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Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 119 Segundo a norma: Confidencialidade: Garantia de que o acesso à informação seja obtido somente por pessoas autorizadas. Integridade: Salvaguarda da exatidão e completeza da informação e dos métodos de processamento. Disponibilidade: Garantia de que os usuários autorizados obtenham acesso à informação e aos ativos correspondentes sempre que necessário. (CESPE ± TCU ± Auditor - Tecnologia da Informação - 2015) Confidencialidade é a garantia de que somente pessoas autorizadas tenham acesso à informação, ao passo que integridade é a garantia de que os usuários autorizados tenham acesso, sempre que necessário, à informação e aos ativos correspondentes. Errado! O conceito de confidencialidade está correto, mas o segundo conceito é o de disponibilidade. Integridade é a garantia que a informação não foi alterada, e permanece íntegra. Além da famosa tríade, a resolução do TCU nº 229, de 2009 define mais dois critérios utilizados para a classificação da informação. Ei-los: Criticidade: Atributo da segurança da informação que define a importância da informação para a continuidade do negócio da instituição; Prazo de retenção: Período em que os dados ficarão retidos, guardados e/ou armazenados. Na instituição governamental, o período é alterado de acordo com a necessidade. Consiste no tempo em que o backup não pode ser apagado, caso exista um histórico. Ainda, alguns autores defendem que para que uma informação seja considera segura, o sistema que o administra ainda deve respeitar os seguintes critérios: Autenticidade - Garante que a informação ou o usuário da mesma é autêntico. Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 119 Não repúdio (irretratabilidade). Não é possível negar (no sentido de dizer que não foi feito) uma operação ou serviço que modificou ou criou uma informação; não é possível negar o envio ou recepção de uma informação ou dado. Legalidade. Garante a legalidade (jurídica) da informação; a aderência de um sistema à legislação; e as características das informações que possuem valor legal dentro de um processo de comunicação, onde todos os ativos estão de acordo com as cláusulas contratuais pactuadas ou a legislação nacional ou internacional vigente. Privacidade. Foge do aspecto de confidencialidade, pois uma informação pode ser considerada confidencial, mas não privada. Uma informação privada deve poder ser vista / lida / alterada somente pelo seu dono. Garante ainda, que a informação não será disponibilizada para outras pessoas (neste caso é atribuído o caráter de confidencialidade à informação). É a capacidade de um usuário realizar ações em um sistema sem que seja identificado. Auditoria. Rastreabilidade dos diversos passos de um negócio ou processo, identificando os participantes, os locais e horários de cada etapa. A auditoria aumenta a credibilidade da empresa e é responsável pela adequação da empresa às políticas legais e internas. Para Laureano e Moraes (Segurança Como Estratégia de Gestão da Informação), as informações se classificam como pública, interna, confidencial, secreta. � Pública: Informação que pode vir a público sem maiores consequências danosas ao funcionamento normal da empresa, e cuja integridade não é vital. �Interna: O acesso livre a este tipo de informação deve ser evitado, embora as consequências do uso não autorizado não sejam por demais sérias. Sua integridade é importante, mesmo que não seja vital. � Confidencial: Informação restrita aos limites da empresa, cuja divulgação ou perda pode levar a desequilíbrio operacional, e eventualmente, a perdas financeiras ou de confiabilidade perante o cliente externo. � Secreta: Informação crítica para as atividades da empresa, cuja integridade deve ser preservada a qualquer custo e cujo acesso deve ser Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 119 restrito a um número reduzido de pessoas. A segurança desse tipo de informação é vital para a companhia. 1.2 Ameaças A Internet é um cesto cheio dos mais diversos tipos de golpes e ameaças. Para facilitar o entendimento do cidadão (e a cobrança em concursos, rs), esses golpes e ameaças recebem uma série de classificações. Vejamos: 1.2.1 Malware Oriundo da expressão ³0DOLFLRXV�6RIWZDUH´� Malware são programas desenvolvidos para executar atividades maliciosas em um computador. Lato sensu, até mesmo programas legítimos que, em virtude de falhas em seu código, causam danos, podem ser classificados como malware. Os principais tipos de malware são: Vírus: um vírus de computador é um programa capaz de se replicar e opera sem o consentimento do usuário, se espalhando ao se anexar a outros programas. Outras variedades de vírus são os vírus de boot capazes de danificar áreas responsáveis por carregar o sistema operacional Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 119 e os vírus de macro que podem causar alterações em documentos. Alguns vírus apenas se replicam, outros podem trazer danos maiores como corromper arquivos, sobrecarregar uma rede e levar uma máquina a ser formatada. Vírus simples Um vírus simples, que só se replica e é fácil de ser detectado. Se um usuário executa um vírus, esse vírus pode tomar conta do computador da vítima e se anexar em outro arquivo, e, depois que ele se espalha, o devolve o controle para o programa hospedeiro, que funciona normalmente. O vírus pode se replicar inúmeras vezes, mas nunca se modifica, logo, o antivírus pode facilmente localizá-lo por uma sequência de bits característica. Essa sequência também é chamada de assinatura do vírus. Vírus encriptado A ideia do vírus encriptado é esconder esta assinatura fixa, embaralhando o vírus, para que este não seja detectado por um antivírus. Um vírus encriptado consiste de uma rotina de decriptação e um corpo encriptado que, ao ser executado, inicia a fase de decriptação. Após esta fase, o corpo do vírus toma conta da máquina, se espalhando da mesma forma que um vírus simples, mas com o diferencial de encriptar o corpo do vírus com uma nova chave de encriptação, dificultando a detecção por assinaturas de vírus. No entanto, a rotina de decriptação continua a ser a mesma, logo, os antivírus passaram a checar por sequências de bytes que identificassem a rotina de decriptação. Vírus Polimórficos Os vírus polimórficos são capazes de criar uma nova variante a cada execução e diferentemente dos vírus encriptados que encriptam apenas o código do vírus e permanecem com a mesma rotina de decriptação, os vírus polimórficos alteram tanto a rotina de encriptação quanto a rotina de decriptação, o que dificulta a detecção. Em uma variante de um vírus polimórfico o módulo de decriptação aparece em claro e o corpo do vírus aparece encriptado. No corpo do vírus Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Daltonwww.estrategiaconcursos.com.br 7 de 119 estão presentes a rotina do vírus em si e um módulo de mutação responsável por gerar o módulo de encriptação e um novo módulo de decriptação que terá uma nova chave, visto que o módulo de encriptação foi alterado. Sendo assim, ao infectar um arquivo, o vírus apresentará um novo módulo de encriptação e um novo corpo. Em geral, para realizar a detecção dessas ameaças os softwares antivírus fazem a decriptação do vírus usando um emulador ou realizam uma análise de padrão do corpo do vírus, visto que o código muda, mas a semântica não. O processo de emulação é também chamado de sandbox e é capaz de detectar o vírus caso o código decriptado permaneça o mesmo. Vírus Metamórficos Os vírus polimórficos podem apresentar problemas durante as suas mutações e podem até demorar a serem detectados, mas na maioria das vezes são detectados devido ao baixo número de vírus polimórficos eficientes. Os desenvolvedores de vírus implementam novos códigos para dificultar o trabalho do pesquisador. O W32/Apparition foi o primeiro vírus de 32 bits a não utilizar decriptadores polimórficos para realizar mutações, ele possuía seu código decompilado e quando encontrava um compilador compilava o código. O vírus inseria e removia código desnecessário ao código fonte e se recompilava. Dessa forma uma nova geração do vírus parecia completamente diferente das anteriores. Esse tipo de técnica pode ser mais destrutiva em ambientes baseados em Unix, onde os compiladores C são instalados junto com o sistema. Os vírus metamórficos são capazes de mudar o próprio corpo, por não possuir um decriptador ou um corpo de vírus constante, mas são capazes de criar novas gerações diferentes. Eles possuem um corpo único que carregava dados como código. Os vírus metamórficos evitam gerar instâncias parecidas com a anterior. Vírus de macro Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 119 Os vírus de macro vinculam suas macros a modelos de documentos e a outros arquivos de modo que, quando um aplicativo carrega o arquivo e executa as instruções nele contidas, as primeiras instruções executadas serão as do vírus. Vírus de macro são parecidos com outros vírus em vários aspectos: são códigos escritos para que, sob certas condições, este código se "reproduz", fazendo uma cópia dele mesmo. Como outros vírus, eles podem ser escritos para causar danos, apresentar uma mensagem ou fazer qualquer coisa que um programa possa fazer. (CESPE ± TJ/SE ± Analista Judiciário ± Análise de Sistemas - 2014) Vírus são programas que podem apagar arquivos importantes armazenados no computador, podendo ocasionar, até mesmo, a total inutilização do sistema operacional. Correto. Ainda cabe trazer a classificação de vírus segundo a CERT.BR: Vírus propagado por e-mail: recebido como um arquivo anexo a um e-mail cujo conteúdo tenta induzir o usuário a clicar sobre este arquivo, fazendo com que seja executado. Quando entra em ação, infecta arquivos e programas e envia cópias de si mesmo para os e-mails encontrados nas listas de contatos gravadas no computador. Vírus de script: escrito em linguagem de script, como VBScript e JavaScript, e recebido ao acessar uma página Web ou por e-mail, como um arquivo anexo ou como parte do próprio e-mail escrito em formato HTML. Pode ser automaticamente executado, dependendo da configuração do navegador Web e do programa leitor de e-mails do usuário. Vírus de macro: tipo específico de vírus de script, escrito em linguagem de macro, que tenta infectar arquivos manipulados por aplicativos que utilizam esta linguagem como, por exemplo, os que compõe o Microsoft Office (Excel, Word e PowerPoint, entre outros). Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 119 Vírus de telefone celular: vírus que se propaga de celular para celular por meio da tecnologia bluetooth ou de mensagens MMS (Multimedia Message Service). A infecção ocorre quando um usuário permite o recebimento de um arquivo infectado e o executa. Após infectar o celular, o vírus pode destruir ou sobrescrever arquivos, remover ou transmitir contatos da agenda, efetuar ligações telefônicas e drenar a carga da bateria, além de tentar se propagar para outros celulares. E mais algumas classificações: Vírus de Boot: Vírus que se infecta na área de inicialização dos disquetes e de discos rígidos (são vírus bem antigos, rs). Essa área é onde se encontram arquivos essenciais ao sistema. Os vírus de boot costumam ter alto poder de destruição, impedindo, inclusive, que o usuário entre no micro. Vírus de Programa: infectam - normalmente - os arquivos executáveis, com extensão .EXE e .COM, e algumas outras extensões, como .OVL e .DLL. Vírus Multipartite: misto dos vírus de Boot e de Programas. Eles infectam ambos: arquivos de programas e setores de boot, o que os tornam muito mais eficazes na tarefa de se espalhar, contaminando outros arquivos e/ou discos, mas também mais difíceis de serem detectados e removidos. Vírus Stealth (Vírus Invisíveis): um dos mais complexos da atualidade, cuja principal característica é a inteligência. Emprega técnicas para evitar sua detecção durante a varredura de programas antivírus, como, por exemplo, temporariamente se auto remover da memória. E prossigamos com outros malwares! Worm (importante!): worms são programas autorreplicantes, passando de um sistema a outro, sem, necessariamente, utilizar um arquivo hospedeiro. Além disso, pode causar danos sem a ativação pelo usuário, diferentemente dos vírus. Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 119 O worm é executado ou não é? Todo programa em um computador precisa ser executado. Um worm, para se autorreplicar, precisa estar em execução. O que difere o worm de um vírus, por exemplo, é que, enquanto o vírus é e ecutado por uma ação explícita do usuário (como um clique duplo no arquivo malicioso), o worm explora vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de softwares instalados em computadores. Ex: execução do arquivo infectado autorun.inf em um pendrive. O computador que está configurado para executar automaticamente esse arquivo em mídias removíveis pode ser contaminado apenas com a inserção do pendrive no computador. O arquivo malicioso será executado, mesmo TXH�R�XVXiULR�³QmR�WHQKD�IHLWR�QDGD´��&RPSUHHQGHX"� Para Fixar Vírus Worm Programa ou parte de um programa de computador Programa Propaga-se inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos Propaga - se automaticamente pelas redes, enviando copias de si mesmo de computador para computador Depende da execução do programa ou arquivo hospedeiro para ser ativado Execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br12 de 119 O objetivo é vender os cliques que o usuário faz nessas páginas, o que gera lucro para o criador do hijacker. Rootkit: É um conjunto de programas e técnicas que esconde e assegura a presença de um invasor ou código malicioso em um computador comprometido. O objetivo do rootkit não é obter acesso privilegiado, mas mantê-lo, apagando vestígios da invasão. Segue, abaixo, uma tabela com características das principais ameaças, pelo Comitê Gestor de Internet do Brasil (CGI.br): Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 119 SQL Injection (Injeção de SQL): é um ataque baseado na inserção maliciosa de comandos ou consultas SQL em uma aplicação Web. O objetivo é fazer a aplicação executar comandos indesejados ou permitir o acesso a dados não autorizados. Cross-Site Scripting - XSS: é um ataque no qual uma aplicação recebe dados não confiáveis e os envia ao navegador sem validação ou filtro adequados. Esse tipo de ataque permite aos atacantes executarem VFULSWV�QR�QDYHJDGRU�GD�YtWLPD�TXH�SRGHP�³VHTXHVWUDU´�VHVV}HV�GR�XVXiULR�� desfigurar sites ou redirecionar o usuário para sites maliciosos. Cross-Site Request Forgery: Força a vítima, que possui uma sessão ativa em um navegador, a enviar uma requisição HTTP forjada, incluindo o cookie da sessão da vítima e qualquer outra informação de autenticação incluída na sessão, a uma aplicação web vulnerável. Esta falha permite ao atacante forçar o navegador da vítima a criar requisições que a aplicação vulnerável aceite como requisições legítimas realizadas pela vítima. Ao contrário do XSS, o Cross-Site Request Forgery explora a confiança da aplicação web no usuário que está conectado. IP Spoofing: Mascaramento do endereço de pacotes IP por meio de endereços de remetentes falsificados. Port Scanning Attack: Os hackers enviam mensagens para múltiplas portas e aguardam resposta. A depender das respostas, o invasor saberá se a porta está disponível ou não para invasão. De fato, este procedimento é muito utilizado pela própria segurança, em buscas de fraquezas nos servidores. Session Hijacking: Consiste em de explorar ou controlar uma sessão de comunicação TCP/IP válida entre computadores sem o conhecimento ou permissão dos donos dos mesmos. O session hijacking normalmente implica explorar o mecanismo que controla a conexão entre um servidor web e um navegador, o que se conhece como "token de sessão". Este token consiste em uma cadeia de caracteres que um servidor web envia para um cliente que se autentica. Ao prever ou roubar o token de sessão, um atacante pode obter acesso ao servidor e dispor dos mesmos recursos que o usuário comprometido. Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 119 Buffer Overflow: Consiste no transbordamento de memória, ao se escrever mais dados do que a capacidade do buffer, o que pode sobrescrever a memória adjacente. Um invasor pode utilizar essa técnica para travar intencionalmente uma aplicação, tomar o controle sobre ela e/ou ganhar privilégios em um sistema. Advanced Persistent Threat: Invasores profissionais permanecem em uma rede por muito tempo sem serem detectados, com o objetivo de obter acesso crescente, e capturar informações. Podem usar phising, engenharia social, backdoor ou qualquer outro artifício para manter-se operando. Flooding ou DoS: é uma forma de ataque de negação de serviço (também conhecido como Denial of Service - DoS) em sistemas computadorizados, na qual o atacante envia uma seqüência de requisições para um sistema-alvo visando uma sobrecarga direta na camada de transporte e indireta na camada de aplicação do modelo OSI. Sua variante é o DdoS (Distributed Denial of Service). Este é o tipo de ataque do qual ouvimos falar recentemente na mídia. Lembra, em 2013, daquele grupo que anunciou ataques a bancos e órgãos públicos no Brasil? Eles anunciavam o ataque, anunciavam o alvo, e o site era derrubado. Isso acontece porque os ataques do tipo Distributed Denial of Service, ou ataques distribuídos de negação de serviço, são os de mais difícil defesa. Um ataque de negação de serviço (DoS), é uma tentativa em tornar os recursos de um sistema indisponíveis para seus utilizadores. Alvos típicos são servidores web, e o ataque tenta tornar as páginas hospedadas indisponíveis na rede. Não se trata de uma invasão do sistema, mas sim da sua invalidação por sobrecarga. Os ataques de negação de serviço são feitos geralmente de duas formas: x Forçar o sistema vítima a reinicializar ou consumir todos os recursos (como memória ou processamento por exemplo) de forma que ele não pode mais fornecer seu serviço. x Obstruir a mídia de comunicação entre os utilizadores e o sistema vítima de forma a não comunicarem-se adequadamente. Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 119 Em um ataque distribuído de negação de serviço, um computador mestre (denominado "Master") pode ter sob seu comando até milhares de computadores ("Zombies" - zumbis). Neste caso, as tarefas de ataque de negação de serviço são distribuídas a um "exército" de máquinas escravizadas. O ataque consiste em fazer com que os Zumbis (máquinas infectadas e sob comando do Mestre) se preparem para acessar um determinado recurso em um determinado servidor em uma mesma hora de uma mesma data. Passada essa fase, na determinada hora, todos os zumbis (ligados e conectados à rede) acessarão ao mesmo recurso do mesmo servidor. Como servidores web possuem um número limitado de usuários que pode atender simultaneamente ("slots"), o grande e repentino número de requisições de acesso esgota esse número de slot, fazendo com que o servidor não seja capaz de atender a mais nenhum pedido. Destaco ainda que todo ataque de DDoS foi precedido de alguma outra forma de ataque. As máquinas ³]XPELV´� ou escravas, são máquinas de usuários comuns que se deixaram infectar anteriormente por algum malware (bots). Por fim, é interessante destacar que os ataques DDos podem ter três naturezas: 1) Ataques volumétricos: Tentativa de consumir a largura de banda, seja dentro da rede/serviço alvo ou entre a rede/serviço Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 119 por mensagens eletrônicas que tentam se passar por alguma Instituição conhecida, compelindo o destinatário a entrar em um site (falso) para o fornecimento de dados pessoais. Phishing: quem nunca recebeu um email desses? Uma variação do Phising é o chamado Pharming. Nele, o serviço DNS (Domain Name System, ou domínio de nomes do sistema) do navegador Web é corrompido, redirecionando o usuário para um site falso, mesmo quando ele digita o nome de um site verdadeiro. Spear Phishing: Outra variação do Phishing, mas o remetente se passa por alguém que você conhece, um amigo ou uma empresa com a qual você mantém relacionamento. Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Daltonwww.estrategiaconcursos.com.br 20 de 119 1.2.2 Engenharia Social A engenharia social compreende práticas utilizadas para obter acesso a informações importantes ou sigilosas em organizações ou sistemas por meio da enganação ou exploração da confiança das pessoas. Para isso, o golpista pode se passar por outra pessoa, assumir outra personalidade, fingir que é um profissional de determinada área, podendo, inclusive, criar falsos relacionamentos de amizade para obter informações estratégicas de uma organização. É uma forma de entrar em organizações que não necessita da força bruta ou de erros em máquinas. Explora as falhas de segurança das próprias pessoas que, quando não treinadas para esses ataques, podem ser facilmente manipuladas. Via de regra, o engenheiro social busca obter a confiança da vítima, com o objetivo de extrair informações privilegiadas. A engenharia social é combatida com o treinamento e a conscientização das pessoas. 1.3 Criptografia Criptografia é o estudo dos princípios e técnicas pelas quais a informação pode ser transformada da sua forma original para outra ilegível, de forma que possa ser conhecida apenas por seu destinatário, o que a torna difícil de ser lida por alguém não autorizado. Assim sendo, só o receptor da mensagem pode ler a informação com facilidade. É um ramo da Matemática, parte da Criptologia. Há dois tipos principais de chaves criptográficas: chaves simétricas e chaves assimétricas. Uma informação não-cifrada que é enviada de uma pessoa (ou organização) para outra é chamada de "texto claro" (plaintext). Cifragem é o processo de conversão de um texto claro para um código cifrado e decifragem é o processo contrário, de recuperar o texto original a partir de um texto cifrado. A criptografia moderna é basicamente formada pelo estudo dos algoritmos criptográficos que podem ser implementados em computadores. Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 119 Segundo Nakamura, a criptografia possui quatro propriedades, ou objetivos, para a proteção da informação, a saber: x Confidencialidade (privacidade) ± sigilo entre as partes envolvidas x Integridade ± a informação não sofrer alterações x Autenticação (do remetente) ± poder saber quem é o remetente x Não-repúdio ± o remetente não poder negar a autoria da mensagem 1.3.1 Conceitos relacionados Uma técnica clássica de criptografia é a esteganografia. Esteganografia (do grego "escrita escondida") é o estudo e uso das técnicas para ocultar a existência de uma mensagem dentro de outra, uma forma de segurança por obscurantismo. Em outras palavras, esteganografia é o ramo particular da criptologia que consiste em fazer com que uma forma escrita seja camuflada em outra a fim de mascarar o seu verdadeiro sentido. Interessante frisar a diferença entre criptografia e esteganografia. Enquanto a primeira oculta o significado da mensagem, a segunda oculta a existência da mensagem. Veja abaixo um exemplo clássico de esteganografia. Mensagem inocente, não? Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 119 Outros conceitos interessantes dizem a respeito da engenharia reversa da criptografia. Uma parte interessada em quebrar uma mensagem cifrada pode lançar mão de dois recursos, a saber: Criptoanálise: os ataques criptoanalíticos contam com a natureza do algoritmo e talvez mais algum conhecimento das características gerais do texto claro, ou ainda algumas amostras do texto claro e texto cifrado. O objetivo é deduzir o texto em claro ou a chave utilizada. A criptoanálise pode ser considerada o oposto da criptologia, que é a arte de criar mensagens cifradas. Ataque por força bruta: o atacante experimenta cada chave possível em um trecho de texto cifrado, até obter uma tradução inteligível para o texto claro. Na média, metade de todas as chaves possíveis precisam ser testadas para se obter sucesso. Logo, percebe-se uma diferença clara entre a criptoanálise e a força bruta. &ULSWRJUDIDU�H�GHFULSWRJUDIDU�PHQVDJHQV�p�XP�³MRJR�GH�JDWR�H�UDWR´�� Veremos mais sobre esse jogo, à medida que nos aprofundarmos no assunto. 1.3.2 Criptografia simétrica e assimétrica (importante!) Diferenciar algoritmos de chave simétrica e assimétrica é importante, e não é difícil! Os algoritmos de chave simétrica são uma classe de algoritmos para a criptografia, que usam chaves criptográficas relacionadas para as operações de cifragem e decifragem. A operação de chave simétrica é mais simples, pois pode existir uma única chave entre as operações. A chave, na prática, representa um segredo, partilhado entre duas ou mais partes, que podem ser usadas para manter um canal confidencial de informação. Usa-se uma única chave, partilhada por ambos os interlocutores, na premissa de que esta é conhecida apenas por eles. Resumindo, a mesma chave usava pra criptografar é a mesma utilizada para decriptografar. Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 119 receptor utilizada pelo emissor para cifrar o documento a ser enviado; posteriormente, o receptor utiliza sua chave privada para decifrar o documento. Correto. Explicação bem didática de ambas as criptografias. 1.3.3 Principais algoritmos Hora de vermos alguns algoritmos. DES (Data Encryption Standard) - DES é tipo de cifra em bloco, ou seja, um algoritmo que toma uma string �³SHGDoR´�GH�WH[WR��GH�WDPDQKR� fixo de um texto plano e a transforma, através de uma série de complicadas operações, em um texto cifrado de mesmo tamanho. No caso do DES, o tamanho do bloco é 64 bits. DES também usa uma chave para personalizar a transformação, de modo que a decifragem somente é possível, teoricamente, por aqueles que conhecem a chave particular utilizada para criptografar. A chave consiste nominalmente de 64 bits, porém somente 56 deles são realmente utilizados pelo algoritmo. Os oito bits restantes são utilizados para verificar a paridade e depois são descartados, portanto o tamanho efetivo da chave é de 56 bits, e assim é citado o tamanho de sua chave. Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 119 utilizado por softwares com protocolo ponto-a-ponto na verificação de integridade de arquivos e logins. Atualmente, a comunidade de segurança considera o MD5 como um algoritmo quebrado, embora ainda seja utilizado nos dias atuais. SHA-1 (Secure Hash Algorithm 1) - A família de SHA (Secure Hash Algorithm) está relacionada com as funções criptográficas e verificação de integridade de dados. A função mais usada nesta família, a SHA-1, é usada numa grande variedade de aplicações e protocolos de segurança, incluindo TLS, SSL, PGP, SSH, S/MIME e IPSec. SHA-1 foi considerado o sucessor do MD5. O SHA-1 processa os dados de entrada em blocos de 512 bits e gera um sumário de mensagens de 160 bits. DSS (Digital Signature Standard) ± O DSS é um padrão de assinatura digital utiliza um algoritmo que foi projetado apenas para oferecer afunção de assinatura digital (o DSA). Diferentemente do RSA, ele não pode ser usado para a criptografia ou troca de chave. Apesar disso, é uma técnica de chave pública. O DSS também utiliza o algoritmo SHA-1 para a geração do hash. DSA (Digital Signature Algorithm) ± O DSA é o algoritmo do DSS para assinatura digital, baseado na dificuldade de se calcular logaritmos discretos. Ele trabalha com três parâmetros públicos, que podem ser comuns a um grupo de usuários. Um número primo q de 160 bits, um número p entre 512 a 1024 bits, de modo que q divida (p -1), e g, que será igual a h elevado a [(p-1)/q], em que h é menor que p -1 e (g mod q) > 1. h é a chave secreta a ser utilizada pelo assinante. (CESPE ± TCU ± Auditor - Tecnologia da Informação - 2015) No algoritmo AES, a cifra de decriptografia é idêntica à cifra de criptografia, assim como a sequência de transformações para a decriptografia é a mesma para a criptografia, o que pode ser considerado uma vantagem, já que apenas um único módulo de software ou firmware é necessário para aplicações que exigem tanto criptografia quanto decriptografia. Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 119 Errado! Embora o AES realmente seja um algoritmo simétrico, isso não é uma vantagem, mas sim uma vulnerabilidade. Algoritmos assimétricos são mais seguros. 1.3.4 Assinatura digital Analisar assinatura digital é a continuação natural da criptografia assimétrica��3RU�HQTXDQWR��DLQGD�HVWDPRV�QR�³PXQGR�GDV�LGHLDV´��PDV�Mi� traremos esses conceitos para o nosso dia a dia. Peço sua paciência! Você deve ter percebido que a criptografia baseada em chave assimétrica garante a confidencialidade da mensagem, pois, apenas o destinatário da mesma consegue decifrá-la. Até aí tudo bem, mas quem garante que a mensagem realmente está vindo daquele emissor? Afinal de contas, qualquer um pode enviar uma mensagem para Fábio. A chave pública de Fábio é pública, não é mesmo? É nesse contexto que entra a assinatura digital. Ela garantirá a autenticidade do remetente e a integridade da mensagem. Vamos ver como? Assinatura digital baseada em Chave Pública A assinatura digital requer que emissores e receptores conheçam as chaves públicas uns dos outros. Assim, quando a entidade emissora quer enviar uma mensagem assinada digitalmente a outra entidade, aquela terá que cifrar a mensagem com a sua chave privada e, em seguida, cifrar o resultado com a chave pública da entidade receptora. Por sua vez, a entidade receptora ao receber a mensagem terá que decifrá-la primeiro com a sua chave privada e de seguida decifrar este resultado com a chave pública da entidade emissora. O receptor pode provar a recepção de qualquer mensagem através do criptograma resultante da decifragem com a sua chave privada. Note-se que ele consegue decifrá-lo mas nunca conseguiria produzi-lo uma vez que desconhece a chave privada do emissor. Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 119 Este método de assinatura digital tem todas as vantagens dos algoritmos de chave pública nomeadamente a sua impossibilidade de decifragem por outros, pelo menos em tempo útil. Figura ± assinatura digital baseada em chave pública Entendeu a jogada? Se, além de cifrar a mensagem com a chave pública de Fábio, Thiago cifrar também com sua própria chave privada, Fábio não só conseguirá ler a mensagem, como também garantirá que a mensagem realmente é de Thiago, pois a chave pública de Thiago também decifra mensagens cifradas pela chave privada de Thiago. Veja também outros dois tipos de assinatura digital: Assinatura digital baseada em Chave Secreta Esta aproximação requer a existência de uma autoridade central que sabe tudo e em quem todos confiam. Cada entidade escolhe uma chave secreta e a repassa à autoridade central. Desta forma só autoridade central e a própria entidade têm conhecimento da sua chave secreta. Quando uma entidade quer enviar uma mensagem assinada digitalmente à outra, terá que a cifrar, com a sua chave secreta, e enviá-la à autoridade central. A mensagem passará pela autoridade central que a decifrará com a chave secreta da entidade emissora. A esta mensagem será concatenada uma estampilha que só a autoridade central consegue gerar e decifrar. O resultado será cifrado com a chave secreta da entidade receptora e enviado. Desta forma, o receptor pode provar a recepção de qualquer Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 119 mensagem através da estampilha recebida (só a autoridade central consegue produzir uma). Assinatura digital baseada em funções de hash (importante!) Uma das críticas que se podem fazer à aproximações apresentadas anteriormente é que elas juntam duas funções distintas: autenticação e privacidade. Muitas vezes, é necessária a autenticação, mas não existe qualquer interesse de privacidade. Uma vez que a cifragem de uma mensagem com criptografia de chaves públicas é normalmente lenta, é frequentemente desejável enviar uma mensagem assinada digitalmente sem preocupação de que ela seja lida por outros. Desta forma não será necessário cifrar toda a mensagem. Este esquema baseia-se nas funções de sentido único (one-way hash functions) e tem como base a cifragem de uma parte, arbitrariamente longa, da mensagem, obtendo como resultado o chamado message- digest(resumo). Esse resumo possui tamanho fixo, independentemente do tamanho da mensagem. Desta forma, a entidade emissora terá que gerar o message-digest e cifrá-lo (assiná-lo) com a sua chave privada. De seguida poderá enviar a mensagem (cifrada ou não) concatenada com a sua assinatura. A entidade receptora decifrará a assinatura com a chave pública da entidade emissora (previamente publicada) e verificará se o message-digest é o esperado. Como pode ser facilmente percebido, as entidades comunicantes devem assegurar-se que conhecem as verdadeiras chaves públicas umas das outras e não quaisquer outras ilegalmente publicadas, a troco da segurança do sistema poder ficar comprometido. Para garantir isso, i.e., para fazer a distribuição de chaves públicas de forma segura, usa-se o conceito de certificado, um objeto que contém a chave pública de uma dada entidade assinada digitalmente por uma entidade de confiança, conhecida por autoridade certificadora (CA). Figura ± assinatura digital baseada em funções de hash Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 119 Estamos evoluindo! Primeiro, você entendeu como a mensagem é enviada de uma forma segura. Segundo, você entendeu como garantir a assinatura do remetente. Agora podemos fazer mais uma pergunta. Quem garante que aquele emissor realmente é legítimo? Ou seja, quem garante a Fábio que o Thiago realmente é o Thiago, e não alguém se passando por Thiago? A dica foi dada na última modalidade de assinatura digital. É hora de estudarmos o Certificado Digital. 1.3.5 Certificado digital Um certificado digital normalmente é usado para ligar umaentidade a uma chave pública. Para garantir digitalmente, no caso de uma Infraestrutura de Chaves Públicas (ICP), o certificado é assinado pela Autoridade Certificadora (AC) que o emitiu e no caso de um modelo de Teia de Confiança (Web of Trust), o certificado é assinado pela própria entidade e assinado por outros que dizem confiar naquela entidade. Em ambos os casos as assinaturas contidas em um certificado são atestamentos feitos por uma entidade que diz confiar nos dados contidos naquele certificado. O certificado digital oferece garantias de: x Autenticidade - o receptor deverá poder confirmar a assinatura do emissor; x Integridade - garantia de que o conteúdo da transação não foi alterado; x Não-repúdio - garantia de que quem executou a transação não pode negar que foi ele mesmo que executou; Ainda está um pouco quadrado? Pois imagine o Certificado Digital como uma cédula de identidade, emitida por um cartório. A gente às vezes não precisa ir em um cartório pra provar que a gente é a gente mesmo? Mesma coisa aqui! Veja essa tela abaixo, por meio da qual um usuário entra em sua conta no site do Banco do Brasil (repare no CADEADO VERDE): Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 119 Isso acontece porque a emissão de certificados é paga (como se cartório fosse, rs), e nem todos aderem às Autoridades Certificadoras. Na prática, isso quer dizer que a comunicação com a outra parte é segura, mas não há Autoridade Certificadora garantindo que a outra parte é idônea. Ou seja, é possível trocar informações de maneira segura com uma parte mal intencionada. Nesses casos, confiar no outro lado fica por conta e risco do usuário, e não da Autoridade Certificadora. Em um certificado digital, poderão ser encontradas as seguintes informações: í�YHUVmR�H�Q~PHUR�GH�VpULH�GR�FHUWLILFDGR� í�GDGRV�TXH�LGHQWLILFDP�TXHP�HPLWLX�R�FHUWLILFDGR��DVVLQDWXUD da AC). í�GDGRV�TXH�LGHQWLILFDP�R�GRQR�GR�FHUWLILFDGR��QRPH��UHJLVWUR�FLYLO�� í�YDOLGDGH�GR�FHUWLILFDGR� í�FKDYH�S~EOLFD�GR�GRQR�GR�FHUWLILFDGR��D�FKDYH�SULYDGD�ILFD�DSHQDV� com o dono). í�DOJRULWPR�GH�DVVLQDWXUD� í�YHUVmR�H�Q~PHUR�GH�VpULH�GR�FHUWLILFDGR� í�UHTXHUHQWH�GR�&HUWLILFDGR� (CESPE ± ANTAQ ± Analista Administrativo ± Infraestrutura de TI - 2014) Para a utilização de criptografia assimétrica, a distribuição das chaves públicas é comumente realizada por meio de certificado digital, que contém o nome do usuário e a sua chave pública, sendo a autenticidade dessas informações garantida por assinatura digital de uma terceira parte confiável, denominada Autoridade Certificadora. Correto. A Autoridade Certificadora garante a autenticidade do dono do Certificado e, ao fornecer a chave pública, garante que somente o dono do certificado pode decifrar as mensagens que lhe forem enviadas. Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 119 1.3.6 A ICP - Brasil Falando em Autoridade Certificadora, a ICP-Brasil é um conjunto de entidades governamentais ou de iniciativa privada, padrões técnicos e regulamentos, elaborados para suportar um sistema criptográfico com base em certificados digitais e visa assegurar as transações entre titulares de certificados digitais e detentores de chaves públicas, no Brasil. Para assegurar que uma determinada chave pertence a você é necessário que uma Autoridade Certificadora (AC) confira sua identidade e seus respectivos dados. Ela será a entidade responsável pela emissão, suspensão, renovação ou revogação de seu certificado digital, além de ser obrigada a manter sempre disponível a Lista de Certificados Revogados (CRL). A ICP±Brasil é formada por uma Autoridade Certificadora Raiz (AC RAIZ) que é representada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), sendo este órgão responsável pela autentificação das demais Autoridades Certificadoras, além de executar atividades de fiscalização e auditoria das AC e Autoridades de Registro (AR) para que possa certificar-se de que a entidade está seguindo todas as Políticas de Certificação. Vejamos mais alguns conceitos relevantes sobre a ICP Brasil: AC - Raiz A Autoridade Certificadora Raiz da ICP-Brasil (AC-Raiz) é a primeira autoridade da cadeia de certificação. Executa as Políticas de Certificados e normas técnicas e operacionais aprovadas pelo Comitê Gestor da ICP- Brasil. Portanto, compete à AC-Raiz emitir, expedir, distribuir, revogar e gerenciar os certificados das autoridades certificadoras de nível imediatamente subsequente ao seu. A AC-Raiz também está encarregada de emitir a lista de certificados revogados (LCR) e de fiscalizar e auditar as Autoridades Certificadoras (ACs), Autoridades de Registro (ARs) e demais prestadores de serviço habilitados na ICP-Brasil. Além disso, verifica se as ACs estão atuando em Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 119 conformidade com as diretrizes e normas técnicas estabelecidas pelo Comitê Gestor da ICP-Brasil. AC - Autoridade Certificadora Uma Autoridade Certificadora (AC) é uma entidade, pública ou privada, subordinada à hierarquia da ICP-Brasil, responsável por emitir, distribuir, renovar, revogar e gerenciar certificados digitais. Tem a responsabilidade de verificar se o titular do certificado possui a chave privada que corresponde à chave pública que faz parte do certificado. Cria e assina digitalmente o certificado do assinante, onde o certificado emitido pela AC representa a declaração da identidade do titular, que possui um par único de chaves (pública/privada). Cabe também à AC emitir listas de certificados revogados (LCR) e manter registros de suas operações sempre obedecendo às práticas definidas na Declaração de Práticas de Certificação (DPC). Além de estabelecer e fazer cumprir, pelas Autoridades Registradoras (ARs) a ela vinculadas, as políticas de segurança necessárias para garantir a autenticidade da identificação realizada. AR ± Autoridade de Registro Uma Autoridade de Registro (AR) é responsável pela interface entre o usuário e a Autoridade Certificadora. Vinculada a uma AC, tem por objetivo o recebimento, validação, encaminhamento de solicitações de emissão ou revogação de certificados digitais e identificação, de forma presencial, de seus solicitantes. É responsabilidade da AR manter registros de suas operações. Pode estar fisicamente localizada em uma AC ou ser uma entidade de registro remota. Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 119 Errado! $�DXWRULGDGH�GH�UHJLVWUR�QmR�HPLWH�FHUWLILFDGRV��HOD�ID]�R�³PHLR�GH�FDPSR´� entre a autoridade certificadora (esta sim emite certificados e listas de certificados revogados) e o usuário. A AR pode estar fisicamente localizada em uma AC ou ser uma entidade de registro remota. 1.3.7 Tipos de Certificação Digital Na ICP-Brasil estão previstos dez tipos de certificado. São duas séries de certificados. A série A (A1, A2, A3 e A4) reúne os certificados de assinatura digital, utilizadosna confirmação de identidade na Web, em e-mail, em redes privadas virtuais (VPN) e em documentos eletrônicos com verificação da integridade de suas informações. Também certificados de assinatura digital, certificados do tipo T3 e T4 somente podem ser emitidos para equipamentos das Autoridades de Carimbo do Tempo (ACTs) credenciadas na ICP-Brasil. A série S (S1, S2, S3 e S4), por sua vez, reúne os certificados de sigilo, que são utilizados na codificação de documentos, de bases de dados, de mensagens e de outras informações eletrônicas sigilosas. Os dez tipos são diferenciados pelo uso, pelo nível de segurança e pela validade. Nos certificados do tipo A1 e S1, as chaves privadas ficam armazenadas no próprio computador do usuário. Nos tipos A2, A3, A4, S2, S3 e S4, as chaves privadas e as informações referentes ao seu certificado ficam armazenadas em um hardware criptográfico ± cartão inteligente (smart card) ou cartão de memória (token USB ou pen drive). Para acessar essas informações, ainda, é necessária a digitação de senha no momento crítico da transação. Tipos T3 e T4 são para hardware específico das Autoridades de Carimbo do Tempo, cuja finalidade é provar a sua existência em determinado período, em qualquer documento ou transação eletrônica, baseando-se na hora oficial brasileira fornecida pelo Observatório Nacional. Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 119 A verificação em duas etapas está sendo cada vez mais utilizada em nosso cotidiano. Cito como exemplo o gmail, que tem trabalhado com senha (o que você sabe) + envio de mensagem para o seu telefone (o que você tem). Certamente você já precisou se autenticar em algum lugar utilizando procedimento similar. Verificação em duas etapas. 1.4 Backup A informação mais importante a respeito de backup fica na norma ISO 27002, a qual afirma que as mídias de backup devem ficar situadas a uma distância segura da mídia e dos sistemas originais, para que danos causados por um desastre no site principal não afetem também o backup. Questões de prova em cima dessa ideia são frequentes. Além disso, podemos destacar que os backups podem ser realizados de três formas diferentes. São elas: Backup Incremental: realiza um backup dos arquivos que foram alterados ou novos desde o último backup, de qualquer tipo. Em suma, é um backup de atualização. Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 119 Backup Diferencial: realiza um backup dos arquivos que foram alterados desde o último backup completo. É um backup intermediário entre o incremental e o completo. Backup Completo (normal): como o próprio nome diz, todos os arquivos e pastas na unidade sofrem o backup, ou seja, é criada uma cópia de segurança para todos esses arquivos. Onde gravar os backups: você pode usar mídias (como CD, DVD, pen-drive, disco de Blu-ray e disco rígido interno ou externo) ou armazena- los remotamente (online ou off-site). A escolha depende do programa de backup que está sendo usado e de questões como capacidade de armazenamento, custo e confiabilidade. Um CD, DVD ou Blu-ray pode bastar para pequenas quantidades de dados, um pen-drive pode ser indicado para dados constantemente modificados, ao passo que um disco rígido pode ser usado para grandes volumes que devam perdurar. Quais arquivos copiar: apenas arquivos confiáveis e que tenham importância para você devem ser copiados. Arquivos de programas que podem ser reinstalados, geralmente, não precisam ser copiados. Fazer cópia de arquivos desnecessários pode ocupar espaço inutilmente e dificultar a localização dos demais dados. Muitos programas de backup já possuem listas de arquivos e diretórios recomendados, você pode optar por aceitá-las ou criar suas próprias listas. Com que periodicidade devo realiza-los: depende da frequência com que você cria ou modifica arquivos. Arquivos frequentemente modificados podem ser copiados diariamente ao passo que aqueles pouco alterados podem ser copiados semanalmente ou mensalmente. 1.5 VPN Uma Rede Privada Virtual (Virtual Private Network ± VPN), como o próprio nome sugere, é uma forma de conectar dois computadores utilizando uma rede pública, como a Internet. Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 44 de 119 Como a Internet é uma rede pública, é preciso criar alguns mecanismos de segurança para que as informações trocadas entre os computadores de uma VPN não possam ser lidas por outras pessoas. A proteção mais utilizada é a criptografia, pois essa garante que os dados transmitidos por um dos computadores da rede sejam os mesmo que as demais máquinas irão receber. Depois de criptografados, os dados são então encapsulados e transmitidos pela Internet, utilizando o protocolo de tunelamento, até encontrar seu destino. Os principais protocolos de tunelamento são os seguintes: PPTP (Point-to-Point Tunneling Protocol) é um protocolo de nível 2desenvolvido pela Microsoft, 3Com, Ascend, EUA Robotics e ECI Telematics. L2F (Layer Two Forwarding) é um protocolo de nível 2 desenvolvido pela Cisco, Northern Telecom e Shiva. Está hoje quase obsoleto. Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 45 de 119 L2TP (Layer Two Tunneling Protocol) é o resultado dos trabalhos do IETF (RFC 2661) para fazer convergir as funcionalidades de PPTP e de L2F. Trata-se assim de um protocolo de nível 2 que se apoia em PPP. IPSec é um protocolo de nível 3, procedente dos trabalhos do IETF, permitindo transportar dados calculados para as redes IP. Vejamos um pouco mais sobre este protocolo, o mais conhecido. O IPsec define dois protocolos de segurança designados de Cabeçalho de Autenticação (AH) (RFC 2402) e Encapsulating Security Payload (ESP) (RFC 2406). Cada protocolo define o seu próprio formato para o cabeçalho IPsec no pacote IPsec. Ambos os protocolos usam o conceito de uma Associação de Segurança (AS). Por isso, as SAs podem ser do tipo AH ou ESP. Note-se que uma SA não pode ser em simultâneo do tipo AH e ESP. Adicionalmente, quer o AH quer o ESP suportam os modos transporte e túnel. O AH proporciona integridade e autenticação, usando algoritmos de chave partilhada como o MD5 e o SHA-1. O AH não proporciona confidencialidade. O ESP proporciona confidencialidade e, opcionalmente, integridade e autenticação. Para a confidencialidade o ESP suporta algoritmos de encriptação por chave partilhada tais como o DES e o 3-DES. Tal como o AH o ESP suporta os algoritmos MD5 e SHA-1 para integridade e autenticação. Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 47 de 119 Embora esteja na camada IP, o IPSec é orientado a conexões - 8PD� ³FRQH[mR´� QR� FRQWH[WR� GR� ,36HF� p� FKDPDGD� GH� associação de segurança, ou AS (security association). Talconexão é simplex, e tem um identificador de segurança associado a ela. Pode ser usado no modo de transporte, em que todo pacote IP, incluindo o cabeçalho, é encapsulado no corpo de um novo pacote IP com um cabeçalho IP completamente novo. ± Este é o modo tunelamento. No modo de transporte, o cabeçalho IPSec é inserido logo após o cabeçalho IP. 1.6 Firewall O Firewall, segundo Nakamura, em seu livro Segurança de Redes em Ambientes Cooperativos��SRGH�VHU�GHILQLGR�FRPR�XP�³SRQWR�HQWUH� duas ou mais redes, que pode ser um componente ou conjunto de componentes, por onde passa todo o tráfego, permitindo que o controle, a DXWHQWLFDomR�H�RV�UHJLVWURV�GH�WRGR�R�WUiIHJR�VHMDP�UHDOL]DGRV´��$OpP�GLVVR�� ³SRde ser definido como um grupo de sistemas que reforça a política de acesso entre duas redes, e, portanto, pode ser visto como uma LPSOHPHQWDomR�GD�SROtWLFD�GH�VHJXUDQoD�´� Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 53 de 119 �FHUWLILTXH-se de que o firewall instalado esteja ativo; � FRQILJXUH� VHX� ILUHZDOO� SDUD� UHJLVWUDU� D� maior quantidade de informações possíveis (desta forma, e possível detectar tentativas de invasão ou rastrear as conexões de um invasor). As configurações do firewall dependem de cada fabricante. De forma geral, a mais indicada é: �liberar todo trafego de saída do seu computador (ou seja, permitir que seu computador acesse outros computadores e serviços) e; �bloquear todo trafego de entrada ao seu computador (ou seja, impedir que seu computador seja acessado por outros computadores e serviços) e liberar as conexões conforme necessário, de acordo com os programas usados. (CESPE ± TJ/AC ± Técnico em Informática - 2012) Sistemas de prevenção à intrusão (IPS) e sistemas de detecção de intrusão (IDS) são sistemas concebidos com os mesmos propósitos. A diferença entre eles encontra-se no público-alvo. Enquanto os IPS são sistemas voltados para os usuários domésticos, os IDS focam as grandes redes corporativas. Errado! A diferença básica entre um Intrusion Detection System (IDS) para um Intrusion Prevention System (IPS) é que os sistemas de prevenção são ativos, enquanto os sistemas de detecção são passivos. Enquanto o IDS informa sobre um potencial ataque, o IPS promove tentativas de parar o ataque. Um outro grande avanço sobre o IDS é que o IPS tem a capacidade de prevenir invasões FRP� ³DVVLQDWXUDV´� FRQKHFLGDV�� PDV� WDPEpP� SRGH� LPSHGLU� DOJXQV� DWDTXHV� QmR� coQKHFLGRV�� GHYLGR� D� VXD� EDVH� GH� GDGRV� GH� ³FRPSRUWDPHQWRV´� GH� DWDTXHV� JHQpULFRV��9LVWR�FRPR�XPD�FRPELQDomR�GH�,'6�H�GH�XPD�³FDPDGD�GH�DSOLFDomR� )LUHZDOO´�SDUD�SURWHomR��o IPS geralmente é considerado a geração seguinte do IDS. Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 54 de 119 1.7 Outras boas práticas de segurança da informação A seguir, veremos mais algumas boas práticas se segurança da informação na utilização de equipamentos tecnológicos. São boas dicas tanto para o seu dia-a-dia, bem como podem cair em prova! - SENHAS FRACAS E FORTES Segundo a Cartilha CERT.BR, uma senha boa, bem elaborada, é aquela que é difícil de ser descoberta (forte) e fácil de ser lembrada. Alguns elementos que não se deve usar na elaboração de suas senhas: Qualquer tipo de dado pessoal: evite nomes, sobrenomes, contas de usuário, números de documentos, placas de carros, números de telefones e datas (estes dados podem ser facilmente obtidos e usados por pessoas que queiram tentar se autenticar como você). Sequencias de teclado: evite senhas associadas a proximidade entre RV� FDUDFWHUHV� QR� WHFODGR�� FRPR� ³�TD]�ZV[´� H� ³4ZHU7$VGI*´�� SRLV� VmR� EDVWDQWH� FRQKHFLGDV� H� SRGHP� VHU� IDFLOPHQWH� REVHUYDGDV� ×� DR� VHUHP� digitadas. Palavras que façam parte de listas: evite palavras presentes em listas publicamente conhecidas, como nomes de músicas, times de futebol, personagens de filmes, dicionários de diferentes idiomas, etc. Existem programas que tentam descobrir senhas combinando e testando estas palavras e que, portanto, não devem ser usadas. Alguns elementos que devem ser usados na elaboração de suas senhas são: Numeros aleatórios: quanto mais ao acaso forem os números usados melhor, principalmente em sistemas que aceitem exclusivamente caracteres numéricos. Grande quantidade de caracteres: quanto mais longa for a senha mais difícil será descobri-la. Apesar de senhas longas parecerem, a Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 55 de 119 princípio, difíceis de serem digitadas, com o uso frequente elas acabam sendo digitadas facilmente. Diferentes tipos de caracteres�� TXDQWR� PDLV� ³EDJXQoDGD´� IRU� D� senha mais difícil será descobri-la. Procure misturar caracteres, como números, sinais de pontuação e letras maiúsculas e minúsculas. O uso de sinais de pontuação pode dificultar bastante que a senha seja descoberta, sem necessariamente torna-la difícil de ser lembrada. Porém, apenas o próprio usuário será capaz de produzir uma senha boa. Não existe gabarito! FERRAMENTAS ANTIMALWARE Ferramentas antimalware são aquelas que procuram detectar e, então, anular ou remover os códigos maliciosos de um computador. Antivírus, antispyware, antirootkit e antitrojan são exemplos de ferramentas deste tipo. Entre as diferentes ferramentas existentes, a que engloba a maior quantidade de funcionalidades e o antivírus. Apesar de inicialmente eles terem sido criados para atuar especificamente sobre vírus, com o passar do tempo, passaram também a englobar as funcionalidades dos demais programas, fazendo com que alguns deles caíssem em desuso. Os antivírus comerciais, em sua maioria podem funcionar por: - Método de assinaturas: vírus conhecidos possuem assinaturas, ou VHMD��XP�³SHGDoR´�GH�DUTXLYR�FRQKHFLGR��TXH�TXDQGR�LGHQWLILFDGR�DFXVD�D� presença do vírus; - Busca algorítmica: se o arquivo possui um conjunto de instruções peculiar, é reconhecido como vírus; - Sensoriamento heurístico: útil para vírus desconhecidos, analisa R�³FRPSRUWDPHQWR´�GR�SURJUDPD��SDUD�LGHQWLILFi-lo como vírus; Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 56 de 119 - Emulação: útil para detectar vírus polimórficos, ele decriptografa o vírus, analisa o código e reconhece o agente malicioso. Portanto, os antivírus possuem várias técnicas para analisar o conteúdo dos arquivos. Quem não conhece, tende a achar que os antivírus apenas reconhecem vírus que já existem e, na verdade, acabamos de ver que é bem mais do que isso. Cuidados a serem tomados: �tenha um antimalware instalado em seu computador (programas online, apesar de bastante úteis, exigem que seu computador esteja conectado à Internet para que funcionem corretamente e podem conter funcionalidades reduzidas); �XWLOL]H�SURJUDPDV�RQOLQH�TXDQGR�VXVSHLWDU�TXH�R�antimalware local esteja desabilitado/comprometido ou quando necessitar de uma segunda opinião (quiser confirmar o estado de umarquivo que já foi verificado pelo antimalware local); �FRQILJXUH�R�DQWLPDOZDUH�SDUD�YHULILFDU�WRGD�H�TXDOTXHU�H[WHQVmR�GH� arquivo; � FRQILJXUH� R� DQWLPDOZDUH� SDUD� YHULILFDU� DXWRPDWLFDPHQWH� DUTXLYRV� anexados aos e-mails e obtidos pela Internet; �Fonfigure o antimalware para verificar automaticamente os discos rígidos e as unidades removíveis (como pen-drives, CDs, DVDs e discos externos); � mantenha o arquivo de assinaturas sempre atualizado (configure o antimalware para atualizá-lo automaticamente pela rede, de preferência diariamente); �mantenha o antimalware sempre atualizado, com a versão mais recente e com todas as atualizações existentes aplicadas; � evite executar simultaneamente diferentes programas antimalware (eles podem entrar em conflito, afetar o desempenho do computador e interferir na capacidade de detecção um do outro); �FULH�XP�GLVFR�GH�HPHUJrQFLD�H�R�XWLOL]H-o quando desconfiar que o antimalware instalado está desabilitado/comprometido ou que o Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 57 de 119 comportamento do computador está estranho (mais lento, gravando ou lendo o disco rígido com muita frequência, etc.). USO SEGURO DA INTERNET Ao usar navegadores Web: �PDQWHQKD-o atualizado, com a versao mais recente e com todas as atualizações aplicadas; �FRQILJXUH-o para verificar automaticamente atualizações, tanto dele próprio como de complementos que estejam instalados; � SHUPLWD� D� H[HFXomR� GH� SURJUDPDV� -DYD� H� -DYD6FULSW�� SRUém assegure-se de utilizar complementos, como o NoScript (disponível para alguns navegadores), para liberar gradualmente a execução, conforme necessário, e apenas em sites confiáveis; �SHUPLWD�TXH�SURJUDPDV�$FWLYH;�VHMDP�H[HFXWDGRV�DSHQDV�TXDQGR� vierem de sites conhecidos e confiáveis; �VHMD�FXLGDGRVR�DR�XVDU�FRRNLHV�FDVR�GHVHMH�WHU�PDLV�SULYDFLGDGH� �FDVR opte por permitir que o navegador grave as suas senhas, tenha certeza de cadastrar uma chave mestra e de jamais esquecê-la (para que somente com a chave mestra seja possível visualizar as outras senhas salvas pelo navegador); Ao usar programas leitores de e-mails: �PDQWHQKD-o atualizado, com a versão mais recente e com as todas atualizações aplicadas; �FRQILJXUH-o para verificar automaticamente atualizações, tanto dele próprio como de complementos que estejam instalados; �QmR�XWLOL]H-o como navegador Web (desligue o modo de visualização no formato HTML); �VHMD�FXLGDGRVR�DR�XVDU�FRRNLHV�FDVR�GHVHMH�WHU�PDLV�SULYDFLGDGH� Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 58 de 119 � VHMD� FXLGDGRVR� DR� FOLFDU� HP� OLQNV� SUHVHQWHV� HP� H-mails (se você realmente quiser acessar a página do link, digite o endereço diretamente no seu navegador Web); �GHVFRQILH�GH�DUTXLYRV�DQH[DGRV�D�PHQVDJHP�PHVPR�TXH�WHQKDP� sido enviados por pessoas ou instituições conhecidas (o endereço do remetente pode ter sido falsificado e o arquivo anexo pode estar infectado); �DQWHV�GH�DEULU�XP�DUTXLYR�DQH[DGR�D�PHQVDJHP�WHQKD�FHUWH]D�GH� que ele não apresenta riscos, verificando-o com ferramentas antimalware; �YHULILTXH�VH�VHX�VLVWHPD�RSHUDFLRQDO�HVWá configurado para mostrar a extensão dos arquivos anexados; �GHVOigue as opções que permitem abrir ou executar automaticamente arquivos ou programas anexados as mensagens; �GHVOLJXH�DV�RSo}es de execução de JavaScript e de programas Java; �KDELOLWH��VH�SRVVível, opções para marcar mensagens suspeitas de serem fraude; �XVH�VHPSUH�FULSWRJUDILD�SDUD�FRQH[ão entre seu leitor de e-mails e os servidores de e-mail do seu provedor; (CESPE ± INSS ± Técnico de Seguro Social - 2016) A infecção de um computador por vírus enviado via correio eletrônico pode se dar quando se abre arquivo infectado que porventura esteja anexado à mensagem eletrônica recebida. Se o usuário ABRE um arquivo com vírus, a execução do arquivo infectado aciona o vírus. Correta! )LQGD� HVVD� ³HQ[XUUDGD´� GH� FRQKHFLPHQWR�� TXH� WDO� XPD� EDWHULD� GH� exercícios para consolidar o conhecimento? Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 59 de 119 EXERCÍCIOS COMENTADOS CESPE 1. (CESPE ± FUB ± Nível Superior - 2016) Firewall é um recurso utilizado para restringir alguns tipos de permissões previamente configuradas, a fim de aumentar a segurança de uma rede ou de um computador contra acessos não autorizados. O firewall bloqueia portas com o objetivo de aumentar a segurança dos computadores da rede, contra tráfego não autorizado e invasões. Correto. 2. (CESPE ± FUB ± Auxiliar de Administração - 2016) A utilização de firewalls em uma rede visa impedir acesso indevido dentro da própria rede e também acessos oriundos da Internet. O firewall bloqueia portas com o objetivo de aumentar a segurança dos computadores da rede, contra tráfego não autorizado e invasões. Correto. 3. (CESPE ± FUB ± Nível Médio - 2016) Enquanto estiver conectado à Internet, um computador não será infectado por worms, pois este tipo de praga virtual não é transmitido pela rede de computadores. A principal característica dos worms é a propagação automática pelas redes de computadores. Errado. Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 60 de 119 4. (CESPE ± ANVISA ± Técnico Administrativo - 2016) Códigos maliciosos podem ter acesso aos dados armazenados no computador e executar ações em nome dos usuários, de acordo com as permissões de operação de cada um destes. Afirmativa genérica e correta. 5. (CESPE ± ANVISA ± Técnico Administrativo - 2016) A configuração mais indicada de um firewall pessoal consiste no bloqueio de todo tráfego de saída do computador e na liberação de conexões pontuais e específicas do tráfego de entrada, à medida que isso se fizer necessário. Conceito invertido! O padrão é você bloquear todo tráfego de entrada (para evitar invasões), e liberar o tráfego de saída, à medida que se faz necessário. Item errado. 6. (CESPE ± ANVISA ± Técnico Administrativo - 2016) Situação hipotética: em uma empresa na qual o procedimento de becape corporativo de correio eletrônico é executado diariamente às 23h, um empregado da empresa apagou e removeu da lixeira, às 17 h 55 mim de determinado dia, um email que chegou à sua caixa postal às 14 h 27 min desse mesmo dia. Assertiva: Nessa situação, o email que foi apagado e removido da lixeira poderá ser recuperado na manhã do dia seguinte nos dados armazenados pelo becape corporativo. Esta me parece mais uma questão de raciocínio lógico do que de informática, rs. Ora, se um arquivo chegou e foi excluído, inclusive da lixeira no mesmo dia, não será possível recuperá-lo no becape corporativo, que acontece somente à noite. Item errado. Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 61 de 119 7. (CESPE ± DPU ± Analista- 2016) Malwares são mecanismos utilizados para evitar que técnicas invasivas, como phishing e spams, sejam instaladas nas máquinas de usuários da internet. Questão completamente errada. 0DOZDUH�p�R�QRPH�³JrQHUR´�SDUD�DV� mais diversas espécies de programas maliciosos para computador. Além disso, phishing não é um programa que pode ser instalado no computador do usuário, mas sim um nome dado a um tipo de ataque que tem por finalidade extrair dados da vítima. 8. (CESPE ± DPU ± Analista - 2016) Integridade, confidencialidade e disponibilidade da informação, conceitos fundamentais de segurança da informação, são adotados na prática, nos ambientes tecnológicos, a partir de um conjuntos de tecnologias como, por exemplo, criptografia, autenticação de usuários e equipamentos redundantes. Os exemplos citados estão alinhados aos princípios fundamentais de segurança da informação citados. Equipamentos redundantes garantem a disponibilidade dos recursos, enquanto a autenticação e a criptografia, em conjunto, podem garantir a integridade e a confidencialidade dos dados. Correto. 9. (CESPE ± INSS ± Técnico de Seguro Social - 2016) A infecção de um computador por vírus enviado via correio eletrônico pode se dar quando se abre arquivo infectado que porventura esteja anexado à mensagem eletrônica recebida. Se o usuário ABRE um arquivo com vírus, a execução do arquivo infectado aciona o vírus. Correta! Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 62 de 119 10. (CESPE ± TCU ± Auditor - Tecnologia da Informação - 2015) Confidencialidade é a garantia de que somente pessoas autorizadas tenham acesso à informação, ao passo que integridade é a garantia de que os usuários autorizados tenham acesso, sempre que necessário, à informação e aos ativos correspondentes. O conceito de confidencialidade está correto, mas o segundo conceito é o de disponibilidade. Integridade é a garantia que a informação não foi alterada, e permanece íntegra. Errado! 11. (CESPE ± TCU ± Auditor - Tecnologia da Informação - 2015) A autoridade de registro, além de ser a emissora de certificados e listas de revogação de certificados, é um componente obrigatório nas PKI e está associada ao registro das autoridades certificadoras. $�DXWRULGDGH� GH� UHJLVWUR�QmR�HPLWH� FHUWLILFDGRV�� HOD� ID]� R� ³PHLR� GH� FDPSR´�HQWUH�D�autoridade certificadora (esta sim emite certificados e listas de certificados revogados) e o usuário. A AR pode estar fisicamente localizada em uma AC ou ser uma entidade de registro remota. Errado! 12. (CESPE ± FUB ± Conhecimentos Básicos - 2015) Vírus é um programa autossuficiente capaz de se propagar automaticamente pelas redes enviando cópias de si mesmo de um computador para outro. Descrição bem didática de worm. Vírus não são auto propagáveis pela rede, enviando cópias de si mesmo. Errado! Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 63 de 119 13. (CESPE ± FUB ± Nível Intermediário - 2015) Certificado digital de email é uma forma de garantir que a mensagem enviada possui, em anexo, a assinatura gráfica do emissor da mensagem. O Certificado digital de email é um arquivo que assegura ao GHVWLQDWiULR�GR�HPDLO�TXH�R�UHPHWHQWH�p�OHJtWLPR��(VVD�³DVVLQDWXUD�JUiILFD´� é ficção do examinador para confundir o candidato. Errado! 14. (CESPE ± FUB ± Nível Intermediário - 2015) A fim de evitar a infecção de um computador por vírus, deve-se primeiramente instalar uma versão atualizada de um antivírus, e somente depois abrir os arquivos suspeitos anexados a emails. Atenção! Não é porque você tem antivírus instalado é que você pode abrir arquivos suspeitos. Pode ser que o antivírus não identifique o vírus e você seja contaminado do mesmo jeito. NÃO SE RECOMENDA EM HIPÓTESE NENHUMA abrir arquivos suspeitos. Errado! 15. (CESPE ± FUB ± Conhecimentos Básicos exceto cargo 2 - 2015) A função da autoridade certificadora é emitir certificado digital de usuários da Internet. Uma Autoridade Certificadora (AC) é uma entidade, pública ou privada, subordinada à hierarquia da ICP-Brasil, responsável por emitir, distribuir, renovar, revogar e gerenciar certificados digitais. Tem a responsabilidade de verificar se o titular do certificado possui a chave privada que corresponde à chave pública que faz parte do certificado. Cria e assina digitalmente o certificado do assinante, onde o certificado emitido pela AC representa a declaração da identidade do titular, que possui um par único de chaves (pública/privada). Correto. Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 64 de 119 16. (CESPE ± FUB ± Conhecimentos Básicos exceto cargo 2 - 2015) O phishing é um procedimento que possibilita a obtenção de dados sigilosos de usuários da Internet, em geral, por meio de falsas mensagens de email. O phishing normalmente é o primeiro passo para aplicar alguma fraude financeira no usuário que cai nele. Via de regra, o objetivo é ter acesso a dados bancários do usuário para tal finalidade. Correto. 17. (CESPE ± STJ ± Técnico Judiciário - 2015) Atualmente, um dos procedimentos de segurança mais adotados pelos sítios é chamado de captcha. As captchas mais conhecidas são as imagens distorcidas de um código alfanumérico. Esse mecanismo é considerado bastante seguro, mas não impede totalmente que alguns programas automatizados preencham formulários na Web como se fossem uma pessoa realizando, por exemplo, um cadastro em um sítio de compras. Comentário: Polêmica! A meu ver, A assertiva não apresenta incorreções. Temos três sentenças: Atualmente, um dos procedimentos de segurança mais adotados pelos sítios é chamado de captcha. - Verdade, o captcha (Completely Automated Public Turing Test to Tell Computers and Humans Apart - teste de Turing público completamente automatizado para diferenciação entre computadores e humanos) é um recurso comum em sites, em locais que exigem interação humana com preenchimento de formulários. Visualize um exemplo de captcha em http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/Atrjo/ConsRest/Atual.a pp/paginas/index.asp. Assim como no site da Receita Federal, órgãos públicos e sites de empresas adotam este procedimento corriqueiro de segurança para assegurarem que estão lidando com um humano, e não com um robô. As captchas mais conhecidas são as imagens distorcidas de um código alfanumérico. - Também verdade. Existem outros tipos de captchas, como Noções de Informática p/ MPU Analista - Direito e Técnico ʹ Administração Prof Victor Dalton ʹ Aula 08 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 65 de 119 os captchas matemáticos ou com imagens, mas os alfanuméricos realmente são os mais tradicionais. Esse mecanismo é considerado bastante seguro, mas não impede totalmente que alguns programas automatizados preencham formulários na Web como se fossem uma pessoa realizando, por exemplo, um cadastro em um sítio de compras. - Também verdadeiro. De uma forma genérica, não existe mecanismo 100% seguro, e para o captcha isto não é diferente. Existem softwares de reconhecimento ótico de caracteres (OCR) que tentam identificar
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