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SOBREVIVÊNCIA NA SELVA

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SOBREVIVÊNCIA NA SELVA
· O desconhecimento sobre como explorar os recursos da selva é um fator adverso á sua permanência por período prolongado. Ex: Plantas venenosas, animais venenosos e animais perigosos.
Conjunto de sobrevivência selva/mar: Conteúdo mínimo
Purificador de água
Fósforo/isqueiro ou qualquer outro similar
Repelente
Manual de sobrevivência na selva c instruções detalhadas
Medicamento (além do kit 1º socorros) analgésico, bandagem, esparadrapo, antisséptico, remédio p/ enjôo, amônia, pomada de queimadura, pomada p/ picada de insetos.
Ração sólida: açúcar e sal; caramelos e chicletes
Ração líquida: água doce em pacotes para uso medicinal
Faca com bússola removível, agulha, alfinete, anéis de aço e recursos para pesca
Canivete e abridor de garrafa
Lanterna
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA:
Os equipamentos devem ser levados pelos tripulantes (ação imediata).
A responsabilidade da retirada a bordo é estabelecida no checklist, cabendo a cada tripulante cujo jump seat estiver mais próximo. 
Para situações imediatas e simultâneas , são necessários:
1) MEGAFONE = Para reagrupamento dos sobreviventes
2) RÁDIO FAROL DE EMERGÊNCIA OU RADIOTRANSMISSOR = Nos modelos: TLE Portátil ou rescu 99. Serve para sinalizar ao serviço de busca e salvamento, determinando coordenadas do local de pouso. 
3) KIT PRIMEIROS SOCORROS = para atender as vítimas do acidente
Para situações subsequentes, são necessários:
1) Machadinha
AÇÕES IMEDIATAS, SIMULTÂNEAS E SUBSEQUENTES:
· IMEDIATAS: Exigem execução imediata, afastando-se da aeronave. Concentram riscos com a possibilidade de fogo e explosão da aeronave, risco de perda de vidas e urgência na obtenção de socorro.
Ex: Se afastar da aeronave reagrupando os sobreviventes, se mantendo unidos e próximo ao local de acidente; Acionar o radiofarol de emergência pois as equipes de socorro necessitam das coordenadas.
· SIMULTÂNEAS: Executadas com mais calma e tranquilidade. Exemplo: Prestar primeiros socorros (ajuda psicologicamente a estabilizar o grupo quando salvamos o maior numero de vidas possíveis) e reunir demais recursos de sinalização, deixando-os prontos para serem utilizados.
· SUBSEQUENTES: São voltadas ao planejamento, coordenação e vivência do período de sobrevivência. Nessa fase se encontram respostas p/ questões básicas relacionadas ao local de acidente, localização, resgate, e necessidades básicas. 
*Coordenador do período de sobrevivência: TRIPULANTES, responsáveis por distribuir tarefas (Quem cuida dos sinalizadores do kit sobrevivência e quem executa as sinalizações)
*Turno de vigilância não deve durar mais que 2 horas e se reveza 24 horas por dia. O rodizio é importante para a segurança do grupo, dos equipamentos, recursos criados, preservação da fadiga e manter as pessoas em atividade.
* Elaborar um diário
	*O local do acidente deve ser abandonado após o 8º dia se houver certeza da posição geográfica ou se o local onde ocorrer o deslocamento for habitado.
*PRIMEIROS CUIDADOS: Manter a calma, não se apressar, preservar o sono (reposição de energia)
*NECESSIDADES BÁSICAS: Repouso, proteção, calor, água e alimento. Afeto e solidariedade são fundamentais.
*APENAS APÓS 24 HORAS: são fornecidos suprimentos de água e alimento para que o corpo se adeque as novas condições ambientais. Fadiga excessiva, mudança da fonte de agua e do alimento são os principais causadores da diarreia. 
*OBTENÇÃO DE FOGO: Prioridade para suprimento das necessidades básicas pois serve para purificar a agua e utilizada para cozinhar o alimento.
AFA + A = ABRIGO/FOGO/ÁGUA + ALIMENTO
Regra balizadora para priorizar as ações subsequentes.
SINALIZAÇÃO POR SOCORRO:
Devido a busca e o salvamento podem ultrapassar fronteiras de qualquer país, foi criado o sistema internacional ‘’Programa COSPAS-SARSAT’’, que utiliza o segmento espacial/terrestre.
Satélites que rastreiam os sinais de socorro emitidos pelo TLE decodificando esses sinais e determinando as coordenadas do ponto em que se originou. Portanto quanto antes o sobrevivente acionar o radiotransmissor/ radiofarol de emergência mais rapidamente ele será detectado pelo serviço de busca e salvamento.
Buscas: Feitas somente durante o dia e intensas até o sétimo dia, após isso, diminuem.
Salvamentos: realizados a qualquer hora 
	Formas de sinalização:
· Radiofarol conhecido como Transmissor Localizador de Emergência (TLE) ou inglês ( ELT). Alguns modelos possuem bateria ativada por agua ou qualquer líquido a base d’água. Deve ser acionado imediatamente após abandono da aeronave bastando mergulhar em água ou na ausência de água basta liberar manualmente a antena na posição vertical de transmissão e recolocar na embalagem (também pode urinar). 
Após acionado, deve permanecer na vertical, pois é dela que depende o correto funcionamento e utilização. O tempo para inicio da transmissão é: em água salgada 5 segundos e em água doce 5 minutos. Não tem como verificar se está funcionando por verificação visual.
O rádio a bordo, em condições, pode ser usado para verificar se o TLE está transmitindo SOS nas frequências internacionais de socorro(121.5mhz, 243.0mhz ou 406.0mhz) ou pode ser usado para emitir um MAYDAY.
O Alcance do TLE é de 250 milhas náuticas ou 40.000 pés na vertical. Quando localizados os sobreviventes colocam a antena na horizontal para interromper a transmissão.
Algumas aeronaves possuem TLE nas escorregadeiras-barco ou nos botes salva vidas que são acionados assim que inflados. 
Os radiofaróis transmitem SOS durante 48 horas nas frequências internacionais de socorro.
- TLE Fixo de cone de causa = Embutido no teto traseiro da galley, acionado automático por impacto da aeronave com o solo. Uma força de intensidade 5G já é suficiente, também pode ser acionado pela cabine do piloto. Transmite nas mesmas frequências do radiofarol de emergência portátil. 
Horário internacional de silêncio: Período de silêncio nas comunicações com duração de TRÊS MINUTOS a cada MEIA HORA para uma escuta de sinais de socorro que possam ser emitidos por pessoas, aviões ou navios. 
 No ocidente: 15 a 18 e dos 45 aos 48 minutos de cada hora
No Oriente: 00 a 03 e dos 30 aos 33 minutos de cada hora. 
· PIROTÉCNICOS OU FUMÍGENOS: Somente se avistar aeronave.
Dia: Fumaça laranja
Noite: Fogo de magnésio, podem ser de estrelas vermelhas.
Os foguetes são bastões, identificados as letras D para DAY e N para NIGHT identificáveis até no escuro.
Caso ele irromper em chamas deve-se mergulhar em agua ou contra a areia até sair toda fumaça. Em caso de sobrevivência no MAR, estando em BOTE SALVA VIDAS, cuidar para que os respingos do fogo de magnésio (lado night) não caia sobre o barco.
· Lanterna: Disponível no kit sobrevivência, acionadas por pilhas ou baterias ativadas por água. A utilização é conforme necessidade do grupo.
· Apito: Para chamar atenção da equipe de resgate, tanto de dia como a noite, inclusive sob intenso nevoeiro. Pode ser usado tbm para organizar o grupo de sobreviventes chamando a atenção para o coordenador (tripulante).
· Espelho sinalizador: Diversos tipos. A sinalização é por captação e projeção do reflexo dos raios solares em direção a aeronaves ou navios. As instruções se encontram na parte não espelhada. A técnica se consiste em:
1º Segurar espelho a poucos cm da face e focar o alvo com o visor central
2º Posicionar o espelho entre a mão em linha com a direção do alvo até o aparecimento do reflexo do sol sobre a mão
3º No orifício central, visualizar a projeção da imagem do disco solar
4º Retirar a mão do alinhamento e projetar a imagem de disco solar na direção do alvo.
· Corante: Pó que altera o PH da água. A Mancha é de cor verde, tem duração de 3 horas e avistada em até 10 milhas náuticas. Sinalizador exclusivo para o DIA e só deve ser acionado caso avistar embarcação ou aeronave, ou então caso ouça ruídos dos motores. 
· Sinalização com recursos locais: Meio alternativo e para perfeita visualização a cor deve contrastar com a cor do ambiente e ser de tamanho adequado.Fumaça negra: Para sinalização diurna, para obter basta adicionar borracha, oléo ou qualquer material sintético da aeronave.
Fumaça branca: Para sinalização noturna, apenas adicionar gotículas de água, folhas verdes, musgo e obtem-se. 
SAPOPEMBA: Árvore de raízes largas e ocas, batendo na raíz faz som de bumbo que pode alcançar 2km.
· Quadro de sinais visuais terra-ar: As alterações no ambiente são facilmente percebidas pelas equipes de socorro. A OACI estabeleceu 5 códigos. O tamanho mínimo é de 2,5 metros e são de acordo com:
NECESSITAMOS DE ASSISTÊNCIA = V
NECESSITAMOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA = X
NÃO OU NEGATIVO = N
SIM OU AFIRMATIVO = Y
NECESSITAMOS DE ALIMENTO E ÁGUA = F
AVANÇANDO NESSA DIREÇÃO = 
O quadro de sinais pode ser feito com troncos, sulcos na terra ou partes da aeronave, utilizando a parte refletora sem pintura para cima.
· Sinalização com o corpo: 
SIM , NÃO E NECESSITAMOS DE ASSISTENCIA MEDICA COM URGENCIA.
Pag 15-8.
	SINALIZAÇÃO DA AERONAVE: 
	O piloto deve dar um retorno aos sobreviventes após suas sinalizações.
DE DIA:
· Rasante balançando asas = positivo
· Curva 360° para direita = negativo
DE NOITE:
· Sinais verdes = positivo
· Sinais vermelhos = negativo
SINALIZAÇÃO COM PIROTÉCNICO P/ SOBREVIVENTES E SAR:
VERDE: Entendido/avistado
Vermelho: Não entendido/não localizado
POUSO DE HELICÓPTERO:
Para o sucesso do resgate:
1) Demarcar o local do pouco com um triângulo com lados medindo 2,5 metros em local plano e que tenha condições de suportar o peso da aeronave.
2) Direção do vento - Acionar pirotécnico do lado DAY para que a fumaça os indique de que lado o vento está soprando
3) A direção da manobra é indicada pelo sobrevivente indicando com o próprio corpo.
4) Se a tripulação jogar cabo de içamento, deve deixar que primeiro o cabo toque o solo para descarregar eletricidade estática, evitar encostar no tripulante que esteja descendo em rapel pelo cabo.
5) Se aproximar com o corpo inclinado para frente, pela porta lateral e no campo de visão do piloto e do copiloto.
6) Evitar se aproximar do rotor de cauda.
7) Priorizar feridos e seguir regra do maior ou menor risco de vida.
FATORES ADVERSOS AO SOBREVIVENTE:
Fatores subjetivos: podem persistir e se potencializar ao longo da sobrevivência caso não sejam contidos. 
ANSIEDADE, MEDO, PÂNICO.
É comum a todos submetidos a situação de risco e desconhecimento.
O controle destes é feito pela tripulação imediatamente e conseguido através de uma liderança eficaz elevando a autoconfiança e a segurança enunciando os comandos para abandonar a aeronave, se afastar, distribuir tarefas e fazendo com que todos se sintam úteis. 
O relacionamento entre sobreviventes é importante para que não caiam na solidão e tédio.
Tarefas que combatem os estados negativos: pesca, cuidados com os feridos e confecção de um diário.
Tarefas p/ o tédio: oração, canto, contar histórias.. mas devem ser bem administradas pois aumentam a sensação de sede.
Fatores objetivos: Gerados por aspectos externos. As dores causadas pelos ferimentos/queimaduras, frio, hipotermia, congelamento, calor, desidratação, fome, fadiga, sede, diarreia – evita-las é importante.
Outro aspecto objetivo é a forma do indivíduo lidar com a morte, abate a moral do grupo, e pode atrair animais e doenças. 
PROCEDIMENTO C/ OS MORTOS: Cova rasa, cobrir corpo com areia, registrar o máximo de informações possíveis =SELVA, DESERTO E GELO.
Jogar o corpo no mar, preferencialmente á noite tendo o cuidado com tubarões = MAR
Ações para superar as adversidades do ambiente:
Adversidades: Insetos transmissores de doenças, escassez de agua fauna ou flora, clima, tempestades, animais perigosos, topografia acidentada.
Calma, inteligência, sobriedade, resistência, vontade de sobreviver, treinamento e liderança.
Cuidados com a saúde e vestiário:
Uma das dificuldades em região de selva é o convívio com mosquitos e insetos. O corpo e extremidades deve estar TOTALMENTE COBERTO para ter proteção. A roupa impede que galhos e espinhos arranhem o corpo abrindo caminho para que insetos depositem suas larvas nos ferimentos. 
O corpo coberto também protege do sol com relação a queimaduras e desidratação.
CUIDADO para que animais não se aproximem do acampamento evitando mordidas, ferroadas, e invasão de aranhas, escorpiões, cobras, bicho-de-pé e carrapatos.
Quem não consegue preservar sua saúde com o mínimo de higiene e roupas adequeadas, NÃO tem condições de enfrentar as adversidades.
VESTUÁRIO IDEAL: Cobrir cabeça, olhos, extremidades. O vestuário completo mantem o calor do corpo por um período prolongado. Protegendo as extremidades evita perda de líquido excessiva que leva a desidratação e diarreia.
Jamais andar descalço. Pode improvisar sapato com pedaço de pneu para a sola e tirar como uma sandália. 
SEMPRE MANTER-SE VESTIDO AO NADAR, evitando poraquê, sanguessuga, piranha, candiru, arraia...
ABRIGO:
*Sempre deixar o lugar limpo e arrumado para elevar a moral do grupo e manter animais predadores afastados.
1ª REGRA: Não se apressar e manter a calma
2ª REGRA: Preservar o sono
*O abrigo proporciona proteção do sol, chuva e variação brusca de temperatura mas a principal finalidade é proporcionar um lugar para descansar e renovar energias para desempenhar as atividades necessárias.
*Antes de construir o abrigo, deve-se considerar a utilização da própria aeronave, para retornar lá, devem:
Aguardar resfriamento dos motores
Esperar que o combustível evapore para evitar explosão e fogo
As aberturas dever ser cobertas para o frio e insetos
A aeronave só será abrigo dependendo da sobrevivência e suas condições climáticas (no deserto só se usa a noite). Corpos presos entre as ferragens, sangue e lugar de muito calor são empecilhos para usar a aeronave.
*A vegetação pode ser utilizada mas ter cuidados com grandes árvores e seus frutos. Causando estragos no abrigo ou pessoais.
*Na existência de curso d’água deve se construir o abrigo a uma distancia segura em caso de alagamento mas não tao distante para obtenção de agua.
ESCOLHA DO LOCAL PARA CONSTRUÇÃO DO ABRIGO:
- local alto, seco e próximo a fonte de agua se possível
-evitar que seja em baixo de grandes árvores que possam cair algo sobre o abrigo.
-NÃO construir a margens de rio ou curso de água devido a possibilidade de alagamento
-NÃO construir em charcos ou pântanos.
-Cavar valetas de drenagem ao redor do abrigo para escoar água.
-Revestir o interior com material que proteja do contato com a umidade do sol que pode acarretar em doenças.
TIPOS DE ABRIGO: podem ser provisórios ou temporários
Provisórios: Construído o mais rapidamente possível, é aquele não houve tempo hábil para elaborar devidamente.
Exemplos: Rabo de jacú – forma uma ‘’goleira’’ com madeiras, na abertura pode ser material da aeronave (escorregadeira, carpete, forro, cortinas..) amarrados na parte superior e esticado para um dos lados. Fechar a lateral e a frente deixando apenas uma porta.
É um abrigo de grande utilidade se o acidente for em horário de pouca luminosidade ou á noite.
Temporário: Transformar o provisório em temporário, abrigo mais planejado e bem elaborado.
Exemplos: Abrigo tipo A (sobrevivência) - Mesma base do rabo de jacu, mas dessa vez o material na cobertura abrange os dois lados mas leva mais material na cobertura. NESSE TIPO DE ABRIGO PODE-SE FAZER UMA TARIMBA (cama) ACOLCHOADA COM FOLHAS DE PALMEIRA DIVIDIDAS PELO TALO (FLAMBAR FOLHAS)
Tapiri simples – Base á uma altura do chão, entre quatro pedaços de madeira e acima dessa base é feito a cobertura.
Cuidados no abrigo:
· Interior forrado com folhas, carpetes ou qualquer outro material para que não haja contato direto com o solo.
· Se usar folhas, flambar no fogo para evitar que insetos, aranhas, escorpiões sejam levados com elas p dentro do abrigo.
· ALTURA DO ABRIGO: Proporcional á altura de uma pessoa agachada serve de parâmetro.
· Em regiões quentes as laterais não devem ser totalmente fechadas para facilitar a ventilação.
INFRAESTRUTURA DO ABRIGO (TAPIRI)
· CANALETAS DE DRENAGEM: Rente as paredes doabrigo, profundidade e tamanho proporcional ao volume pluviométrico e a inclinação do terreno, caso não saiba, fazer de 10 cm.
· Fossas de detritos e dejetos: Ao lado oposto ao curso d’água. Com distância segura para que o odor não penetre no acampamento e que os sobreviventes cheguem até lá sem se perder. 
Detritos: Lixo – Manter coberto de terra
Dejeto – Necessidades fisiológicas – cobrir sempre os dejetos com areia
Ambas fossas podem atrair insetos ou animais caso não estejam cobertas. Cuidado para não contaminar fontes de agua dessas fossas em período de chuva. 
· Pequenas fogueiras: Para a proteção no entorno do acampamento distanciadas de 50 metros umas das outras.
· Latrina = banheiro (Aqui vai fosso de dejeto)
· Jirau = mesa
· Tarimba = cama
· Local para abate e limpeza da caça (aqui vai fosso de detrito)
· Coleta de agua
· Area para sinalização
· Balizamento
FOGO 
· DEIXAR FOGO ACESO 24H POR DIA.
FINALIDADES DO FOGO:
- Afastar animais
- Aquecimento do abrigo
- Sinalização
- Purificar água
- Cozinhar
- Secar roupa
- reunião do grupo
O princípio fundamental para obtenção do fogo é a reunião de calor, oxigênio e combustível que resultam em reação em cadeia.
No frio, devem ser construídos anteparos contra o vento, como paredes protetoras, cuidando para não abafar o fogo visto que sem oxigênio o fogo se extingue.
Acendimento:
Pode ser convencional (fósforo) ou por meios de fortuna (lente, atrito, pilha, pedra de pederneira)
Local para obtenção do fogo:
*Local LIMPO, pois qualquer material seco em contato com a fogueira queima gerando risco de propagação do fogo para a floresta. 
*A limpeza da área deve deixar APENAS TERRA para a base da fogueira e ao redor demarcado com pedras, tomando o cuidando com bolhas de ar em pedras pois com o calor podem acabar estourando causando ferimentos ou caso estiver cozinhando, a comida será perdida.
*NÃO pode ser na parte mais baixa do terreno, pois em caso de chuva o fogo irá extinguir.
Como obter fogo?
Fase mais difícil = ignição, necessária varias iscas (materiais de fácil queima) breu vegetal, papel, folha seca, pequenos gravetos. Pode usar os recursos do kit, das bagagens e da própria selva.
Métodos:
1) Fogueira: Fósforo e isqueiro sempre é a primeira opção. São facilmente encontrados nos kits ou pertences de passageiros e tripulantes.
2) Método com lentes convergentes: Lentes de óculos, lanternas, binóculos, etc.. Só dará resultado com luz solar. 
3) Método do atrito com pedaços de madeira: Até mesmo pedras em contato com metais podem gerar faíscas e possibilitar a ignição. O atrito em contato com a isca adequada pode gerar ignição. O calor do atrito pode ser gerado com pedaços de madeira ou com a correia de aço que tem dentro da faca do kit. Algumas árvores também possuem resinas inflamáveis. Ou em ultimo caso, pólvora de armas de passageiros. 
Uma excelente isca para ignição do fogo é o combustível da aeronave. 
ÁGUA:
*Na selva, mar e gelo o ideal é que se beba 500 ml de água por dia, ingeridas em 4 porções.
*No deserto a necessidade é duas ou três vezes maior.
*NÃO INGERIR: urina, bebida alcoólica, querosene e água salgada.
*Se haver POUCA ÁGUA deve beber toda reserva disponível ingerindo apenas alimentos de origem vegetal e evitando proteínas em excesso.
*Se NÃO HOUVER ÁGUA não se deve comer, caso contrario, potencializa a desidratação.
*Refrigerantes, sucos, e água devem ser retirados na aeronave se possível - exceto alcoólicos.
* O fornecimento de água e alimento deve ser suspenso nas primeiras 24 horas.
CONSUMO DE ÁGUA:
700 ml – bom suprimento
525 ml – suprimento limitado
250 ml -suprimento racionado	
Fontes de água:
· Garrafas de água da aeronave
· Tanque de água potável da aeronave – difícil acesso
· Chuva 
· Curso d’água (rios, igarapés, agua de degelo em regiões polares)
· Determinados vegetais
Coletando a água:
· ÁGUA CORRENTE: rio, igarapé, olho d’água – recolher do fundo, evitar desmoronamento e marcar locais para banho. PURIFICAR!!!!
· ÁGUAS PARADAS: Lagos, charcos e pântanos – Tirar das fendas das pedras ou fazer buracos de 30cm á 2m da fonte de água tirando a terra encharcada. FILTRAR E PURIFICAR!!!
· PARTES BAIXAS DO TERRENO: Leito seco – Buscar a água do lado de fora da curva. FILTRAR E PURIFICAR!
· Chuva e Orvalho – Canalizar o fluxo da água e NÃO precisa filtrar e purificar se for colhida diretamente.
· Vegetais: Não precisa ser purificada.
- Cipó de casca grossa (cipó d’água) corta o mais alto possível e após corta na parte inferior para escorrer o líquido
- Coco
- Bambu amarelo
- buriti
-Plantas escamosas (bromélias e gravatás)- Não pegar da superfície (ovos, larvas)
-Cactos
**Não revolver o fundo quando coletar água para que o material orgânico não se eleve.
**Não pegar água muito rente á superfície pois é onde mosquitos e insetos depositam ovos e larvas. 
PURIFICAR X FILTRAR:
PURIFICAÇÃO: há 3 métodos.
Fervura por 1 minuto ou purificador do kit (clorim ou hidrosteril) usar dosagem conforme a bula e deixar a água repousar por 30 minutos ou iodo do kit que será 8 gotas por litro e aguardar 30 minutos.
FILTRAR: Podem construir um filtro utilizando um recipiente que pode ser pano ou lona resistente e colocando dentro pedras e após areia para que ao passar a água deixe as impurezas, mas não dispensa a purificação da água.
 DESTILADOR SOLAR
Consiste em aproveitar as variações de temperatura quando faz 60° de dia e a noite cai para 0°.Ele pode ser montado rapidamente e obtém 1,5 litros de água por dia.
Para montá-lo:
- Cavar buraco de 1m de largura e 50cm de profundidade
- Colocar no interior do recipiente uma mangueira de uma máscara oro nasal 
- Cobrir a cavidade com plástico fino de 2m de modo que as gotas de água da condensação pinguem no interior do recipiente. 
	ALIMENTO:
*Inicialmente deve comer os alimentos trazidos da aeronave, observando que estes exigem conservação e por isso devem ser consumidos logo.
Fontes de obtenção de alimento:
-Origem vegetal
-Origem animal
- Gordura – evitar pois aumenta necessidade de água e causa indigestão
Regras para consumir alimentos:
- Não havendo água, NÃO ingerir alimentos.
- Se houver pouca água, preferir vegetais.
ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL:
*Não conhecer vegetais venenosos, fazer um sopão (melhor opção) pois os venenosos se tornam inóculos com a fervura. Com exceção de cogumelos e madioca brava.
*Se tiver que ingerir cru, colocar na boca e deixar 3 minutos, se não sentir dormência, mastigar para extrair um pouco de seu sumo sem ingerir. Se ainda não sentir dormência pode considerar não venenoso.
*Se for amargo e o paladar não estranhar o sabor, pode ingerir.
*Para alimentos totalmente desconhecidos, aplicar regra CAL – CABELUDO, AMARGO, LEITOSO.
Se tiver essas características, não consumir!
*Vegetais que possuem amido (batata, mandioca)devem SEMPRE ser COZIDOS.
*BROTOS VEGETAIS – bambus e samambaias – Ter cuidado especial para preparar:
1º Tirar os fiapos, esfregando dentro da agua
2º Ferver os brotos por 10 minutos
3º Trocar a agua e ferver mais 30 ou 40 minutos
Essa troca de agua lhe tira o gosto amargo.
*PALMEIRAS (Árvore da providência): Se aproveitam tudo: palha (abrigo), água e o fruto. O tronco fornece o palmito a seiva e o amido.
Para extrair o amido:
1º Abrir o tronco na parte grossa e retirar miolo
2º lavar a poupa em água limpa
3º Cozinhar a poupa branca (amido)
4º Deixar secar e usar como farinha
O coqueiro é um tipo de palmeira. Do côco pode extrair a água, a polpa e o óleo que ajuda contra queimaduras do sol e contra efeitos da água salgada (úlceras e inchaços).
ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL:
*Alto valor energético, superior ao de origem vegetal
*Em sobrevivência tudo que anda, rasteja, nada ou voa pode ser considerado alimento.
*As FORMAS DE OBTENÇÃO podem ser pela CAÇA OU PESCA.
*As TRILHAS DE ANIMAIS levarão á sua toca, ou a fonte de água ou uma clareira. E são reconhecíveis pelos restos de frutos e pelas fezes.
*ARMADILHAS sempre montar antes do cair da noite e levantadaspela manhã.
*NÃO alterar o ambiente ao redor da armadilha nem urinar pois o animal pressente a presença humana.
* Na inexistência de material para PESCA, pode improvisar anzóis com: alfinetes, espinhos, pregos, pedaços de ossos, madeira. Para a linha pode usar: cordão de tênis, fios, arames, linha de roupa. Facho de luz de lanterna pode ser usado para atrair pequenos cardumes. Como ISCAS usar vísceras de animais e insetos.
Grupos de origem animal:
· Insetos
· Répteis
· Peixes
· Mamíferos
· Aves
INSETOS: Ricos em proteínas e ingeridos após cozimento ou fritura.
RÉPTEIS: Os mais conhecidos são os ofídios. O primeiro cuidado é se não se trata de cobra venenosa, que traria complicações na hora de capturar pois não há soro antiofídico no kit de primeiros socorros. Para PREPARAR A COBRA, deve dispensar um palmo da parte da cabeça para eliminar as bolsas de veneno e as peçonhas. Também dispensar um palmo na cauda. Fazer um corte longitudinal ao corpo para retirar o couro, abrir e retirar as vísceras depois é só colocar no sopão ou assada. 
PEIXES: São descamados da cauda para a cabeça, sentido contrário as escamas. Não comer a cauda nem a cabeça. 
Ideais para consumir crus caso necessário: os de agua salgada.
MAMÍFEROS: Para captura-los é necessários lanças ou armadilhas e esperar que o cheiro humano não seja percebido, para isso permanecer contra o vento ou ficar parado.
Para ABATER:
Sangramento: Pendurar o animal pelas patas traseiras de cabeça para baixo e cortar a jugular com uma faca. 
Ou por método de degola.
Em ambos, recolher o sangue – não ingerir
Se o sangue for coletado mais tarde: ferver para que ele coagule e forme uma camada branca que é sal, e pode ser usado como tempero.
Após o abate, limpar enquanto a carne estiver quente para facilitar a ESFOLA (desprendimento do couro da carne)
Preparação do mamífero como alimento:
O método de esfola: Abrir o animal pela linha do peito e cuidar para não perfurar bexiga e vesícula biliar. Das vísceras são aproveitadas apenas o fígado, rins e coração – mas devem ser cozidos.
AVES: Captura mais fácil. Os métodos de abate são os mesmos que dos mamíferos, mas ao invés da esfola é utilizado o DESCAMISAMENTO = Descolar as penas da carne da ave, para isso, fazer uma pequena incisão na junta da coxa e inserir um tubo (bambú ou tampa de caneta) sopra-se pelo tubo. O ar fica entre a pele e a carne, com isso, pressione fazendo com que o ar se desloque, descolando a pela carne.
Preparação da ave como alimento:
O sangue da ave pode ser ingerido cru, vísceras se aproveitam: fígado, rins e coração – podem ser comidos crus.
Pode comer também a moela – esta deve ser cozida.
ATENÇÃO com a vesícula biliar, que contem o fel e pode contaminar toda carne se entrarem em contato.
Pode haver OVOS em seu interior – ótimas fontes de proteína
Para preparar essas carnes:
· Fogueira
· Construir fogareiros e fogões – Recipientes de metal com óleo combustível dentro são excelentes fogareiros mas obter combustível é algo difícil.
· Fogão de selva - dois gravetos com espécie de espeto em cima.
· Fogão de moquear – tripé – pode ser usado pra assar ou defumar (permitindo que coma depois)
· Forno de selva – Envolve o alimento em barro, argila ou folhas de bananeiras e enterra pondo fogo por cima. Toda vez que for verificar se está pronto é necessário desfazer o fogo.
DESLOCAMENTO EM BUSCA DE SOCORRO:
*Não sair a noite
*Se já houver passado o oitavo dia
*Quando considerar mínima a chance de resgate.
*Quando houver certeza que vai encontrar socorro.
*Referenciais para deslocamento bem definidos
*Conhecer a posição geográfica
* As marchas devem começar ao amanhecer e encerrar as 15 horas para improvisar o abrigo. Os trajetos devem durar no máximo 3 horas. Paradas de 1 hora para descanso. 
Os melhores trajetos são curso d’água, trilha de animais ou trilha de nativos, em caso de contato com nativos deixar que eles se aproximem.
Orientações para deslocamento: 
A divisão das provisões de água e alimento para quem se desloca deve ser 2/3 do total disponível.
Equipamentos para seguir deslocamento:
- Facão 
-Relógio
-Primeiros Socorros
- água e alimento
- Fio ou corda pra amarrar abrigo
- óculos
-Bússola e vela envolvidos em saco plástico
- Fósforo ou isqueiro
- Sinalizador
- Caderno de notas caneta
Equipe de quatro pessoas:
HOMEM PONTO DE REFERÊNCIA = Responsável pela abertura com facão e por fixar o ponto de referência para as visadas da bússola.
HOMEM BÚSSOLA = Responsável pela leitura da bússola se deslocando em retaguarda do homem referência. 
HOMEM PASSO = Responsável pela contagem dos passos e transformação em metros. Se desloca atrás do homem bússola. 
HOMEM CARTA = Coordenação do deslocamento da equipe, elaboração de croquis com anotações sobre pontos geográficos. Faz a marcação como cortes em árvores para que as equipes de socorro possam encontrar os sobreviventes e para que o grupo que saiu em busca de socorro tenha como retornar.
Método para aferir passo:
*Usar terreno plano e marcar 100 metros. Percorrer a distância 10 vezes e determinar em cada vez o numero de passos percorridos calculando uma média.
*Se calcula a média então de passos necessários + 1/3 de passos para correção.
*Converter essa média para 50 em 50 metros ou contar de 100 em 100 passos.
Transposição de obstáculos:
É preferível contornar obstáculos. Em casos de aclives acentuados, subi-lo em zigue-zague. 
Sempre que se deslocar é preciso marcar bem o local exato onde ocorreu a mudança de direção.
FORMAS DE ORIENTAÇÃO:
· Orientação pela bússola – 
Pode usar a bússola do kit de sobrevivência ou utilizar a bussola do painel da aeronave (retirar imãs de compensação), utilizando algumas regras:
- AZM é o ângulo formado pelo alinhamento com direção norte-sul
- Quem determina o norte é a agulha.
- Para a leitura do azimute, o primeiro passo é coincidir o norte com o zero do limbo.
- Se certificar que não há forças magnéticas externas (imãs, ferro, aparelho elétrico)
- Limbo = pode ser móvel e tem os azm.
- DIFERENÇA ENTRE NORTE VERDADEIRO E NORTE MAGNÉTICO = AGULHA SEMPRE APONTA PARA O NORTE MAGNÉTICO.
- DIFERENÇA NUMÉRICA ENTRE NORTE VERDADEIRO E NORTE MAGNÉTICO =DECLINAÇÃO MAGNÉTICA.
- Azimute (AZM) = Direção/proa/destino
- Contra-azimute (CAZM) = é o regresso
Para calcular o CAZM:
AZM > 180° = Subtrai 180 do AZM desejado
Exemplo: se o AZM for 190 – 180 = 10
Portanto o CAZM é 10.
AZM < 180° = Soma 180 do AZM desejado
Exemplo: se o AZM for 90 + 180 = 270
Portanto o CAZM é 270.
0 ou 360° = Norte
90° = Leste
180° = Sul
270° = Oeste
· Orientação pelo relógio – estando ao norte do Equador, segurar o relógio na horizontal e colocar de modo que o ponteiro da hora aponte para o sol. A METADE do espaço entre o ponteiro das horas, formando o menor ângulo com o 12 é a direção sul. 
Estando ao sul do equador, coloca o numero 12 na direção do sol, o norte ficara na metade do espaço entre o numero 12 e o ponteiro das horas. 
· Orientação pelo sol – Estende o braço direito para a nascente do sol (leste) á esquerda tem oeste, a frente o norte e ás costas o sul.
· Estaquinha – Cuja sombra projetada determina a linha norte-sul.
	
SOBREVIVÊNCIA NO MAR:
Equipamentos de flutuação:
- Vôos transoceânicos deverão ter equipamentos individuais e coletivos
- Vôos costeiros deverão dispor de equipamentos individuais
Equipamentos coletivos:
· Bote salva-vidas
· Escorregadeira barco
Equipamentos individuais:
· Colete – Possui duas camaras de flutuação, cada uma com capsula de ar comprido que faz o colete inflar. Para inflar, puxar comandos vermelhos para baixo. Na altura do ombros tem lâmpadas com bateria ativada por agua que duram em torno de 8 horas.
Cada câmara inflada suporta 60kg, recomenda-se inflar as duas caso caia desmaiado vai mante-lo com o rosto para cima. Os coletes reservas podem ser usados para flutuar suprimentos caso haja tempo. 
· Assentos flutuantes – Deve ser levado para fora da aeronave, suporta 90 kg. 
Antes de pular na agua, apoiar o queixo na parte mais larga do assento, segurar nas alças e pular.Evacuaçao da aeronave:
Diversos fatores influenciam no sucesso da operação:
*Treinamento da tripulação
*Conhecimento da localização e manuseio dos equipamentos de segurança
*Comportamento dos pax
*Condições do mar, iluminação, danos na aeronave
· Escorregadeira barco: desconexão parcial e definitiva:
Após o término da evacuação, ela estará ainda presa a aeronave, é preciso separá-la para não correr o risco de submersão ou explosão.
Para realizar a desconexão parcial, deve:
1° Levantar aba da saia da escorregadeira
2º Puxar o cabo desconector
Com isso estará parcialmente desconectada, presa ainda pela TIRA DE AMARRAÇÃO de aproximadamente 6 METROS.
Para separar definitivamente:
Cortar a tira de amarração usando a faca flutuante, localizada na escorregadeira. Cortar próximo ao final da tira.
*Em caso de mar revolto, o embarque na escorregadeira será via água: separa ela parcialmente, pax pulam na agua, e após sobem na escorregadeira – Por esse motivo que existe desconexão parcial e definitiva.
· Barco/bote salva-vidas
Retirada do bin, fixação na aeronave com a tira de amarração e gancho, após a corda esticar totalmente o barco infla automaticamente ou pode puxar o punho metálico para inflar manual, os PAX pulam na agua com seu equipamento individual de flutuação e nadam até o bote, após sua entrada o bote é desconectado da aeronave.
ACESSÓRIOS DISPONÍVEIS EM ESCORREGADEIRAS E BOTES:
Estação de embarque: Local para realizar o embarque do sobrevivente
Faca flutuante: Para cortar a tira de amarração
Lâmpadas sinalizadoras: Duram 8 horas e com baterias ativadas por água
Anel de salvamento: Próximo á âncora (biruta) fixado na escorregadeira por uma corda, usada para pegar sobreviventes na agua ou para unir embarcações.
Âncora (biruta d’água): localizada próxima ao anel, fixada por corda, usada p retardar a deriva da embarcação permitindo ficar mais tempo próximo ao local do acidente. 1ª coisa a se fazer quando soltar o bote da aeronave: BIRUTA! Mas corre o risco de ela se emaranhar nos destroços, então cuidado! SEMPRE navegar usando biruta, mas caso avistar terra e o vento estiver a favor, usar o REMO para chegar a terra.
MAR CALMO = soltar toda corda da biruta
MAR AGITADO = soltar metade da corda
VELOCIDADE COM BIRUTA = 6 A 8 MILHAS NAUTICAS POR DIA 
Tira de segurança/salvamento: Fica nas laterais e ao redor do bote. Pax seguram enquanto aguardam o embarque. Em caso de SUPERLOTAÇÃO devem se revezar e quem estiver de fora deve amarrar a tira do colete salva vidas na tira de segurança, ou se estiver sem, se agarrar a tira de segurança.
Toldo/Dossel: Protege da chuva, raios solares, frio e coleta agua da chuva. Cor laranja ajuda a sinalizar. Depois de armado, NÃO DESARMAR MAIS. É dever do comissário içar o toldo para dentro da embarcação após a separação definitiva da escorregadeira. Safenas = janelas nas laterais do toldo, permite entrada de ar em dias quentes OU serve como vela de navegação: caso aviste terra, retire a biruta e abra a safena do lado do vento.
Válvula de inflação manual: é encaixada á bomba de inflação e com a válvula pode completar ou aliviar a pressão do ar dentro das câmaras.
Luzes balizadoras de emergência: Fica nas laterais e balizam a escorregadeira. Duram em torno de 15 minutos.
Tira de reentrada: É usada apenas em pouso em terra caso tenha que retornar a aeronave.
Freio: Fica no final da escorregadeira, composto de pequenas ondulações que retardam a velocidade do passageiro após saltar na escorregadeira em caso de evacuação em terra. 
Equipamentos de sobrevivência no mar:
Fica pendurado do lado de fora da embarcação. É dever do comissário içar. 
-Apito
-Dessanilizador
-Purificador de água
-Espelho sinalizador
-Foguete pirotécnico
-Corante marcador de água
-Ração de sacarose e glicose
-Canivete e abridor de garrafa
-Pote plástico com agua pra fim medicinal
-Primeiros socorros
-Manual da sobrevivência detalhado
-Lanterna ( tirar tampa, botar agua no interior agitar e usar, quando ficar fraca, mudar a agua)
-Balde – para remover a agua de dentro da escorregadeira, ou urina, vomito etc
-Esponja desidratada – P/ tirar agua ou secar a embarcação
-Bujão de vedação – P/ vedar pequenos furos
-Bomba de inflação – P/completar a inflação das câmaras, encaixar na válvula.
 
Ações imediatas e simultâneas:
· Separação definitiva da escorregadeira ou do bote da aeronave por risco de submersão ou explosão.
· Prestar primeiros socorros: Solicitar colaboração de prof. Da saúde caso tenha.
· Buscar sobreviventes na água: Se tiver consciente = jogar a corda, o anel de salvamento ou o colete amarrado ao anel. Se tiver inconsciente = Tripulante amarrado a escorregadeira pelo anel de salvamento parte em busca do sobrevivente.
· Içar kit sobrevivência e toldo: Proteger equipamentos de sinalização, protegendo da umidade.
Ações subsequentes:
· Jogar a âncora: de acordo com a agitação do mar e verificar se na área do lançamento não há destroços da aeronave.
· Unir embarcações: Evitará que as embarcações tomem rumos diferentes, devem ser unidas pela corda do anel de salvamento.
· Botes reunidos: Em círculo, e com somente UMA biruta para todos botes. Em aguas agitadas ficar em linha e birutas alternadas, uma sim e uma não. 
· Armar o toldo.
Generalidades:
*Manter embarcação o mais seco possível
*Sobreviventes sentados no assoalho, de costas para fora e pés no centro. NÃO caminhar, quando se locomover dentro do bote ENGATINHAR.
*Verificar a âncora periodicamente
* Verificar constantemente a necessidade de inflação da embarcação. Em dias quentes ela tende a dilatar, por isso tem a válvula de alivio da pressão e em dias frios ela tende a desinflar.
* Proteger as ferramentas da umidade (bussola, sinalização, etc)
*TURNO DE VIGÍLIA de 2 horas durante 24 horas com revezamento. 
*Não desperdiçar energia em tarefas desnecessárias
*Definir regras para se livrar dos excrementos e manter higiene dentro da embarcação.
*Manter a calma e elevada a moral do grupo
*Navegar a embarcação quando tiver terra a vista e jamais desembarcar quando o sol estiver baixo.
*Reavaliar periodicamente os feridos e tratar na medida do possível
*Em dias FRIOS, manter safenas fechadas e pessoas agrupadas.
*Caso tenha destroços, avaliar e aproveitar tudo que for útil.
*Manusear com cuidado objetos cortantes.
		ÁGUA:	
A primeira fonte: agua da aeronave
Água da chuva, usando o DOSSEL do lado AZUL, balde e o captador da água. Se for captada diretamente e em balde limpo, não precisa ser purificada. 
Água do mar, usando o dessanilizador em recipiente limpo.
*Não beber urina, sangue, álcool e agua salgada.
*Racionar nas primeiras 24 horas e o consumo é igual na selva
ALIMENTO:
Somente havendo agua, procurar se alimentar.
Pesca:
Nem todos os peixes são comestíveis. De forma geral, não tocar, manusear ou importunar os seres marinhos desconhecidos, EVITAR animais com cores exóticas e formas diferentes, pois é sinalização de perigo. Dividiremos em 5 grupos: Mordedores, peçonhentos, venenosos, traumatogênicos e eletrogênicos.
Mordedores: Animais com hábitos predatórios: Tubarões, moréias e barracudas.
NÃO CONSUMIR!!!
Peçonhentos: Tem mecanismos de defesa quando se sentem ameaçados: Ouriços, corais, caracóis venenosos, águas-vivas, alguns polvos, bagre, e raia. 
NÃO CONSUMIR!!!
Venenosos: Apresentam forma estranha, carne fedorenta, pele dura e olhos e boca pequenos. Ex: Baiacu NÃO CONSUMIR!!!
Traumatogênicos: Causam lesões. Ex: Raia-jamanta – NÃO CONSUMIR!
Eletrogênicos: Não atacam mas produzem descargas elétricas. Ex: raias elétricas, poraquê e miracéu. NÃO CONSUMIR!!!
OBS: Ostras, mariscos e mexilhões com mal odor ou agarrados a cascos de navios/objetos metálicos – não devem ser consumidos.
CONSUMIR: Dourado, sardinha, atum, agulha e xeréu.
Como iniciar a pesca: 
Usando equipamentos do kit ou improvisando. 
A isca pode ser pequenos peixes capturados com rede improvisado com pano ou algo que tenha pego na aeronave. Também pode ser vísceras de peixes.
Uma maneira de atrair os peixes é com fachos de luz de lanterna.
Consumode peixe:
Remover escamas no sentido cauda cabeça e desprezar uma parte da cauda e limpá-los.
TUBARÕES:
*Pare imediatamente a pesca
*Não inicie a limpeza de peixes que já tiver apanhado
*Não jogue no mar as vísceras pois são atraídos pelo sangue e sons irregulares
*Não deixe pes e mãos para fora da embarcação
*Eles não são atraídos por carne humana, atacam quando se confundem com algum ser marinho, portanto, fique IMÓVEL caso esteja na água. 
*Caso ele ataque a escorregadeira, tentar ATINGIR FOCINHO ou CABEÇA.
Aves:
*Tentar capturar o mais rápido possível
*Espécies que podem ser encontradas: Albatroz, atobás..
*Permanecer imóvel, e tentar agarrar quando elas fecharem as asas.
Cuidados com a saúde:
- Hipotermia: Pode ser causada com a exposição do corpo molhado ao ambiente ou vento frio. Resulta em perda da consciência e até perda da vida. 
Medidas em caso de hipotermia: Manter a pessoa seca, proteger CABEÇA, PESCOÇO E NUCA, se proteger do vento, não tomar bebida alcóolica, evitar chá e café, não friccionar ou massagear a parte gelada do corpo pois pode gerar lesões e infecções.
Caso tenha que ficar na água: Se agrupar na posição HELP, poupar energia e evitar agitações. 
-Cuidado com lábios e pele: Devem estar sempre protegidos.
- Prisão de ventre: fenômeno comum nessas situações
-Dificuldade para urinar: devido a falta de agua no corpo
-Efeitos do calor e do frio: Manter-se seco e vestimenta adequada
- Efeito da agua salgada: Não se expor desnecessariamente pois pode causar assadura na pele.
- Enjôo: conhecido como Cinetose, é comum nessa situação. Pode acarretar em fadiga, cefaleia e vômito
- Fadiga
SOBREVIVÊNCIA NO GELO:
No gelo, é muito mais difícil conseguir abrigo, fogo, água e alimento. 
Tipos de pouso no gelo:
Ice shelf: Camada suficiente que suporta o peso da aeronave.
Pack ice: Camada gelada que não suporta o peso da aeronave.
As maiores dificuldades no gelo serão: temperatura baixa, escassez de alimento e ação dos ventos!
ABRIGOS:
O erro mais comum é no tamanho. O abrigo deverá ser grande suficiente para lhe proteger e pequeno suficiente para conter o calor do corpo. 
A fuselagem poderá ser usada SOMENTE NO VERÃO, pois no inverno ela dissipará todo calor gerado pelas pessoas.
As escorregadeiras também podem ser abrigos, mas cuidado para que não acumule neve no toldo e sempre fixa-las no solo com tiras de amarração.
Se a área for descampada, o único material para construir abrigo será neve e gelo. Machadinha, facão do kit e partes da aeronave podem ajudar nesse caso. 
NUNCA dormir diretamente no solo, sempre usar folhas, cortinas, etc como cobertura do assoalho.
Tipos de abrigo:
· CAVERNA DE NEVE: A neve isola o frio por isso é muito eficiente, porém, o individuo ficará molhado durante a construção. Necessário pelo menos 3 metros de profundidade na neve para cavar um buraco e com teto arqueado. Paredes e teto de 30 cm de espessura e para dormir pode construir uma plataforma. Fazer um DUTO DE VENTILAÇÃO. GRANDE PERIGO= Se não tiver circulação de oxigênio a presença de monóxido de carbono pode envenenar os sobreviventes e é uma construção difícil de ser executada.
· Trincheira: Ficar abaixo do nível da neve e usar algum material como telhado. Um abrigo de fácil construção.
· Iglu: Em caso de neve compacta, pode ser construído usando blocos de gelo e material impermeável para o telhado. Requer pratica e ferramentas.
FOGO:
Obter combustível na região de gelo será mais difícil.
 Em áreas arborizadas podem encontrar combustível de origem vegetal nas altitudes baixas: grama, musgo, tronco de arvore.
Em área descampada o mais provável será combustível de origem animal(gordura animal).
A CHAMA PRODUZIDA POR GORDURA ANIMAL É MUITO BRILHANTE E PODE SER AVISTADA DE GRANDES DISTÂNCIAS, IMPORTANTE PRA SINALIZAÇÃO.
Outras opções: combustível da aeronave e produtos plásticos encontrados na aeronave.
Quando o fogo for feito com material sólido, queima com mais profundidade portanto deve ser feito um tanto longe do abrigo para não destruir. 
PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS: Pode construir um fogão com material metálico (lata) ou usar uma fogueira. 
PARA AQUECER: basta uma vela
 
 
 
Conjunto de sobrevivência selva/mar: Conteúdo mínimo
Purificador de água
Fósforo/isqueiro ou qualquer outro similar
Repelente
Manual de sobrevivência na selva c instruções detalhadas
Medicamento (além do kit 1º socorros) analgésico, bandagem, esparadrapo, antisséptico, remédio p/ enjôo, amônia, pomada de queimadura, pomada p/ picada de insetos.
Ração sólida: açúcar e sal; caramelos e chicletes
Ração líquida: água doce em pacotes para uso medicinal
Faca com bússola removível, agulha, alfinete, anéis de aço e recursos para pesca
Canivete e abridor de garrafa
Lanterna

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