No primeiro caso documentado de edição genética CRISPR em humanos, realizado na China em 2018, a proteína desabilitada foi a CCR5, que é utilizada pelo vírus HIV para entrar nas células do sistema imunológico humano. O objetivo era tornar as células imunes ao vírus HIV. Não há informações sobre neoplasia neste estudo. As bactérias possuem um sistema imunológico chamado CRISPR-Cas, que é uma forma de defesa contra vírus e outros elementos genéticos invasores. O sistema CRISPR-Cas permite que as bactérias "lembrem" dos invasores e possam destruí-los em futuros encontros. A técnica de edição genética CRISPR tem um grande potencial biotecnológico, podendo ser utilizada para tratar doenças genéticas, criar plantas mais resistentes a pragas e doenças, e até mesmo para a criação de animais transgênicos com características específicas.
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Sistemas Orgânicos Integrados IV
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