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ED imuno 5

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Ed. 16
Vicente Pires
1 – Como células tumorais são derivadas de células normais do hospedeiro, elas são muito próximas, em termos bioquímicos, das demais células, o que dificulta a resposta imune. O próprio crescimento rápido do tumor pode solapar a capacidade protetiva do sistema do sistema imunológico. Outro problema são os diversos mecanismos de evasão a que os tumores podem recorrer.
2 – Antígenos de transplante tumor-específicos (TSTA) que são próprios de células tumorais e não são expressados em células normais. Eles são responsáveis pela rejeição do tumor.
Antígenos de transplante associados a tumor  (TATA) que são expressos pelas células tumorais e células normais.
3 – 
4 – As células T CD8 atuam na destruição de células tumorais, desempenhando um papel de vigilância, ao reconhecer e destruir células potencialmente malignas que expressam peptídeos derivados de proteínas celulares mutantes ou proteínas virais oncogênicas, apresentados em associação a moléculas do MHC classe 1. É importante frisar o papel da apresentação cruzada na respostas de CTL a tumores. Como as células tumorais não são necessariamente oriundas de APCs, elas expressam os coestimuladores necessários para dar início às respostas de células T nem as moléculas de MHC classe 2 necessárias para estimular as células T auxiliares que promovem a diferenciação das células T CD8+.
5 – Anticorpos participam da resposta a tumores tanto por ativação do sistema complemento como por ADCC, mediada por células NK e macrófagos.
6 – As células NK têm papel essencial em células tumorais que não expressem MHC de classe 1 que possuam ligantes para receptores de células NK. Conquanto que o MHC de classe 1 forneça sinais estimulatórios às CTL, ele inibe a resposta por NK. Em contrapartida, pode-se observar em algumas células tumorais a expressão de ligantes para receptores de células NK. Além disso, elas participam do processo de ADCC.
7 – A resposta imune a tumores frequentemente é falha por uma série de mecanismos pelos quais tumores evitam-na. A baixa antigenicidade provoca a não formação do complexo peptídeo:MHC, não formando resposta imune. Antígenos tumorais também podem ser tratados como antígenos próprios, causando tolerância. A modulação antigênica provoca endocitose do antígeno de superfície induzida pelo anticorpo. O tumor também pode estimular a produção de fatores de imuno-supressão, como o TGF-B, induzindo fenótipos de T reguladores. O tumor ainda pode secretar fatores que criam uma barreira física aos linfócitos, formando um sítio privilegiado.
8 –
 Vacina de tumor morta = células tumorais mortas + adjuvantes - melanoma e câncer de cólon / lisados de células tumorais + adjuvantes – melanoma.
Antígenos tumorais purificados = antígenos de melanoma – melanoma / proteínas de choque térmico – melanoma, câncer renal, sarcoma.
Vacinas baseadas em APCs profissionais = células dendrítcas pulsadas com antígenos tumorais – melanoma, linfoma não Hodkin, câncer de próstata, outros / células dendríticas transfectadas com genes codificando antígenos tumorais – vários carcinomas.
Vacinas aumentadas com citocinas e coestimuladores = células tumorais transfectadas com citocinas ou genes B7 – melanoma, sarcoma, outros / APCs transfectadas com genes de citocinas e pulsadas com antígenos tumorais – melanoma, câncer renal, outros.
Vacinas de DNA = imunização com plasmídeos codificando antígenos tumorais – melanoma.
Vetores virais = adenovírus, vírus da vacínia codificando antígeno tumoral +/- citocinas – melanoma.

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