para eletrostática na sua forma integral: ˛ S ~ D · ~ds = Q env ˛ L ~ E · ~dl = 0 Para isto, dividimos os campos em duas partes: uma paralela à interface e a outra normal: ~ E = ~Et + ~En ~ D = ~Dt + ~Dn Condições de Fronteira Desenvolvimento No caso do campo ~ E, usamos a 2 a equação de Maxwell para acharmos: E 1t = E2t Condições de Fronteira Desenvolvimento Observe que se o meio 2 for um metal, então E 2t = 0 e portanto E 1t = 0 Condições de Fronteira Desenvolvimento Aplicando a lei de Gauss, considerando ρs como a densidade de cargas livres na interface, temos D 1n − D2n = ρs Condições de Fronteira Desenvolvimento Observe que se não há cargas livres na interface, ρs = 0 e portanto D 1n = D2n Por outro lado, se o meio 2 é um metal, então D 2n = 0 e portanto D 1n = ρs Condições de Fronteira Desenvolvimento Observe que se não há cargas livres na interface, ρs = 0 e portanto D 1n = D2n Por outro lado, se o meio 2 é um metal, então D 2n = 0 e portanto D 1n = ρs