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Licenças e autorizações para a extração de minerais no Brasil(1) (3)

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0 
 
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA - UNOESC 
 
 
 
CAMILA CAROLINA BERNARDON 
GABRIELA SCHAEFER 
MATEUS WILIAN AOSANI 
POLIANA DELLA FLORA 
 
 
 
 
 
LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES PARA A EXTRAÇÃO DE MINERAIS NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Miguel do Oeste 
2018 
 
1 
 
 CAMILA CAROLINA BERNARDON 
GABRIELA SCHAEFER 
MATEUS WILIAN AOSANI 
POLIANA DELLA FLORA 
 
 
 
 
LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES PARA A EXTRAÇÃO DE MINERAIS NO BRASIL 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Componente Curricular de 
Obras e serviços públicos, ao curso de Engenharia Civil, 
Área das Ciências Exatas e Tecnológicas da 
Universidade do Oeste de Santa Catarina – Campus de 
São Miguel do Oeste, com vias a obtenção da nota 
parcial necessária a aprovação na Disciplina de Obras e 
Serviços Públicos. 
 
 
 
Prof.ª Ms. Juliano Pedro Scandolara 
 
 
 
 
São Miguel do Oeste – SC 
2018 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 3 
1.1. OBJETIVOS ................................................................................................................. 3 
2. LICENCIAMENTO ................................................................................................... 4 
2.1. REQUISITOS DA ÁREA PRETENDIDA .................................................................... 4 
2.2. LICENÇA MUNICIPAL .............................................................................................. 5 
2.3. LICENÇA PARA OPERAÇÃO DE PESQUISA MINERAL (LOP): LICENÇA DE 
EXPLORAÇÃO E USO ............................................................................................... 6 
2.4. LICENÇA PRÉVIA (LP) .............................................................................................. 7 
2.5. REQUERIMENTO DE LAVRA................................................................................... 8 
2.6. LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI) .............................................................................. 9 
2.7. LICENÇA DE OPERAÇÃO (LO) ................................................................................ 9 
2.8. AUTORIZAÇÃO DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO (ASV) ................................. 10 
3. CONCLUSÃO ........................................................................................................... 11 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A utilização de recursos minerais no setor da construção civil é de grande magnitude, 
porém é necessário que a extração desses recursos seja realizada de forma consciente e em 
conformidade com as leis ambientais. 
Sendo assim, existem diversas licenças e autorizações necessárias para evitar o uso 
desenfreado desses recursos. Cada um tem sua especificação e dependendo do local da 
extração deve-se levar em consideração as normativas da região. Sabe-se que hoje no Brasil 
esses processos são vagarosos e burocráticos, o que dificulta a liberação para a atividade. 
 
1.1. OBJETIVOS 
 
Esta pesquisa tem como objetivo identificar as diferentes licenças e autorizações 
necessárias para a extração de minerais no Brasil visando explanar o assunto conforme a 
normas e legislações vigentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
2. LICENCIAMENTO 
 
De acordo com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), o 
licenciamento é um regime que permite o aproveitamento de substâncias minerais através de 
registro ou licença, expedidos em concordância com as regulamentações administrativas, 
permitindo a extração de minerais pré-estabelecidos. 
A emissão do registro de licença permite ao possuidor o aproveitamento das 
substâncias minerais citadas a seguir (Portaria n° 03, 2000): 
 
I – areia, cascalho e saibro, quando utilizados in natura na construção civil e no preparo de 
agregado e argamassas; 
II – materialsílico-argiloso, cascalho e saibro empregados como material de empréstimo; 
III – rochas, quando aparelhadas para paralelepípedos, guias, sarjetas, moirões ou lajes para 
calçamento; 
IV – rochas, quando britadas para uso imediato na construção civil. 
 
A limitação de área máxima para o aproveitamento mineral é de 50 hectares, sendo 
facultativo ao proprietário do solo, ou a quem tiver expressado autorização desse. 
A conquista desse título costuma ser um processo ágil, devido que às transmutações 
ocorrem na superintendência, em contrapartida, a emissão pode se tornar um processo 
complicado e dispendioso devido aos tramites burocráticos de liberação por parte das 
prefeituras e proprietários das áreas. 
Além do mais, os prazos que denotam a vigência do titulo, estão submetidos às 
autorizações concedidas pelo proprietário do solo e pela prefeitura. Os direitos a cessão ou 
transferência, sendo total ou parcial, só são efetivados com a outorga do registro de licença. 
 
2.1. REQUISITOS DA ÁREA PRETENDIDA 
 
A área com provável potencial econômico deve ser identificada e delimitada através 
de uma poligonal única com vértices indicados através de coordenadas geodésicas, 
construindo com o vértice subsequente um segmento verdadeiro de retas Norte-Sul e Leste-
Oeste, sendo impedido o cruzamento entre os segmentos de reta constituintes da poligonal. 
5 
 
Para tanto, recomenda-se o acesso ao Sistema de Informações Geográficas da 
Mineração, SIGMINE disponível na internet, com o propósito de oferecer informações 
espaciais de incidências de mineração nas delimitações. 
Contudo, esse acesso não garante a disponibilidade de extração, já que a alimentação 
do sistema não é em tempo real, sendo necessária a busca em instrumentos oficiais com 
reprodução de informações legais. 
Outro fator que deve ser considerado na busca de informações pela área pretendida, é 
se essa delimitada como uso ambiental ou área de bloqueio. As áreas de bloqueios são aquelas 
com aplicação de gasodutos, linhas de transmissão e hidrelétricas, reservas extrativistas, 
cavernas, sítios paleontológicos, sítios arqueológicos, áreas militar e conselho nuclear, as 
quais em pontualidade podem ser liberadas. 
 
2.2. LICENÇA MUNICIPAL 
 
Para obtenção da licença específica expedida pelo órgão municipal, o interessado deve 
apresentar informações acerca da área pretendida, sendo: 
 
 nome do licenciado; 
 localização, município e estado em que a área está situada; 
 substância mineral licenciada; 
 área licenciada em hectares; 
 memorial descritivo com ao menos um ponto de coordenada geodésica, datum 
SAD 69 da área licenciada e a data da expedição; 
 
Em casos que a área de pretensão está localizada em mais de um município são 
necessários a apresentação de licenças individuais para cada município, sendo todas objeto do 
mesmo registro. 
Em situações em que o prazo de licença municipal tiver expirado pode ser requisitado 
mediante protocolo, no intervalo de 30 dias contados do vencimento a solicitação do registro, 
sendo dispensadas novas exigências pelo DNPM. 
 
 
6 
 
2.3. LICENÇA PARA OPERAÇÃO DE PESQUISA MINERAL (LOP): licença de 
exploração e uso 
 
Esta licença é o procedimento inicial de todo o processo de licenciamento e 
autorizações para extração mineral e deve ser formalizada junto ao órgão ambiental 
(MINISTÉRIO, 2001), no caso de jazidas situadas no estado de Santa Catarina, esta 
solicitação deve ser realizada junto a FATMA (Fundação do Meio Ambiente) / IMA (Instituto 
doMeio Ambiente), através do Formulário de Caracterização do Empreendimento (FCEI), 
que por sua vez pode ser realizado de forma online no Sistema de Informações da FATMA 
(SINFAT) e deve conter o código “00.12.00 extração de materiais” (FATMA, 2014). 
De acordo com o Manual do Usuário SinFAT web (FATMA, 2014) o FCEI é composto 
basicamente por cinco etapas, são elas: 
 
 Etapa 1 - Cadastro do empreendimento; 
 Etapa 2 - Seleção da modalidade de licenciamento; 
 Etapa 3 - Detalhamento da modalidade de licenciamento; 
 Etapa 4 - Emissão dos documentos FCEI, DARE e IN; 
 Etapa 5 - Envio de documentação digital solicitada. 
 
A LOP deve ser dirigida ao Diretor-Geral do Departamento Nacional de Produção 
Mineral (DNPM) e visa autorizar a exploração de lavra experimental para pesquisa de 
mineração. Ou seja, é um documento que autoriza ao interessado pesquisar sobre determinada 
substância mineral, de modo a definir sua quantidade, qualidade e distribuição (SENADO 
FEDERAL, 2011). 
O pedido deve conter os elementos de instrução descriminados no Art. 16 do Código de 
Mineração e não se aplica a terras indignas e faixas de fronteira (SENADO FEDERAL, 
2011). Caso a documentação esteja em ordem, o Diretor Geral do DNPM expedirá um Alvará 
que autorizará a pesquisa sobre a área requerida. Este documento é publicado no Diário 
Oficial da União e consequentemente o titular é autorizado, pelo prazo de 2 a 3 anos, exercer 
os trabalhos de pesquisa qualificação, quantificação e localização espacial de (s) substância(s) 
mineral(s) de interesse. 
É possível estender o prazo de validade do alvará de pesquisa através da comprovada 
mediante relatório de trabalhos de pesquisa efetuados e justificativa de prazo para conclusão 
7 
 
da pesquisa, a ser apresentado, no mínimo, 60 dias antes do termino do prazo de vigência do 
título concedido (SENADO FEDERAL, 2011). 
 
2.4. LICENÇA PRÉVIA (LP) 
 
A Licença previa deve ser solicitada ao CPRH (Agência Estadual do Meio Ambiente) 
na fase de planejamento da implantação, alteração ou ampliação do empreendimento; 
aprovando sua localização e concepção, bem como atesta a viabilidade ambiental, 
estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes que devem ser atendidos nas próximas 
fases de sua implementação (IBAMA, 2018). 
Para o requerimento da licença previa, além de toda a documentação pessoal do 
requerente, documentação que caracteriza o tipo e local do empreendimento, anexos 
processuais, comprovantes de pagamento junto a Secretaria Municipal do Meio Ambiente 
(SMMA), quando for o caso; deve-se fornecer (IBAMA, 2018): 
 
 Informações sobre o meio físico: memorial descritivo da área, documentação 
cartográfica, Laudo Geológico, estudo geomorfológico; 
 Informações sobre o meio biótipo: Laudo de Cobertura Vegetal, Laudo da Fauna, 
Planta de Distribuição do Biota; 
 Informações dos sistemas de abastecimento de água e geração de efluentes 
hidrossanitários; 
 Manifestação do patrimônio histórico; 
 ART Anotação de Responsabilidade técnica. 
 
Nesta fase de licenciamento podem ser requeridos estudos complementares como 
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), ambos 
regulamentados pela resolução CONAMA 001/86 que trata da implantação de projetos com 
impacto ambiental significativo. Estes estudos são realizados no local do empreendimento e 
prevêem os possíveis impactos sócio-econômico-ambiental. Já o Relatório de Controle 
Ambiental (RCA) fornece informações de caracterização do empreendimento e é solicitado, 
de acordo com a resolução CONAMA 10/90, sempre que houver dispensa do EIA e do 
RIMA. (FEITOSA; LIMA; FAGUNDES, 2004). 
 
 
8 
 
2.5. REQUERIMENTO DE LAVRA 
 
O Requerimento de Lavra marca o fim da autorização de pesquisa e deve ser solicitado 
após a aprovação do Relatório Final de Pesquisa. De forma simplificada, este requerimento é 
direcionado ao Ministério de Minas e Energia e pede a autorização para extrair, beneficiar e 
comercializar o bem mineral que previamente foi estudado (DNPM, 2018). 
O tempo para o titular do processo minerário requerer a concessão de lavra é de um ano, 
contado a partir da aprovação do Relatório Final de Pesquisa. Conforme o Artigo 31 do 
Código de Mineração é possível prorrogar este prazo por igual período desde que seja 
comprovado ao DNPM a motivação e a justificativa pelo acréscimo de tempo (DNPM, 2018). 
O início do processo de Requerimento de Lavra inicia-se pelo preenchimento do Pré-
Requerimento eletrônico, diretamente no sítio do DNPM na internet, onde deve ser 
apresentado de forma correto toda a documentação exigida em consonância com o Código de 
Mineração bem como com os outros dispositivos legais e determinações (DNPM, 2018). 
Quanto a documentação exigida para o Requerimento de Lavra, o Artigo 38 do Código 
de Mineração estabelece a necessidade de protocolar em uma das superintendências do 
DNPM a seguinte documentação (DNPM, 2018): 
 
 Certidão de registro do titular na Junta Comercial Estadual; 
 Definição gráfica da área pretendida; 
 Plano de aproveitamento econômico (PAE); 
 Prova de disponibilidade de fundos; 
 ART devidamente instruída, de acordo com os seguintes critérios (Lei nº 6.496, de 7 
de dezembro de 1977); 
 Licença ambiental obedecendo aos seguintes critérios (Resolução CONAMA nº 
237/1997): 
 
Estando toda a documentação do Requerimento de Lavra de acordo com as exigências 
do DNPM, após análise, será concedida a Lavra, através de Portaria do Ministério de Minas e 
Energia, que autorizará ao requerente fazer o aproveitamento da substância minerais de 
interesse, Este documento é fundamental para que a Licença de Operação seja requerida junto 
a Agencia Estadual do Meio Ambiente (CPRH) (DNPM, 2018). 
 
 
9 
 
2.6. LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI) 
 
Com finalidade de autorizar o início da construção do empreendimento e a instalação 
dos equipamentos a Licença de Instalação (LI) deve ser requerida junto a Agência Estadual do 
Meio Ambiente ou diretamente ao IBAMA (em casos específicos onde o empreendimento 
atinja o domínio de mais de um estado por exemplo) após o detalhamento do projeto inicial e 
determinação das medidas de proteção ambiental, consequentemente após a LP (FEITOSA; 
LIMA; FAGUNDES, 2004) . 
 Após a expedição da LI, o empreendimento deve ser executado em total conformidade 
como projeto apresentado e aprovado pelos órgãos competentes, ficando a cargo do 
empreendedor informar formalmente ao órgão licenciador qualquer alteração no projeto 
original (FEITOSA; LIMA; FAGUNDES, 2004). 
Para o requerimento deste documento junto ao IBAMA (2018) é necessário: 
 
* Inscrição e regularidade no Cadastro Técnico Federal (CTF); 
* Processo de licenciamento ambiental federal ativo; 
* Licença prévia válida; 
* Requerimento de Licença de instalação (LI); 
* Plano Básico Ambiental (PBA); 
* Cópia da publicação do pedido da Licença de instalação (LI). 
 
2.7. LICENÇA DE OPERAÇÃO (LO) 
 
A Licença de Operação é emitida após a verificação da eficácia das medidas de controle 
ambiental estabelecidas nas condicionantes das licenças anteriores e autoriza o funcionamento 
do empreendimento, pois determina os métodos de controle e as condições de operacionais da 
extração do mineral em questão (IBAMA, 2018). 
Para o requerimento da Licença de Operação (LO) é necessário os seguintes 
documentos (IBAMA, 2018a): 
 
 Requerimento de L O; 
 Cópia da publicação do pedido de L O; 
 Cópia da publicação da concessão de L I; 
 Cópia autenticada da Portaria de Lavra. 
10 
 
2.8. Autorização de Supressão de Vegetação (ASV) 
 
Esta autorização éfornecida pelo IBAMA ou Agencia Estadual do Meio Ambiente 
mediante requerimento junto ao órgão. A ASV visa garantir o controle exploratório e 
comercial, bem como o manejo de espécies da flora, visto que qualquer atividade que envolva 
supressão de vegetação nativa requer este documento (IBAMA, 2018). 
Para solicitar a ASV é necessário (IBAMA, 2018): 
 
 Inscrição e regularidade no Cadastro Técnico Federal (CTF); 
 Processo de licenciamento ambiental federal ativo; 
 Encaminhamento do plano de trabalho de flora; 
 Preenchimento do requerimento no site do IBAMA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
3. CONCLUSÃO 
 
O Brasil é um país com grande extensão territorial e com isso sua produção de recursos 
naturais é grande, isso se aplica a mineração. Para controlar e limitar as extrações houve a 
necessidade de criar licenças que dificultam a utilização ilegal dos recursos naturais. 
Sendo as licenças e requerimentos necessários para a implantação de uma mineradora: 
licença prévia, licença municipal, licença para operação de pesquisa mineral, requerimento de 
lavra, licença de instalação e licença de operação. 
Portanto, é fato que antes de iniciar os trabalhos com a mineração é necessário os 
caminhos e quais os requisitos que devem ser seguidos, tanto quanto ao local/região de 
exploração quanto aos documentos necessários para que seja possível explorar os minerais 
sem infligir leis, podendo ser penalizado por erros e problemas causados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
REFERÊNCIAS 
 
DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral. Manual para a instrução do 
Requerimento de Lavra. 2018. Disponível em: 
<http://outorga.dnpm.gov.br/SitePages/documentosreql.aspx>. Acesso em: 04 nov. 2018. 
 
DNPM. Guia do Minerador: Licenciamento ambiental. [20--?]. Disponível em: < 
http://www.dnpm-pe.gov.br/Legisla/Guia/Guia_6.htm > Acesso em: 2 nov. 2018. 
 
FATMA - Fundação do Meio Ambiente. Manual do Usuário SinFAT web. 2014, 20 p. 
Disponível em: <http://consultas.ima.sc.gov.br/midia/manual_sf_web_v_1.1.pdf>. Acesso 
em: 04 nov. 2018. 
 
FEITOSA, Isabelle Ramos; LIMA, Luciana Santana; FAGUNDES, Roberta Lins. Manual de 
Licenciamento ambiental : guia de procedimento passo a passo. Rio de Janeiro: GMA, 
2004. Disponível em:< 
http://www.mma.gov.br/estruturas/sqa_pnla/_arquivos/cart_sebrae.pdf>. Acesso em: 04 nov. 
2018. 
 
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente. Licenciamento ambiental. 2018. 
Disponível em: <https://www.ibama.gov.br/licencas-servicos/licenciamento-
ambiental/licenca-previa-lp#contato>. Acesso em: 04 nov. 2018. 
 
IBAMA. Licença Prévia (LP). 2016. Disponível em: < https://www.ibama.gov.br/licencas-
servicos/licenciamento-ambiental/licenca-previa-lp#contato > Acesso em: 04 nov. 2018. 
 
 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. IBAMA - Manual de Normas e Procedimentos 
para Licenciamento Ambiental no Setor de Extração Mineral. 2011, 132 p. Disponível 
em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/sqa_pnla/_arquivos/MANUAL_mineracao.pdf>. 
Acesso em: 04 nov. 2018. 
 
SENADO FEDERAL. Código de Mineração e Legislação Correlata. 2011, 113 p. 
Disponível em: 
<https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/496300/000961769.pdf>. Acesso em: 
04 nov. 2018.

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