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HISTORIA DOS POVOS INDIGENAS 1 A 5

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1a Questão
	
	
	
	Quando falo que uma "cozinha" pode representar mais que uma simples prática, mas uma tradição, um preparo, um jeito, uma cultura, quero dizer que devo ter um olhar mais atento ao mundo que me cerca, notar que suas estruturas são complexas e importantes de serem analisadas. A partir da observação dos fenômenos das cozinhas contemporâneas e da interação História e Antropologia podemos definir como traços indígenas em nossa cozinha:
		
	
	Feijão
	 
	Peixe
	 
	Mandioca
	
	Porco
	
	Arroz
	
Explicação:
O aluno deverá saber que a mandioca é um alimento nativo da América do Sul e que os portugueses aprenderam a importância de seu cultivo com os indígenas.
 
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Após os contatos iniciais, os colonos portugueses acabaram fazendo uma distinção da população indígena em dois grandes grupos. São eles:
		
	
	Guaranis e apaches;
	 
	Apaches e tupis.
	 
	Tupiguaranis e tapuias;
	
	Aimorés e apaches;
	
	Tupis e guaranis;
	
Explicação:
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani.
 
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os ¿fugidos da aldeia¿, ou ¿aqueles de língua enrolada¿) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Os aldeamentos jesuíticos exerceram um papel fundamental para o sucesso da catequese, estando os índios reunidos em um só local era possível exercer uma influência diária sobre eles. A respeito da catequese podemos afirmar:
		
	
	foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo;
	 
	foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo e sua transformação em súditos do rei português;
	
	foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo;
	 
	foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo e sua transformação em súditos do rei potuguês;
	
	foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a escravização dos índios.
	
Explicação:
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer pregações e alguns batismos.
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever.
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros literários do Brasil.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	No momento da chegada dos portugueses ao território brasileiro estima-se que haviam cerca de 3,5 milhões de indígenas. Os Tupis ocupavam o litoral e tinham expulsado outros grupos indígenas para o interior. Dessa forma, manter relações de amizade e aliança com o grupo dominante passou a ser fundamental para os conquistadores europeus. Contudo, uma das maiores dificuldades e estranhamento dos portugueses em relação a organização dos indígenas residia:
		
	
	Na ausência de divisão do trabalho pois tanto os homens quanto as mulheres eram responsáveis pela agricultura e por caçar, pescar e guerrear.
	 
	A sua culinária pouco diversificada baseada em peixes e raízes.
	
	A sua organização social fortemente hierarquizada e escravocrata.
	 
	Na ausência de uma hierarquia e estratificação social pois até mesmo o chefe da tribo caçava, pescava e roçava como os demais membros.
	
	Na organização das tribos com grandes construções e estruturas de defesa e proteção.
	
Explicação:
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa.
A agricultura era uma prática que diferenciava os tupinambás dos demais povos tupi-guaranis. Para preparar o solo para a semeadura, os tupinambás desenvolveram uma técnica que rapidamente foi incorporada pelos colonos portugueses: a coivara .
A divisão que existia era a divisão sexual, não uma hierarquização da sociedade.
 
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Enquanto os portugueses escutavam a missa com muito "prazer e devoção", a praia encheu-se de nativos. Eles sentavam-se lá surpresos com a complexidade do ritual que observavam ao longe. Quando D. Henrique acabou a pregação, os indígenas se ergueram e começaram a soprar conchas e buzinas, saltando e dançando (...) Náufragos Degredados e Traficantes (Eduardo Bueno) Este contato "amistoso" entre brancos e índios preservado:
		
	 
	até o início da colonização quando o índio, vitimado por doenças, escravidão e extermínio, passou a ser descrito como sendo selvagem, indolente e canibal.
	
	em todos os períodos da História Colonial Brasileira, passando a figura do índio para o imaginário social como "o bom selvagem e forte colaborador da colonização".
	
	sobretudo pelo governo colonial, que tomou várias medidas para impedir o genocídio e a escravidão.
	 
	Igreja, que sempre respeitou a cultura indígena no decurso da catequese.
	
	pelos colonos que escravizaram somente o africano na atividade produtiva de exportação.
	
Explicação:
Slide 20 aula 1
¿Desde o início da colonização manifestaram-se em relação aos índios dois tipos de atitude:
¿
¿Considerados "infantis".
¿
¿"Imorais", justificando com isso os castigos e a escravidão a que foram submetidos.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Os índígenas colaboraram com os portugueses no início da colonização, trocandosua mão-de obra por artigos de pouco valor para os europeus. A explicação mais correta para essa atitude dos indígenas é:
		
	
	eles tinham curiosidade acerca daqueles produtos desconhecidos em sua cultura.
	 
	eles eram naturalmente amistosos e desejavam se integrar com os recém chegados ao continente.
	
	eles usaram essa tática de aproximação para, a seguir, atacar os colonos europeus.
	 
	eles tinham uma concepção de valor diferente; o que não tinha valor para os europeus, para eles, era útil.
	
	eles eram muito ingênuos e achavam que se colaborassem, não seriam eliminados pelos portugueses.
	
Explicação:
Quando pensamos no escambo do indígena e do português temos que perceber que cada cultura valorizava o que não possuía em seu meio, enquanto a madeira do Pau-Brasil estava disponível para o indígena, os objetos de metal e espelhos não estavam e o mesmo pensamento deve ser usado para o português, que tinha acesso aos metais e espelhos e deseja a madeira.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Um dos problemas que a população brasileira enfrentou no período colonial foi a constante escassez de alimentos. Isto ocorria, entre outros fatores, por que:
		
	 
	Devido à carência de mão de obra, os escravos eram utilizados na exploração mineradora, na madeireira e na pecuária, o que impediu o desenvolvimento da produção de alimentos e a formação de um mercado interno nacional.
	
	A transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro representou um aumento no consumo de produtos alimentícios, causando um colapso na economia de subsistência do Reino Unido de Brasil e Portugal.
	
	Em meados do século XVIII, o desenvolvimento da indústria têxtil na Inglaterra estimulou a produção pernambucana de algodão destinado à exportação, o que resultou na redução da área de plantio de produtos alimentares.
	
	A partir de meados do século XIX, o aumento dos preços do café no mercado internacional provocou uma expansão do cultivo desse grão no Brasil, levando a uma queda na produção de itens de subsistência.
	 
	Quando a exportação de açúcar se encontrava em uma fase ascendente, os esforços se canalizavam ao máximo para a sua produção, diminuindo o cultivo de outros produtos alimentícios.
	
Explicação:
A principal preocupação em relação à Colônia Brasil era a plantação de cana-de-açúcar, um produto muito caro na Europa e por esse motivo muito mais importante do que a plantação de alimentos para os donos dos Engenhos.
 
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Manuela Cunha analisa as diversas percepções construídas pelo europeu sobre os índios, visões que se diferenciam de acordo com as relações estabelecidas. Escolha a opção que melhor defina a mudança dessas percepções.
		
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para praticar o escambo;
	 
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis;
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas não aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis;
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para a plantation;
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência indígena diminuiu e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis;
	
Explicação:
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que ¿ na perspectiva europeia ¿ balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R.
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem Justiça e na maior desordem
 
Quando passaram a escravizar os indígenas, passaram a descrever os mesmos de forma negativa por não aceitarem a escravidão.
 
	1a Questão
	
	
	
	Sobre a escravidão indígena é CORRETO afirmar que:
		
	
	a partir do século XVI, com a introdução da mão-de-obra escrava africana, a escravidão indígena acabou por completo em todas as regiões da América portuguesa;
	 
	os índios só forma escravizados na América espanhola;
	
	dada à tradição de liberdade, a população indígena na América protuguesa nunca pode ser submetida à escravidão, optando-se, então, pela compra de negros da África;
	
	o apresamento dos Guarani não pode ser considreado fator de ocupação do planalto paulista e da região Sul da América portuguesa.
	 
	o início do processo de colonização na América portuguesa foi marcado pela utilização dos índios denominados "negros da terra" como mão-de-obra;
	
Explicação:
Por questões geomorfológicas (solo fértil e água abundante) e políticas, durante séculos XVI e XVII, a produção açucareira concentrou-se nas capitanias do nordeste da colônia, principalmente na Bahia de todos os santos e em Pernambuco. Nos primeiros anos da produção, os diferentes grupos indígenas compuseram parte significativa da mão-de-obra escrava dos engenhos açucareiros. Na realidade, o intervalo entre os anos de 1540 e 1570 marcou o apogeu da escravização indígena nesses engenhos.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	(UNAERP-SP) Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação do Brasil seria através da colonização. Era necessário colonizar, simultaneamente, todo o extenso território brasileiro. Essa colonização dirigida pelo governo português se deu através da:
		
	
	B) criação do sistema de governo-geral e câmaras municipais.
	
	E) criação e distribuição das sesmarias.
	 
	D) montagem do sistema colonial.
	
	A) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil.
	 
	C) criação das capitanias hereditárias.
	
Explicação:
A coroa portuguesa buscou a colonização inicialmente através das chamadas capitanias hereditárias. O Brasil foi fatiado em extensas faixas de território que deveriam ser povoadas e administradas pelos donatários numa empreitada particular. Este modelo não foi bem sucedido e a coroa precisou modificar a estratégia de colonização. 
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	"Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente."
(ANTONIL, Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982, p. 89.)
A assertiva que melhor explica a citação acima é:
		
	
	Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, explica qual era a importância do engenho para a economia colonial.
	 
	Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, enfatizaa importância do trabalho escravo, mas não significa que valorize seu papel na sociedade.   
	
	Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, explica qual era a dinâmica de funcionamento dos engenhos.
	 
	Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, analisa importância do trabalho escravo sendo isento em sua análise.
	
	Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, enfatiza a importância do trabalho escravo, valorizando seu papel na sociedade.   
	
Explicação:
O autor da passagem é o padre jesuíta Antonil. Embora explique a importância do escravo de origem africana no trabalhos dos engenhos, em nenhum momento reconhece a sua relevância social. Só o fato de legitimar a escravidão, mostra que não defende estes indivíduos. É significativo lembrar também que os religiosos defendiam os indígenas da escravidão, mas legitimavam o aprisionamento daqueles oriundos da África.  
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Durante o período colonial, o Estado português deu suporte legal a guerras contra povos indígenas do Brasil, sob diversas alegações; derivou daí a guerra justa, que fundamentou:
		
	
	uma espécie de "limpeza étnica", como se diz hoje em dia, para garantir o predomínio do homem branco na colônia.
	 
	O genocídio dos povos indígenas, que era, no fundo, a verdadeira intenção da Igreja, do Estado e dos colonizadores;
	
	o extermínio dos povos indígenas do sertão quando, no século XVII, a lavoura açucareira aí penetrou depois de ter ocupado todas as áreas litorâneas;
	 
	a escravização dos índios, pois, desde a antiguidade, reconhecia-se o direito de matar o prisioneiro de guerra, ou escravizá-lo;
	
	a criação dos aldeamentos pelos jesuítas em toda a colônia, protegendo os indígenas dos portugueses;
	
Explicação:
Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa sancionou a lei que proibia a escravização do gentio ¿ cujo fragmento vimos no início desta aula. Com exceção feita aos aimorés ¿ que se recusavam militarmente à conversão católica, os índios ficavam sob a tutela da Companhia de Jesus, não podendo mais servir como escravos nos engenhos de açúcar.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Apesar da lei de 1570 proibir a escravização indígena, fora das principais colônias de produção de açúcar, em que o governo controlava mais, nas demais províncias a escravização:
		
	 
	Se manteve em altos índices, como vemos, por exemplo, em São Paulo e Maranhão
	
	Acabou, pois os proprietários obedeceram a lei
	
	Foi reduzida pois o discurso cristão proibia de escravizar os indígenas, sendo todos os antigos cativos enviados para as missões para serem salvos.
	
	Foi reduzida, uma vez que o governo lentamente foi aumentando a fiscalização
	
	Se manteve em altos índices na região das Minas Gerais por conta da exploração de ouro e Prata.
	
Explicação:
No caso das capitanias do Sul, é possível afirmar que a Lei de Liberdade do Gentio (sancionada em 1570) foi letra morta. De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o “serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão adentro.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Leia as afirmações abaixo relativas aos primeiros anos de colonização lusa no Brasil e às relações entre os portugueses e indígenas e, por fim, marque V para verdadeiro e F para falso.
		
	
	(     ) A escravização de indígenas se tornou proibida a partir de 1570 com a exceção das chamadas "Guerras Justas", as quais eram quando os nativos eram acusados de se rebelar contra a religião católica, como foi o caso da tribo aimoré.
Qual das alternativas abaixo representa a sequencia correta?
	
	(    ) O governo-geral foi instituído pela coroa portuguesa em 1548 para centralizar a administração da América Portuguesa e pôr fim ao fracassado sistema das capitanias hereditárias.
	
	(    ) Tomé de Souza  foi o primeiro governador-geral do Brasil e em sua gestão ele construiu a cidade de Salvador, na capitania da Bahia, a qual foi seria a sede do governo-geral.
	 
	d) F-F-V
e) V-F-F
	 
	a) V-V-V
b) F-V-V
c) F-V-F
	
Explicação:
A instituição do governo-geral não pôs fim às capitanias hereditárias, mas coexistiu com a organização anterior até o século XVIII, quando então foram extintas as capitanias.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Explique por que a Coroa portuguesa só foi se preocupar, de fato, com suas terras americanas a partir de 1530.
		
	 
	Porque a partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos portugueses, que também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações europeias;
	
	Porque com o início da União Ibérica a Espanha exigiu a ocupação do território brasileiro e a definição das fronteiras com as colônias espanholas;
	 
	Porque era necessário acabar com a resistência dos índios que haviam se unido na Confederação dos Tamoios.
	
	Porque o rei português nomeou Tomé de Souza governador geral e este embarcou para o Brasil em 1530;
	
	Porque em 1529 os portugueses acharam ouro na região do atual estado Minas Gerais;
	
Explicação:
É importante o aluno demonstrar que entende que ocupar efetivamente o território passa a ser essencial para a continuidade do projeto colonizador português em suas terras coloniais.
 
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A Antropologia tem em torno de si uma historicidade. Como uma ciência que há muitos séculos é presente, uma vez que homens estudando a sociedade e as formas de se portar de homens em outras sociedades são comuns de Homero à Pero Vaz de Caminha. No entanto, é o movimento olonialista que dá novo impulso a estes fenômenos, lhe oferecendo formatos, relatos, discussões. Sobre a visão das sociedades estabelecidas no espaço brasileiro nos século XVI temos vários discursos que versam sobre:
		
	
	Apontam para o papel da razão em uma sociedade e como o intelecto europeu supera o de homens de todo o mundo, inaugurando o mito ariano
	
	Esboçam os primeiros romances da história, uma vez que estes relatos eram reformatados e lidos em praça pública.
	
	O inferno que os novos territórios representam, um impulso para literaturas romancescas popularizados pelas prensas e uma curiosidade sobre a força militar destes novos grupos
	 
	A descoberta do paraíso, o estranhamento com os hábitos e relatos dos degredados
	
	Suscita leituras de caráter religioso, reafirmando o fim do mundo e a escatologia cristã
	
Explicação:
Quando os portugueses chegam à Colônia, eles possuem a visão dos indígenas e ocorre o estranhamento das culturas encontradas dos povos autóctones 
	
	
	1a Questão
	
	
	
	O navio negreiro ou tumbeiro  foi o tipo de cargueiro usado para trazer mais de 11 milhões de africanos para serem escravizados na América. Em caravelas ou barcos a vapor, europeus, americanos e até mesmo negros se metiam no infame comércio. Os traficados eram, na maioria, meninos e jovens de 8 a 25 anos. Isso mudou nos últimos anos do tráfico. Tudo quanto se podia trazer foi trazido: o manco, o cego, o surdo, tudo; príncipes, chefes religiosos, mulheres com bebês e mulheres grávidas, disse o ex-traficante Joseph Cliffer, em depoimento ao Parlamento Britânico, em 1840." O texto acima aborda a questão da situação dos escravos na viagem. Com relação à sua vida no cativeiro,é correto afirmar que:
I - Os escravos possuíam uma enorme possibilidade de conseguir a liberdade depois de chegar ao Brasil;
II - A vida no cativeiro era bem insalubre e a expectativa de sobrevivência baixa.
III - A jornada de trabalho nas lavouras era extenuante.  
		
	
	Apenas I e III estão corretas.
	
	Apenas I e II estão corretas.
	 
	Apenas III está correta.
	
	Todas estão corretas.
	 
	Apenas II e III estão corretas.
	
Explicação:
As condições de vida dos africanos após sua chegada eram bem difíceis. com alimentação precária e jornada de trabalho exaustiva; isso sem contar os castigos corporais. As possibilidades de conseguir a liberdade eram mínimas, aumentando um pouco nas regiões de mineração. A concessão da carta de alforria, contudo, era exceção, não regra.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	A escravidão brasileira pode ser considerada:
		
	
	Amena
	 
	Violenta
	
	Cordial
	
	Violenta no campo e cordial na cidade
	
	Pouco lucrativa
	
Explicação:
A História Social, a partir dos anos 1980, mostrou que a escravidão no Brasil foi bastante violenta, o que contrariava alguns clássicos como Gilberto Freyre, que apontava a existência de uma relação tranquila entre senhores e escravos. 
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	O tráfico negreiro foi uma realidade no Brasil durante três séculos e meio. Sobre essa atividade é correto afirmar que: 
I - Era extremamente lucrativo embora muito africanos morressem ao longo da viagem. 
II - Os africanos eram transportados em condições insalubres nos tumbeiros. 
III - A partir do século XVIII houve maior humanização no transporte dos africanos.
		
	 
	apenas I e II estão corretas
	 
	apenas II está correta
	
	apenas I está correta
	
	apenas I e III estão corretas
	
	apenas III está correta
	
Explicação:
O tráfico negreiro além de muito lucrativo teve a desumanização durante todo o seu período, por isso que não havia preocupação coms eu transporte, muito menso d eperceber os africanos como humanos, ams sim como objetos que favoreceriam o lucro.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Os portugueses, no início da colonização, utilizaram quase que exclusivamente a mão de obra índígena. Essa postura vai ser mudada ainda no século XVI, com a introdução do escravo de origem africana nas plantações de cana-de açucar. Em relação à escravidão indígena é correto afirmar que:
		
	
	foi diminuindo em virtude de sua pouca rentabilidade no trabralho, ou seja, inaptidão para a atividade laborativa.
	
	foi aumentando na mesma proporção que o tráfico negreiro embora fosse menos lucrativa que essa atividade.
	
	foi aumentando nas áreas de lavoura a partir do século XVIII quando precisavam dos africanos para a exploração do ouro.
	 
	foi declinando com o passar dos tempos até ser completamente erradicada já no início do século XVII.
	 
	foi diminuindo nas áreas voltadas para a exportação, mas continuou maciça em áreas ligadas à produção interna
	
Explicação:
Os indígenas sabiam lidar com "desbravamento" terrotorial o que foi muito útil e foram parte essencial das missões jesuíticas e para a subsistência da colônia. Desse modo, ao analisar o início da produção açucareira, Stuart Schwartz chamou atenção para um fenômeno pouco estudado: o uso massivo de indígenas escravizados nos engenhos. Grande parte desses índios tinha origem tupi, embora alguns povos tapuias tenham sido encontrados nos registros.
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados.
Tal substituição tinha duas razões principais:
 
 
 
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Com relação à escravidão houve preferência dos africanos em relação aos indígenas. Identifique dentre as assertivas abaixo aquela que melhor explica esta opção:
		
	 
	os africanos traziam mais vantagem para os portgueses que lucravam bastante com seu tráfico.
	
	os africanos, embora se negassem a trabalhar porque em sua cultura o trabalho braçal não era bem aceito, apresentavam mais resultados que os indígenas.
	
	os africanos sempre foram mais fortes que os indígenas - subnutridos - por isso foram escolhidos em seu lugar. 
	 
	os indígenas se negavam a trabalhar porque em sua cultura o trabalho braçal não era bem aceito. 
	
	os indígenas aceitaram a conversão rapidamente, por isso, passaram a ser defendidos pela Igreja Católica em detrimento dos africanos.
	
Explicação:
A mão de obra dos africanos foi preferida em relação aos indígenas porque os traficantes de cativos lucravam de forma significativa com o tráfico.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	O texto, a seguir, retrata uma das mais tristes páginas da história do Brasil: a escravidão. O bojo dos navios da danação e da morte era o ventre da besta mercantilista: uma máquina de moer carne humana, funcionando incessantemente para alimentar as plantações e os engenhos, as minas e as mesas, a casa e a cama dos senhores ¿ e, mais do que tudo, os cofres dos traficantes de homens.¿ (Fonte: BUENO, Eduardo. Brasil: uma história: a incrível saga de um país. São Paulo: Ática, 2003. p. 112). Sobre a escravidão como atividade econômica no Brasil Colônia, é correto afirmar:
		
	 
	A mão-de-obra escrava no Brasil, diferente de outros lugares, não era permitida em atividades econômicas complementares. Por isso, destinaram-se escravos exclusivamente às plantações de cana-de-açúcar, às minas e à produção do café.
	
	Muitos cativos, no início da escravidão, conseguiam a liberdade, após adquirirem a carta de alforria. Isso explica o grande número de ex-escravos que, na Paraíba, conseguiram tornar-se grandes proprietários de terras.
	
	As pressões inglesas, para que o tráfico de escravos continuasse, aumentaram após 1850. Porém, no Brasil, com a Lei Eusébio de Queiróz, ocorreu o fim do tráfico intercontinental e, praticamente, desapareceu o tráfico interno entre as regiões.
	 
	Os escravos, amontoados e em condições desumanas, eram transportados da África para o Brasil, nos porões dos navios negreiros, como forma de diminuição de custos. Com isso, muitos cativos morriam antes de chegarem ao destino.
	
	A compra e posse de escravos, durante todo o período em que perdurou a escravidão, só foi permitida para quem pudesse manter um número de, pelo menos, 30 cativos. Essa proibição justificava-se, devido aos altos custos para se ter escravos.
	
Explicação:
A escravidão no Brasil aconteceu em todo período colonial e Imperial, eainda temos no vasto território nacional esta prática na atualidade, mas o fato é que,  a partir desse tipo de ralação foi possível atingir os diferentes interesses envolvidos, das alianças firmadas, não havendo preocupação com o transporte, com o sentido de humanidade e condições de trabalho ou qualquer fator que implicasse na preocupação com escravo propriamente dito. 
Essa lógica da exploração total do trabalho escravo intensificou ainda mais a violência inerente à escravidão. Além da obrigação em labutar horas a fio de baixo de sol quente, chuva forte ou em dias frios, o constante reabastecimento de africanos escravizados nos portos do Brasil fez com que muitos proprietários fossem negligentes com os cuidados despendidos aos cativos. A partir do terceiro ano de trabalho, tudo o que era produzido pelo cativo representava lucro ao senhor. Este retorno financeiro relativamente rápido fez com que o escravo fosse visto como uma boa forma de investimento, o que fomentou o tráfico intercontinental de africanos por três séculos.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Quais eram as rotas mais comuns do tráfico negreiro para o Brasil?Marrocos e Egito
	
	Angola e África do Sul
	
	Moçambique e Africa do Sul
	
	Egito e Angola
	 
	Angola e Moçambique
	
Explicação:
As rotas efetivadas pelo tráfico negreiro representavam os caminhos das longas travessias além mar. Nesse aspecto haviam quatro. Entre as quatro rotas, temos duas : Rota de Angola e Moçambique. Após a longa travessia,  quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de boa parte dos africanos era péssima. Aqueles que tinham conseguido aguentar a viagem passavam por um breve exame médico e eram rapidamente vendidos. Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Trabalho escravo ou escravidão por dívida é uma forma de escravidão que consiste na privação da liberdade de uma pessoa (ou grupo), que fica obrigada a trabalhar para pagar uma dívida que o empregador alega ter sido contraída no momento da contratação. Essa forma de escravidão já existia no Brasil, quando era preponderante a escravidão de negros africanos que os transformava legalmente em propriedade dos seus senhores. As leis abolicionistas não se referiram à escravidão por dívida. Na atualidade, pelo artigo 149 do Código Penal Brasileiro, o conceito de redução de pessoas à condição de escravos foi ampliado de modo a incluir também os casos de situação degradante e de jornadas de trabalho excessivas. (Adaptado de Neide Estergi. A luta contra o trabalho escravo, 2007.)
Com base no texto, considere as afirmações abaixo:
I. O escravo africano era propriedade de seus senhores no período anterior à Abolição.
II. O trabalho escravo foi extinto, em todas as suas formas, com a Lei Áurea.
III. A escravidão de negros africanos não é a única modalidade de trabalho escravo na história do Brasil.
IV. A privação da liberdade de uma pessoa, sob a alegação de dívida contraída no momento do contrato de trabalho, não é uma modalidade de escravidão.
V. As jornadas excessivas e a situação degradante de trabalho são consideradas formas de escravidão pela legislação brasileira atual.
São corretas apenas as afirmações:
		
	 
	Apenas I, II e III
	 
	Apenas I, III e V
	
	Apenas III e V
	
	Apenas I e II
	
	Apenas IV e V
	
Explicação:
A relação coma  escravidão do Brasil é um processo que não teve sua extinção assim que houve a abolição, e sempre teve como características o trabalho excessivo e uma relação de sujeito e objeto. Dessa forma sabe-se que além dos escravos serem os braços e pés dos senhores, temos uma relação direta com a lucrativiadde com o trabalho escravo.
Portanto, utiliza-se de quetsões como a dívida adquirida para privar o escravo de sua liberdade. 
E como sabem,os havia dois tipos d emão de obra escrava: indígenas e africanos.
Graças à preferência senhorial, 60% dos escravos eram homens adultos e jovens. 
Tendo que se adaptar às condições de trabalho impostas pelos colonos, os índios escravizados deveriam realizar o cultivo extensivo da cana e depois processar seu caldo a fim de obter o açúcar.
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados.
	
	
	1a Questão
	
	
	
	A população indígena resistiu de forma consistente à escravidão e à assimilação cultural promovida pelos portugueses. Sobre a prática da resistência indígena é correto afirmar que:
 
I-  as populações indígenas tentaram a todo custo não ter sua cultura assimiliada pelos portugueses e também, não assimilar o que lhes era passado. Foram bem sucedidos neste propósito.  
II - as populações indígenas mais afastadas do contato europeu  conseguiram preservar elementos de sua cultura de forma mais consistente. 
III - A Igreja Católica auxiliou na preservação da cultura indígena devido ao respeito e tolerância religiosa que promovia.
 
		
	 
	Apenas II está correta.
	 
	Apenas II e III estão corretas.
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	Apenas III está correta.
	
	Apenas I está correta.
	
Explicação:
A população indígena que conseguiu preservar significativo afastamento geográfico dos grupos colonizadores preservou de forma mais consistente seus valores e costumes. A aproximação física levou à prática assimilacionista promovida por portugueses e pela Igreja Católica. A Igreja impunha seu credo e não respeitava os elementos religiosos dos povos indígenas.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Uma das formas de organização estabelecidas entre os escravos era a chamada família extensa. Perdidos os laços africanos passavam a adotar táticas de criar conjuntos de laços amplos entre seus membros. Uma destas práticas é o:
		
	 
	Apadrinhamento
	 
	Arrebatamento
	
	Ecumenismo
	
	Pajelismo
	
	Clientelismo
	
Explicação:
Família extensa, foi uma forma muito interessante que desenvolveram em cima de uma ideia de família muito próxima daquela encontrada em diversas regiões africanas, devido ao rompimento pelo processo de escravização, encontrando no apadrinhamento e essa foi uma forma eficaz e legitima frente das autoridades, de reconstruírem a suas redes de parentesco.
A resposta da questão está correta, pois atende ao que foi pedido no enunciado.
 
 
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	A combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo deu origem a qual movimento de resistência?
		
	
	Irmandades
	
	Missões
	
	Quilombos
	 
	Revoltas
	 
	Santidade
	
Explicação:
O enunciado da questão, sinaliza a combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo dando origem ao movimento de resistência.
Essa combinação se dá através do sincretismo entre os dizeres e propósitos cristãos com as crenças e práticas religiosas indígenas originou-se a ¿Santidade¿ (nome dado pelos portugueses). Esse fenômeno era um culto sincrético e messiânico, no qual os índios questionavam o Deus católico e posicionavam-se contra os senhores brancos.
Segundo Schwartz e Vainfas, esse movimento era uma combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo. Havia o culto em ídolos com poderes sagrados feitos de cabaça e pedra que, segundo os seguidores, dotariam os éis de força para lutar contra os brancos. Esses ¿santos¿ teriam ainda poder de vitalizar os idosos ou fazer as enxadas trabalhares sozinhas. Para tanto, era necessário entoar cantos e realizar cerimônias que podiam durar dias seguidos (regados do alto consumo de bebidas alcóolicas e infusão de tabaco), muitas vezes levando os eis ao estado de transe. O mais interessante é reconhecer as contribuições católicas deste movimento. Além dos ídolos receberem o nome de santos, os líderes do movimento proclamavam-se como ¿papas¿, chegando a nomear bispos e organizar os ¿missionários¿, que tinham a incumbência de difundir o culto em outras localidades. Houve até mesmo um caso no qual os seguidores da Santidade criaram uma igreja destinada ao culto de ¿Maria¿. (SCHWARCTZ:1993, 54-55)
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	"Os povos indígenas integrados à administração portuguesa na colônia, como aliados, tornaram-se índios aldeados e, como súditos cristãos do Rei, passaram a desempenhar diferentes papéis na nova sociedade em formação. Pouco valorizados em nossa historiografia, cuja perspectiva assimilacionista apresenta sua trajetória como um processo de perdas culturais contínuas, é surpreendente encontrá-los no século XIX, afirmando sua identadidade (...)"
(ALMEIDA, Maria Regina Celestino.Os índios aldeados. Revista Tempo, p.51.)
Segundo seus estudos, qualseria a melhor interpretação para a passagem acima:
		
	 
	os índios integrados à administração portuguesa foram interpretados pela historiografia tradicional como assimilados e sempre foram subestimados. 
	
	os índios integrados à administração portuguesa nunca foram interpretados pela historiografia como aculturados.
	 
	os índios assimilados pela administração portuguesa foram continuamente atacados pelos seus iguais.
	
	os índios assimilados foram determinantes para o sucesso da dominação colonial no Brasil porque atacavam seus iguais.
	
	os índios assimilados foram de pouca utilidade no empreendimento colonial português porque atacavam seus iguais o que gerava revolta por parte da população.
	
Explicação:
A historiografia tradicional brasileira sempre negligenciou e subestimou os indígenas integrados à administração portuguesa visto que eram considerados como assimilados e, por conta disso, "índios" que não preservaram e guardaram suas raízes.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	As festas tinham uma função específica na sociedade brasileira. Para os escravos foi algo ainda mais intenso. As festas dos padroeiros era um dos poucos momentos em que havia liberdade para se reunir e festejar. Sobre estas festas temos que destacar o papel da(o):
		
	
	Candomblé
	 
	Igreja Católica
	
	Coroa que fazia comemorações nacionais
	
	Governador Geral que fazia o édito de comemoração
	 
	Igreja protestante
	
Explicação:
A festa era uma das formas que os negros encontraram de integrarem à sociedade. Desta maneira podiam expressar sua devoção, sua religião e ao mesmo tempo contribuíam para sua aceitação na sociedade. Essas festividades reuniam negros e mestiços, escravos libertos, na comemoração do Santo Padroeiro. Era um dos poucos momentos em que eles tinham a liberdade de se reunir e festejar, pois, essas festividades tinham o apoio da Igreja.
A resposta se justifica porque a Igreja Católica detinha todo o poder, impunha os seus valores religiosos e se dependesse dela, todos deveriam se integrar ao catolicismo como forma de controle.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	"Convém lembrar que, no imaginário e na expressão artística afro-brasileira, os orixás costumam ser caracterizados com atributos de santos católicos, quase todos brancos, como por exemplo o guerreiro romano, pelo qual Ogum é representado em muitos candomblés. Vários outros orixás são também caracterizados assim. Além disso o calendário da maior parte dos cultos afro- -brasileiros, como não podia ter sido diferente, é construído basicamente em cima do calendário ocidental cristão."
O texto menciona a questão do sincretismo utilizado de forma sistemática pelos nativos e afrodescentes ao longo do período colonial. Relacionando o texto e seu conhecimento prévio podemos aferir que:
I - O sincretismo foi uma forma de resistência cultural utilizada pelas populações oprimidas.
II - Os africanos e afrodescendentes associavam os orixás a santos católicos como forma de "disfraçar" suas práticas.
III - O calendário afrodescendente foi associado ao calendário cristão. 
		
	 
	Apenas I, II e III estão corretas. 
	
	Apenas II está correta. 
	
	Apenas I e III estão corretas. 
	
	Apenas I está correta. 
	
	Apenas II e III estão corretas. 
	
Explicação:
O sincretismo foi uma forma das populações indígenas e africanas ou afrodescendentes resistirem à assimilação cultural exercida pelos portugueses. Eles associavam os orixás aos santos católicos como forma de camuflar suas práticas e evitar a perseguição. Além disso, preservavam parte de sua cultura.  
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	A Igreja Católica era uma das instituições mais importantes da colônia brasileira. Sobre a sua relação com os negros podemos lembrar que:
		
	
	Os africanos eram organizados por regiões de proveniência. Seguidores do Islão eram exorcizados em praça pública, e os animistas recebiam o catecismo.
	
	Os africanos eram convertidos a força, em cerimônias de casamento públicas e sendo vendidos sempre em par.
	 
	Os africanos antes de serem vendidos eram encaminhados para Igreja, fazendo sua catequese e depois seguiam para venda.
	 
	Os africanos recém-chegados eram batizados e recebiam um nome cristão que deveria levar até sua morte
	
	Os africanos, por não terem alma, não passaram até o século XIX pelo crivo da Igreja Católica.
	
Explicação:
Havia uma preocupação da Igreja católica em fazer com que os negros e índios se convertessem a fé, além disso, havia uma confusão entre a conquista da fé e a preocupação com a expansão econômica.
A conversão ao cristianismo se confundia com a submissão à coroa, aceitar o evangelho era o mesmo que aceitar a submissão. Muitos ao serem capturados já eram batizados na África ou ao chegar nos portos brasileiros, além disso, recebiam um nome e que deveriam carregar até a morte, após todo esse ritual, eram vendidos e levados para os engenhos de açúcar.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Os membros de uma mesma irmandade criavam laços de amizade, parentesco e, sobretudo, solidariedade: muitas vezes, o padrinho de um recém-nascido era escolhido dentro da irmandade que os pais da criança faziam parte. Estas característica permitiam:
		
	
	O entendimento de que a Igreja Católica havia mudado de lado e agora lutava pelo fim da escravidão
	
	O crescimento de irmandades brancas, criadas para concorrer com as Igrejas dos negros e querendo manter sua hegemonia.
	 
	O aparecimento dos primeiro movimentos de branqueamento, uma vez que as irmandades promoviam os casamentos de negros e brancos como base de sua política.
	 
	O crescimento de associações e movimentos que lutavam contra a escravidão
	
	O aparecimento de revoltas negras no Brasil, com uma grande confederação negra
	
Explicação:
Já que os laços de parentesco originais haviam sido rompidos pelo processo de escravização, muitos cativos encontraram no apadrinhamento uma forma ecaz e legítima (frente os olhos dos senhores, da Igreja Católica e do Estado) de reconstruírem suas redes de parentesco. Escravos e libertos batizavam os lhos de seus companheiros sob o juramento de se responsabilizar pela criança caso algum incidente ocorresse com seus pais. O compadrio também foi utilizado como uma das estratégias na luta pela liberdade, tendo em vista que os padrinhos e madrinhas, principalmente os alforriados e livres, se comprometiam em empenhar-se pela obtenção da liberdade de seus alhados.
 
	
	1a Questão
	
	
	
	Dentre as opções abaixo, assinalar a única correta:
		
	 
	no século XIX José de Alencar e Gonçalves Dias notabilizaram o surgimento de uma cultura brasileira onde era enaltecido o escravo negro.
	
	para os colonizadores, principalmente os senhores de engenho, o escravo africano não mostrava um melhor desempenho no trabalho na lavoura.
	 
	a escravidão africana se tornou predominante no espaço colonial brasileiro.
	
	o investimento na aquisição do negro africano não era rentável, além de ser proibido o tráfico pela Igreja Católica no período colonial.
	
	no século XX, Oswald de Andrade enfatizou a importância da escravidão negra com a publicação do Manifesto Antropofágico.
	
Explicação:
As razões que fizeram com que no Brasil colonial e mesmo durante o império a escravidão africana predominasse em lugar da escravidão dos povos indígenas podem ser atribuídas a setores da Igreja e da Coroa que se opunham à escravização indígena e, principalmente, ao alto lucro gerado pelo tráfico de escravos. 
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	No ano de 1996, foram comecorados os 300 anos da morte de Zumbi, o líder maior do Quilombo de Palmares. Segundo as historiadorasElza Nadai e Joana Neves, "o século XVI foi marcado por uma guerra sem tréguas aos quilombos de Palmares". Sobre a resistência negra à escravidão no Brasil, é correto afirmar que:
		
	
	com exceção do quilombo de Palmares, a única forma de resistência encontrada pelos escravos foi o sincretismo religioso, em que conseguiam praticar sua religião ancestral;
	 
	a única vez em que os negros escravos se insurgiram contra a escravidão foi sob a liderança de Zumbi, que organizou a comunidade de Palmares;
	
	a fuga era a única saída para os quilombos auxiliados pelos jesuítas.
	 
	além das revoltas e dos quilombos, os escravos cometiam assassinatos, crimes, suicídios, mutilações e outras formas de resistir à condição de escravo;
	
	os quilombos, centros de resistência negra que se constituíam nos matos e nas florestas, não mantinham qualquer contato com as populações das vilas e reproduziam fielmente a estrutura social das tribos da África;
	
Explicação:
A resistência dos africanos e descendentes à escravidão foi sistemática, Por vezes recorriam a fugas, formação de quilombos, assasssinato de senhores e feitores, procrastinação no trabalho e suícídios.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	A história da colonização portuguesa na América foi marcada pela escravidão negra e indígena. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresente essa relação.
		
	
	As relações entre a colonização portuguesa e os movimentos anti-escravistas foi marcada única e exclusivamente pela repressão.
	
	A existência da escravidão na colonização portuguesa da América é um dado que vem sendo desmentido pela historiografia mais recente a respeito do período.
	
	Somente houve o uso da violência na repressão aos movimentos africanos. Naquilo que se refere aos movimentos indígenas sempre houve a negociação por parte da metrópole.
	 
	As relações entre a colonização portuguesa e os movimentos anti-escravistas foi marcada única e exclusivamente pela negociação.
	 
	Se por um lado, a colonização portuguesa combateu os movimentos indígenas e africanos de resistência à escravidão, também buscou negociar e pactuar acordos de convivência com esses elementos.
	
Explicação:
Anúncio de fuga escrava no jornal
De forma geral, é possível armar que existiram dois tipos de fuga na história da escravidão no Brasil: - No primeiro caso, encontram-se as fugas que tinha como objetivo a reivindicação escrava por melhores condições de vida. Escravos que estivessem trabalhando mais do qual o habitual poderiam realizar pequenas escapadas e só retornar à propriedade do seu senhor mediante algum tipo de negociação. Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família também recorriam a esse tipo de fuga para conseguir estabelecer acordos com seus senhores;
O segundo tipo de fuga era aquele que pretendia negar a escravidão. Nessas circunstâncias, os escravos abandonavam a propriedade senhorial e, individualmente ou em grupo, iam buscar formas alternativas de viver fora do cativeiro. Muitos cativos se embrenhavam no meio do mato e lá construíam pequenas comunidades que caram conhecidas como quilombos ou mocambos. Outros preferiam tentar a vida em lugares mais distantes, principalmente nas grandes cidades, pois nesses espaços o escravo fugido poderia se passar por um negro liberto.
 
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Sobre as fugas da escravidão podemos identificar tipos específicos como:
		
	 
	Fugas que tinham por objetivo a reivindicação escrava por melhores condições.
	
	Fugas de negros para as florestas, passando a viver em comunidades indígenas.
	
	Fugas para as Igrejas, considerados territórios sagrados e quem lá estivesse não podia ser resgatado.
	 
	Fugas para tentar retornar a África, com barcos e que todas fracassaram.
	
	Fugas de índios para as cidades e denunciarem a escravidão ilegal.
	
Explicação:
De forma geral, é possível armar que existiram dois tipos de fuga na história da escravidão no Brasil: - No primeiro caso, encontram-se as fugas que tinha como objetivo a reivindicação escrava por melhores condições de vida. Escravos que estivessem trabalhando mais do qual o habitual poderiam realizar pequenas escapadas e só retornar à propriedade do seu senhor mediante algum tipo de negociação. Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família também recorriam a esse tipo de fuga para conseguir estabelecer acordos com seus senhores;
 
O segundo tipo de fuga era aquele que pretendia negar a escravidão. Nessas circunstâncias, os escravos abandonavam a propriedade senhorial e, individualmente ou em grupo, iam buscar formas alternativas de viver fora do cativeiro. Muitos cativos se embrenhavam no meio do mato e lá construíam pequenas comunidades que caram conhecidas como quilombos ou mocambos. Outros preferiam tentar a vida em lugares mais distantes, principalmente nas grandes cidades, pois nesses espaços o escravo fugido poderia se passar por um negro liberto.
 
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Entre 1554 e 1567, ocorreu uma revolta dos tupinambás contra a escravização. Estamos falando de qual movimento?
		
	
	Revolta dos Tupis
	 
	Quilombo dos Palmares
	
	Santidade
	 
	Confederação dos Tamoios
	
	Revolta da Armada
	
Explicação:
Tupis e tupinambás são nomenclaturas criadas pelos portugueses para diferenciar os indígenas "colaborativos" ou não. Aqueles enquadrados como não colaborativos, reuniram-se em um movimento de insubordinação conhecido como Confederação dos Tamoios.
 
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta um exemplo de revolta negra contra a escravidão que aconteceu no Brasil.
		
	 
	Revolta dos Malês.
	 
	Revolução Pernambucana.
	
	Revolta Haitiana.
	
	Inconfidência Mineira.
	
	Revolta de Tupac Amaru.
	
Explicação:
Revolta Haitiana - Ocorreu no Haiti e não no Brasil.
Revolta de Tupac Amaru - Ocorreu no Peru e não no Brasil
Inconfidência Mineira - Não era contra a escravidão
Revolução Pernambucana - Foi uma Revolta emancipacionista, estavam insatisfeitos com a vinda da Família Real 1808 e a perda de prestígio da região.
 
 
Revolta dos Malês  
Esse movimento, que teve a participação de escravos e libertos africanos de diferentes origens, guarda a particularidade de ter comportado um grande número de africanos nagôs na sua organização. Os nagôs eram africanos muçulmanos e por isso muitos deles sabiam ler e escrever em uma época em que a maioria dos homens brancos e livres não sabia assinar o próprio nome.  Após diversos encontros e reuniões marcados em becos ou em casas sublocadas da cidade, a revolta foi marcada para o dia 25 de janeiro de 1835, dia de Nossa Senhora da Guia. A data foi especialmente escolhida porque as festas religiosas permitiam que os escravos pudessem andar com mais facilidade pelas ruas de Salvador, o que despistaria as autoridades.   No entanto, na noite anterior, a revolta foi delatada para a polícia que imediatamente iniciou a busca pelos revoltosos: diversas patrulhas foram colocadas nas ruas e depois de algumas buscas os policiais encontraram sessenta africanos reunidos no porão de um sobrado. Pegos de surpresa, os africanos tiveram que antecipar o momento da batalha e saíram às ruas chamando os demais escravos para a luta.  Embora o número de escravos que aderiu à luta tivesse sido alto, as autoridades (que estavam preparadas) conseguiram controlar o levante. Depois do reconhecimento dos principais líderes ― três escravos e dois libertos, todos africanos ―, os revoltosos receberam diferentes punições. Os líderes do movimento foram fuzilados, diversos africanos livres foram deportados para a África e a maioria dos escravos foi açoitadaem praça pública e depois entregue aos seus senhores. Mesmo com um desfecho trágico para seus participantes, o levante dos Malês fez com que as autoridades redobrassem sua atenção e o controle sobre a população escrava, sobretudo na província da Bahia.
 
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	As comunidades quilombolas eram locais de resistência africana à prática da escravidão. Dentre os quilombos mais duradouros podemos citar o de:
		
	 
	Manuel Congo.
	
	Capela.
	 
	Palmares.
	
	Negro Cosme.
	
	Urubu.
	
Explicação:
 
Os africanos e descendentes escravizados no Brasil organizaram dezenas de comunidades quilombolas como forma de resistência. Dentre os quilomnos mais famosos e mais longevos (duradouros) é correto identificar o Quilombo de Palmares. 
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	"Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente" (ANTONIL, Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982, p. 89)
Analisando a assertiva acima, podemos concluir que:
I - A escravização dos negros africanos fez com que os indígenas não fossem mais explorados.
II - Muito utilizada na Região Nordeste, a escravidão africana teve um papel menor na exploração das minas de metais e pedras preciosas.
III - As condições de vida e exploração dos africanos, apesar de cruéis, não eram  criticadas pelos jesuítas.
		
	
	Apenas I e II estão corretas.
	 
	Apenas III está correta.
	
	Apenas II e III estão corretas.
	 
	Apenas I está correta.
	
	Apenas I e III estão corretas.
	
Explicação:
O texto fala sobre as condições de vida dos africanos atribuindo a eles um significativo peso no processo de produção do período colonial. Justamente por esta importância, não havia limite para sua exploração e nem mesmo a Igreja, que defendia a população indígena desta situação, se manifestava sobre os problemas dos africanos.

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