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REDAÇÕES NOTA 1000 ENEM

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Coletânea de redações nota 1000 ENEM
Bônus: 5 temas
@diariodeumsonho_med
Essa coletânea foi organizada por Delízia Andrade do @diariodeumsonho_med para que todos tenham acesso às redações que foram avaliadas em nota 1000 no ENEM.
Contém: 
Redações de 2011 até 2015 + 5 propostas de temas
Como Utilizar: 
Se possível, imprima as redações, e leia, pelo menos, uma por semana, grifando e destacando palavras-chaves, propostas de intervenções, sinônimos e argumentos fortes. 
 deliziaadrd@gmail.com @diariodeumsonho_med diariodeumsonho
Redações – 2011 
Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado
Red1 
Sob o olhar do “Twitter”
“Para Constituição Brasileira, Carta Magna do país, a liberdade de consciência, de culto e de pensamento são direitos invioláveis. Hoje, no século XXI, os cidadãos enxergam a Internet como aliada social e política, já que através dela a interação com amigos e conhecidos é facilitada e, ao mesmo tempo, ocorre com mais rapidez e simplicidade a disseminação de projetos e ideais. A questão, porém, é a dificuldade que tantos encontram em separar o público do privado, isto é, o que deve ou não ser colocado em rede.
Fotos demasiadamente expositivas, críticas desrespeitosas a pessoas quaisquer e comentários relacionados ao ambiente íntimo de trabalho devem ser evitados. Se utilizadas com limites e bom senso, as redes sociais e a Internet como um todo só tem a engrandecer as relações entre as pessoas, rompendo barreiras entre tempo e espaço. Exemplos desse quadro são as revoltas nos países árabes que o mundo recentemente testemunhou. Adultos e jovens clamaram por democracia. Muito foi conquistado e o uso da rede foi decisivo para a articulação de passeatas e protestos.
Vive-se sob os efeitos do capitalismo, em que os modos de pensar, agir e sentir estão sendo a todo tempo modificados. No Brasil, muitos já têm acesso a Internet, entretanto, é preciso incluir digitalmente mais pessoas, afinal o mercado de trabalho mudou junto com as relações interpessoais, tendo hoje o uso independente de um computador como pré-requisito.
Ao Estado cabe o dever de expandir e baratear os custos das redes, como forma de permitir que todos vivenciem essa liberdade. Aos pais cabe o papel de instruir e fiscalizar o acesso de seus filhos a Internet, de maneira que tenham conhecimento sobre possíveis casos de bullying ou pedofilia, por exemplo. Os meios de comunicação também exercem função importante, fornecendo informações com seriedade.
A liberdade de consciência, de culto e de pensamento deve ser respeitada. Com educação de qualidade, crianças e jovens serão capazes de ter discernimento sobre os prejuízos e benefícios da Internet. Além disso, é fundamental a existência de um ensino moral, intelectual e cívico, pois é essa parcela jovem que comporá o Brasil de amanhã com mais justiça e igualdade.”
Red2
 
(Sem título)
A internet pode ser considerada uma das maiores conquistas do homem no século XXI, pois torna acessíveis informações de diversas áreas desde a política até a cultura de diferentes povos para toda a população. Além disso, pode ser vista como uma forma de socialização com indivíduos de diferentes lugares por meio dos sites de relacionamentos. Porém, sua utilização torna-se perniciosa quando ultrapassa os limites da vida pública e invade o meio privado de uma pessoa.
O acesso à rede traz diversos benefícios à população, porém muitas pessoas a utilizam como um meio de afetar o respeito e a dignidade de outros indivíduos perante a sociedade. Eles usam os sites de relacionamentos, como por exemplo: “Facebook” e “Orkut” e publicam fotos e vídeos os quais comprometem a imagem de alguém.
A utilização imprópria da internet pode até desqualificar uma pessoa no mercado de trabalho, principalmente aqueles que usam desse meio para sobreviver como alguns atores e cantores. Quando publicado algo de sua vida privada e se a sociedade julgar errado ou for contrária aos princípios das instituições estabelecidas, degradam sua imagem e, concomitantemente, seu serviço.
Portanto, para que a internet não seja vista como um meio pernicioso para a população é necessária uma conscientização popular sobre sua utilização. Essa ação pode ser por meio de políticas públicas e da própria sociedade como as ONGs. Com isso, o acesso à rede trará somente benefícios, como aconteceu no Oriente Médio durante a Primavera Árabe em que os sites de relacionamentos conseguiram disseminar ideais revolucionários para a derrubada de vários ditadores.
Red3
Redes sociais: o uso exige cautela
Uma característica inerente às sociedades humanas é sempre buscar novas maneiras de se comunicar: cartas, telegramas e telefonemas são apenas alguns dos vários exemplos de meios comunicativos que o homem desenvolveu com base nessa perspectiva. E, atualmente, o mais recente e talvez o mais fascinante desses meios são as redes virtuais, consagradas pelo uso, que se tornam cada vez mais comuns.
Orkut, Twiter e Facebook são alguns exemplos das redes sociais (virtuais) mais acessadas do mundo e, convenhamos, a popularidade das mesmas se tornou tamanha que não ter uma página nessas redes é praticamente como não estar integrado ao atual mundo globalizado. Através desse novo meio as pessoas fazem amizades pelo mundo inteiro, compartilham ideias e opiniões, organizam movimentos, como os que derrubaram governos autoritários no mundo árabe e, literalmente, se mostram para a sociedade. Nesse momento é que nos convém cautela e reflexão para saber até que ponto se expor nas redes sociais representa uma vantagem.
Não saber os limites da nossa exposição nas redes virtuais pode nos custar caro e colocar em risco a integridade da nossa imagem perante a sociedade. Afinal, a partir do momento em que colocamos informações na rede, foge do nosso controle a consciência das dimensões de até onde elas podem chegar. Sendo assim, apresentar informações pessoais em tais redes pode nos tornar um tanto quanto vulneráveis moralmente.
Percebemos, portanto, que o novo fenômeno das redes sociais se revela como uma eficiente e inovadora ferramenta de comunicação da sociedade, mas que traz seus riscos e revela sua faceta perversa àqueles que não bem distinguem os limites entre as esferas públicas e privadas “jogando” na rede informações que podem prejudicar sua própria reputação e se tornar objeto para denegrir a imagem de outros, o que, sem dúvidas, é um grande problema.
Dado isso, é essencial que nessa nova era do mundo virtual, os usuários da rede tenham plena consciência de que tornar pública determinadas informações requer cuidado e, acima de tudo, bom senso, para que nem a própria imagem, nem a do próximo possa ser prejudicada. Isso poderia ser feito pelos próprios governos de cada país, e pelas próprias comunidades virtuais através das redes sociais, afinal, se essas revelaram sua eficiência e sucesso como objeto da comunicação, serão, certamente, o melhor meio para alertar os usuários a respeito dos riscos de seu uso e os cuidados necessários para tal.
Red4
(Sem título)
A crescente popularização do uso da internet em grande parte do globo terrestre é uma das principais características do século XXI. Tal popularização apresenta grande relevância e gera impactos sociais, políticos e econômicos na sociedade atual.
Um importante questionamento em relação a esse expressivo uso da internet é o fato de existir uma linha tênue entre o público e privado nas redes sociais. Estas, constantemente são utilizadas para propagar ideias, divulgar o talento de pessoas até então anônimas, manter e criar vínculos afetivos, mas, em contrapartida também podem expor indivíduos mais do que o necessário, em alguns casos agredindo a sua privacidade.
Recentemente, ocorreram dois fatos que exemplificam ambas as situações. A “Primavera Árabe”, nome dado a uma série de revoluções ocorridas em países árabes, teve as redes sociais como importante meio de disseminação de ideias revolucionáriase conscientização desses povos dos problemas políticos, sociais e econômicos que assolam esses países. Neste caso, a internet agiu e continua agindo de forma benéfica, derrubando governos autoritários e pressionando melhorias sociais.
Em outro caso, bastante divulgado também na mídia, a internet serviu como instrumento de violação da privacidade. Fotos íntimas da atriz hollywoodiana Scarlett Johansson foram acessadas por um hacker através de seu celular e divulgadas pela internet para o mundo inteiro, causando um enorme constrangimento para a atriz.
Analisando situações semelhantes às citadas anteriormente, conclui-se que é necessário que haja uma conscientização por parte dos internautas de que aquilo que for uma utilidade pública ou algo que não agrida ou exponha um indivíduo pode e deve ser divulgado. Já o que for privado e extremamente pessoal deve ser preservado e distanciado do mundo virtual , que compartilha informações para um grande número de pessoas em um curto intervalo de tempo. Dessa forma, situações realmente desagradáveis no incrível universo da internet serão evitadas.
Redações – 2012
“A imigração para o Brasil no século XXI”
Red5
A imigração no Brasil
Durante, principalmente, a década de 1980, o Brasil mostrou-se um país de emigração. Na chamada década perdida, inúmeros brasileiros deixaram o país em busca de melhores condições de vida. No século XXI, um fenômeno inverso é evidente: a chegada ao Brasil de grandes contingentes imigratórios, com indivíduos de países subdesenvolvidos latino-americanos. No entanto, as condições precárias de vida dessas pessoas são desafios ao governo e à sociedade brasileira para a plena adaptação de todos os cidadãos à nova realidade.
A ascensão do Brasil ao posto de uma das dez maiores economias do mundo é um importante fator atrativo aos estrangeiros. Embora o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, segundo previsões, seja menor em 2012 em relação a anos anteriores, o país mostra um verdadeiro aquecimento nos setores econômicos, representado, por exemplo, pelo aumento do poder de consumo da classe C.
Esse aspecto contribui para a construção de uma imagem positiva e promissora do Brasil no exterior, o que favorece a imigração. A vida dos imigrantes no país, entretanto, exibe uma diferente e crítica faceta: a exploração da mão-de-obra e a miséria.
Portanto, para impedir a continuidade dessa situação, é imprescindível a intervenção governamental, por meio da fiscalização de empresas que apresentem imigrantes como funcionários, bem como a realização de denúncias de exploração por brasileiros ou por imigrantes. Ademais, é necessário fomentar o respeito e a assistência a eles, ideais que devem ser divulgados por campanhas e por propagandas do governo ou de ONG’s, além de garantir seu acesso à saúde e à educação, por meio de políticas públicas específicas a esse grupo.
Red6
Catalisador estrangeiro
No final do século XX, o país passou por um período de grande prosperidade econômica que ficou conhecido como "Milagre econômico". O otimismo gerado por essa conjuntura traduziu-se em uma frase que permanece, até hoje, na cultura popular: "Brasil: o país do futuro". O crescente número de imigrantes que buscam terra tupiniquins, porém, revela que talvez o futuro esteja próximo de chegar. Dessa forma, é preciso enxergar a oportunidade de crescimento que tal fenômeno representa e propor medidas que maximizem os benefícios e minimizem os problemas.
Em um primeiro plano, deve-se entender que o aumento do contingente populacional gera uma série de problemas para o local de destino. Nesse sentido, a qualidade dos sistemas de saúde, segurança e educação que já não é ideal, no país, torna-se ainda mais precária caso não haja a definição do limite de absorção de imigrantes por cidade. Logo, faze-se necessário a ampliação da fiscalização das fronteiras do país pelas forças armadas para que haja maior controle do número de pessoas que desejam viver no país, além de uma melhor administração do local de destino, evitando locais que já apresentam inchaço populacional.
Entretanto, ainda que haja um limite de indivíduos, aqueles que aqui se estabelecem não são inseridos na sociedade e acabam por incrementar o setor informal da economia, quando poderiam contribuir para o crescimento do país, principalmente em setores onde há carência de profissionais, como na construção civil. Para amenizar ta quadro, as ONG's poderiam oferecer cursos de profissionalização aos imigrantes, aproximando-os da dinâmica social do país. Afinal, não basta oferecer apenas água e alimentos como fez o governo no caso da chegada de 500 haitianos no Acre, ano passado.
Torna-se evidente, portanto, que o país precisa administrar de forma mais consciente a expressiva chegada de imigrantes. Com esse objetivo, além das medidas anteriormente citadas, a criação de uma "cartilha do imigrante" ajudaria no estabelecimento desses indivíduos uma vez que eles ficariam cientes de suas possibilidades, sendo papel do Governo elaborá-la. Com os imigrantes incrementando não só a cultura como a economia, a reação social de transformação em país do futuro, certamente será agilizada.
Red7
Brasil atraente
Ao ser trabalhada a questão da imigração no Brasil, muito se pensa nos acontecimentos e nos fluxo ao longo da história. No entanto, a nação brasileira constituiu-se, no século XXI, uma potência econômica em crescimento e ganhou notoriedade a partir da popularização do conceito dos BRICS, países de maior prosperidade econômica. Desse modo, pode-se dizer que os movimentos de imigração para o Brasil no século XXI são uma decorrência da sua realidade econômica e causam influências em outros campos como a cultura e a qualidade de vida.
Uma das grandes consequências culturais da imigração para o Brasil no século XXI é o enriquecimento da cultura local, que já é caracterizada pela diversidade. Tal consequência, atrelada ao conceito de convivência da sociedade, permite à nação macunaíma flexibilizar ainda mais as relações sociais, mas somente quando distante dos ideais preconceituosos. Eles, que estão presentes em grande parte dos países centrais que atuam como áreas de atração, são crescentes na realidade brasileira, o que acaba por dificultar a consolidação da face boa da imigração.
Além disso, por conta do contexto tecnológico de Revolução Informacional, as levas populacionais que se deslocam do seu país de origem tendo como o destino final o território brasileiro estão mais preparados e motivados quando comparadas aos imigrantes do passado. Com isso, o homem contemporâneo não almeja se deslocar em busca de um subemprego, e vem ao Brasil para contribuir como mais uma agente para o desenvolvimento do país. Dessa forma, os migrantes diferenciados do século atual chegam qualificados e empenhados a entrar no território como uma contribuição.
Não obstam, a política de amenidade mantida pelo país no contexto internacional garante uma boa imagem para os interessados também residentes em país tidos como desenvolvidos. Percebe-se , então, que empresas transnacionais enviam seus executivos e trabalhadores para a nação que não se envolve em constantes guerras, possui facilidades no comércio com países como China e Rússia e apresenta grandes taxas de crescimento, É vista, em consequência de tal investimento estrangeiro, uma possibilidade de absorção de novas técnicas e conhecimentos.
Subentende-se, então, que o contingente imigratório do século XXI com destino ao Brasil é um fator de grande influência nos seus diversos campos de convivência social e cultural, cabendo ao país direcionar essas possibilidades a um caminho próspero. Para isso, práticas como o investimento governamental e privado nos "teapolos" brasileiros gatarem uma formação da população nativa e a chance de inserção do imigrante na sociedade e no trabalho. Além disso, tal investimento ajuda a fortalecer o convívio entre as diversas culturas e conhecimentos, possibilitandoo aprimoramento das técnicas.
Red8
Braços abertos sobre a Guanabara
É indiscutível o aumento dos números imigratórios para o Brasil neste século. A busca por esse país é entendido por fator políticos, históricos e principalmente econômicos. Assim, a chegada de pessoas nesse território pode ocasionar tensão sociais, porém contribui para elevar a diversidade étnica e a riqueza cultural. Vê-se, então, que há duas fazes nesse contexto que devem encontrar o equilíbrio.
O movimento imigratório em direção ao Brasil cresce pelo fato da economia brasileira estar em um momento de ascendência. Indivíduos que não encontram opções de trabalho e sobrevivência nos seus países de origem migram em busca de condições favoráveis para melhorar ou manter seu padrão de vida. Esse é o caso dos europeus que fazem da crise econômica em seu continente e pintam um quadro inverso ao de um século atrás quando a evasão partia do Brasil.
Além disso, o Brasil é conhecido pelo seu excelente recepcionamento já que seus costumes são constituídos da incorporação de outras, como feito pelo movimento antropofágico da semana de arte moderna de 1922, há 90 anos. Essa característica possibilita uma maior identificação entre os brasileiros e outros povos, pois há uma proximidade entre eles, como por exemplo, os pratos típicos do sul que têm raízes alemãs, suíças, entre outros, ai até mesmo as comemorações, como a October Fest que também é alemã e atrai pessoas de todo o país.
Por outro lado, há uma preocupação com a postura governamental, pois o Brasil tem um histórico de submissão e alinhamento com alguns país cuja políticas é forte no mundo. Isso poderia gerar um favorecimento dos imigrantes ante os cidadãos brasileiros, como pela contratação dos primeiros como engenheiros, médicos e empresários para ocupar cargos altos e de confiança. Essa problemática seria um potencial para gerar casos de xenofobia no território, sendo necessário o apoio público na preferência meritocrática por trabalhados brasileiros.
Dessa forma, observa-se que a imigração tem positivos e negativos. Apesar de incrementar social e culturalmente o Estado Brasileiro, esse movimento pode fomentar distorções da visão de mundo e disputas entre as populações. Por isso, é necessário um forte e eficaz controle da entrada de imigrantes, para que esses sejam recebidos e atendam aos vácuos trabalhistas deixados pelo povo local, porém atentando aos limites de uma economia ainda em desenvolvimento. Isso pode ser feito com uma análise de vistos e supervisão de fronteiras com grande fluxo de pessoas. Assim, poderá dizer-se sempre que o Brasil, assim como seu maior monumento, está de braços abertos para o mundo.
Red9
Brasil, porto de atração migratória no século XXI
Político. Econômico. Religioso. Esses são alguns dos motivos que já levaram a existência de muitos fluxos migratórios pelo mundo. Cidadãos da Somália que fugiam da guerra civil de seu país para territórios vizinhos. Mexicanos em busca do "sonho americano" nos Estados Unidos. Calvinistas perseguidos na Europa na época da Contra-Reforma que se deslocaram para outros continentes. Enfim, a migração ocorro por diversas razões. Observando o quadro geral do movimento migratório para o Brasil no século XXI, percebe-se que uma de suas principais causas é a econômica.
A crise financeira de 2008 que começou nos Estados Unidos já é considerada pelos economistas como uma crise mais do que a ocorrida em 1929. O Brasil foi último país a entrar nela e o primeiro a sair. Isso demonstra a força econômica que a nação brasileira, hoje sexta maior economia do mundo, possui no século XXI. É esse crescimentos econômico que tem atraído mão-de-obra qualificada e desqualificada para o país do futebol.
Uma reportagem da Folha revelou que a cada ano aumenta o número de estrangeiros estudando na Universidade de São Paulo. Médicos de Cuba tem sido incentivados a trabalhar, principalmente, no Norte do Brasil. Gringos têm se mudado para o litoral brasileiro e investido no setor turístico dessa região. As confecções do Brás e do Bom Retiro estão repletas imigrantes de países vizinhos, como mostrado numa reportagem do programa de televisão "A Liga" no ano passado, 2011. Além disso, já a migração de retorno, em que brasileiros que estavam em nações que estão sofrendo fortemente com a crise, voltam para o seu país. É fato que o Brasil, se tornou um dos pólos de atração dos fluxos migratórios que ocorrem pelo mundo neste século. Isso representa uma grande responsabilidade para o governo brasileiro.
O Estado deve garantir a dignidade humana dos imigrantes por meio da elaboração e fiscalização de leis que evitem a exploração dessa mão-de-obra. Além disso, deve garantir o acesso deles a serviços públicos de qualidade. Esse contingente pode ajudar o Brasil a se tornar uma nação cada vez mais rica e desenvolvida, e um ajudando o outro.
Red10
O cidadão-imigrante brasileiro
A fixação do homem à terra: o fator primordial ao desenvolvimento das civilizações. A partir do momento que deixou de ser nômade, o homem pôde desenvolver habilidade relacionadas ao cultivo de alimentos e utilização do solo. Contudo, movimentos migratórios continuaram, e suas implicações sociológicas e econômicas repercutem no mundo. Analisando a história do Brasil, claramente observam-se três grandes fluxos migratórios, entre os quais os dois primeiros foram de fundamental importância para a formação do povo brasileiro. 
Primeiramente as expedições colonizadoras realizadas pelos portugueses a partir de 1530. Sem segundo lugar, a imigração dos europeus em meados do século XIX, que intensificou-se na medida em que foi necessária a substituição da mão de obra escrava, após a abolição da escravatura em 1888 e, finalmente, estamos diante da imigração de indivíduos pobres, de países subdesenvolvidos, em busca de melhores condições de vida e trabalho no Brasil.
Apesar de ainda ser um país emergente, o crescimento econômico, aliado a diminuição da pobreza a absoluta e o aumento de oportunidade em uma nação que encontra-se com a metade da população na classe C (a nova classe média), destacam o Brasil no cenário mundial. Esse fato atrai imigrantes de países pobres, como a Bolívia e o Haiti. A grande questão é o tipo de tratamento a ser dado a esse imigrante, que em grande parte das vezes chega em condição de absoluta miséria. 
Uma das soluções possíveis seria a criação de programas de auxílio ao imigrante, com verbos previstas em dotação orçamentária federal, e posterior repasse à municípios que mais recebem imigrantes. Dentro dos municípios, o programa seria composto por uma equipe multidisciplinar (médico, assistentes sociais, advogados), que analisaria cada caso, e tomaria medidas cabíveis para a legalização do imigrante no país, e posterior inclusão no mercado de trabalho. Durante esse tempo, o imigrante teria abrigo em casas de albergado. Medidas assim evitariam acontecimentos como o do grupo de bolivianos que foi encontrado no interior paulista trabalhando em condições análoga a de escravidão, a serviço de uma grande multinacional da área de vestuário. 
Por fim, destaca-se a necessidade de um tratamento adequado ao cidadão que, num ato extremo, deixa a própria pátria. A esperança é que nosso país respeite os direitos humanos e princípios da solidariedade entre os povos, e que honre a graciosa fama de povo acolhedor, que teve suas construídas pelo imigrante.
Red11
(Sem título)
Desde o processo de colonização brasileira, milhares de imigrantes vieram para o país para trabalharem como escravos (negros) nas lavouras e, depois da proibição da escravidão, europeus vieram para encontrar melhores condições de vida. Graças a vinda de africanos e europeus, o país desenvolveu uma cultura rica, repleta de miscigenação. Todavia, no século XXI, o movimento imigratório para o Brasil tem ocorrido também devido a outros motivos.
A economia brasileira está cada vez mais forte. O país está no "ranking" entre as dez economiasque possuem os maiores PIB's do mundo. Além disso, o Brasil se tornou um grande exportador de commodities (termo utilizado para produtos no seu estado bruto, como por exemplo, soja e petróleo). Graças a isso, o país investe maciçamente em pesquisas para desenvolver e aprimorar técnicas no ramo petrolífero (com a descoberta do p´re-sal) e no ramo da agricultura (com máquinas, o desenvolvimento de terra improdutivas para se tornarem produtivas e das sementes transgênicas) atraindo milhares de imigrantes tanto para estudar como para novas oportunidades de emprego.
Por outro lado, há outros motivos que atraem imigrantes para o país. Na sociedade contemporânea ainda existem grandes divergências entre algumas etnias, como por exemplo a questão dos judeus e dos muçulmanos - o ódio entre alguns deles-. Paralelamente, a presença de governantes ditadores em alguns países por exemplo Bolívia e países do Orientes Médio intensificam a vinda de imigrantes, já que em seus países de origem encontram-se em situação precária, sem acesso a direitos civis, políticos e sociais.
Por conseguinte, o movimento imigratório para o Brasil mostra o quando ele vem se destacado internacionalmente. Contudo, para que esses imigrantes sintam-se acolhidos é necessário que o país invista tanto em educação como em infra-estruturam além de programas sociais (educação profissionalizante) feitos pelo governo para ajudar na inserção desses imigrantes na economia brasileira, e, indubitavelmente, sem esquecer próprios brasileiros.
Red12
Imigração, problema ou solução?
A imigração, apesar das dificuldades inerentes que trás consigo, é um bem, pois faz o país renovar sua cultura, seus profissionais e suas ideias. O Brasil foi moldado pelas imigrações de diversos povos.
Vários problemas podem advir de imigração, assim como soluções. Um dos problemas é a baixa instrução de muitos imigrante, os quais podem estar fugindo de dificuldades econômicas de políticas, chegam ao Brasil e terminam por aumentar o número de desempregados. Mas nem todos os imigrantes são desqualificados, há também os profissionais qualificados, os quais podem contribuir com seu conhecimento para o crescimento do pais. Contudo mesmo estes últimos podem vir a ser um problema social, já que irão disputar vagas com os profissionais brasileiros. O que pode vir a causar tensões sociais ou xenofobia contra os imigrante.
A cultura nacional também é favorecida pela chegada dos imigrantes, já que estes trazem consigo novas ideias e diferentes formas de pensar. Isto contribui para a construção de uma nova identidade cultural no pais.
No fim, a imigração é algo bom, apesar de seus problemas, ela faz uma noção rejuvenescer se reinventando. Contudo o processo de imigração necessita que o governo tenha um planejamento sério e de longo prazo para a área, pois só assim não teremos aqui os problemas que afligem imigrantes em diversos países.
Redações – 2013
"Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil"
Red13
Manifesto da Segurança no trânsito
Com a crise de 1929 no Estados Unidos, Roosevelt implementou a Leia Seca para minimizar os problemas e acidentes no trabalho. Agora, o Governo Federal implementou a Leia Seca com o intuito de reduzir o número de vítimas em acidentes de trânsito envolvendo motoristas embriagados. Dentro desse contexto, há dois importantes fatores que devem ser levados em consideração: a redução nos acidentes de trânsito e o aumento da conscientização da população brasileira no que tange os riscos de se dirigir embriagado.
Marinetti quando redigiu o Manifesto Futurista exaltando as inovações da modernidade, como o carro, não podia imaginar que o seu objeto de admiração aliado ao álcool poderia acarretar sérios acidentes. Paralelamente às ideias do Manifesto Antropofágico de Oswald de Andrade de absorver o que é vantajoso da cultura estrangeira e adaptar à cultura nacional, o Governo Federal implementou a Lei Seca com o objetivo de reduzir a quantidade de acidentes envolvendo motoristas que ingeriram álcool diminuiu consideravelmente e isso se deve ao rigor da fiscalização, principalmente em saídas de bares e boates, aliado à punições, como multa e prisão.
Ainda convém lembrar que enquanto em países como a Austrália dirigir embriagado é condenado pela sociedade, no Brasil até pouco tempo, esse hábito perigoso era aceito. Isso porque até pouco tempo existiam poucas políticas de conscientização na mídia acerca do perigo do binômio álcool e direção. Além disso, os filhos se inspiraram nas atitudes dos pais, que não viam nenhum perigo em dirigir depois de um ou dois copos de cerveja. Porém, o risco de acidente existe e felizmente a maioria da população está ciente disso.
Infere-se que quando o motorista está alcoolizado está colocando em risco sua vida e de outras pessoas, por isso deve deixar de lado seu caráter macunaíma e pensar no bem cotidiano. Cumpre ao governo aumentar a fiscalização para garantir o cumprimento da lei. Cabe aos pais educar seus filhos através de seu próprio exemplo. Cabe aos donos de bares e boates incentivar seus clientes a ir para casa de táxi. Assim, o Brasil será referência mundial em educação no trânsito.
Red14
Direcionando o Brasil
Bebida e direção são incompatíveis. Juntando-se a cultura hedonista e irresponsável do brasileiro com a histórica preferência por rodovias e o incentivo à compra de carros, ficou evidente esse problema nos grandes números de acidentes por conta do álcool. Nesse contexto, a criação da Lei Seca cumpre um papel fundamental de tentar conter a situação, mas não conseguirá resolve-la por si só. Junto a ela, é preciso mudar a consciência de povo que aqui reside.
Em primeiro lugar, é importante ressaltar quão benéfico foi o efeito da Lei Seca nos últimos 5 anos. Apesar de inicialmente ter encontrado certa resistência da população. a redução expressiva no número de mortos e de acidente foi suficiente para convencer a sociedade de sua eficiência. Devido a isso, já se observa uma reflexão antes de beber em muitos indivíduos.
Entretanto, vale também dizer que essa medida não pode ser a única por não se tratar de uma ação preventiva. Depois de alguns anos em uso, já ficam claras os limites e os defeitos da Lei. Muito dos policiais que deveriam fiscalizar, cobram propinas para não punir os criminosos e diversas e diversas pessoas já procuram na internet onde acontecem as patrulhas e trocam para rotas alternativas, escapando impunes.
Outro problema é o fato de existir um transporte público caro e ineficiente. A falta de opções como o metrô e o preço das passagens deixam a população insatisfeita, como se viu nas manifestações deste ano, e pior, tornam-se refém do carro. Isso não pode ser ignorado quando o objetivo é reduzir as taxas de acidentes.
Desse modo, fica clara a importância da Lei Seca no atual contexto, mas expõe-se também seu limite no futuro. O problema da direção alcoolizada será verdadeiramente resolvido com mudanças nos hábitos da população. Para tal, é necessário que o governo faça campanhas de conscientização dos perigos do álcool na direção, com ajuda de escolas e da iniciativa privada, por meio de palestras em salas de aula e programas no rádio e na televisão. Deve-se, de mesmo modo, direcionar mais investimentos ao transporte público, efetivando o passe livre e construindo linhas de metrô mais complexas nos centros urbanos. Essas Atitudes levarão o país a um futuro mais seguro.
Red15
Em Homeostase
Segundo Lavoisier, renomado filósofo francês do século XVIII, "na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". A legislação brasileiro não foge dessa regra. Há quase seis anos entrou em vigor a lei que proíbe que o indivíduo dirija com qualquer teor alcoólico no sangue. A mesma modificou o cenário jurídico no momento em que altera a análise dos casos de acidentes de trânsito. Por mais que essa medida representa um avanço legislativo, ainda apresenta diversos entraves sejam ele culturaisou sociais.
A existência de uma pressão social atrelada ao culto do indivíduo malandro geram um desafio para a eficácia da lei. A sociedade brasileira perpetua um estereótipo de diversão, em que para se divertir é necessário beber. Esse padrão imposto é, principalmente, comprado pelos jovens, na medida em que os mesmos buscam se socializar. Ademais já está impregnado na população brasileira o biotipo de individuo malandro, que sempre busca burlar as regras para se beneficiar. Um exemplo disso é a existência de programas para aparelhos eletrônicos a fim de alertar os usuários sobre os locais onde ocorrem a fiscalização. Origina-se, assim, um fator cultural a ser vencido.
Outro fator primordial para a ineficácia da legislação é o próprio sistema que a compõe. Nota-se que não há postos de monitoramento suficientes para cobrir todo o perímetro urbano, sendo que os mesmo encontram-se, geralmente, nos mesmos locais. Soma-se, ainda, a existência de policiais corrompidos que gera uma falha no cumprimento da lei. Esses contribuem para burla-la a medida em que aceitam suborno a fim de não penalizar o infrator. Adicionando as duas medidas, percebe-se uma dificuldade do próprio sistema em assegurar a imposição plena da lei.
Pode-se notar, portando, que é necessário, ainda, ultrapassar diversos entraves para que a lei seja cumprida de forma plena. Para que isto ocorra, o governo deve criar um órgão fiscalizador que proíba e acabe com os aplicativos utilizados para localizar os postos de monitoramento. Além disso, necessita-se um maior controle por parte da polícia sobre os indivíduos que atuam no programa, punindo-os quando burlarem o sistema, aceitando suborno ou benefícios, por exemplo. E como tudo na vida o ideal é encontrar-se em homeostase, termo histórico usado para definir equilíbrio, neste caso é necessário encontrar o meio-termo do bom senso da população e eficiência do sistema.
Red16
Pela Sobriedade Transposta
No início do século XX, os Estados Unidos declararam guerra ao álcool, com a total proibição como Lei seca. Essa medida diferentemente da versão brasileira, era facilmente driblada e intervia nos direitos da população. Por ser mais sutil e focada, a campanha vigente no Brasil já apresentou efeitos positivos, demonstrando que mais importante que a resistência de uma legislação, é a sua efetiva aplicação. Portanto, o modelo aplicado no problema do dirigir alcoolizado deve ser aplicado para outros âmbitos nacionais, relacionados ou não ao tráfego viário.
Primeiramente, deve-se notar que a Lei Seca é um dos poucos casos no Brasil em que uma lei foi criada e efetivamente aplicada. Apesar de legislarem sobre os mais variados aspectos, poucas normas governamentais são seguidas de fato. Os efeitos da aplicação da lei 11905/2008 mostram, por serem benéficos, que a efetização dos regulamentos já existentes devem ser a prioridade.
Assim, torna-se necessário saber o que propicia o excesso da Lei Seca. É sabido que toda a campanha baseia-se na fiscalização constante, aliada à avisos publicitários e punições severas. Essa metodologia deixa o cidadão com medo de beber e dirigir, impedindo-o de violar a norma, trazendo benefícios a todos. Ademais, esse resultados positivos são alcançados sem que haja qualquer cerceamento a direitos ou prejuízo ao comércio, como aconteceu no caso estadunidense. 
Porém, a maior vantagem desse modelo, em realidade, e o fato de ele não ser restrito ao caso supracitado. O tripé da fiscalização, informação e punição pose ser facilmente transposto a outras realidade brasileiras em que a lei não é cumprida. Essa adaptação levaria ao mesmo sucesso, então haveria não só uma redução nos acidentes viários, como já acontece, mas também uma melhora em outros setores que estejam deficientes em âmbito nacional.
Portanto, os efeitos da implementação da Lei Seca nos revelam um modelo de aplicação promissor, que pode ser facilmente expandido. Assim deve ser criadas novas campanhas para trazer o mesmo tripé, já bem aplicado, para escolas, a máquina pública ou hospitais, por exemplo. Essa transposição, fiscalizando professores, políticos e médicos em seus encargos traria benefícios também para essas áreas, e, consequentemente para a população em geral.
Red17
Comportamento ao volante.
O automóvel foi uma das grandes invenções do homem. Ao longo dos anos, a espécie humana foi se organizando em sociedade e desenvolvendo meios para facilitar seu deslocamento. Dessa forma, o sistema rodoviário foi implantado e sendo, progressivamente, aprimorado no território brasileiro. A intensificação desse processo gerou maior mobilidade à população, mas também possibilitou a ocorrência de eventuais ações maléficas por parte dos cidadãos, como o ato de dirigir após consumir bebida alcoólica. A Lei Seca, atual medida adotada pelo Governo brasileiro, coloca em evidência a necessidade de se discutir sobre a segurança o trânsito.
O ato de dirigir é semelhante ao de se praticar um esporte. Nele, realizam-se movimentos que estimulam a coordenação motora do indivíduo, capacitando-o para exercer determinada atividade. Porém, conduzir um carro é uma prática coletiva, pois é preciso e noção e competência para um bom desempenho próprio. e também atenção para com o comportamento dos outros ao volante. Vista essa complexidade, dirigir embriagado é um comportamento brutal, um vez que a bebida afeta negativamente o controle do homem sobre si. A criação da Lei Seca foi de grande importância para organizar esse quadro, e vem apontando estatísticas gradualmente satisfatórias na redução de vítimas de acidentes de trânsito.
Contudo, muitos ainda se posicionam contra a lei mencionada, mas os mesmos não cogitam que ela foi colocada em vigor por um bem maior. É compreensível o descontentamento das pessoas que são impossibilitadas de beber socialmente porque o bafômetro alega quantidades ingeridas que, para elas, são baixas e nocivas ao ideias desempenho do organismo. Entretanto, é fundamental que o ser humano compreenda que prezar pela vida de seus semelhantes é mais importante do que atingir um prazer pessoa, e é a partir desse princípio que leis como a Lei Seca, devem ser respeitadas.
Portanto, medidas precisam ser tomadas a fim de diminuir as perigosas consequências que a bebida alcoólica pode ocasionar aos motoristas. É obrigação do Governo cobrar da Polícia Rodoviária Federal a intensificação da fiscalização da Lei Seca, e papel das escolas de direção ressaltarem, nas aulas, a importância dos alunos em cumprir com esse dever. A mídia também pode colaborar, com campanhas e propagandas que incentive, o cidadão a respeitar essa lei. Dessa maneira, a sociedade brasileira poderá se tranquilizar e aguardar melhorias da conduta de suas futuras gerações no trânsito.
Red18
Harmonia progressista
Segundo Thomas Hobbes, é necessário estabelecer um contrato social em que o governo garanta a segurança do povo e iniba um convívio caótico. No entanto, o alcoolismo no Brasil é um dos fatores que impede a harmonia no trânsito e oferece riscos à vida humana. Dessa maneira, a "Lei Seca" surgiu como um mecanismo que corrige diversos hábitos incoerentes por parte de motoristas, mas que ainda sofre entraves que dificultam a realização de modificações mais profundas.
Uma das consequências imediatas dessa iniciativa do poder público é a diminuição dos perigos relacionados à locomoção diária, uma vez que o número de acidentes tende a ser sensivelmente reduzido. Nesse sentido, por estarem sóbrios, indivíduos tornaram-se mais consistentes, o que dificulta a perda do controle da direção, que é uma das grandes responsáveis por mortes no trânsito. Dessa forma, a população passa a ter seu direito á vida - garantia defendida pela ONU - respeitado diante da vigência de uma regra que incompatibiliza a associação entre álcool e o dirigir.
Apesar disso, a erradicação dos problemas gerados pela embriaguez ainda não foi plenamente alcançada. Isso ocorre, em grande parte, devido a uma resistência de alguns indivíduosque não aceitam as regras estabelecidas. Nesse cenário, o "jeitinho brasileiro" de burlar certas normas, somado à fiscalização muitas vezes precária do poder público, inibe a harmonia social e perpetua uma cultua de impunidade e desrespeito que perpetua a vigência de acidentes.
Pode-se dizer, portanto, que a iniciativa do governo federal produz benefícios incontestáveis, mas que ainda não são plenamente aplicados. Para tanto, é preciso intensificar a divulgação de propagandas midiáticas que demonstram as vantagens da nova lei, além de aumentar a fiscalização das vias públicas por meio da atuação da polícia militar, principalmente em regiões de maior fluxo veicular. Tais medidas, associadas ao incentivo ao uso de táxis com a redução de custos possibilitados por subsídios governamentais são importantes. Afinal, assim será possível, ao menos, garantir a harmonia defendida por Hobbes diante da Ordem e do progresso estampados em nossa bandeira.
Red19
O início da caminhada
Na época da grande depressão, o Estado Americano criou medidas para controlar o consumo de bebidas destiladas. Hoje, o Brasil segue uma lógica parecida com essa ao implantar a Lei Seca no país, objetivando conscientizar a sociedade sobre os efeitos negativos do álcool quando utilizados durante a direção. Nessa perspectiva, apesar dos impactos positivos gerados por essa implantação, a fiscalização de motoristas em rodovias e cidades do interior ainda é pequena, além de ser necessária uma maior conscientização da população sobre a importância da Lei. Assim os setores sociais dever sair do estado de inércia e traçar um caminho com soluções que melhorem esse quadro.
Por outro Lado, a fiscalização promovida pela Lei muitas vezes se restringe aos centros urbanos. Nas cidades do interior e principalmente nas rodovias, a presença de fiscais para monitor os motoristas ainda é bastante pequena, Dessa forma, a possibilidade de pessoas dirigirem alcoolizadas nesses lugares é maior, podendo ocorrer mais acidentes.
Outro problema é a necessidade de uma maior conscientização da sociedade sobre a importância da Lei Seca. Com uma população ciente dos perigos do álcool na direção e da forma como é realizada a fiscalização, é possível formar cidadãos que respeitem essa medida. Dessa maneira, as escolas devem realizar debates públicos visando à formação de indivíduos conscientes da relevância da Lei.
A lei seca, portanto, promoveu impactos positivos no Brasil, como a redução de acidentes de trânsito. No entanto, para que os efeitos benéficos sejam sentidos por toda população, é preciso superar a baixa presença de ficais no interior do país, além de conscientizar a população da importância do cumprimento da legislação. Assim, os governos e os municípios devem se aliar para ampliar o acesso á Lei nas cidades interioranas e nas rodovias, aumentando a fiscalização sobre os motoristas. Além disso, a mídia, por meio de ficções engajadas, pode criar programas que conscientizem a população. O caminho foi traçado, basta dar o primeiro passo.
Red20
Trânsito inequacional
Desde sua invenção, a bebida alcoólica, faz parte da cultura de diversas civilizações. Porém, com o surgimento do automóvel, esse e aquela não podem ser variáveis de uma mesma equação. Nesse aspecto, a Lei Seca implantada no Brasil reduziu consideravelmente o número de morte por acidentes de trânsito. Entretanto, o individualismo da sociedade e o sistema de transporte dificultam um efeito definitivo.
A aplicação do código de trânsito encontra seu maior desafio no alto índica de transgressão. Isso ocorre devido a mentalidade individualista da maioria das pessoas, já citada pelo filósofo John Locke, que acredita que as leis servem para os outros mas não para si. Além disso, a má qualidade educacional, principalmente do ensino público, reduz o conhecimento acerca da cidadania e dos direitos necessários para a sua execução. Dessa forma, a quantidade de acidentes nas cidades e estradas ainda é grande, assim como o número de mortes.
Ademais, o sistema de transporte no Brasil também dificulta a execução da Lei Seca. Isso é consequência da baixa disponibilidade de ônibus, trens e metrôs durante a noite e a madrugada, horário em que há maior consumo de bebidas alcoólicas. Essa falta ocorre, principalmente, em bairros periféricos, cidades pequenas e médias. Além disso, a escassez de segurança desincentiva o uso desse. Assim, muitas pessoas optam por dirigir, colocando em risco a vida delas e de outras.
Portanto, a Lei Seca é importante para a redução do número de acidentes de trânsito. Porém, sua efetividade completa só ocorrerá com a mobilização da sociedade. Sendo assim, é preciso que o governo acrescente ao currículo escolar disciplinas como cidadania e segurança no tráfego, além de tornar mais rígidas as punições pelas transgressões e aumentar o número de postos de fiscalização. Ademais, deve-se fazer uma reforma no sistema de transportes públicos, aumentando o número desse nos horários noturnos e nas cidades periféricas. Dessa forma, será possível reduzir o número de mortes no trânsito e chegar a uma sociedade menos individualista
Red20
Fiscalização necessária
Saídas à noite. Bares. Direção embriagada. Acidentes. No Brasil, por muito tempo, essa sequência foi comum e sem punições. Nos últimos anos, a implantação do controle de motoristas alcoolizados já trouxe resultados positivos ao país - como uma considerável queda no número de acidentados. Entretanto, as opções de meios de transporte coletivos são restritas e os cidadãos, então, recorrem ás redes sociais que indicam o posicionamento de tendas da Lei Seca e continuam, a esse modo, a dirigir sob efeito do álcool.
O precário sistema de locomoção brasileiro auxilia diretamente na escolha do automóveis individuais ao sair de casa, principalmente à noite. Os ônibus não possuem horário marcado para passar, o metrô fecha relativamente cedo e os taxistas, sem fiscalização, cobram preços exorbitantes em taxímetros adulterados. Ademais, esse pouco investimento do Estado vem juntamente ao apoio do mesmo ao mercado automobilístico, influenciando no aumento das vendas de carros, ao autorizar taxas de juros baixas, como IPI Zero. Assim, o cidadão escolhe ter a certeza da volta para casa e dirige seu veículo, mesmo que esteja alcoolizado e que isso possa causar acidentes posteriormente.
Além disso, com o desenvolvimento da tecnologia, é possível estar conectado o tempo todo, sem intervalos, e esse aspecto do mundo globalizado trouxe sua consequência para o cumprimento da Lei Federal. Ao escolher o tráfego com seu próprio automóvel, a pessoa, para não ser punida, pesquisa, quando foi voltar para casa, os locais de ocorrência da Lei Seca pelo celular, e cria um trajeto que não passe por eles; Dessa maneira, a internet é utilizada para contornar a Lei pelos embriagados e, por isso, ainda ocorrem casos de óbitos envolvendo motoristas alcoolizados.
Sendo assim, o projeto da Lei Seca já auxiliou muito na conscientização da população de evitar a combinação "beber - dirigir". Para que o número de beneficiados aumente, é necessário que o governo organize uma tabela de horário para transportes públicos durante a madrugada, assim, ao sair, o cidadão já sabe quando retornar. Ademais, a fiscalização dos taxistas deve ocorrer com mais frequência, multando aqueles que adulterem seus taxímetros. Por último, deve-se criar uma lei que puna os donos de redes sociais que divulgam a localização das tendas da Lei Seca, alegando que aqueles prejudicam o cumprimento desta.
Redações – 2014
"Publicidade infantil em questão no Brasil"
Red21
O verdadeiro preço de um brinquedo
É comum vermos comerciais direcionados ao público infantil. Com a existência de personagens famosos, músicas para crianças e parques temáticos, a indústria de produtos destinados a essa faixa etária cresce de forma nunca vista antes. No entanto, tendo em vista a idade desse público, surge a pergunta: as crianças estariampreparadas para o bombardeio de consumo que as propagandas veiculam?
Há quem duvide da capacidade de convencimento dos meios de comunicação. No entanto, tais artifícios já foram responsáveis por mudar o curso da História. A imprensa, no século XVIII, disseminou as ideias iluministas e foi uma das causas da queda do absolutismo. Mas não é preciso ir tão longe: no Brasil redemocratizado, as propagandas políticas e os debates eleitorais são capazes de definir o resultado de eleições. É impossível negar o impacto provocado por um anúncio ou uma retórica bem estruturada.
O problema surge quando tal discurso é direcionado ao público infantil. Comerciais para essa faixa etária seguem um certo padrão: enfeitados por músicas temáticas, as cenas mostram crianças, em grupo, utilizando o produto em questão.Tal manobra de “marketing” acaba transmitindo a mensagem de que a aceitação em seu grupo de amigos está condicionada ao fato dela possuir ou não os mesmos brinquedos que seus colegas. Uma estratégia como essa gera um ciclo interminável de consumo que abusa da pouca capacidade de discernimento infantil.
Fica clara, portanto, a necessidade de uma ampliação da legislação atual a fim de limitar, como já acontece em países como Canadá e Noruega, a propaganda para esse público, visando à proibição de técnicas abusivas e inadequadas. Além disso, é preciso focar na conscientização dessa faixa etária em escolas, com professores que abordem esse assunto de forma compreensível e responsável. Só assim construiremos um sistema que, ao mesmo tempo, consiga vender seus produtos sem obter vantagem abusiva da ingenuidade infantil.
Red22
Quem Sabe o que é Melhor Para Ela?
Desde o final de 1991, com a extinção da antiga União Soviética, o capitalismo predomina como sistema econômico. Diante disso, os variados ramos industriais pesquisam e desenvolvem novas formas e produtos que atinjam os mais variados nichos de mercado. Esse alcance, contudo, preocupa as famílias e o Estado quando se analisa a publicidade voltada às crianças em contraponto à capacidade de absorção crítica das propagandas por parte desse público-alvo.
Por ser na infância que se apreende maior quantidade de informações, a eficiência da divulgação de um bem é maior. O interesse infantil a determinados produtos é aumentado pela afirmação do desejo em meios de comunicação, sobretudo ao se articular ao anúncio algum personagem conhecido. Assim, a ânsia consumista dos mais jovens é expandida.
Além disso, o nível de criticidade em relação à propaganda é extremamente baixo. Isso se deve ao fato de estarem em fase de composição da personalidade, que é pautada nas experiências vividas e, geralmente, espelhada em um grupo de adultos-exemplo. Dessa forma, o jovem fica suscetível a aceitar como positivo quase tudo o que lhe é oferecido, sem necessariamente avaliar se é algo realmente imprescindível.
Com base nisso, o governo federal pode determinar um limite, desassociando personagens e figuras conhecidas aos comerciais, sejam televisivos, radiofônicos, por meios impressos ou quaisquer outras possibilidades. A família, por outro lado, tem o dever de acompanhar e instruir os mais novos em como administrar seus desejos, viabilizando alguns e proibindo outros.
Nesse sentido, torna-se evidente, portanto, a importância do acessoria parental e organização do Estado frente a essa questão. Não se pode atuar com descaso, tampouco ser extremista. A criança sabe o que é melhor para ela? Talvez saiba, talvez não. Até que se descubra (com sua criticidade amadurecida), cabe às entidades superiores auxiliá-la nesse trajeto.
Red23
(Sem título)
Se o conceito censitário de publicidade entende o uso de recursos estilísticos da linguagem, a exemplo da metáfora e das frases de efeito, como atrativo na vendagem de produtos, a manipulação de instrumentos a serviço da propaganda infantil produz efeitos que dão margem mais visível ao consumo desnecessário. Com base nisso, estabelecem-se propostas de debate social acerca do limite de conteúdos designados a comerciais televisivos que se dirigem a tal público.
Faz-se preciso, no entanto, que se ressaltem as intenções das grandes empresas de comércio: o lucro é, sobretudo, ditador das regras morais e decisivo na escolha das técnicas publicitárias. Para Marx, por exemplo, o capital influencia, através do acúmulo de riquezas, os padrões que decidem a integração de um indivíduo no meio em que ele se insere — nesse caso, possuir determinados produtos é chave de aceitação social, principalmente entre crianças de cuja inocência se aproveita ao inferir importâncias na aquisição.
Em contraposição a esses avanços econômicos e aos interesses dos grandes setores nacionais de mercado infanto-juvenil, os órgãos de ativismo em proteção à criança utilizam-se do Estatuto da Criança e do Adolescente para defender os direitos legítimos da não-ludibriação, detidos por indivíduos em processo de formação ética. Não obstante, a regulamentação da propaganda tende a equilibrar os ganhos das empresas com o crescente índice de consumo desenfreado.
Cabe, portanto, ao governo, à família e aos demais segmentos sociais estimular o senso crítico a partir do debate em escolas e creches, de forma a instruir que as necessidades individuais devem se sobrepor às vontades que se possuem, a fim de coibir o abuso comercial e o superconsumo
Red23
Muito se discute acerca dos limites que devem ser impostos à publicidade e propaganda no Brasil - sobretudo em relação ao público infantil. Com o advento do meio técnico-científico informacional, as crianças são inseridas de maneira cada vez mais precoce ao consumismo imposto por uma economia capitalista globalizada - a qual preconiza flexibilidade de produção, adequando-se às mais diversas demandas. Faz-se necessário, portanto, uma preparação específica voltada para esse jovem público, a fim de tornar tal transição saudável e gerar futuros consumidores conscientes.
Um aspecto a ser considerado remete à evolução tecnológica vivenciada nas últimas décadas. Os carrinhos e bonecas deram lugar aos "smartphones", videogames e outros aparatos que revolucionaram a infância das atuais gerações. Logo, tornou-se essencial a produção de um marketing voltado especialmente para esse consumidor mirim - objetivando cativá-lo por meio de músicas, personagens e outras estratégias persuasivas. Tal fator é corroborado com a criação de programas e até mesmo canais voltados para crianças (como Disney, Cartoon Network e Discovery Kids), expandindo o conceito de Indústria Cultural (defendido por filósofos como Theodor Adorno) - o qual aborda o uso dos meios de comunicação de massa com fins propagandísticos.
Somado a isso, o impasse entre organizações protetoras dos direitos das crianças e os grandes núcleos empresariais fomenta ainda mais essa pertinente discussão. No Brasil, vigoram os acordos isolados com o Poder Público - sem a existência de leis específicas. Recentemente, a Conanda (Comissão Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente) emitiu resolução condenando a publicidade direcionada ao público infantil, provocando o repúdio de empresários e propagandistas - que não reconhecem autoridade dessa instituição para atuar sobre o mercado. Diante desses posicionamentos antagônicos, o debate persiste.
Com o intuito de melhor adequar os "consumidores do futuro" a essa realidade, e não apenas almejar o lucro, é preciso prepará-los para absorver as muitas informações. Isso pode ser obtido por meio de campanhas promovidas pelo Poder Público nas escolas (com atividades lúdicas e conscientizadoras) e na mídia (TV, rádio, jornais impressos, internet), bem como a criação de uma legislação específica sobre marketing infantil no Brasil - fiscalizando empresas (prevenindo possíveis abusos) - além de orientação aos pais para que melhor lidem com o impulso de consumo dos filhos (tornando as crianças conscientes de suas reais necessidades). Dessa forma, os consumidores da próxima geração estarãoprontos para cumprirem suas responsabilidades quanto cidadãos brasileiros (preocupados também com o próximo) e será promovido o desenvolvimento da nação.
Red24
Consumidores do futuro
De acordo com o movimento romântico literário do século XIX, a criança era um ser puro. As tendências do Romantismo influenciavam a temática poética brasileira através da idealização da infância. Indo de encontro a essa visão, a sociedade contemporânea, cada vez mais, erradica a pureza dos infantes através da influência cultural consumista presente no cotidiano. Nesse contexto, é preciso admitir que a alegação de uma sociedade conscientizada se tornou uma maneira hipócrita de esconder os descaso em relação aos efeitos da publicidade infantil no país.
Em primeiro plano, deve-se notar que o contexto brasileiro contemporâneo é baseado na lógica capitalista de busca por lucros e de incentivo ao consumo. Esse comportamento ganancioso da iniciativa privada é incentivado pelos meios de comunicação, que buscam influenciar as crianças de maneira apelativa no seu dia-a-dia. Além disso, a ausência de leis nacionais acerca dos anúncios infantis acaba por proporcionar um âmbito descontrolado e propício para o consumo. Desse modo, a má atuação do governo em relação à publicidade infantil resulta em um domínio das influências consumistas sobre a geração de infantes no Brasil.
Por trás dessa lógica existe algo mais grave: a postura passiva dos principais formadores de consciência da população. O contexto brasileiro se caracteriza pela falta de preocupação moral nas instituições de ensino, que focam sua atuação no conteúdo escolar em vez de preparar a geração infantil com um método conscientizador e engajado. Ademais, a família brasileira pouco se preocupa em controlar o fluxo de informações consumistas disponíveis na televisão e internet. Nesse sentido, o despreparo das crianças em relação ao consumo consciente e às suas responsabilidades as tornam alvos fáceis para as aquisições necessárias impostas pelos anúncios publicitários.
Torna-se evidente, portanto, que a questão da publicidade infantil exige medidas concretas, e não um belo discurso. É imperioso, nesse sentido, uma postura ativa do governo em relação à regulamentação da propaganda infantil, através da criação de leis de combate aos comerciais apelativos para as crianças. Além disso, o Estado deve estimular campanhas de alerta para o consumo moderado. Porém, uma transformação completa deve passar pelo sistema educacional, que em conjunto com o âmbito familiar pode realizar campanhas de conscientização por meio de aulas sobre ética e moral. Quem sabe, dessa forma, a sociedade possa tornar a geração infantil uma consumidora consciente do futuro, sem perder a pureza proposta pelo Movimento Romântico.
Red25
(Sem título)
A publicidade vem sendo valorizada com a constante globalização, onde o marketing se apropria em atingir diferentes parcelas populacionais. A questão da publicidade infantil vem ganhando destaque no cenário mundial, sendo criticadas suas grandes demandas dirigidas à criança, persuadindo-as em favor do consumismo
Com a crescente classe média do país, onde milhares de brasileiros são favorecidos pelos créditos governamentais, o consumismo vem afetando toda essa parcela populacional, deixando no passado a falta de eletrodomésticos e a participação social favorecida as elites. Com participação das principais mídias, agrava o abuso do imaginário infantil ao mesmo tempo em que favorece na distinção do benéfico e maléfico ao padrão de vida individual.
É cabível que a anulação da publicidade infantil põe em xeque os ideais democráticos, confrontando tanto as famílias como o mercado publicitário, discriminando tal faixa etária ao mesmo tempo prejudicando o mercado consumidor, fator que pode levar a uma crise interna e abdicar do desenvolvimento comercial de um país subdesenvolvido.
Portanto, a busca da comercialização muitas vezes abrange seu favorecimento através do imaginário infantil com os ideais seguidos por seus ídolos. Entretanto, é de responsabilidade dos pais na conscientização do bom e/ou ruim, em conjunto com a escolaridade infantil na abdicação do consumismo ao mesmo tempo em que o governo estude medidas preventivas que busquem o controle da exploração publicitária sem que atrapalhe o andar econômico do país.
Red26
(Sem título)
Produtos e serviços são necessários a qualquer sociedade. Dentre eles, estão serviços de planos de saúde, financiamento de moradias, compra de roupas e alimentos, entre outros elementos presentes no âmbito social. A publicidade e a propaganda exercem papel essencial na divulgação desses bens. No entanto, é preciso atenção por parte dos consumidores para analisar e selecionar que tipos de propagandas são fidedignas, e no caso de publicidade direcionada a crianças e adolescentes, essa medida nem sempre é possível.
Em um primeiro plano, é importante constatar que as crianças não possuem capacidade de analisar os prós e contras da compra de um produto. Nesse sentido, os elementos persuasivos da propaganda têm grande influência no pensamento dos indivíduos da Primeira Idade, já que personagens infantis, brinquedos e músicas conhecidas por eles estimulam uma ideia positiva sobre o produto ou serviço anunciado, mas não uma análise do mesmo. Infere-se, assim, que a utilização desses recursos é abusiva, uma vez que vale-se do fato de a criança ser facilmente induzida e do apego às imagens de caráter infantil, considerando apenas o êxito do objetivo da propaganda: persuadir o possível consumidor.
Além disso, observa-se que as ações do Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária (Conar) são importantes, porém insuficientes nesse quesito. O Conar busca, entre outros aspectos, impedir a veiculação de propagandas enganosas, porém respeita o uso da persuasão. Assim, ao longo dos anos, pode-se perceber que o Conar não considera o apelo infantil abusivo e permitiu a transmissão de propagandas destinadas ao público infantil, já que essas permanecem na mídia. Diante desse raciocínio, é possível considerar a resolução do Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) válida e necessária para a contenção dos abusos propagandísticos evidenciados.
Tendo em vista a realidade abusiva da propaganda infantil, é necessário que o Conar e o Conanda trabalhem juntos para providenciar uma análise ainda mais criteriosa dos anúncios publicitários dirigidos à primeira infância, a fim de verificar as técnicas de indução utilizadas. Ademais, a família e o sistema educacional brasileiro devem proporcionar às crianças uma educação relacionada a questões analíticas e argumentativas para que, já na adolescência, possam distinguir de maneira cautelosa as intenções dos órgãos publicitários e a validez das propagandas. Dessa forma, será possível conter os abusos e estabelecer justiça nesse contexto.
Red27
Folha em Branco
Durante o século XX, o estímulo à produção industrial, por Getúlio Vargas, e o incentivo à integração nacional, de Juscelino Kubitschek, foram fatores que possibilitaram a popularização dos meios de comunicação no Brasil. Com isso, cresceu também a publicidade infantil, que busca introduzir nas crianças, desde cedo, o princípio capitalista de consumo. No entanto, essa visão negativa pode ser significativamente minimizada, desde que acompanhada de uma forte base educacional que auxilia as crianças a discernir por meio do desenvolvimento de senso crítico próprio.
É indiscutível a presença de fatores prejudiciais nas propagandas dirigidas a essa faixa etária. Segundo o conceito de felicidade, discutido na filosofia da antiguidade por Aristóteles, a eudaimonia é alcançada com a união equilibrada entre razão e satisfação de prazeres. Contudo, evidencia-se que, na infância, o indivíduo não possui ainda discernimento racional suficiente, o que faz com que a criança, ao ter acesso a publicidades, pense que o produto divulgado é extremamente necessário.Isso acarreta, de forma negativa, a formação de jovens e adultos excessivamente consumistas.
Entretanto, essa tendência pode ser revertida se somada à instrução adequada do público-alvo do mercado publicitário infantil. Segundo a tábula rasa de John Locke, nascemos como uma folha em branco, sem conhecimento, e o adquirimos por meio da experiência. A partir desse pensamento, é possível entender que é função dos pais educar as crianças, haja vista que estas são influenciadas pelo meio em que vivem. Com o apoio da base familiar, somada à escolar, cria-se o senso crítico, que possibilita a gradativa menor influência da linguagem publicitária. Desse modo, evidencia-se que o poder de persuasão do mercado apelativo não é absoluto.
Por fim, entende-se que, embora a publicidade infantil seja preocupante, tal efeito é reduzido com o desenvolvimento do senso crítico, seja na base familiar, seja na escolar. A fim de atenuar o problema, o Estado deve implementar, no ensino de base, projetos educacionais de análise de linguagens com o auxílio do Ministério da Educação e Cultura e governos municipais, visando a evidenciar, para a faixa etária infantil, a suma relevância da consciência sobre reais necessidades de consumo. Dessa forma, a folha em branco ao nascer poderá ser preenchida, formando cidadãos, de fato, conscientes.
Red28
(Sem título)
A grande preocupação hoje, nas políticas públicas, é propiciar um melhor atendimento integral à criança, principalmente no que se refere ao desenvolvimento moral, social, político e cultural enquanto sujeito ativo e participante dos plenos direitos e deveres na sociedade, conforme as normas declaradas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Sabe-se que a educação, tanto nas escolas quanto no lar, é a melhor opção para se chegar a um objetivo promissor, além de promover o desenvolvimento integral da criança, porém tal fato tem sofrido mudanças ultimamente decorrentes do avanço tecnológico e de inovações ideológicas quanto à forma de aprimorar e preparar a criança, desde o nascimento, para receber as informações que há no mundo exterior. Diante disso, as escolas e os pais devem preocupar-se em desenvolver na criança, o seu lado consumidor, através de situações do dia a dia, auxiliando-a e orientando-a a se tornar um bom consumidor, sendo necessário e importante para se obter uma aprendizagem significativa da sua realidade.
Em relação à publicidade infantil, percebe-se que a tendência das empresas e fabricantes de produtos infantis é aumentar seus negócios e divulgar seus produtos infantis tendo como alvo, o universo infantil, o que isso, sobretudo, recai nas responsabilidades dos adultos que acabam cedendo-a a adquirir, de forma compulsiva, o produto anunciado.
No Brasil, a publicidade infantil é comum, principalmente em datas comemorativas tais como Dia das Crianças e Natal, porém defende e apoia a legislação que controla e evita abusos do setor que realiza tal publicidade.
No entanto, espera-se que a publicidade infantil assuma um caráter educativo, apesar de ser persuasivo, não afetando os direitos e os deveres da criança, dentro das normas contidas na legislação do país. As escolas e, sobretudo os pais, devem orientar as crianças a tornarem-se bons consumidores, realizando a escolha certa do produto, conscientes de suas atitudes na sociedade em adquirir tal produto a fim de não tornarem-se consumidoras compulsivas.
Redações – 2015
" A Persistência da Violência contra a Mulher na Sociedade Brasileira"
Red29
A violência contra a mulher no Brasil tem apresentado aumentos significativos nas últimas décadas. De acordo com o Mapa da Violência de 2012, o número de mortes por essa causa aumentou em 230% no período de 1980 a 2010. Além da física, o balanço de 2014 relatou cerca de 48% de outros tipos de violência contra a mulher, dentre esses a psicológica. Nesse âmbito, pode-se analisar que essa problemática persiste por ter raízes históricas e ideológicas.
O Brasil ainda não conseguiu se desprender das amarras da sociedade patriarcal. Isso se dá porque, ainda no século XXI, existe uma espécie de determinismo biológico em relação às mulheres. Contrariando a célebre frase de Simone de Beavouir “Não se nasce mulher, torna-se mulher”, a cultura brasileira, em grande parte, prega que o sexo feminino tem a função social de se submeter ao masculino, independentemente de seu convívio social, capaz de construir um ser como mulher livre. Dessa forma, os comportamentos violentos contra as mulheres são naturalizados, pois estavam dentro da construção social advinda da ditadura do patriarcado. Consequentemente, a punição para este tipo de agressão é dificultada pelos traços culturais existentes, e, assim, a liberdade para o ato é aumentada.
Além disso, já o estigma do machismo na sociedade brasileira. Isso ocorre porque a ideologia da superioridade do gênero masculino em detrimento do feminino reflete no cotidiano dos brasileiros. Nesse viés, as mulheres são objetificadas e vistas apenas como fonte de prazer para o homem, e são ensinadas desde cedo a se submeterem aos mesmos e a serem recatadas. Dessa maneira, constrói-se uma cultura do medo, na qual o sexo feminino tem medo de se expressar por estar sob a constante ameaça de sofrer violência física ou psicológica de seu progenitor ou companheiro. Por conseguinte, o número de casos de violência contra a mulher reportados às autoridades é baixíssimo, inclusive os de reincidência.
Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas brasileiras dificultam a erradicação da violência contra a mulher no país. Para que essa erradicação seja possível, é necessário que as mídias deixem de utilizar sua capacidade de propagação de informação para promover a objetificação da mulher e passe a usá-la para difundir campanhas governamentais para a denúncia de agressão contra o sexo feminino. Ademais, é preciso que o Poder Legislativo crie um projeto de lei para aumentar a punição de agressores, para que seja possível diminuir a reincidência. Quem sabe, assim, o fim da violência contra a mulher deixe de ser uma utopia para o Brasil.
Red30
Parte desfavorecida
De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um “corpo biológico” por ser, assim como esse, composta por partes que interagem entre si. Desse modo, para que esse organismo seja igualitário e coeso, é necessário que todos os direitos dos cidadãos sejam garantidos. Contudo, no Brasil, isso não ocorre, pois em pleno século XXI as mulheres ainda são alvos de violência. Esse quadro de persistência de maus tratos com esse setor é fruto, principalmente, de uma cultura de valorização do sexo masculino e de punições lentas e pouco eficientes por parte do Governo.
Ao longo da formação do território brasileiro, o patriarcalismo sempre esteve presente, como por exemplo na posição do “Senhor do Engenho”, consequentemente foi criada uma noção de inferioridade da mulher em relação ao homem. Dessa forma, muitas pessoas julgam ser correto tratar o sexo feminino de maneira diferenciada e até desrespeitosa. Logo, há muitos casos de violência contra esse grupo, em que a agressão física é a mais relatada, correspondendo a 51,68% dos casos. Nesse sentido, percebe-se que as mulheres têm suas imagens difamadas e seus direitos negligenciados por causa de uma cultural geral preconceituosa. Sendo assim, esse pensamento é passado de geração em geração, o que favorece o continuismo dos abusos.
Além dessa visão segregacionista, a lentidão e a burocracia do sistema punitivo colaboram com a permanência das inúmeras formas de agressão. No país, os processos são demorados e as medidas coercitivas acabam não sendo tomadas no devido momento. Isso ocorre também com a Lei Maria da Penha, que entre 2006 e 2011 teve apenas 33,4% dos casos julgados. Nessa perspectiva, muitos indivíduos ao verem essa ineficiência continuam violentando as mulheres e não são punidos. Assim, essas são alvos de torturas psicológicas e abusos sexuais emdiversos locais, como em casa e no trabalho.
A violência contra esse setor, portanto, ainda é uma realidade brasileira, pois há uma diminuição do valor das mulheres, além do Estado agir de forma lenta. Para que o Brasil seja mais articulado como um “corpo biológico” cabe ao Governo fazer parceria com as ONGs, em que elas possam encaminhar, mais rapidamente, os casos de agressões às Delegacias da Mulher e o Estado fiscalizar severamente o andamento dos processos. Passa a ser a função também das instituições de educação promoverem aulas de Sociologia, História e Biologia, que enfatizem a igualdade de gênero, por meio de palestras, materiais históricos e produções culturais, com o intuito de amenizar e, futuramente, acabar com o patriarcalismo. Outras medidas devem ser tomadas, mas, como disse Oscar Wilde: “O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação. ”
Red31
Violação à dignidade feminina
Historicamente, o papel feminino nas sociedades ocidentais foi subjugado aos interesses masculinos e tal paradigma só começou a ser contestado em meados do século XX, tendo a francesa Simone de Beauvoir como expoente. Conquanto tenham sido obtidos avanços no que se refere aos direitos civis, a violência contra a mulher é uma problemática persistente no Brasil, uma vez que ela se dá- na maioria das vezes- no ambiente doméstico. Essa situação dificulta as denúncias contra os agressores, pois muitas mulheres temem expor questões que acreditam ser de ordem particular.
Com efeito, ao longo das últimas décadas, a participação feminina ganhou destaque nas representações políticas e no mercado de trabalho. As relações na vida privada, contudo, ainda obedecem a uma lógica sexista em algumas famílias. Nesse contexto, a agressão parte de um pai, irmão, marido ou filho; condição de parentesco essa que desencoraja a vítima a prestar queixas, visto que há um vínculo institucional e afetivo que ela teme romper.
Outrossim, é válido salientar que a violência de gênero está presente em todas as camadas sociais, camuflada em pequenos hábitos cotidianos. Ela se revela não apenas na brutalidade dos assassinatos, mas também nos atos de misoginia e ridicularização da figura feminina em ditos populares, piadas ou músicas. Essa é a opressão simbólica da qual trata o sociólogo Pierre Bordieu: a violação aos Direitos Humanos não consiste somente no embate físico, o desrespeito está –sobretudo- na perpetuação de preconceitos que atentam contra a dignidade da pessoa humana ou de um grupo social.
Destarte, é fato que o Brasil encontra-se alguns passos à frente de outros países o combate à violência contra a mulher, por ter promulgado a Lei Maria da Penha. Entretanto, é necessário que o Governo reforce o atendimento às vítimas, criando mais delegacias especializadas, em turnos de 24 horas, para o registro de queixas. Por outro lado, uma iniciativa plausível a ser tomada pelo Congresso Nacional é a tipificação do feminicídio como crime de ódio e hediondo, no intuito de endurecer as penas para os condenados e assim coibir mais violações. É fundamental que o Poder Público e a sociedade – por meio de denúncias – combatam praticas machistas e a execrável prática do feminicídio.
Red32
Conserva a Dor
O Brasil cresceu nas bases parternalistas da sociedade europeia, visto que as mulheres eram excluídas das decisões políticas e sociais, inclusive do voto. Diante desse fato, elas sempre foram tratadas como cidadãs inferiores cuja vontade tem menor validade que as demais. Esse modelo de sociedade traz diversas consequências, como a violência contra a mulher, fruto da herança social conservadora e da falta de conscientização da população.
Casos relatados cotidianamente evidenciam o conservadorismo do pensamento da população brasileira. São constantes as notícias sobre o assédio sexual sofrido por mulheres em espaços públicos, como no metrô paulistano. Essas ações e a pequena reação a fim de acabar com o problema sofrido pela mulher demonstram a normalidade da postura machista da sociedade e a permissão velada para o seu acontecimento. Esses constantes casos são frutos do pensamento machista que domina a sociedade e descende diretamente do paternalismo em que cresceu a nação.
Devido à postura machista da sociedade, a violência contra a mulher permanece na contemporaneidade, inclusive dentro do Estado. A mulher é constantemente tratada com inferioridade pela população e pelos próprios órgãos públicos. Uma atitude que demonstra com clareza esse tratamento é a culpabilização da vítima de estupro que, chegando à polícia, é acusada de causar a violência devido à roupa que estava vestindo. A violência se torna dupla, sexual e psicológica; essa, causada pela postura adotada pela população e pelos órgãos públicos frente ao estupro, causando maior sofrimento à vítima.
O pensamento conservador, machista e misógino é fruto do patriarcalismo e deve ser combatido a fim de impedir a violência contra aquelas que historicamente sofreram e foram oprimidas. Para esse fim, é necessário que o Estado aplique corretamente a lei, acolhendo e atendendo a vítima e punindo o violentador, além de promover a conscientização nas escolas sobre a igualdade de gênero e sobre a violência contra a mulher. Cabe à sociedade civil, o apoio às mulheres e aos movimentos feministas que protegem as mulheres e defendem os seus direitos, expondo a postura machista da sociedade. Dessa maneira, com apoio do Estado e da sociedade, aliado ao debate sobre a igualdade de gênero, é possível acabar com a violência contra a mulher.
Red33
Por um basta na violência contra a mulher
A violência contra a mulher no Brasil ainda é grande. Entretanto, deve haver uma distinção entre casos gerais (que ocorrem independentemente do sexo da vítima) e casos específicos. Os níveis de homicídios, assaltos, sequestros e agressões são altos, portanto, o número de mulheres atingidas por esse índice também é grande. Em casos que a mulher é vítima devido ao seu gênero, como estupros, abusos sexuais e agressões domésticas, as Leis Maria da Penha e do Feminicídio, aliadas às Delegacias das Mulheres e ao Ligue 180 são meios de diminuir esses casos.
O sistema de segurança no Brasil é falho. Como a violência é alta e existe uma enorme burocracia, os casos denunciados e julgados são pequenos. Além do mais, muitas mulheres têm medo de seus companheiros ou dependem financeiramente deles, não contando as agressões que sofrem. Dessa forma, mais criminosos ficam livres e mais mulheres se tornam vítimas.
Alguns privilégios são necessários para garantir a integridade física e moral da vítima, como a Lei Maria da Penha, que é um marco para a igualdade de gênero e serve de amparo para todo tipo de violência doméstica e já analisou mais de 300 mil casos. Há também medidas que contribuem para reduzir assédios sexuais e estupros, como a criação do vagão feminino em São Paulo e a permissão para que ônibus parem em qualquer lugar durante a noite, desde que isso seja solicitado por uma mulher.
Também é alarmante os casos que envolvem turismo sexual. Durante a Copa do Mundo de 2014, houve um grande fluxo de estrangeiros para o Brasil. Muitos vêm apenas para se relacionar com as mulheres brasileiras, algo ilegal, que que prostituição é crime. Não bastasse, o pior é o envolvimento de menores de idade. Inúmeros motivos colocam crianças e adolescentes nessa vida, como o abandono familiar, o aliciamento por terceiros e até sequestros.
Portanto, para reduzir drasticamente a violência contra a mulher, deve ocorrer uma intensificação na fiscalização, através das Leis que protegem as vítimas femininas. No que se refere à punição dos criminosos, deve ocorrer o aumento das penas ou até atitudes mais drásticas, como a castração química de estupradores (garantindo a reincidência zero). Para aumentar o número de denúncias, a vítima deve se sentir protegida e não temer nada. Por isso, mobilizações sociais, através de propagandas e centros de apoio devem ser adotadas. Todas essas medidas

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