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A utilização dos instrumentais no cotidiano da prática profissional é um fator preponderante para o assistente social

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Atividade Estruturada
O Serviço Social constitui seu modo de ser e de fazer no âmbito das relações sociais, as quais estão em constante movimento. O cotidiano profissional e sua instrumentalidade de intervenção são alvo de muitas discussões, no intuito de convertê-las em condições, meios e instrumentos condizentes com o alcance de seus objetivos profissionais.
A utilização dos instrumentais no cotidiano da prática profissional é um fator preponderante para o assistente social. Como todos os profissionais têm seus instrumentos de trabalho, e sendo o assistente social um trabalhador inserido na divisão social e técnica do trabalho, necessita de bases teóricas, metodológicas, técnicas e ético-políticas necessárias para o seu exercício profissional.  Os instrumentais técnico-operativos são como um “conjunto articulado de instrumentos e técnicas que permitem a operacionalização da ação profissional” (MARTINELLI, 1994 p. 137).
O uso dos instrumentais técnico-operativos pode ser visto como uma estratégia para a realização de uma ação na prática profissional, como nos revela MARTINELLI (2000), onde o instrumental e a técnica estão relacionados em uma “unidade dialética”, refletindo o uso criativo do instrumental com o uso da habilidade técnica. O instrumental “abrange não só o campo das técnicas como também dos conhecimentos e habilidades” (p. 138).
A Entrevista é um ato, que reúne duas ou mais pessoas, com a finalidade de compreender, constatar ou identificar uma determinada situação; é um momento de escuta, ouvir é uma atividade ativa do/a Assistente Social, não é um mero receber informações do usuário e vai muito além de um bate - papo. Ao ouvir atentamente, o profissional irá concomitantemente elencando possíveis situações para intervir nas questões/demandas postas pelo entrevistado. Neste sentido, o objetivo da entrevista é conhecer a situação do usuário, para que possa dar prosseguimento do processo e construção interventiva ou deixar pelo menos uma possibilidade para que ele retorne quando necessitar de auxílio profissional. Antes de iniciar o procedimento de entrevista, o/a assistente social, deverá organizar o espaço/local onde a mesma ocorrerá, os documentos que necessitará (formulários, prontuários, folders, caneta...), tomar o devido cuidado com o sigilo do momento (fechar a porta, por exemplo), adequar o local onde se dará a entrevista aos preceitos éticos, teóricos e metodológicos que norteiam a profissão. (FAVERO e outros, 2005) .
A técnica de entrevista é o instrumento básico pelo qual qualquer Assistente Social chega ao seu diagnóstico. A entrevista com o próprio cliente, ou a entrevista com outra pessoa, mas a seu respeito. Em geral, são dois tipos de entrevista: a de colateral e a de diagnóstico direto.
Segundo Nicholds: "Uma entrevista colateral pode ser provocada por um entrevistado, que está pedindo auxilio para outra pessoa. Uma professora pode procurar uma clínica de orientação a respeito de uma criança cujo procedimento julga insuportável. Um indivíduo pode procurar uma agência de assistência por causa de um parente independente de quem não pode mais cuidar. Um vizinho deseja comunicar a existência de uma pessoa idosa que mora só, necessita de assistência, mas é orgulhosa demais ou muito doente para vir por si à agência".(1969, p. 58).
Com relação à entrevista de diagnóstico direto, Nicholds esclarece que: "Para ser bem sucedida e produtiva, requer habilidade no uso das técnicas, exige longa prática, e mais especialmente necessita de um sentimento sincero pela outra pessoa, uma empatia para com ela, habilidade de relacionar se com a mesma, não como um caso típico, mas como um indivíduo separado e especial com problema único e modo único de reagir a ele",(1969, p. 67-68). 
RELATÓRIO
Toda entrevista deve ser registrada, faz parte, e ademais todo o processo de trabalho do Assistente Social. Os registros são importantes para reavivar a memória do entrevistador na hora em que tiver de fazer um relatório ou como guia para o próximo encontro, que por ventura tiver com o mesmo entrevistado. Além disso os registros são as memórias da ação profissional, sempre se poderá recorrer a eles para avaliar seu desenvolvimento, sua evolução.
PARECER SOCIAL
 Refere-se a opinião que o/a assistente social emite sobre uma situação estudada, opinião esta baseada na análise realizada e desta deverá conter os 17 aspectos mais pertinentes da situação. Após esta etapa o perito propõe alternativas de encaminhamento para a resolução da questão demandatária. O parecer social se constitui na etapa em que o/a perito/a social sugere elementos para a solução do conflito/questão sob a ótica social.
FONTES:
Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/os-instrumentais-tecnico-operativos-na-pratica-profissional-do-servico-social/36921/#ixzz3rJL4CwKn
www.amavi.org.br
www.ufsc.br
www.eletronicas.pcurs.br
Conteúdo da aula online.

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