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Sobrevivência e primeiros socorros (12)

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SOBREVIVÊNCIA NO GELO
SOBREVIVÊNCIA NO 
GELO
INTRODUÇÃO
• Durante meses o sol
desaparece atrás da linha do
horizonte. Mas isso é ainda
melhor do que no inverno,
quando ele nunca aparece.
• Na Antártica, no Ártico, ou em
qualquer outra região, o
homem sente – se frágil e
pequeno.
INTRODUÇÃO
• Em momentos, tudo pode se
transformar num inferno Branco de
ventos furiosos; horas depois, pode –
se sentir em pleno paraíso, cercado de
animais.
• O gelo e o frio foram os principais
fatores que fizeram do Ártico e da
Antártida as últimas regiões
exploradas pelo homem.
• A descoberta e a colonização das áreas
geladas são, ainda hoje, desafios à
sobrevivência humana.
INTRODUÇÃO
• Temperatura muito baixa,
escassez de alimentos e,
principalmente, a ação dos
ventos fazem com que o
homem, caso não conheça
algumas noções básicas de
sobrevivência tenha uma
sobrevida muito pequena.
ORIENTAÇÕES BÁSICAS
• A maior quantidade possível de
roupas deve ser mantida. A
manutenção da temperatura do
corpo é um dos maiores segredos
para o êxito numa sobrevivência
no gelo.
• As extremidades (mãos, pés,
orelhas, cabeça e nariz), mucosas
e faces devem ser muito bem
protegidas.
ORIENTAÇÕES BÁSICAS
• Um pouso em regiões geladas pode
acontecer sobre uma camada espessa do
gelo continental, suficientemente forte para
suportar o peso da aeronave (ICE – SHELF) ou
sobre uma camada mais fina, que se forma
sobre o mar e cuja resistência é limitada
(PACK – ICE), esta camada se quebra
pela ação de ventos e marés, dificultando ainda
mais a situação.
AÇÕES IMEDIATAS
• As ações imediatas (prestação de
primeiros socorros e acionamento
dos radiofaróis de emergência) são
idênticas as apresentações no
Manual de sobrevivência.
• Importante lembrar que os grânulos
de sílica – gel devem ser utilizadas na
sua finalidade anticongelante para o
acionamento dos radiofaróis de
emergência (Beacon) modelo RESCU
99.
AÇÕES SUBSEQÜENTES
• Deve – se providenciar ABRIGO
imediatamente após o acionamento dos
radiofaróis de emergência (Beacon), pois,
inclusive, a deficiência na prestação de
primeiros socorros poderá depender deste
fator.
• Seria muito difícil sobreviver no gelo sem
abrigo e calor; o ser humano resistiria poucas
horas, somente. Por isso, tão logo quanto
possível, um tripulante deverá coordenar a
construção de abrigo e, no seu interior,
acender um foco de fogo.
ABRIGOS
• Deve – se avaliar a área ao redor da aeronave
para determinar o local mais adequado à
construção do abrigo, considerando a
disponibilidade de água e alimentos.
• O interior da aeronave NÃO deverá ser utilizada
como abrigo, visto que a sua temperatura será,
também reduzida drasticamente. Entretanto,
partes de sua fuselagem e/ou interior (forração,
assentos, etc) poderão ser utilizadas para a
confecção de um abrigo.
ABRIGOS
• Deve – se ter um cuidado especial
ao manusear partes metálicas da
aeronave que não estejam
pintadas, porque em contato
direto com a pele, poderão causar
lesões irreversíveis.
• Escorregadeiras e barcos salva –
vidas também poderão servir
como abrigos, desde que
devidamente fixados sobre o gelo.
ABRIGOS
• É importante se ter certeza de
que o abrigo será construído
sobre blocos sólidos de gelo,
distantes de fenda ou do mar
aberto
• Dentre os vários tipos de abrigo
que podem ser construídos,
destacam – se:
TRINCHEIRA
• Pode ser constituído rapidamente
e proporciona uma proteção
eficiente.
• Devendo – se cuidar para que a
entrada não se localize na direção
de vento.
• Para a cobertura da trincheira
pode – se usar toldos,
escorregadeiras, pedaços da
fuselagem ou blocos de neve
formando um “V” invertido.
TRINCHEIRA
CAVERNA NA NEVE
• É cômoda, porém de difícil
construção.
• Apresenta maior possibilidade de
intoxicação por monóxido de
carbono (proveniente da fonte de
calor) do que a trincheira.
IGLU
• Na eventualidade de uma
sobrevivência prolongada no gelo,
deve – se buscar um abrigo de
construção mais sólida, como por
exemplo, o iglu.
• Para a sua confecção são necessários
blocos de gelo com medidas
aproximadamente de 50 cm x 30 cm x
30cm.
IGLU
IGLU
• A forração do local onde se for
deitar é importante para que a
neve não derreta sob o corpo.
• Em qualquer abrigo deve – se
acender uma vela (ou outra fonte
de calor) de forma a manter a
temperatura do abrigo próximo a
0 GRAUS CELSIUS e o teto deve
ser bem liso para evitar que a
neve derretida fique gotejando.
FOGO
• Os únicos combustíveis inflamáveis
numa sobrevivência no gelo são os
provenientes da própria aeronave
(querosene e óleos) e as gorduras de
origem animal.
• Para promover fogo em gordura de
origem animal, deve-se depositá-la em
recipientes (jarras, baldes de gelo,
etc), utilizando um pavio para acendê-
la. A chama proveniente da queima
deste combustível é muito brilhante e
pode ser avistada a grandes
distâncias.
ÁGUA
• Há duas maneiras de se obter água
em uma sobrevivência no gelo:
• Derretendo – se o gelo. Tendo o
cuidado de não utilizar aquele
proveniente de áreas onde haja
colônias de pingüins ou concentração
de outros animais.
• Colhendo água de fonte natural
oriunda de gelo, cujo curso, sob
camadas livres de gelo, muitas vezes
se pode ouvir.
ALIMENTO
• Excetuando – se todo alimento
que estiver disponível no interior
da aeronave, e que deverá ser
retirado, nas regiões polares a
alimentação se limitará aos
alimentos de origem animal:
focas, leões – marinhos, aves,
peixes e demais animais
marinhos, sendo que,
provavelmente as focas serão a
principal fonte.
ALIMENTO
• Somente em último caso se deve
ingerir a carne de pingüins, pois muito
comumente está contaminada por
vermes.
• No caso de regiões continentais
geladas (Cordilheira, por exemplo),
cuja localização é afastada do mar, a
alimentação pode se basear, além dos
mantimentos encontrados na
aeronave, nos animais de caça e
possíveis roedores.
CUIDADOS NO GELO
ENVENENAMENTO POR MONÓXIDO
DE CARBONO
• A queima de velas, lamparinas, etc. no
interior dos abrigos, promove a
liberação de monóxido de carbono
(gás altamente tóxico). A fim de evitar
o excesso de sua concentração e
consequentemente envenenamento
dos sobreviventes no abrigo, deve – se
manter uma ventilação adequada em
seu interior.
CONGELAMENTO
• O congelamento a nível
epitelial podem ser,
basicamente, classificados em
três grupos, a saber:
• 1º grau: ARREPIOS – não são
perigosos e servem como
primeiro sinal.
CONGELAMENTO
• 2º grau: FLICTENAS (OU
BOLHAS) – indicam um processo
de queimadura nos tecidos.
• 3º grau: NECROSE – gangrenas
ou manchas escuras na pele
indicam uma diminuição muito
grande de fluxo sangüíneo para
a região
CONGELAMENTO
• Qualquer sensação de
amortecimento ou anestesia
(dormência) deve ser encarado
como pronúncia de
congelamento. O frio intenso
também pode ocasionar o
estado de choque e perda da
razão, devido ao estreitamento
dos vasos sangüíneos pela
hipotermia, ficando o indivíduo
em estado letárgico.
CONGELAMENTO
• Deve o sobrevivente, neste caso,
ser tratado à base de banhos de
imersão iniciando – se o
tratamento com água fria e, aos
poucos, aquecendo – a
(tratamento muito difícil de ser
executando sob as condições
encontradas na sobrevivência).
IMPORTANTE
• O congelamento nunca
deverá ser tratado através de
fricção. Desta maneira ao
invés de apresentar melhoras
no quadro clínico, a vítima
teria sua situação agravada.
CONGELAMENTO
• O congelamento inicial da
face pode ser tratado
colocando – se as mãos
quentes sobre a mesma. O
congelamento dos dedos
pode ser resolvido colocando
– se as mãos sob as axilas ou
dentro das calças.
CONGELAMENTO
• Caso hajaum princípio de
congelamento dos pés, o
melhor a fazer, colocá – los
dentro das vestimentas de
outro sobrevivente, caso não
disponha de meios mais
apropriados, com os descritos
anteriores.
CONGELAMENTO
• Quando se estiver
desenvolvendo esforços
físicos, deve – se evitar ao
máximo a transpiração, pois
quando cessar a atividade, o
suor se congelará
rapidamente, causando a
hipotermia.
CONGELAMENTO
• Por esta razão deve – se retirar
paulatinamente as peças de
roupas de modo a não manter a
temperatura do corpo
excessivamente alta. Ao se retirar
uma peça de roupa deve – se
cuidar para que esteja bem
protegida a fim de não ficar
úmida ou molhada.
CONGELAMENTO
• Encerrando – se a atividade
física, as peças devem ser
vestidas gradualmente, de
modo a manter a
temperatura normal do
corpo.
CEGUEIRA
• Não há uma adaptação natural
da visão aos reflexos solares na
neve, no gelo e na água.
• Os raios infravermelhos
provocam fadiga ótica e dor
intensa. Deve – se proteger os
olhos (utilizando óculos escuros,
vendas ou abrigando – se em
lugares pouco iluminados) ao
primeiro sinal de dor ocular.
AÇÃO DO VENTO
• O corpo humano queima energia
para manter sua temperatura. Em
regiões geladas este gasto
energético é aumentado; o vento
aumenta ainda mais a perda de
calor, e conseqüentemente
sensação de frio ao dispersar as
camadas de ar “aquecido”
existente entre a roupa e a pele.
Esta dispersão é proporcionada à
velocidade do vento.
AÇÃO DO VENTO
• Para se reduzir este
problema, os sobreviventes
devem se proteger do vento,
valendo – se de anteparos (a
aeronave, os abrigos, etc.) ou
qualquer meios que minimize
a ação eólica.
GRETAS (OU FENDAS)
• São fendas encobertas de neve e se
constituem, em perigo potencial para
quem caminha sobre o gelo.
• Sua formação se deve à acomodação de
camadas de neve e gelo em trechos de
relevo irregular.
• Os deslocamentos somente deverão
acontecer quando todos os elementos
estiverem amarrados entre si e, o primeiro
homem (homem – guia) for capaz de
vistoriar o solo com um bastão (ou similar)
e detectar as gretas existentes.
GRETAS (OU FENDAS)

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