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Resumo contabilidade e mercado e trabalho

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CONTABILIDADE E MERCADO DE TRABALHO 
Convívio com diferenças e diversidade cultural
No mundo atual a competência e habilidade não tem etnia, nacionalidade nem gênero específico. Por isso, comportamentos discriminatórios não têm mais lugar em um mundo competitivo e globalizado. Faz parte, portanto, de uma das características valorizadas pelo mercado a facilidade no convívio com pessoas diferentes e com elementos de diversidade.
O que é a diversidade?
Convívio com diferenças e diversidade cultural
No mundo atual a competência e habilidade não tem etnia, nacionalidade nem gênero específico. Por isso, comportamentos discriminatórios não têm mais lugar em um mundo competitivo e globalizado. Faz parte, portanto, de uma das características valorizadas pelo mercado a facilidade no convívio com pessoas diferentes e com elementos de diversidade.
A diversidade são características humanas que fazem com que as pessoas não sejam iguais umas às outras. Gómez-Mejía (apud HANASHIRO et al, 2008) classificam dois tipos principais
de diversidade:
• Dimensão Primária: característica biologicamente determinada, sobre a qual, portanto, o
indivíduo não possui controle, por exemplo: Etnia, gênero, atributos físicos e idade.
• Dimensão Secundária: inclui características que as pessoas podem incorporar abandonar
ou modificar durante sua vida por meio de escolhas conscientes. Trata-se de fatores como renda,
estado civil, experiências de trabalho, crenças políticas, localização geográfica e educação.
Entretanto, sabemos o quanto algumas pessoas sofrem problemas por serem diferentes, de qualquer forma. O Brasil hoje, por exemplo, remunera mulheres com valor 34% menor do que homens – isso, em cargos idênticos (UOL ECONOMIA, 2009).
Muitas empresas dizem “estimular a diversidade” – porém, apenas retoricamente. Poucas ações são, de fato, identificadas para buscar sanar essas divergências. De que forma a adequação às diversidades fazem diferença para você, como profissional? Faz, na verdade, toda a diferença.
Trata do fato de você se conscientizar que trabalhará com colegas competentes independente de sua etnia, nacionalidade, valores culturais ou orientação sexual. Trata de você, como futuro profissional, saber valorizar estas diferenças e fazer com que a sua carreira seja polivalente e repleta de bons contatos independente de suas características únicas. As diversidades sempre existiram. Não é uma “tendência”, nem modismo. Cabe a você se preparar para este admirável novo mundo – sem nacionalidade e pautado pela competência de seus trabalhadores.
Busca de oportunidades
No curso, até agora estudamos sobre a evolução do mercado, perfil dos novos empregos e a sua carreira e se discorreu sobre a necessidade da capacitação individual e a construção e manutenção de contatos. Todas essas temáticas são importantíssimas para o profissional que deseja ter sucesso profissional e as ações sugeridas devem ser adotadas pelo profissional.
Porém, existem profissionais que, motivados pelo intenso desejo de ingressar no mercado ou necessidades pessoais, acabam “perdendo a mão” e agem de forma inconsequente, sem avaliar corretamente o que querem e para onde podem ir. Por isso, inscrevem-se nos mais diversos processos seletivos - na verdade, sem ter a menor ideia do que, na realidade, a empresa tem a oferecer ou quais características pessoais são favoráveis à obtenção do emprego.
Nesse capítulo iremos identificar estudar formas de se selecionar locais nos quais você pode trabalhar e como obter informações a respeito de empresas que possam estar contratando funcionários.
Quais características são avaliadas num processo de seleção?
Além das características básicas (idade, escolaridade, conhecimentos e habilidades), as empresas buscam funcionários que contribuam com a organização e a mantenham ativas por longo tempo. Por isso, além de buscar funcionários com as características exemplificadas no Quadro “Exemplo de modelo de perfil de vaga”, a organização busca identificar funcionários que tenham valores parecidos com os seus.
É do interesse da empresa buscar funcionários que tenham valores condizentes, pois existe uma maior probabilidade do funcionário se fixar no cargo – o que poupará, futuramente, novos esforços na busca de um candidato, além de propiciar subsídios para que o funcionário evolua profissionalmente na empresa. Por isso: busque empresas que tenham valores similares aos seus valores pessoais e que ofereçam um tipo de trabalho do qual você se sinta competente para executar. Caso contrário, você estará apenas gastando o seu tempo e o do profissional responsável pela contratação de pessoas. É recomendado ao profissional que está buscando trabalho que ele busque informações sobre a empresa antes de chegar ao processo seletivo, e que elabore um currículo que seja compatível com o perfil da empresa. Uma atitude considerada “inaceitável” por muitos responsáveis pela seleção de pessoas é constatar que a pessoa não sabe quem é a empresa, o que faz. Enfim, perceber que a pessoa elaborou um currículo “genérico” e o enviou a dúzias de empresas, sem o menor discernimento. Essa ação prejudica com as chances do funcionário conseguir uma colocação.
Divulgação de vagas de trabalho:
RECRUTAMENTO: É a etapa na qual a empresa contratante divulga uma oportunidade de emprego ao mercado de Recursos Humanos, no qual estão os candidatos em potencial. 
Quando as empresas precisam de novos funcionários (seja para preencher vagas já existentes ou vagas criadas), a organização busca divulgar suas vagas em lugares específicos, para facilitar o acesso de candidatos potenciais.
O que seriam “candidatos potenciais”?
Trata-se de a organização encontrar profissionais que tenham qualificação e experiências
adequadas para o preenchimento da vaga de trabalho. Normalmente, as vagas são divulgadas nos seguintes meios:
• Banco de dados da própria empresa;
• Anúncio em jornais ou revistas especializadas na área relacionada à vaga;
• Indicação de conhecidos ou funcionários;
• Cartazes;
• Contatos com profissionais diversos, departamentos de Rh de empresas do mesmo ramo da vaga;
• Conferências e palestras;
• Cartas convite;
• Consultoria de recursos humanos;
• Sites de busca de empregos;
• Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT/ SINE).
Na divulgação da vaga disponível, a empresa normalmente propõe anúncios que objetivem “filtrar’ os candidatos – ou seja: fazer com que apareçam candidatos que estejam minimamente aptos à função. Isso ocorre pela chamada “descrição de cargos” – um resumo do que é o cargo e quais são suas características principais. Robbins (2010) ilustra um modelo de formato de anúncio de vaga – que auxilia a organização a filtrar candidatos aptos e não aptos, além de possibilitar ao candidato se identificar ou não com as demandas do cargo:
Especifica o nome do cargo como, por exemplo: supervisor de processamento de dados, gerente de vendas ou funcionário de controle de estoques.
Descreve a natureza do trabalho em geral, listando apenas as principais funções e atividades.
Algumas descrições de cargo também contêm uma seção de padrões de desempenho, na qual se estabelecem os padrões que o funcionário deve alcançar em cada uma das principais atribuições e responsabilidades da descrição de cargo. 
Quais características são avaliadas num processo de seleção?
SELEÇÃO: é a etapa em que a empresa contratante, de posse do currículo dos profissionais interessados, inicia um processo de análise de informações com o objetivo de escolher alguns candidatos que, aparentemente, tenham as características básicas para o desempenho da função em questão. Além das características básicas (idade, escolaridade, conhecimentos e habilidades), as empresas buscam funcionários que contribuam com a organização e a mantenham ativas por longo tempo. Por isso, além de buscar funcionários com as características exemplificadas no Quadro “Exemplo de modelo de perfil de vaga”, a organização busca identificar funcionários
que tenham valores parecidos com os seus. É do interesse da empresa buscar funcionários que tenham valores condizentes, pois existe uma maior probabilidade do funcionário se fixar no cargo – o que
poupará, futuramente, novos esforços na busca de um candidato, além de propiciar subsídios para que o funcionário evolua profissionalmente na empresa. Por isso: busque empresas que tenham valores similares aos seus valores pessoais e que ofereçam um tipo de trabalho do qual você se sinta competente para executar. Caso contrário, você estará apenas gastando o seu tempo e o do
profissional responsável pela contratação de pessoas. É recomendado ao profissional que está buscando trabalho que ele busque informações sobre a empresa antes de chegar ao processo seletivo, e que elabore um currículo que seja compatível com o perfil da empresa. Uma atitude considerada “inaceitável” por muitos responsáveis pela seleção de pessoas é constatar que a pessoa não sabe quem é a empresa, o que faz. Enfim, perceber que a pessoa elaborou um currículo “genérico” e o enviou a dúzias de empresas, sem o menor discernimento. Essa ação prejudica com as chances do funcionário conseguir uma colocação. 
Função do contador
Segundo Marion (2012), a função básica do contador é produzir informações úteis aos usuários da Contabilidade para a tomada de decisões. As principais funções da Contabilidade são: registrar, organizar, demonstrar, analisar e acompanhar as modificações do patrimônio em virtude da atividade econômica ou social que a sociedade exerce no contexto econômico.
• Registrar: todos os fatos que ocorrem e podem ser representados em valor monetário.
• Organizar: um sistema de controle adequado à sociedade.
• Demonstrar: com base nos registros realizados, expor periodicamente, por meio de demonstrativos, a situação econômica, patrimonial e financeira da sociedade.
• Analisar: os demonstrativos podem ser analisados com a finalidade de apuração dos resultados obtidos pela sociedade;
• Acompanhar: a execução dos planos econômicos da sociedade, prevendo os pagamentos a serem realizados e as quantias a serem recebidas de terceiros, alertando para eventuais problemas.
O objeto, o objetivo e a finalidade da Contabilidade:
O objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio. O patrimônio que é um conjunto de bens, direitos e obrigações vinculadas a uma pessoa física ou jurídica. É o elemento sobre o qual se exercitará a função contábil. Seu objetivo é permitir o estudo, o controle e a apuração dos resultados, isto é, sobre este conjunto de valores é que a contabilidade atuará acompanhando
sua evolução, suas variações e os efeitos da ação administrativa. Do patrimônio: a contabilidade estudará os aspectos econômicos ou qualitativos e os aspectos estatísticos ou quantitativos quando estão sendo analisados os elementos que compõem um dado patrimônio e as suas diversas espécies
de bens, direitos e obrigações quando está se estudando o seu aspecto qualitativo ou específico. Assim quando dizemos que um patrimônio qualquer é composto de imóveis, dinheiro, máquinas ou mercadorias, estamos observando seus aspectos qualitativos ou específicos. Já o aspecto quantitativo ou estatístico trata das quantidades como seu próprio nome diz. As expressões Imóveis (R$ 10.000,00), Contas a Pagar (R$ 5.000,00), Mercadorias (R$ 100.000,00) ou Contas a Receber (R$ 18.000.00) demonstram quantidades, portanto, aspectos quantitativos estatísticos.
A finalidade básica da Contabilidade é o acompanhamento das atividades realizadas pela sociedade, no sentido indispensável de controlar o comportamento de seus patrimônios, na função elaboração e comparação dos resultados obtidos entre períodos analisados.
A contabilidade faz o registro metódico e ordenado dos negócios realizados e a verificação sistemática dos resultados obtidos. Ela deve identificar classificar e anotar as operações da entidade e de todos os fatos que, de alguma forma, afetam sua situação econômica, financeira e patrimonial. Com essa acumulação de dados, convenientemente classificados, a Contabilidade
procura apresentar de forma ordenada o histórico das atividades da sociedade, a interpretação dos resultados e produzir, através de relatórios, as informações que se fizerem precisas para o atendimento das diferentes necessidades. As finalidades fundamentais da Contabilidade referem-se à orientação da administração das sociedades no exercício de suas funções. Portanto, a Contabilidade é o controle e o planejamento de toda e qualquer entidade socioeconômica.
• Controle: a administração através das informações contábeis via relatórios pode certificar-se, na medida do possível, de que a organização está agindo em conformidade com os planos e políticas determinados.
• Planejamento: a informação contábil, principalmente no que se refere ao estabelecimento de padrões e ao inter-relacionamento da Contabilidade e planos orçamentários, é de grande utilidade no planejamento sociedaderial, ou seja, no processo de decisão sobre que curso de ação deverá ser tomado para o futuro.
Todo e qualquer levantamento de informações administrativas e gerenciais deve ter como alicerce a Contabilidade. Relatórios baseados em informações, as quais não são provenientes dos livros contábeis, são meros especulativos, pois não refletem a realidade da sociedade, não têm consistência, não têm amparo na escrituração, não podem ser usados como prova contábil, são inexatos. Somente os dados retirados dos livros contábeis merecem boa-fé, tanto para fins comerciais, tributários, civis e principalmente para decisões judiciais.
Campo de atuação da Contabilidade:
É muito amplo o mundo de hoje, fez com que inúmeros registros e controles fossem criados.
A contabilidade capta, registra e interpreta fatos que afetam as situações patrimoniais, financeiras ou econômicas de qualquer entidade. Assim, a pessoa física, a sociedade, a entidade de fins não lucrativos, as pessoas de direito público como os órgãos pertencentes à Administração direta,
não controlarão seus patrimônios. Não atingirão seus fins e não serão passíveis de uma boa administração se não utilizarem a contabilidade para tal. Dessa forma compreendem todas as pessoas físicas e jurídicas que, direta ou indiretamente, tenham interesse na avaliação da situação e do desenvolvimento da entidade, como titulares (empresas individuais), sócios, acionistas,
administradores, governo (Fisco), fornecedores, bancos etc.
ATENÇÃO
Entidades econômico-administrativas são organizações que reúnem os seguintes elementos:
pessoas, patrimônio, titular, capital, ação administrativa e fim determinado.
Usuários da Contabilidade
Os usuários são as pessoas que se utilizam das informações contábeis com algum interesse. Os interesses desses usuários são os mais variados. Dentre eles podemos destacar:
QUEM SÃO O QUE PROCURAM
Proprietários (sócios): têm interesse no futuro e no sucesso da empresa; tendem a ser cautelosos nas finanças. O que procuram: • Ver como a empresa está em comparação aos anos anteriores e a concorrência. • Garantir que o dinheiro que eles aplicaram está seguro. 
Investidores (acionistas): investem dinheiro ou têm ações da empresa; sua análise costuma ser detalhada. O que procuram: • Informações sobre a empresa que permita comparações com outras, de modo que dê pra escolher entre elas. • Indicações de que o lucro aumentará 
Quem empresta dinheiro: faz empréstimos a serem pagos em até 12 meses (curto prazo) ou acima de 12 meses (longo prazo). • Indícios de que a empresa será capaz de pagar os juros das dívidas.
• Os bens da empresa, caso a dívida não seja paga, e o negócio sofra uma crise.
Concorrentes: estão interessados na atuação financeira da empresa e nas estatísticas empresariais dos rivais. • Aumento de vendas, da parcela de mercado, de lucros líquidos e da eficiência total da empresa. • Informações sobre a estrutura de custos. 
Gerentes/empregados: trabalham para a empresa e dependem dela para receber os seus salários.
• Garantir que a empresa
continue a operar com competitividade. • Números que reflitam o seu esforço e competência durante o ano. 
Clientes/fornecedores: precisam saber se estão lidando com empresas financeiramente sólidas e respeitadas.
• Continuidade de fornecimento e negócios sem desistências.
• Capacidade de a empresa pagar pelas mercadorias compradas e entregar as mercadorias no prazo. Funcionários do fisco/governo: examinam os relatórios financeiros para ver se são aceitáveis e precisos; verificam o montante de impostos devidos.
• Relatórios bem preparados seguindo a legislação.
• Solidez nas contas, quando comparadas às de empresas similares.
Quem usa as Informações Contábeis: 
Os usuários das informações contábeis são pessoas físicas e jurídicas que as utilizam para registrar e controlar a movimentação de deus patrimônio bem como aqueles que, direta ou indiretamente, tenham esse controle; na apuração do resultado; na avaliação da situação patrimonial; econômica e financeira; na análise do desempenho e do desenvolvimento da entidade, como titulares (empresas individuais), sócios, acionistas (empresas societárias), gerentes, administradores,
governo (Fisco), fornecedores, clientes, bancos etc.
Cenários Contábeis Ciência Social 
Para Marion (2012) “a Contabilidade é uma Ciência Social, pois estuda o comportamento das riquezas, que se integram no patrimônio em face das ações humanas”. Dessa forma, o autor coloca que mesmo que a Contabilidade se utilize de métodos quantitativos não deve ser confundida com ciência exata. No entanto, na Contabilidade, as quantidades são simples medidas dos fatos que ocorreram em razão da ação do homem. Marion (2012), ainda, complementa que a contabilidade surgiu da necessidade dos donos de patrimônio de mensurar, acompanhar a variação e de controlar suas riquezas. Nos cenários contábeis primitivos, o proprietário era a figura central da ação empresarial; no cenário atual, a contabilidade não se volta mais para o dono, mas para a entidade.
Contabilidade como Profissão: Funções do contador. 
Contador- É o profissional que exerce funções contábeis, com formação superior do ensino Contábil (Bacharel em Ciências Contábeis).
Áreas de atuação:
• Contabilidade Financeira. É a contabilidade geral, necessária a todas as empresas. Fornece informações básicas a seus usuários e é obrigatória para fins fiscais.
• Contabilidade de Custos. Está voltada para o cálculo e a interpretação dos custos dos bens fabricados ou comercializados, ou dos serviços prestados pela empresa.
• Contabilidade Gerencial. Voltada para fins internos, procura suprir os gerentes de um elenco maior de informações, exclusivamente para a tomada de decisões.
• Auditor
• Auditor Independente. É o profissional que não é empregado da empresa em que está realizando o trabalho de Auditoria
• Auditor Interno. É o auditor que é empregado (ou dependente econômico) da empresa em que faz o exame da Contabilidade e cuida dos contratos internos da empresa.
• Analista Financeiro. Analisa a situação econômico-financeira da empresa por meio dos relatórios fornecidos pela Contabilidade. A análise pode ter os mais diversos fins: medida de desempenho, concessão de crédito, investimentos etc.
• Perito Contábil. A perícia Judicial é motivada por uma questão judicial, solicitada pela justiça. O contador fará uma verificação na exatidão dos registros contábeis e em outros aspectos- daí a designação Perito Contábil.
• Consultor Contábil. A consultoria, em franco desenvolvimento em nosso país, não se restringe especificamente à parte contábil e financeira, mas também – e aqui houve um grande avanço da profissão – à consultoria fiscal (Imposto de Renda, IPI, ICMS e outros), à consultoria na área de
informática, exportação etc.
• Professor de Contabilidade. Exerce o magistério de 2º grau ou de faculdade (neste caso há necessidade de pós-graduação), não só na área Contábil, como também em cursos de Ciências Econômicas, de Administração, Direito etc.
• Pesquisador Contábil. Para aqueles que optaram pela carreira universitária, e que normalmente se dedicam em período integral à universidade, há um campo pouco explorado no Brasil, ou seja, a investigação cientifica na Contabilidade. Na Faculdade de Economia e Administração da USP, por meio do Departamento de Contabilidade (onde há os cursos de Mestrado e de Doutorado em Contabilidade) e da FIPECAFI, temos observado o desenvolvimento de pesquisas contábeis. Também outras Instituições de Ensino Superior que têm mestrado: PUCSP, UNISINOS,
FECAP, UERJ, UFRJ, UnB, Visconde de Cairú etc.
• Cargos Públicos. Em muitos concursos, tais, como para Fiscal de Renda, tanto na área Federal, como na Estadual e na Municipal, tem havido grande contingente de contadores aprovados.
• Cargos Administrativos. Observamos, ainda, contadores que exercem cargos de assessoria, elevados postos de chefia, de gerência e, até mesmo, de diretoria, com relativo sucesso. O contador é um elemento gabaritado para tais cargos, pois, no exercício de sua profissão, entra em contato com todos os setores da empresa. É comum afirmar que o elemento que mais conhece a empresa é o contador. Por fim, ainda encontramos contadores que exercem a função de executivos.
Enfoque Ético
De acordo com Hendriksen e Van Breda (2009:25), “questões éticas fundamentais fazem parte importante de toda a moderna construção de teorias. O enfoque ético à teoria da contabilidade dá ênfase aos conceitos de justiça, verdade e equidade.” Muitos parecem usar o termo verdade querendo dizer “de acordo com os fatos”, o que é equivalente ao conceito de “fidelidade de representação” (Hendriksen e Van Breda, 2009:25).
Para Iudícibus (2010:7), segundo a abordagem ética: [...] a contabilidade deveria apresentar-se como justa e não deveria ser enviesada para todos os interessados. Deveria repousar nas noções de verdade. Ao mesmo tempo em que todos concordam que a contabilidade deveria ser “verdadeira”, “justa” e “não enviesada”, é muito difícil, como afirma Hendriksen, definir, objetivamente, o que vem a ser “justo”, “verdadeiro” ou “não enviesado.
Iudicibus, Marion e Faria (2009) colocam que, nessa abordagem, a contabilidade deveria retratar os fatos e eventos à entidade de forma justa, não enviesada. A abordagem ética é muito enfatizada por alguns autores, mas por ser muito subjetiva, apresenta perigo de continuarmos aceitando os princípios de contabilidade, sem pesquisar as mudanças que poderiam ser adotadas. A abordagem
ética não distingue muito bem as necessidades diferenciadas dos vários usuários, pretendendo apresentar um único conjunto de informações que deveria ser “justo” para todos.
O contabilista flagrado em exercício ilegal da profissão ou atividade, além das penalidades do DL 9.295/46 poderá ser enquadrado no art. 47 da Lei de Contravenções Penais, que diz: 
•Art. 47 – Exercer profissão ou atividades econômicas ou anunciar que a exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício. 
•Somente os profissionais devidamente registrados em CRC podem exercer a profissão. 
•Registrar-se é a forma de exercer legalmente a profissão.

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