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EXCELENTISSÍMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DO FORO DA COMARCA DA CAPITAL - ESTADO DE SANTA CATARINA
ANTÔNIO AUGUSTO, brasileiro, “trabalhador”, inscrito no CPF XXX.XXX.XXX-XX, e na cédula de identidade n° XXX.XXX SSP/SC, com endereço na Rua xxxxxxxxx s/ n°,Bairro XXXX, na Cidade de Florianópolis/SC, vem respeitosamente a este juízo, por intermédio de seu procurador que abaixo subscreve, propor a presente
AÇÃO POPULAR COM PEDIDO DE LIMINAR , pelo rito ordinário 
Em face do GOVERNADOR e MARTINIANO SANTOS representados neste ato pelo ESTADO DE SANTA CATARINA, Pessoa jurídica de direito público, inscrita no CNPJ sob o n° XX.XXX.XXX/XXX-XX, Situada na Rodovia SC XXXXXX n° x, Florianópolis, Santa Catarina. Pelos fatos e fundamento que passa a expor. 
I - DOS FATOS 
 O Governados do Estado de Santa Catarina editou decreto XX/2018 nomeando o Senhor Martiniano Santos, um político local, em 05/07/2018, para o cargo de Presidente do Banco do Estado. Ocorre que o Sr. Martiniano Santos está respondendo processo de execução fiscal, movido pela união em face da sonegação de seus tributos de imposto de renda, fato conhecido por todos, por sair nos jornais. Não restando ao autor, se não o ajuizamento da presente ação popular para sanar o fato. 
II- DO DIREITO 
II.I LEGITIMIDADE DA AÇÃO 
A lei da ação popular n° 4.717/65 admite que qualquer cidadão que esteja em pleno gozo de seus direitos políticos possa propor a presente, que é o caso do Autor segundo certidão de quitação eleitoral emitida pelo Tribunal Regional Eleitoral zona XX de Sua Cidade ( Anexo 1 ) , conforme : 
 “Art. 1º Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista (Constituição, art. 141, § 38), de sociedades mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita ânua, de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres públicos.”
Além do que, a Constituição Federal de 88 no seu art. 5 ° garante a legitimidade da lei, conforme 
“LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência”
Diante disto, o ajuizamento da ação por incentivo popular é previsto e garantido em dispositivo legal.
No polo passivo da ação figura o ESTADO, conforme lei 4717/65
“art. 6º A ação será proposta contra as pessoas públicas ou privadas e as entidades referidas no art. 1º, contra as autoridades, funcionários ou administradores que houverem autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, ou que, por omissas, tiverem dado oportunidade à lesão, e contra os beneficiários diretos do mesmo”
E será defendida pela Procuradoria Geral do Estado, conforme DECRETO Nº 1.485, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2018
“Art. 2º A PGE representa o Estado judicial e extrajudicialmente, bem como exerce as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Estado.”
 II.II DO MÉRITO E À MORALIDADE PÚBLICA
Conforme legislação da Ação Popular, aplicam se a ela, as regras do Código de Processo Civil, nos termos em que não contrarie os dispositivos da lei.
"Art. 22. Aplicam-se à ação popular as regras do Código de Processo Civil, naquilo em que não contrariem os dispositivos desta lei, nem a natureza específica da ação.”O autor requereu junto á receita federal documento comprobatório de dívida de imposto de renda do Político nomeado para o cargo de Presidente do Banco da Cidade, para diante disto, expor a necessidade de resguardo a moral e os bons costumes. Conforme permitido em lei que regulamenta a Ação Popular no seu art. 1° inciso 4°, 
"§ 4º Para instruir a inicial, o cidadão poderá requerer às entidades, a que se refere este artigo, as certidões e informações que julgar necessárias, bastando para isso indicar a finalidade das mesmas."
Foi negado ao autor as solicitações e informações para as devidas providências. 
Diante disto, passa a expor também, o ato feito pelo Governador vem de contra partida com a Constituição Federal de 88 no seu artigo 5° que estabelece que violada a moralidade administrativa, pode-se propor a presente, 
  ”LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência"
II.III DOS PEDIDOS Á LIMINAR
Salienta-se que expostos os argumentos, com grave dano a moralidade administrativa e difícil reparação ao bem tutelado, mediante posse do cargo de Presidente do Banco da Cidade, notadamente em face as normas e princípios constitucionais supracitados á cima requer a concessão de pedido de liminar para que se suspenda ato do Governador e que seja imediatamente liberada a documentação por parte da Receita Federal, para que se faça jus a Moral e bons costumes da administração publica, nos termos do Art. 4717/65
" § 4º Para instruir a inicial, o cidadão poderá requerer às entidades, a que se refere este artigo, as certidões e informações que julgar necessárias, bastando para isso indicar a finalidade das mesmas."
III DOS PEDIDOS
Pelo exposto, requer a Vossa Excelência:
 a) A citação dos réus, a intimação do representante da Procuradoria Geral do Estado no prazo de 20 dias sob pena de aplicação dos efeitos da revelia;
b) a citação do Município X em separado, na forma do art. 6º, § 3º da Lei 4.717/65;
c) a intimação do ilustre representante do Ministério Público;
d) a procedência dos pedidos para decretar a invalidade do ato lesivo ao patrimônio público e à moralidade, condenando o Réu na perda do cargo nomeado devido a ilegalidade do objeto;
e) a condenação dos Réus no pagamento, ao autor, das custas e demais despesas judiciais e extrajudiciais, bem como nos honorários de advogado;
f) a confirmação da liminar, para a jundata da documentação;
Dá-se à causa o valor de R$...1000,00 (mil reais) para custos fiscais.
Nestes termos, pede deferimento.
 Florianópolis, 06 de agosto de 2018.
Ellen de Carvalho Turcato
OAB/SC XX.XXX

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