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CURSO TÉCNICO ENFERMAGEM Vigilância Epidemiológica Notificação Compulsória É a comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública. Tipos de Notificação Notificação compulsória imediata: notificação compulsória realizada em até 24 horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível; Notificação compulsória semanal: notificação compulsória realizada em até 7 dias, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo; Notificação compulsória negativa: comunicação semanal realizada pelo responsável pelo estabelecimento de saúde à autoridade de saúde, informando que na semana epidemiológica não foi identificado nenhuma doença, agravo ou evento de saúde pública constante da Lista de Notificação Compulsória. Notificação Compulsória As autoridades de saúde garantirão o sigilo das informações pessoais integrantes da notificação compulsória que estejam sob sua responsabilidade. A notificação compulsória, independente da forma como realizada, também será registrada em sistema de informação em saúde e seguirá o fluxo de compartilhamento entre as esferas de gestão do SUS. Doenças de Notificação: I. Botulismo II. Carbúnculo ou Antraz III. Cólera IV. Coqueluche V. Dengue VI. Difteria VII. Doença de Creutzfeldt - Jacob VIII. Doenças de Chagas (casos agudos) Doenças de Notificação: IX. Doença Meningocócica e outras Meningites X. Esquistossomose (em área não endêmica) XI. Eventos Adversos Pós-Vacinação XII. Febre Amarela XIII. Febre do Nilo Ocidental XIV. Febre Maculosa XV. Febre Tifóide XVI. Hanseníase Doenças de Notificação: XVII. Hantavirose XVIII. Hepatites Virais XIX. Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana HIV em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical XX. Influenza humana por novo subtipo (pandêmico) XXI. Leishmaniose Tegumentar Americana Doenças de Notificação: XXII. Leishmaniose Visceral XXIII. Leptospirose XXIV. Malária XXV. Meningite por Haemophilus influenzae XXVI. Peste XXVII. Poliomielite XXVIII. Paralisia Flácida Aguda XXIX. Raiva Humana XXX. Rubéola XXXI. Síndrome da Rubéola Congênita Doenças de Notificação: XXXII. Sarampo XXXIII. Sífilis Congênita XXXIV. Sífilis em gestante XXXV. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS XXXVI. Síndrome Febril Íctero-hemorrágica Aguda XXXVII. Síndrome Respiratória Aguda Grave XXXVIII. Tétano XXXIX. Tularemia XL. Tuberculose XLI. Varíola O que é Agente Etiológico? Agente etiológico é um agente causador de uma doença. É um termo usado para designar um organismo causador das doenças de origem parasitológicas. Os agentes etiológicos podem ser um vírus, uma bactéria, um protozoário, etc. Exemplos: O Trypanosoma cruzi é um protozoário, o agente etiológico da doença de chagas; O Plasmodium é um protozoário, o agente etiológico da malária; O Schistosoma mansoni é um platelminto, o agente etiológico da esquistossomose. Transmissão É a transferência de um agente etiológico de um reservatório ou fonte de infecção para um novo hospedeiro; Reservatório: o hábitat de um agente infeccioso, no qual este vive, cresce e se multiplica. A transmissão pode ocorrer de forma direta ou indireta. Transmissão 1. Transmissão direta (contágio): transferência rápida do agente etiológico, sem a interferência de veículos. Ela pode ocorrer de duas formas distintas: Transmissão direta imediata: transmissão direta em que há um contato físico entre o reservatório ou fonte de infecção e o novo hospedeiro suscetível. Transmissão direta mediata: transmissão direta em que não há contato físico entre o reservatório ou fonte de infecção e o novo hospedeiro; a transmissão se faz por meio das secreções oronasais transformadas em partículas pelos movimentos do espirro. Transmissão 2. Transmissão indireta: transferência do agente etiológico por meio de veículos animados ou inanimados. Para que a transmissão indireta possa ocorrer, torna-se essencial que: os agentes sejam capazes de sobreviver fora do organismo durante um certo tempo; existam veículos que transportem os microrganismos ou parasitas de um lugar a outro. Transmissão Vetor mecânico: vetor acidental que constitui somente uma das modalidades da transmissão de um agente etiológico. São exemplos as moscas, que podem transmitir agentes eliminados pelas fezes, à medida que os transportam em suas patas ou asas após pousarem em matéria fecal. Transmissão Transmissão indireta por veículo inanimado é aquela que se dá por meio de um ser inanimado que transporta um agente etiológico. Os veículos inanimados são: água ar alimentos Solo fômites Vias de penetração Entende-se por via de penetração o trajeto pelo qual o agente introduz-se no novo hospedeiro. A via de penetração oferece acesso a tecidos nos quais o agente pode multiplicar-se ou local onde a toxina, por ele produzida, pode agir. Freqüentemente, as vias de eliminação e de penetração são as mesmas. As vias mais importantes, como já salientamos, são: trato respiratório ; trato digestivo; trato urinário; pele, mucosas e secreções Período de incubação Período de incubação é o tempo decorrido entre a exposição de um animal a um organismo patogénico e a manifestação dos primeiros sintomas da doença. Neste período não há doença e o hospedeiro não manifesta sintomas, pois todo o processo está acontecendo no âmbito celular. Sinais e sintomas A diferença entre sintoma e sinal é que: O sinal é aquilo que pode ser percebido por outra pessoa sem o relato ou comunicação do paciente; O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação do próprio paciente. Profilaxia Visa prevenir uma doença em nível populacional através de diversas medidas que vão desde procedimentos mais simples, como o uso de medicamentos, até aos mais complexos. Tratamento Tratamento é um conjunto de meios que se utilizam para aliviar ou curar uma doença.
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