Buscar

Introdução à Computação e seus Componentes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 130 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 130 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 130 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

2 
 
Sumário 
Introdução à computação ..................................................................... 5 
Gerações dos computadores .................................................................... 5 
Modelos de computador .......................................................................... 6 
Componentes do computador .................................................................. 7 
Funcionamento do computador ................................................................ 7 
Portas de comunicação ........................................................................... 8 
Exercícios ........................................................................................... 10 
Placa-mãe ........................................................................................... 11 
Barramentos ....................................................................................... 12 
Chipset ............................................................................................... 14 
Onboard e Offboard .............................................................................. 14 
Padrões de placa-mãe .......................................................................... 15 
Exercícios ........................................................................................... 17 
Processador ........................................................................................ 18 
Controlador de Memória........................................................................ 19 
Clock .................................................................................................. 20 
Interrupções ....................................................................................... 22 
Microarquitetura de processadores ......................................................... 26 
Exercícios ........................................................................................... 28 
Processadores Intel e AMD ................................................................. 29 
AMD e Intel ......................................................................................... 29 
Processadores Intel .............................................................................. 30 
Processadores AMD .............................................................................. 31 
Exercícios ........................................................................................... 33 
Armazenamento ................................................................................. 34 
Cabo Flat ............................................................................................ 34 
Disquete ............................................................................................. 35 
Disco Rígido ........................................................................................ 36 
Interfaces de Disco Rígido ..................................................................... 37 
RAID .................................................................................................. 38 
Dispositivos de armazenamento ............................................................. 43 
Exercícios ........................................................................................... 46 
Memórias ............................................................................................ 47 
Memória Estática e Dinâmica ................................................................. 48 
Módulos de Memória ............................................................................ 48 
Memória ROM ...................................................................................... 49 
Memória Virtual ................................................................................... 51 
Exercícios ........................................................................................... 52 
Dispositivos de Entrada/Saída ............................................................ 53 
Monitores ............................................................................................ 53 
Monitor CRT ........................................................................................ 54 
Monitor LCD ........................................................................................ 54 
Teclado ............................................................................................... 55 
Mouse ................................................................................................ 55 
Impressoras ........................................................................................ 56 
Exercícios ........................................................................................... 58 
 
3 
 
Placa de vídeo, placa de som e Fontes ................................................ 59 
Placa de vídeo ..................................................................................... 59 
API .................................................................................................... 60 
Placas de Som ..................................................................................... 61 
Energia Elétrica ................................................................................... 62 
Exercícios ........................................................................................... 64 
O Computador em funcionamento....................................................... 65 
Funcionamento dos Componentes .......................................................... 65 
Sistema Operacional ............................................................................. 66 
Interação dos Componentes .................................................................. 67 
Exercícios ........................................................................................... 69 
Introdução à montagem de computadores ......................................... 70 
Ferramentas ........................................................................................ 70 
Energia Estática ................................................................................... 70 
Montagem do computador ..................................................................... 71 
Periféricos ........................................................................................... 75 
Exercícios ........................................................................................... 76 
Introdução à montagem de laptops .................................................... 77 
Iniciando a desmontagem ..................................................................... 77 
Exercícios ........................................................................................... 80 
Manutenção de Notebooks .................................................................. 81 
Limpeza de notebooks .......................................................................... 81 
Baterias de Notebook ........................................................................... 83 
Exercícios ........................................................................................... 90 
Recursos da BIOS ............................................................................... 91 
Exercícios ........................................................................................... 98 
Sistema Operacional ........................................................................... 99 
Arquiteturas dos Sistemas Operacionais ................................................ 100 
Gerenciamento de Processos ............................................................... 100 
Quantidade de usuários ...................................................................... 101 
Sistemas operacionais ........................................................................102 
Sistemas de Arquivos ......................................................................... 102 
Exercícios ......................................................................................... 104 
Instalando um Sistema Operacional ................................................. 105 
Restauração do Sistema ..................................................................... 107 
Programas essenciais ......................................................................... 108 
Começando a Formatar ....................................................................... 109 
Instalação do XP ....................................................................................... 109 
Instalação do Windows Seven ..................................................................... 109 
Instalação do Windows ....................................................................... 110 
Exercícios ......................................................................................... 111 
Redes de Computadores ................................................................... 112 
Topologia de redes ............................................................................. 112 
Servidores ........................................................................................ 116 
Arquitetura de protocolos .................................................................... 117 
Meios de Transmissão......................................................................... 118 
Exercícios ......................................................................................... 120 
 
4 
 
Dicas de Manutenção ........................................................................ 121 
Beeps ............................................................................................... 121 
Defeitos sinalizados por mensagens ..................................................... 124 
Mantendo o computador em funcionamento .......................................... 125 
Erros durante a manutenção de computadores ...................................... 125 
Remoção de maus contatos ................................................................. 127 
Exercícios ......................................................................................... 128 
Dicas rápidas .................................................................................... 129 
A data e a hora estão erradas, como alterar? ........................................ 129 
Como localizar um arquivo salvo? ........................................................ 129 
Quero remover um programa do meu computador! ................................ 129 
Estou apertando Ç e está saindo ; ........................................................ 129 
Não consigo salvar em um Pen Drive, dá erro! ....................................... 130 
 
5 
 
Aula 01 
Introdução à computação 
 
 Vamos iniciar nossos estudos tendo uma introdução à computação. 
 
 Durante esta apostila, iremos aprender mais sobre a parte física do 
computador, ou seja, sobre hardware da máquina. E também iremos abordar 
a parte lógica do computador, conhecida também somo software. 
 
 Podemos classificar o computador conforme o que foi dito anteriormente, 
onde o hardware é a parte física do computador e o software sua parte lógica. 
 
 Podemos observar que nos últimos anos, os computadores tiveram um 
avanço muito grande, tanto em relação ao hardware quanto em relação ao 
software do mesmo. 
 
 Esse avanço permitiu que o surgimento de uma grande quantidade de 
computadores. Essa diferença existe tanto no preço, quando no desempenho do 
mesmo. Isso permite que cada pessoa consiga achar um computador 
compatível com sua necessidade. 
 
 Gerações dos computadores 
 
 Antes de começarmos a conhecer mais sobre os computadores modernos, 
vamos rever um pouco a história do computador, que é dividida em cinco 
gerações. 
 A primeira geração foi marcada por computadores constituídos de 
válvulas eletrônicas. Essas válvulas eram grandes, caras, lentas e queimavam 
com grande facilidade. Os computadores utilizados essa época tinham apenas 
uso científico e estavam instalados nos grandes centros de pesquisa. A primeira 
geração de computadores se iniciou em 1945 e durou até 1959. 
 
 Em 1959, se iniciou a segunda geração de computadores. A principal 
característica dessa geração foi à substituição das válvulas pelos transistores. 
Os transistors substituíam dezenas de válvulas e, além disso, não precisavam 
aquecer, reduzindo o consumo de energia. Outro fato importante que ocorreu 
nessa geração foi a substituição dos fios de ligação por circuitos impressos. A 
partir da segunda geração os computadores começaram a ser utilizados para 
fins comerciais. O representante dessa geração foi o IBM 1401. 
 
 A terceira geração foi marcada pela substituição dos transistores por uma 
placa de silício. Essa placa era menor que uma unha, por isso recebeu o nome 
de microprocessador. Desta maneira, as máquinas se tornaram mais velozes e 
com um número maior de funcionalidades. O preço também diminuiu 
consideravelmente. A linguagem de programação foi simplificada e já se podia 
 
6 
 
programar através de mnemônicos (comandos abreviados). Esta linguagem 
denomina-se ASSEMBLER. 
 
 A quarta geração é conhecida pelo advento dos microprocessadores e 
computadores pessoais, com a redução drástica do tamanho e preço das 
máquinas. As CPU’s atingiram o incrível patamar de bilhões de operações por 
segundo. Na quarta temporada, foi criado o primeiro microprocessador Intel 
4004 em 1971. Em 1975, foi criado um “computador” compacto chamado Altair 
8800. Ao ver o sucesso que ele estava fazendo, um programador chamado Bill 
Gates “lançou” a linguagem Altair Basic, baseada em cartões, sem uma 
interface visual. Ao perceber que essa falta de interface era prejudicial para o 
uso de pessoas comuns, Steve Jobs projetou um computador semelhante com 
o que possuímos hoje, com teclado e mouse. 
 
 Para finalizar, temos o termo "quinta geração" que foi designado pelos 
japoneses para caracterizar computadores "inteligentes”, nos anos 80. Mais 
tarde, este termo passou a ter relação com a inteligência computadorizada. A 
quinta geração tem como foco principal a conectividade, que é a conexão entre 
computadores outros usuários. 
 
 Modelos de computador 
 
 É importante conhecermos também os diferentes tipos de modelos de 
computador, como microcomputadores e desktops. 
 
 Vamos começar abordando os microcomputadores. São máquinas 
eletrônicas capazes de manipular informações e processar os dados emitidos 
pelo usuário. Podem ser classificadas em mainframes, que possuem alto poder 
de processamento e maior capacidade de memória ou microcomputadores que 
são os mais utilizados pelo seu baixo custo e empregabilidade. 
 
 Outra modelo é o desktop, que é um microcomputador feito para ser 
utilizado sobre uma mesa, não sendo portátil. 
 
 Temos também o Laptop, que é um computador criado para ser 
transportado. Atualmente, o Laptop é conhecido como notebook. Semelhante 
ao notebook, temos o netbook. 
 
 O netbook nada mais é do que uma versão menor do notebook, pois o 
mesmo possui uma tela menor que um notebook, tornando-o mais prático de 
ser carregado, porém seus recursos também são menores, limitando seu uso 
para atividades que necessitem poucos recursos do computador. 
 
 Atualmente, podemos ver diversos celulares com recursos parecidos com 
os do computador, como o IPHONE. E, também vem surgindo uma nova linha 
de aparelhos, chamados de Tablets, como o IPAD. 
 
 
7 
 
 Componentes do computador 
 
 Vamos conhecer basicamente suas peças padrões para que o mesmo 
funcione de forma correta.A Placa Mãe é essencial para o computador, pois é nela que são 
conectados todos os dispositivos necessários para o computador. Aprenderemos 
mais sobre ela em outra aula. 
 
 O processador tem por finalidade ser a central única de processamento, 
ou seja, é responsável pelo processamento de qualquer tipo de dados. É ele 
quem interpreta e executa as instruções fornecidas pelos aplicativos. Em outra 
aula, nós aprenderemos mais sobre ele. 
 
 Existem também outras peças fundamentais para os computadores, como 
o disco rígido, a memória RAM e a fonte de alimentação. 
 
 Também existem os periféricos no computador, que são dispositivos 
conectados ao gabinete para desenvolver alguma função, como o teclado, a 
impressora ou o monitor. 
 
 Funcionamento do computador 
 
 Para entendermos o comportamento do computador, precisamos 
entender a forma como o mesmo interpreta as informações. 
 
 O computador trabalha reconhecendo apenas o zero e o um, onde o zero 
significa falta de energia e o um significa existência de corrente. Essa maneira 
de se manipular os dados, reconhecendo apenas dois dígitos, recebe o nome de 
sistema binário. 
 
 Com isso, todo o processamento do computador é baseado em intervalos 
de carga elétrica. Explicaremos melhor para você como esses intervalos 
funcionam no capítulo que fala sobre o processador. 
 
 Para entendermos melhor a dimensão de um computador, precisamos 
entender as suas unidades de medida. 
 
 Basicamente, toda informação fica armazenada no computador em forma 
e número binário, ou seja, um ou zero. Um único número desses corresponde 
a um bit. Essa é a menor unidade que forma um computador. A próxima 
unidade de medida é o byte, que é um conjunto de 8 bits. Depois vem o 
Kilobyte, que é um conjunto de 1024 bytes. Essa escala continua, sendo que 
atualmente, os computadores possuem discos rígidos com Terabytes de 
capacidade de armazenamento. 
 
 
8 
 
 Com o avanço da informática, podemos notar que os padrões de 
armazenamento estão mudando. 
 
 Por exemplo, a maioria dos discos rígidos, está sendo “classificada” por 
sua capacidade de armazenamento em Terabytes, sendo que antes, eles eram 
classificados por Gigabytes! 
 
 Outro caso é o Pen Drive, que atualmente, está sendo classificado por sua 
capacidade de armazenamento de Gigabytes, sendo que antes, a sua 
classificação ocorria em Megabytes. O mesmo que ocorreu com o pen drive, 
ocorreu com a memória RAM. 
 
 Portas de comunicação 
 
 Agora que conhecemos mais sobre o computador, vamos aprender um 
pouco sobre as portas de comunicação. 
 
 As portas podem ser físicas ou lógicas, no qual podem ser feitas 
conexões, ou seja, um canal através do qual os dados são transferidos entre 
um dispositivo de entrada e o processador ou entre o processador e um 
dispositivo de saída. 
 
 As portas lógicas são, por exemplo, a conexões do computador com a 
internet e a porta física e o meio de conexão do computador com os seus 
periféricos. 
 
 As portas físicas são plugs, que permitem que dispositivos externos se 
conectem ao computador, para exercer diversas funções. Temos como 
exemplo o mouse, o monitor, a impressora e a webcam. Essas funções que os 
dispositivos exercem são classificadas em duas formas: dispositivos de 
entrada ou de saída. 
 
 Os dispositivos de entrada são aqueles que recebem uma ação e enviam 
para o computador, como o teclado. Que quando tem sua tecla pressionada 
envia um sinal ao computador indicando isso. 
 
 Os dispositivos de saída são aqueles que “mostram” o que o computador 
está fazendo. Como o monitor, ou a caixa de som. 
 
 E também há os dispositivos de entrada e saída, como a impressora. Que 
funciona como um dispositivo de entrada quando scaneia um arquivo e como 
dispositivo de saída quando imprimi uma foto. 
 Existem basicamente as seguintes portas de comunicação: porta serial, 
paralela, USB e Firewire. 
 
 A porta serial é uma das conexões mais básicas para o computador, 
porém, ela vem sendo substituída pela porta USB. Ela transmite as informações 
 
9 
 
de forma serial, ou seja, ou bit por vez. Semelhante à porta serial, tem a porta 
paralela. Porém, ela transmite os 8 bits por vez. 
 
 Em 1995, um conjunto de empresas - entre elas, Microsoft, Intel, NEC, 
IBM e Apple - formaram um consórcio para estabelecer um padrão. Foi com 
isso que surgiu o USB Implementers Forum. 
 
 Na verdade, a tecnologia já vinha sendo trabalhada antes mesma da 
definição do consórcio como USB Implementers Forum. As primeiras versões 
estabelecidas datam de 1994. 
 
 USB é a sigla para Universal Serial Bus. Existem diversas versões USB, 
porém as utilizadas em larga escala são a 1.1, 2.0 e, atualmente, a 3.0. 
 
 O padrão USB tem crescido muito, devido o mesmo possuir diversas 
funcionalidades que tornam mais prática a instalação de dispositivos ao 
computador. 
 
 Um exemplo disso é a enorme compatibilidade com os dispositivos, visto 
que atualmente, a maioria dos dispositivos utiliza a conexão USB, ou também, 
a compatibilidade do recurso Plug N’ Play, que permite que um dispositivo seja 
instalado automaticamente no computador. 
 
 E por último, temos o Firewire. Foi criado originalmente pela Apple e 
padronizado em 1995 como Barramento Serial de Alto Desempenho IEEE 1394, 
o FireWire é muito similar ao Barramento Serial Universal (USB). É um método 
de transferência de informações entre dispositivos digitais, em especial, 
equipamentos de áudio e vídeo. Os fabricantes esperam atingir 3.2 Gigabits/s 
de velocidade de transmissão na próxima versão dos cabos firewire! 
Atualmente, a velocidade de transmissão está em 800 Megabits/s. 
 
 
10 
 
Exercícios 
 
1. O que são as portas físicas? 
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
_________________________________________________________ 
 
2. Cite dois modelos de porta de comunicação: 
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
_________________________________________________________ 
 
3. Cite dois exemplos de dispositivos de saída e dois de entrada: 
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
_________________________________________________________ 
 
4. 2048 bytes correspondem a quantos kilobytes? 
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
_________________________________________________________ 
 
11 
 
Aula 02 
Placa-mãe 
A placa-mãe, do inglês Motherboard, realiza a interconexão de todos os 
componentes do computador. Alguns exemplos dos componentes que são 
conectados são: processador, memória RAM e Disco Rígido. 
 
A qualidade de uma placa-mãe depende do fabricante das suas placas de 
circuito impresso, pois são essas placas que constituem a placa-mãe. Outro 
fator é o chipset e do processador que está sendo utilizado. 
 
Na hora de se comprar uma placa-mãe, é necessário ter alguns cuidados 
como: verificar se na hora da compra constam o manual de instruções, os 
discos de instalaçãocom os drivers e os cabos de conexão. 
 
É importante também, ter cuidado com a compatibilidade dos dispositivos 
que são comprados para se conectar com a placa-mãe, pois é necessário que 
eles sejam compatíveis. 
 
Com relação à memória RAM é necessário observar: 
 Quantidade máxima de memória que a placa-mãe suporta; 
 Quantidade de slots disponíveis na placa-mãe; 
 Tipo do slot compatível. 
 
Existem também outros aspectos que devem ser observados na hora de 
se adquirir uma placa-mãe e seus dispositivos. Vamos observar alguns agora: 
 
 É necessário observar o modelo de processador que você possui, ou 
o modelo que deseja adquirir. Isso é necessário porque o chipset da placa-mãe, 
local onde conectamos o processador, precisa ser compatível com o modelo do 
processador. 
 
 Caso você deseje montar um computador para games, existem 
diversas placas-mãe com suporte a duas placas de vídeo. Esse fator também 
deve ser observado. 
 
 É necessário observar quais são os tipos de slots de expansão, 
como: PCI, ISA ou AGP. 
 
Outro fator que merece muita atenção é o tamanho da placa-mãe em 
relação ao gabinete. Visto que é necessário usar um gabinete correspondente 
ao tamanho da placa-mãe. 
 
Algumas vezes, é necessário conhecer o modelo da placa-mãe, para isso 
pode-se utilizar diversos meios. Podemos descobrir o modelo da placa-mãe 
procurando o seu código diretamente nela, através da BIOS, do seu manual ou 
de programas de diagnóstico utilizados pela placa-mãe. Porém, há casos em 
 
12 
 
que não é possível descobrir o modelo da placa-mãe, para isso, utilizam-se 
programas que consigam ler o número de série da placa-mãe dentro da BIOS. 
 
Para entendermos o funcionamento de uma placa-mãe, precisamos 
primeiro conhecer os seus componentes. 
 
A placa-mãe possui diversos slots, que são os encaixes existentes para 
conectar as memórias, placas e periféricos ao barramento. Na placa-mãe há 
também o soquete, que é o local onde é conectado o processador. 
Barramentos 
Precisamos conhecer também um pouco sobre o meio responsável por 
conectar todos os dispositivos do computador ao processador: o barramento. 
 
Houve uma grande evolução dos barramentos, pois os mesmos 
precisaram ficar mais rápidos, para acompanhar a evolução dos outros 
dispositivos do computador. Há basicamente três tipos de barramento. O 
barramento de dados, de controle e de endereço. 
 O barramento de dados é o responsável por transmitir os dados de 
um dispositivo para outro. 
 O barramento de controle transmite os comandos do processador 
para os outros dispositivos. 
 O barramento de endereço indica um local onde se encontra um 
arquivo necessário para o computador no momento. 
 
Existem diversos modelos de barramentos, vamos conhecer um pouco 
mais sobre os principais. 
 
O barramento ISA (Industry Standard Architeture) foi o primeiro a ser 
utilizado nos computadores. Esse barramento originalmente operava com 
transferência de 8 bits, porém na versão IBM PC AT, ele atingia a velocidade de 
transferência de 16 bits. Esse barramento operavava com clock de 8 MHz. 
 
O barramento EISA (Extended Industry Standard Architecture) era 
totalmente compatível com o ISA, porém, com barramento de dados e de 
endereço de 32 bits largura. A velocidade do clock continuava em 8 MHz. 
 
Explicaremos mais sobre a velocidade de clock e a unidade MHz no 
capítulo sobre o processador. 
 
O barramento EISA, recebeu uma linha adicional, possibilitando o 
aumento da capacidade do barramento para 32 bits e, mesmo assim, mantendo 
a compatibilidade com o barramento ISA. 
 
O slot VLB (VESA Local Bus) é conectado diretamente ao barramento 
externo do processador. Com isto, seu desempenho é o mesmo do barramento 
local do processador. O barramento VLB possui a largura do barramento e 
 
13 
 
frequência de dados igual a do processador e, seu barramento de endereços 
possui 32 bits. Porém, essa ideia de utilizar um barramento ligado diretamente 
ao barramento do processador foi prejudicial, pois cada vez que um 
processador era lançado, o slot VLB tinha que ser redesenhado para ser 
compatível. 
 
O barramento PCI (Peripheral Component Interconnect) foi criado pela 
Intel para ser utilizados nos processadores Pentium. 
 
Esse barramento trabalha com 32 ou 64 bits, frequência de 33 MHz e sua 
taxa de transferência chega a 133 MB/s (Megabytes por segundo). O 
barramento PCI é superior ao VLB, pois ele conecta os dispositivos diretamente 
a memória do sistema e também elimina interferências do processador, 
otimizando a velocidade de transmissão. O barramento PCI possui uma grande 
vantagem que é o Bus Mastering, responsável por permitir que os dispositivos 
leiam e gravem os dados diretamente na memória RAM. 
 
Outro recurso muito importante no barramento PCI, é a compatibilidade 
com o recurso Plug N' Play. Que permite que dispositivos externos como pen-
drives sejam reconhecidos automaticamente, sem necessidade de instalação de 
drivers. 
 
Um ponto negativo do barramento PCI, é que a sua taxa de transferência 
é compartilhada entre todos os dispositivos conectados nele e, quanto mais 
dispositivos conectados, menor será sua taxa de transferência. 
 
O barramento AGP (Accelerated Graphics Port) foi criado pela Intel com o 
objetivo de se adquirir um maior desempenho com relação à placa de vídeo. 
O barramento AGP, opera com frequência de 66 MHz, com tranferência de 32 
bits por segundo. 
 
A taxa de transferência depende da quantidade de bits que são 
transferidos por pulso de clock. Por exemplo, no barramento em que é 
transmitido 1 bit por pulso de clock, a taxa de transferência é de 266 MB/s, já 
no barramento com 8 bits por pulso, a taxa de transferência chega a 2.133 
MB/s. 
 
O barramento PCI Express, é a evolução do barramento PCI. Ele foi 
criado quando percebeu-se que os barramentos não estavam acompanhando o 
avanço dos processos gráficos e outras aplicações. 
 
O padrão PCI Express substituiu os barramentos PCI e AGP. A conexão do 
barramento é serial, ou seja, ele transmite dados uma vez por clock, ao 
contrário dos outros barramento que transmitem uma certa quantidade de bits 
por clock. A conexão paralela é prejudicial, pois devido a interferências e ao 
atraso das propagações, os clocks mais elevados não eram alcançados, 
limitando a taxa de transferência. 
 
14 
 
 
O barramento PCI Express permite que sejam feitas transmissões seriais 
simultâneas (chamadas de pistas), onde cada uma possui um par de fios 
responsáveis por enviar e receber dados ao mesmo tempo. Com isso, pode-se 
aingir 250 MB/s de transferência! 
 
Um barramento PCI Express contém entre 1 e 32 pistas, dependendo do 
desempenho desejado. Na foto abaixo, você pode verificar uma tabela 
mostrando as diferentes taxas de transferência atingidas pelos barramentos PCI 
Express. 
 
Barramento Taxa de Transferência 
PCI Express x1 250 MB/s 
PCI Express x2 500 MB/s 
PCI Express x4 1.000 MB/s 
PCI Express x16 4.000 MB/s 
PCI Express x32 8.000 MB/s 
 Chipset 
Agora que já conhecemos mais sobre os barramentos, vamos conhecer 
um pouco sobre o Chipset. 
 
O chipset é um dos principais componentes lógicos de uma placa-mãe, 
dividindo-se entre "ponte norte" (northbridge) e "ponte sul" (southbridge). A 
"ponte norte" faz a comunicação do processador com as memórias, e em 
alguns casos com os barramentos de alta velocidade. Já a "ponte sul", abriga, 
por exemplo, os controladores de HDs, portas USB. A "ponte norte" influi no 
desempenho do computador, visto que ela é a responsável por conectar as 
memórias ao processador. Já a "ponte sul" não possui uma interferência tão 
significativa no desempenho geral do computador.Onboard e Offboard 
Em relação à placa-mãe, podemos classificar alguns de seus dispositivos 
como Onboard ou Offboard. 
 
Os dispositivos onboard da placa-mãe são dispositivos integrados na 
mesma, com o objetivo de tornar mais barato o custo do computador. Temos 
como exemplo a placa de vídeo e de som. 
 
Os dispositivos Offboard são aqueles que não são integrados na placa-
mãe. Isso torna o computador mais caro, porém, se comparado a um 
computador com dispositivos Onboard, seu desempenho é superior. 
 
Para exemplificar o que foi dito, imagine o seguinte: uma placa de vídeo 
onboard é integrada na própria RAM. Seu desempenho será inferior, porém 
você não precisara pagar a mais por ela. Em uma placa de vídeo offboard, você 
 
15 
 
compraria uma placa de vídeo separada e instalaria em um slot da placa-mãe, 
aumentando o desempenho. 
Padrões de placa-mãe 
Agora, vamos conhecer um pouco sobre os diferentes padrões que são 
adotados pelos fabricantes das placas-mãe. 
 
Vamos começar falando sobre os formatos AT e Baby AT. 
 
Basicamente, a versão Baby AT é uma versão mais estreita do formato 
AT. Os formatos AT e Baby AT possuem apenas um conector para dispositivos 
externos na placa, que era o conector do teclado. O resto dos conectores eram 
ligados à placa-mãe através de cabos-flat. 
 
Temos também o formato ATX. 
 
A Intel criou o formato ATX (Advanced Technology Extended) para 
substituir os formatos AT e Baby AT. Ele contém diversas modificações como 
acesso através do painel traseiro aos conectores do teclado, mouse, USB e 
também aos conectores de vídeo, som e rede onboard. 
 
Há também o formato MicroATX, que nada mais é do que uma versão do 
ATX, porém mais estreito e com menos slots. Esse formato foi criado para 
permitir que fossem criados computadores com tamanho reduzido. 
 
Ainda falando sobre variações do formato ATX, temos a versão FlexATX, 
que é um modelo bem mais compacto. Ele possui um slot PCI e um CNR 
(Comunication Network Riser) onde podem ser anexadas funções integradas. 
 
O formato NLX, é um formato criado para ser utilizado por placas mãe de 
PCs compactos. Placas no formato NLX se encaixam em outra placa que fica 
ligada direto à fonte de alimentação. Na verdade, a placa-mãe no formato NLX 
é parecida com uma placa de expansão, pois possui um conector para ser 
encaixado em outra placa. 
 
O formato LPX, é semelhante ao modelo NLX, porém, sua diferença se 
encontra no formato, que se assemelha ao ATX. Esse formato foi usado apenas 
por alguns processadores Pentium II que precisavam de um espaço mais 
compacto. 
 
O Formato ITX, criado pela VIA, foi baseado no formato ATX, sua 
diferença está no tamanho, pois o formato ATX é um pouco maior e possui mais 
slots. Após um tempo, a VIA criou um modelo menor do que o formato ITX, 
que é o Mini-ITX. Essas placas possuem apenas um slot de expansão e 
diversas funções integradas. 
 
 
16 
 
O formato BTX, foi desenvolvido pela Intel, com o objetivo de criar um 
formato que fosse compatível com as novas tecnologias, como o clock mais 
elevado. Foram feitas algumas modificações na disposição dos slots, com o 
objetivo de melhorar a passagem de ar e facilitar o uso do sistema de cooler. 
 
Agora, vamos conhecer um pouco mais sobre dois recursos da placa-mãe. 
 
Antigamente, os processadores eram os responsáveis por controlar a 
transferência dos arquivos entre os periféricos e a memória RAM e isso deixava 
o sistema lento. Com o objetivo de solucionar esse problema, foi criado o 
método DMA (Direct Memory Acess). 
 
O DMA controla a leitura e escrita de dados, controlando o barramento de 
dados. No barramento PCI, o sistema DMA é suportado pelo próprio 
barramento, dispensando o controlador. Com isso, ele passa a ser chamado de 
Bus Mastering. Atualmente, a maioria das placas-mãe possuem suporte para 
essa tecnologia. 
 
Para que as trocas de dados ocorram, cada dispositivo conectado à placa-
mãe possui um endereço de I/O (Input/Output), ou, no português, 
Entrada/Saída. Quando o processador precisa enviar uma informação para um 
dispositivo, ele utiliza o endereço I/O do dispositivo. Atualmente, devido a 
tecnologia Plug N' Play, os dispositivos são automaticamente configurados 
com um endereço I/O. 
 
 
17 
 
Exercícios 
 
1. Cite o nome de 3 formatos de placa-mãe: 
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
_________________________________________________________ 
 
2. Quais são os 3 principais tipos de barramento? 
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
_________________________________________________________ 
 
3. O que são dispositivos offboard? 
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
_________________________________________________________ 
 
4. Explique basicamente o que é o método DMA: 
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
_________________________________________________________ 
 
 
 
18 
 
Aula 03 
Processador 
Nesse capítulo, vamos aprender um pouco mais a respeito do 
processador. 
 
 Para descobrir o modelo de processador que o computador utiliza, 
selecione: 
 
 Menu iniciar; 
 Clique com o botão direito sobre computador; 
 Selecione Propriedades. 
 
 Nessa janela, podemos observar algumas informações muito úteis sobre o 
sistema e seu hardware. 
 
O processador, também como CPU (Central Processing Unit), tem a 
função de um cérebro para o computador. O processador é um circuito 
integrado que realiza as funções de cálculo e tomada de decisões de um 
computador. Todos os equipamentos eletrônicos baseiam-se nele para 
executar suas funções. Qualquer tipo de arquivo é apenas uma sequência de 
instruções, e é o processador o responsável por interpretar essas informações e 
gerar um resultado. 
 
Houve uma enorme evolução na capacidade de processamento das CPU's 
e, com isso, foi se tornando obrigatório o resfriamento do processador para 
impedir que o mesmo aqueça muito e estrague. Atualmente, são utilizados 
alguns recursos para impedir esse calor. Um exemplo é a pasta térmica, que é 
colocada junto com a CPU com o objetivo de dissipar o calor da mesma. Outro 
recurso utilizado é o cooler. Ele fica em contato com o dissipador de calor do 
processador para auxiliar no processo de resfriamento. 
 
Antes de continuarmos aprendendo sobre o processador, vamos conhecer 
um pouco sobre alguns dos seus conceitos básicos. 
 
Embora não seja utilizado atualmente, é interessante aprender um pouco 
sobre o barramento local. O barramento local era o barramento mais 
importante do computador, pois era ele quem fazia a comunicação da memória 
RAM com a memória cache. O barramento local é o mais veloz do computador, 
pois sua frequência de clock é igual à de operação externa da CPU. 
 
Como foi dito anteriormente, o barramento local não é mais utilizado, 
pois a memória cache se encontra dentro da CPU. Podemos calcular a taxa de 
transferência do barramentolocal, multiplicando o valor do clock externo pela 
quantidade de bits do barramento. O valor achado é em bits e para convertê-lo 
em bytes basta dividi-lo por 8. Fazemos isso porque 1 byte corresponde a 8 
bits. 
 
19 
 
Controlador de Memória 
Agora , vamos falar sobre o Controlador de Memória. As CPU's mais 
modernas possuem o Controlador de Memória integrado. O controlador de 
memória integrado reduz o tempo de latência da memória, resultando em um 
ganho de desempenho considerável. 
 
O problema com o controlador integrado é que ele aumenta 
significativamente o número de contatos do processador, o que gerou uma 
grande incompatibilidade das CPU's novas com os soquetes mais antigos. 
 
Devido isso, vamos observar, na próxima folha, uma tabela com a 
compatibilidade dos processadores com os seus devidos soquetes. 
 
20 
 
 
 
21 
 
Clock 
O clock é o sinal responsável por sincronizar as atividades do 
processador com os outros dispositivos do computador. O sinal do clock é 
medido pela unidade Hertz (Hz). Como foi dito na primeira aula, o computador 
funciona basicamente, através de cargas elétricas. Onde, cada dispositivo do 
computador “se comunica” através das mesmas. 
 
Uma das funções da CPU é e sincronizar essas cargas, pois cada 
dispositivo está em um “tempo”. Somente ao sincronizar os dispositivos, a 
interação entre o processador e o dispositivo começa. 
 
Um Hertz indica um sinal de clock por segundo. Por exemplo, uma CPU 
que possui 2.5 GHz, transmite 2 bilhões e 500 milhões de sinais de clock por 
segundo! Existem diversas CPU's que possuem clocks maiores do que 2.5 GHz. 
E para aumentar o desempenho ainda mais, é feito o overclock, que nada mais 
é do que forçar um componente do computador acima do seu limite. 
 
Existem atualmente competições de overclocking, no qual as pessoas 
tentam ultrapassar os limites do computador cada vez mais! Por enquanto, o 
recorde mundial de overclocking pertence à AMD, que atingiu um clock de 8.4 
GHz! Isso significa 8 bilhões e 400 milhões de sinais de clock por segundo! Para 
se atingir quantidades tão elevadas de clock, as CPU's possuem dois sinais de 
clock, um externo e um interno. 
 
O clock interno é o mais alto, pois é a taxa em que o processador realiza 
as suas funções. Já o clock externo é a velocidade na qual o barramento 
transmite os dados do processador para a memória. Para reduzir a diferença 
entre o clock externo e interno, os fabricantes de CPU recorrem a vários meios, 
como o uso de memória cache dentro da CPU e a duplicação de transferência 
de dados por ciclo (DDR). 
 
Para se obter um maior desempenho do computador, os fabricantes 
começaram a montar CPU's com mais de um núcleo dentro do seu circuito. Isso 
melhora o desempenho do computador, pois os núcleos podem realizar 
diferentes funções simultaneamente como se fossem processadores distintos. 
 
É importante lembrar que não é só o processador e seus núcleos que 
determinam a velocidade do computador. 
 
Existem duas maneiras de construir um processador com mais de um 
núcleo, a multi-chip e a monolítica. 
 
Na maneira multi-chip os núcleos são colocados em diferentes lugares na 
placa de silício do processador. Eles se comunicam através de um barramento 
local e cada um possui uma memória cache. 
 
 
22 
 
Já na maneira monolítica, os núcleos são produzidos dentro do mesmo 
chip, e partilham a mesma memória cache. Quando os chips precisam trocar 
informação eles se comunicam internamente, aumentando o desempenho do 
computador. 
Interrupções 
Agora, vamos falar sobre outro recurso que o processador apresenta que 
são as interrupções. Elas servem como um alerta que os outros dispositivos 
enviam ao processador. 
 
Quando o processador recebe o sinal, ele para o que está executando, e 
realiza a função que está sendo "solicitada" pelo dispositivo que enviou o sinal. 
Essas interrupções são sinais separados dos dados do barramento de dados da 
placa-mãe. Essas linhas que solicitam a interrupção são denominadas de 
Interrup ReQuest (IRQ). 
 
Existem 16 linhas de interrupção no computador e, cada uma 
corresponde a um periférico. Verifique abaixo uma tabela com a referência dos 
periféricos e seus correspondentes números. 
 
Número da Linha de Interrupção Periférico 
IRQ 0 Sinal de clock da placa-mãe (fixo) 
IRQ 1 Teclado (fixo) 
IRQ 2 Cascateador de IRQs (fixo) 
IRQ 3 Porta serial 2 
IRQ 4 Porta serial 1 
IRQ 5 Livre 
IRQ 6 Drive de disquetes 
IRQ 7 Porta paralela (impressora) 
IRQ 8 Relógio do CMOS (fixo) 
IRQ 9 Placa de vídeo 
IRQ 10 Livre 
IRQ 11 Controlador USB 
IRQ 12 Porta PS/2 
IRQ 13 Coprocessador aritmético (fixo) 
IRQ 14 IDE Primária 
IRQ 15 IDE Secundária 
 
É importante lembrar, que essa tabela possui variações de um 
computador para outro. Você pode verificar os números correspondentes às 
linhas de interrupção no painel de controle do seu computador. 
 
Agora, vamos aprender a achar essa lista no computador. 
 
Para acessar a lista, selecione o menu iniciar. 
 
 
 
23 
 
Agora, selecione o menu Painel de Controle. 
 
 
 
No Windows 7, a visualização do Painel de Controle pode ser feita de duas 
maneiras. Vamos aprender pelo modo de exibição por categorias. Para mudar o 
estilo da página, selecione o menu "Exibir por" que está na área indicada. 
 
 
 
 
 
24 
 
 
Agora, selecione a opção Categoria. 
 
 
 
Agora que o menu está do jeito que queríamos, selecione o menu 
"Hardware e Sons". 
 
 
 
Agora, selecione o menu "Gerenciador de Dispositivos". 
 
 
 
25 
 
Nessa janela que abriu, podemos observar uma lista com os dispositivos 
do computador. Porém precisamos organizar essa lista para mostrar o que 
desejamos, para isto, clique em Exibir. 
 
 
 
Selecione a opção "Recursos por tipo". 
 
 
26 
 
 
Podemos verificar que agora há uma lista com quatro itens. Clique na 
seta do menu "Solicitação de interrupção (IRQ)" para exibir a lista com os 
dispositivos e seus números. 
 
 
 
Ao clicar na opção indicada, você poderá perceber que aparecerá a lista 
que desejávamos. É importante ressaltar que os números variam de um 
computador para outro. Mas, como você pode conferir, é fácil descobrir os 
números de cada dispositivo. 
Microarquitetura de processadores 
Para falarmos sobre a microarquitetura dos processadores precisamos 
primeiro entender a definição de arquitetura e microarquitetura na computação. 
 
O termo arquitetura, na computação, faz referência a um conjunto de 
instruções, registros e estruturas de dados na memória. 
 
A arquitetura de um processador possibilita a compatibilidade de um 
conjunto de instruções entre os processadores que possuem a mesma 
arquitetura. 
 
A microarquitetura faz referência à implantação de uma arquitetura de 
processador no silício. Com isso, a microarquitetura pode ser melhorada sem 
causar a perda de compatibilidade com a arquitetura. 
 
Agora que sabemos a definição de microarquitetura, vamos conhecer um 
pouco mais sobre as microarquiteturas da Intel e da AMD, visto que essas 
duas marcas são as mais conhecidas em relação aos processadores. 
 
 
27 
 
A Intel possui diversas microarquiteturas, onde cada uma é superior à 
outra. Existem 5 microarquiteturas da Intel, que são: 
 P5; 
 P6; 
 NetBurst; 
 Core; 
 Nehalem. 
 
As microarquiteturas foram citadas por ordem de criação, onde a P5 é a 
mais antiga e a Nehalem é a mais atual. 
 
Agora, vamos conhecer as microarquiteturas da AMD. 
 
As microarquiteturas da AMD são denominadas: 
 K5; 
 K6; 
 K7; 
 K8; 
 K10. 
 
No próximo capítulo vamos conhecer mais sobreos tipos e as marcas de 
processadores. 
 
 
28 
 
Exercícios 
 
1. O que são as Interrup ReQuest: 
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
_________________________________________________________ 
 
2. Explique basicamente quais as diferenças dos processadores multi-chip 
e a monolítica. 
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
_________________________________________________________ 
 
3. O que é overclock? 
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
_________________________________________________________ 
 
4. Cite 3 exemplos de microarquiteturas da Intel: 
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
_________________________________________________________ 
 
 
 
29 
 
Aula 04 
Processadores Intel e AMD 
 Nesse capítulo, iremos continuar abordando os processadores, mas 
especificamente, sobre os seus modelos. 
 
Antes de começar a falar sobre os modelos de processadores, vamos 
explicar duas coisas, que são importantes de conhecermos em relação aos 
processadores, que são: a memória cache e o FSB. 
 
A memória cache, é uma memória, que se comparado às outras do 
computador, possui um tamanho extremamente pequeno. A função dessa 
memória é tornar o funcionamento da CPU mais rápido, visto que se a memória 
se encontra dentro do processador, a velocidade de acesso à memoria dela é 
igual à velocidade do próprio processador. 
 
A memória Cache armazena algumas instruções que são acessadas com 
maior frequência pelo processador. Com essas informações dentro do 
processador, o acesso se torna muito mais rápido. 
 
A memória cache é divida por Níveis (L). Geralmente, essa divisão ocorre 
em três níveis. Cada nível representa uma relação de tamanho e desempenho 
da memória, onde a menor memoria tem um maior desempenho, por estar 
mais próxima do núcleo. 
 
E em relação ao FSB, é um tipo de barramento especial que liga o 
processador a ponte norte da placa-mãe. 
 
Agora que esses dois termos estão explicados, vamos começar a 
conhecer um pouco sobre os fabricantes e alguns de seus modelos. 
 AMD e Intel 
Existem vários fabricantes de processadores, como AMD, Cyrix, Intel e 
VIA. Porém, vamos aprender mais sobre os processadores da Intel e AMD. 
 
Vamos conhecer mais sobre os principais modelos dessas duas marcas. 
 
A AMD e a Intel vêm disputando a liderança no mercado das CPU’s. 
Sugere-se que essa disputa pela liderança, começou no ano de 1982, quando a 
AMD firmou um contrato com a Intel para se tornar a segunda fornecedora de 
chips para a IBM. 
 
No começo, os processadores da AMD eram uma cópia idêntica aos da 
Intel, porém com o tempo isso mudou. Podemos perceber isto atualmente, pois 
diversas pessoas já preferem os processadores AMD. 
 
 
30 
 
Atualmente, existem diversos comparativos entre os melhores 
processadores das duas marcas. 
 
No lado da Intel, o melhor processador atualmente é o i7 980 Extreme, 
e o da AMD é o FX-8150. Porém, é importante ressaltar que não existe “o 
melhor processador”, pois cada processador possui seus pontos fortes e fracos. 
 
Existem diversas “famílias” de processadores, que nada mais são do que 
versões semelhantes. Algumas das famílias da Intel são: 
 Celeron; 
 Pentium; 
 Core. 
Em relação à AMD, temos algumas famílias, como: 
 K5; 
 K10; 
 Athlon. 
 
É importante ressaltar que existem ainda diversas famílias de 
processadores. 
 Processadores Intel 
Vamos começar falando sobre os processadores Intel. 
 
A Intel é considerada uma das maiores marcas do mercado, e seu 
primeiro processador criado foi o Intel 4004. 
 
O Intel 4004 é uma Unidade Central de Processamento com 4-bits. 
Fabricado pela Intel Corporation em 1971, foi o primeiro microprocessador em 
um chip simples, assim como o primeiro disponível comercialmente. Possui 
cerca de 2300 transistores, o que se comparado aos atuais é uma parcela 
muito pequena. 
 
Outro processador inicial da Intel foi o 8086. 
 
O Intel 8086 foi um processador escolhido para ser utilizado em 
computadores pessoais. Possuía 16 bits e acessava até 1 MB de RAM. Porém 
como ele era incompatível à maioria dos computadores. Devido isso, 
começaram a se feitas melhorias no processador, com o intuito de aumentar 
sua velocidade sem perder a compatibilidade com as placas-mãe da época. 
Surgiram algumas versões para substituir o processador 8086, como a versão 
80186 e a versão 80486. Essa “geração” de processadores ficou conhecida 
“processadores 80x86”. 
 
Após, surgiram os processadores da Pentium, que já eram muito 
superiores aos processadores 80x86. 
 
 
31 
 
Os processadores Pentium, foram lançados a partir de 1993, e 
permaneceram muito tempo no mercado. O Pentium original possuía como 
principal diferença do seu antecessor a largura do barramento, que era de 64 
bits. O clock do Pentium original era de 60 MHz. Porém, logo surgiram versões 
superiores e com clocks mais altos. 
 
Agora que já conhecemos um pouco sobre os primeiros processadores da 
Intel, vamos conhecer um pouco mais sobre os seus processadores atuais. 
Vamos falar sobre a família “i”, que é composta pelos processadores i3, i5 e i7. 
Essa família é dividida em duas gerações, vamos falar sobre a segunda 
geração, visto que ela é mais atual. 
 
Os modelos i3 possuem 3MB de cache L1, seus clocks variam de 1.4 a 3.4 
GHz. Todos os modelos possuem dois núcleos, com capacidade para gerar 4 
virtuais. Essa tecnologia de simular núcleos virtuais é chamada de Hyper 
Threading (TH). Essa técnica permite que um núcleo físico simule dois 
núcleos lógicos, aumentando a capacidade de processamento do processador. 
 
Os processadores I5 variam de 2.3 a 3.3 GHz de frequência de clock. A 
memoria cache L1 contém 6 MB. Já os processadores i7 suportam DDR3 de 
1.066 MHz, as frequências de clock dos seus modelos variam entre 1.7 e 3.4 
GHz. A capacidade da memória cache varia de 4 MB a 8 MB. Atualmente, o 
melhor processador da Intel é o i7 980 serie Extreme. Ele possui 3.33 GHz de 
clock, e pode ser feito overclock ultrapassando 4 GHz! 
 
É considerado o melhor processador da Intel porque possui 6 núcleos 
físicos, memória cache Nível 3 de 8 MB e melhorias que reduzem o consumo de 
energia. Com os 6 núcleos físicos, o processador funciona com 12 cores, ou 
seja 12 núcleos, devido a tecnologia Hyper Threading. O seu interior é 
composto de 731 milhões de transistores! 
 Processadores AMD 
Agora que conhecemos mais sobre os processadores da Intel, vamos 
conhecer um pouco os da AMD. 
 
A empresa AMD foi fundada no dia 1º de maio de 1969. E em 2006 a 
AMD comprou a empresa ATI, aumentando sua participação no mercado. O 
primeiro processador da AMD a fazer sucesso foi o Am386. Mas como já foi 
dito, no começo, os processadores da AMD eram muito parecidos com os da 
Intel, somente com o passar do tempo que a AMD desenvolveu seus próprios 
processadores. 
 
Vamos começar falando sobre o processador K5.Ele possuí arquitetura muito semelhante a do Pentium, inclusive o 
padrão de pinagem, que é o soquete 7. O K5 utilizava à multiplicação de clock, 
assim como o Pentium. A multiplicação de clock consiste em multiplicar a 
 
32 
 
frequência do clock dentro do processador, para que o mesmo execute as 
funções mais rapidamente. 
 
Após o K5, veio a AMD lançou 3 versões do processador K6. Esse 
processador bateu de frente com os processadores da Intel, e foi basicamente 
ai, que começou a “corrida” dos fabricantes pelo maior clock e desempenho. O 
K6 apresentava diversas melhorias, como memória cache L1 de 64 KB. Essa 
memória era dividida em duas partes onde uma parte de 32 KB era para dados 
e a outra parte era para instruções. O modelo K6 foi substituído pela versão 
K6-2 e, posteriormente, pela versão K6-III. 
 
Agora, vamos falar um pouco sobre os processadores mais atuais da 
AMD. Vamos começar falando sobre o Athlon 64 x2. 
 
Ele possui dois núcleos e capacidade de fazer diversas tarefas 
simultaneamente. As frequências de clock desse tipo de processador variam 
entre 2 e 3 GHz. 
 
Outra família de processador da AMD é o K10, ou Phenom. É uma série 
de processadores de alto desempenho. Possuem processadores de 2, 3, 4 e 6 
núcleos, conhecidos como Phenom X3 e X4 e Phenom IIX2, Phenom IIX3, 
Phenom IIX4, Phenom IIX6. Diferente das outras linhas de chips, como o 
Athlon 64 e 64 X2, possui cache L3 de 2MB, 4MB ou 6MB. Teve sua plataforma 
e arquitetura drasticamente modificadas, e já possui sua versão FX, com 
multiplicador destravado. 
 
A versão mais atual dos processadores AMD FX-8150. Esse modelo faz 
parte da nova microarquitetura Bulldozer. 
 
Você se lembra de que na aula passada nós falamos sobre o overclock? A 
CPU usada para se quebrar o recorde que nós falamos foi o AMD FX-8150. É 
importante lembrar, que o overclock do processador ultrapassou 8 GHz! 
 
Agora que já conhecemos mais sobre os processadores, vamos apenas 
conhecer algumas precauções na hora de manusear a CPU, como: 
 Nunca tocar diretamente nos pinos. 
 Na hora de transportar o processador, certifique-se de coloca-lo em 
um antiestético. 
 Ao adquirir um processador, preste atenção no cooler, pois a CPU 
precisa ser refrigerada senão corre o risco de estragar. 
 
 
33 
 
Exercícios 
 
1. Descreva basicamente o que é a tecnologia Hyper Threading. 
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
__________________________________________________________ 
 
2. Qual foi o primeiro processador AMD a fazer sucesso? 
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
__________________________________________________________ 
 
3. Cite duas especificações do processador I3. 
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
__________________________________________________________ 
 
4. Cite 2 especificações de processadores da família Phenom. 
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
__________________________________________________________ 
 
 
34 
 
Aula 05 
 
Armazenamento 
Se observarmos a história da computação, podemos observar que um dos 
recursos que mais evoluiu na história da mesma foi a capacidade de 
armazenamento. 
 
Um exemplo para compararmos isso, consiste em comparar um disquete 
com um pen-drive. Ao compararmos o primeiro disquete a ser feito, no ano de 
1971, com capacidade de 80K e compararmos com um pen-drive de 4GB, 
encontrado facilmente hoje em dia, podemos observar uma diferença enorme. 
 
Em relação aos dispositivos de armazenamento do computador, os mais 
conhecidos são: Memória RAM e disco rígido, conhecido como HD. 
 
 Podemos classificar os dispositivos de armazenamento, de acordo com 
várias maneiras, como: 
 
Podemos classifica-los de acordo com a maneira em que os dados são 
salvos na memória. A classificação pode ser: 
 Meios eletrônicos (SSD’s) - Cartões de Memória, Pen Drives, etc. 
 Meios Magnéticos – Disquetes, Discos Rígidos, etc. 
 Meios óticos – CD’s, DVD’s, etc. 
 
Outra maneira é a classificação quanto à volatilidade da memória, sendo 
volátil ou não volátil. 
 
Os dispositivos não voláteis armazenam os dados, mesmo quando 
desligados. Já os dispositivos voláteis, ao serem desligados perdem todo seu 
conteúdo. Um exemplo de memoria volátil é a memória RAM e um exemplo de 
memória não volátil é o Hard Disk. 
 
Existem também outros dispositivos de memória, como a memória cache, 
que conhecemos no capítulo anterior. 
Cabo Flat 
É importante conhecermos também, como os dados que estão 
armazenados nos diversos dispositivos de armazenamento são transmitidos. 
 
Antigamente um dos responsáveis por realizar essa conexão era o cabo 
flat. Esse cabo conecta diversos dispositivos à placa-mãe e possui a finalidade 
de transportar alguns sinais de dados e comandos para os drivers. Há três tipos 
de cabos flat, os de 34, 40 ou 80 vias. O cabo flat possui um fio de cor 
diferenciada em um dos lados. 
 
 
35 
 
A conexão desse cabo deve ser feita de modo que o fio colorido coincida 
com o pino 1 do conector. Em alguns conectores, a quantidade de vias vem 
marcadas, nesses casos, o pino 1 está no oposto da marcação. 
Disquete 
 O drive de disquete, ou drive de disco flexível, foi inventado na IBM por 
Alan Shugart, em 1967. Porém, a sujeira danificava rapidamente os discos. 
Para solucionar esse problema, o disco foi encoberto com uma capa, o que 
resultou no surgimento do disquete. 
 
O conteúdo que é gravado no disquete fica armazenado em um disco que 
fica no interior de uma capa protetora. 
 
Um disquete é composto de trilhas e setores dispostos em forma circular, 
o que possibilita que o software mude o acesso de um arquivo para outro sem 
necessariamente precisar passar por todos os arquivos entre eles. 
 
 Para garantir um bom funcionamento do disquete, é necessário tomar 
algumas precauções. 
 Não deixar o disquete exposto a campos eletromagnéticos, como 
celulares, clips, imãs, etc. 
 Não devem ser molhados, nem serem expostos ao sol ou calor intenso. 
 
 Mesmo sendo uma tecnologia ultrapassada, é importante conhecermos 
essa basicamente uma unidade de disquete, visto que ainda hoje, alguns 
computadores ainda utilizam essa tecnologia. 
 
 A unidade de disquete possui duas entradas, uma de alimentação e uma 
de comunicação com o computador. Essa comunicação é realizada através de 
um cabo flat de 34 vias. 
 
 As unidades de disquete possuem as seguintes características. 
 
 Cabeças de leitura e gravação: As cabeças ficam situadas nos lados 
do disquete e se deslocam em conjunto, onde uma cabeça é usada para ler e 
gravar, e a outra, mais larga, é utilizada para apagar a área que será gravada. 
 Estrutura mecânica: é um sistema de alavancas responsável por abrir 
a janela protetora do disquete, para possibilitar que o as cabeças de leitura e 
gravação possam a mídia do disquete em seus dois lados. 
 Motor de passo: é o responsável por deslocara cabeça de leitura e 
gravação ao local exato da trilha. 
 Motor do drive: é fixado ao centro do disquete e o gira, de 300 a 360 
rpm. 
 Placa do circuito: Onde ficam todos os componentes eletrônicos que 
controlam os dados lidos ou inseridos no disquete. 
 
 
36 
 
 Disco Rígido 
 O disco rígido é conhecido também como HD (Hard Disk), HDD (Hard Disk 
Drive) ou Winchester. É o principal mecanismo de armazenamento no 
computador, pois é nele onde são armazenados os arquivos e os programas 
instalados. Assim como nos disquetes, as informações são gravadas de forma 
magnética. Quando um arquivo for aberto ou executado, ele vai para a 
memória RAM e, a partir daí, os dados são lidos. Ao arquivo ser salvo, ele é 
gravado da memória RAM para o disco rígido. 
 
O disco rígido pode ser dividido em duas partes: componentes externos e 
internos. 
 
Os componentes externos estão localizados na placa de circuito impresso 
chamada placa lógica, enquanto que os componentes internos estão localizados 
em um compartimento selado chamado HDA ou Hard Drive Assembly. O HDA 
possui em seu interior os discos onde são armazenados os dados e 
componentes necessários para ler e gravar os dados. O HDA não deve ser 
aberto para que não ocorra o risco de ser inutilizado. 
 
O disco rígido tem estrutura semelhante à de um disquete, onde cada 
prato é composto de trilhas e setores. As trilhas são numeradas da borda ao 
centro, começando do 0 até chegar a borda mais próxima do centro. As trilhas 
servem de orientação às cabeças para gravação na superfície do disco. 
 
 Os discos rígidos possuem basicamente dois conectores: um de energia e 
um de utilização para a transferência de dados. Os conectores responsáveis 
pela transferência de dados também são chamados de interface, sendo SCSI, 
IDE e serial ATA as interfaces mais comuns. 
 
 Como dito anteriormente, nos discos rígidos e nos disquetes os dados são 
gravados e lidos através do eletromagnetismo. Esse fenômeno foi descoberto 
pelo físico Hans Christian Oersted, em 1820. O físico descobriu, que quando há 
uma corrente elétrica passando por um fio, o mesmo forma um campo 
magnético ao seu redor. E, no momento que a direção da corrente é invertida, 
o mesmo acontece com a polaridade do campo. 
 
 Todo condutor, ao ter uma corrente elétrica percorrendo-o, gera um 
campo magnético ao seu redor. Um campo magnético forte pode induzir uma 
corrente elétrica em um fio. 
 
 O atuador é o responsável por mover o braço sob a superfície dos pratos, 
e assim permitir que as cabeças façam o seu trabalho. Para que a 
movimentação ocorra, o atuador contém em seu interior uma bobina que é 
"induzida" por imãs. 
 
 
37 
 
 A cabeça de leitura e gravação é formada por um material condutor 
envolvido por uma bobina por onde passa a corrente elétrica. Criando assim, 
um campo magnético em sua ponta. 
 
 O local abaixo do cabeçote é magnetizado, causando o alinhamento das 
partículas, para a esquerda ou direita de acordo com a polaridade. Nesse 
modelo de gravação, onde os bits são lidos de lado a lado, damos o nome de 
“longitudinal”. Porém, com o avanço da computação, os arquivos estão ficando 
cada vez maiores, o que acaba causando uma demora muito grande caso o 
modo de gravação fosse o longitudinal. Para isso, armazenam-se as partículas 
magnéticas verticalmente, aumentando a quantidade de espaço para 
armazenar informações. Esse tipo de gravação é denominado “perpendicular”. 
 
 Para ler os dados no disco rígido, a cabeça de leitura é induzida com uma 
corrente elétrica positiva ou negativa quando ela passa sobre uma área 
magnetizada na superfície do prato, permitindo assim, que a placa lógica do 
disco determine os bits. Logo, percebe-se que um bit de dados nada mais é do 
que uma sequência de partículas magnetizadas e o sentido do campo 
magnético indica o valor dos bits armazenados. 
Interfaces de Disco Rígido 
 A interface do disco rígido é o meio de comunicação por onde são 
transmitidos os dados de entrada e de saída. Hoje em dia os três mais comuns 
de interface para os discos rígidos são: SCSI, IDE e o Serial ATA. 
 
 Vamos começar falando sobre o modelo SCSI (Small Computer System 
Interface), que possui alto poder de transferência de dados e tem um valor de 
custo menor do que o IDE. O SCSI também é padrão de ligação com periféricos 
que precisam de alta transferência de dados. 
 
 O SCSI usa cabos e controladoras para fazer a interface com os 
dispositivos. Para a conexão de dispositivos internos é utilizado o cabo flat. 
SAS (serial attached SCSI) o tipo de comunicação é serial, enquanto os SCSI 
tradicionais são paralelas. Possui taxa de transferência inicial de 300 MB/s, 
sendo possível aderir ao padrão de 1,2 GB/s. 
 
 O padrão IDE (Integrated Drive Eletronics) é uma forma padrão de 
conexão de dispositivos aos computadores. Os discos rígidos possuíam uma 
placa controladora externa que orientava, armazenava e acessava os dados 
dele. Devido isso, havia perda de desempenho, causado por interferências. 
Após o IDE ser criado, bastava encaixa-lo no barramento do computador. 
 
 Alguns incrementos fazem com que o padrão IDE tenha se tornado tão 
veloz e eficaz quanto o SCSI. Alguns são silenciador de disco, estrutura 
antichoque e memoria cache interna inteligente. 
 
 
38 
 
 Para garantir que a transmissão de dados seja feita de maneira eficiente, 
o cabo IDE de 80 vias, não deve possuir mais de 45 centímetros e devem ser 
usadas cores para distinguir os 3 conectores. Conector azul: deve estar ligado a 
placa mãe; Conector preto: deve ser fixado no drive configurado como máster 
da interface; Conector cinza: Deve ser utilizado para a conexão do segundo 
drive; 
 
 Uma interface do IDE suporta dois dispositivos (primário e secundário), 
sendo que os mesmos tem que ser reconhecidos de maneiras diferentes para o 
computador conseguir diferenciar qual dos dispositivos está se comunicando no 
momento. Para isso, configura-se um dispositivo como master e outro como 
slave. 
 
 Os dispositivos são capazes de ser tanto master quanto slaves. Para que 
determine qual configuração o dispositivo terá é necessário inserir o jumper 
situado na parte traseira do drive. O ideal, é que o drive master esteja 
conectado ao conector final e o drive slave ao conector do meio. 
 
 O padrão SATA (Serial ATA) é uma evolução do padrão IDE. A interface 
SATA possui comunicação serial, e taxa de transferência de dados superior ao 
IDE. E, além do desempenho superior a interface SATA também possui outra 
vantagem que é o tamanho do cabo. O cabo possui no total de sete pinos, o 
que possibilita que o gabinete possa ser organizado melhor, permitindo uma 
maior ventilação e, consequentemente, a diminuição da temperatura. Cada 
porta SATA aceita apenas um dispositivo, diferente do padrão IDE que aceitava 
dois. 
 
 A instalação de um dispositivo SATA é mais simples do que os dispositivos 
IDE. Com a interface SATA é só a ligação ponto-a-ponto e não há a necessidade 
do uso de jumpers. Com isso, para instalar um dispositivo SATA, basta conectar 
uma ponta no cabo na placa mãe e a outra no dispositivo. E, os conectores não 
são iguais, o que facilita a instalação. 
 
 Atualmente, a maioria dos dispositivos utilizam cabos SATA. 
RAID 
 Vamos conhecer um pouco mais sobre a tecnologia RAID (Reduntant 
Array of Independent Disks). Essa técnica consiste em um conjunto de dois ou 
mais discos rígidos com dois objetivos básicos: tornar o sistema de disco mais 
rápido e tornar o sistema de disco mais seguro. Vale ressaltar que essas duas 
técnicas podem ser usadas isoladamente ou em conjunto. 
 
 Podemos tornar o sistema de disco mais rápido (isto é, acelerar o 
carregamentode dados do disco), através de uma técnica chamada divisão de 
dados (data stripping ou RAID 0) ou tornar o sistema de disco mais seguro, 
através de uma técnica chamada espelhamento (mirroring ou RAID 1). 
 
 
39 
 
 A tecnologia RAID, pode ser implementada via software ou hardware. A 
implementação via software é mais barata, porém mais lenta e menos 
confiável, pois depende do sistema operacional. Já a implementação via 
hardware é mais rápida, pois é feita por dispositivos denominados “Conectores 
RAID” que são conectados na placa-mãe. 
 
 O sistema RAID, possui várias maneiras de funcionar, variando com o 
objetivo que se pretende atingir. Como dito antes, os modelos de RAID servem, 
basicamente para aumento de desempenho e para tornar o disco mais seguro. 
Vamos ver agora quais Níveis de RAID, que são as diferentes maneiras de se 
combinar um disco para um fim. 
 
 O modelo RAID 0 consiste, basicamente, em considerar todos os discos 
rígidos como um todo, ou seja, se você possui 2 discos rígidos de 160 Gb, você 
teria um HD de 320 GB. Esse modelo apresenta a divisão de dados. O modelo 
RAID 0, separa o arquivo em partes iguais a quantidade de discos rígidos. 
Você deve estar pensando, qual a finalidade de juntar os discos rígidos em um 
só. 
 
 Imagine a seguinte situação: você tem um arquivo de 1 GB e, quer 
gravar em um disco rígido que, teoricamente, transmite dados a 100 MB/s. 
Logo, você demoraria 10 segundos para gravar o arquivo. Mas, utilizando o 
modelo RAID 0, você teria o mesmo arquivo dividido em duas partes, onde 
cada uma será gravada em um HD. Com isso, o tempo para o arquivo ser 
gravado cairia na metade! 
 
 O sistema RAID não é limitado a apenas dois discos rígidos. Podemos, em 
princípio, colocar quantos discos quisermos. Se pegarmos o exemplo de antes 
do arquivo de 1 GB, e utilizarmos quatro discos iguais em vez de um, o micro 
"pensará" que os quatro discos são apenas um e dividirá automaticamente o 
arquivo em quatro, quadruplicando a velocidade de leitura e gravação do 
arquivo. Logo, ele será dividido automaticamente em quatro partes de 250 MB 
e, com isso, será gravado em apenas 2.5s! 
 
 É claro que, quanto mais discos colocarmos, mais caro fica o sistema. 
Mas, para aplicações que manipulam arquivos grandes, como a edição 
profissional de áudio e vídeo, esse sistema torna-se realmente muito vantajoso, 
pois a máquina passa a ficar muito mais rápida para ler e gravar os arquivos. 
Agora, vamos ver um pouco sobre o modelo RAID 1. 
 
 Basicamente, o sistema RAID 1, é uma técnica de espelhamento que tem 
a função de copiar o conteúdo de um disco rígido para outro de forma 
automática, tornando um disco rígido idêntico ao outro. 
 
 Nesse caso, se você possui dois discos rígidos de 160 GB, você terá 160 
GB para armazenar arquivos, pois o outro disco rígido será apenas uma “cópia”. 
 
40 
 
Essa técnica aumenta a confiabilidade dos dados, pois, se um dos discos rígidos 
estragar, o outro entrará em funcionamento automaticamente. 
 
 E outra coisa interessante, é que o backup é feito através do hardware, 
sem necessidade de configurar o sistema operacional para realiza-lo! 
 
 Existem também outros tipos de RAID, vamos ver quais são: 
 
 RAID 0+1: Nesse caso, utiliza-se a divisão de dados e o espelhamento ao 
mesmo tempo, mas para isso, é necessário no mínimo quatro discos rígidos. No 
caso de haver quatro discos rígidos, dois servem para dividir os dado e os 
outros dois para fazer o espelhamento. Caso um dos discos rígidos falhe, o 
sistema passa a agir como RAID 0; 
 
 RAID 10: Funciona igual ao RAID 0+1, porém, se um dos discos rígidos 
falhar, o sistema continua operando como RAID 1; 
 
 Há também o JBOD (Just a Bunch of Disk): possui funcionamento igual ao 
sistema RAID 0+1, porém, utilizando-se apenas dois discos rígidos. Nesse caso, 
a velocidade de acesso dos dados ocorrerá de maneira mais lenta que no 
sistema RAID 0+1; 
 
 Existem ainda, outras opções de RAID, que não são tão comuns para 
usuários de computadores domésticos como: 
 
 RAID 2: Igual ao RAID 0, porém com esquema de correção de erros. 
 
 RAID 3: Igual ao RAID 0, porém usando um disco rígido extra para 
armazenamento de informações de paridade, aumentando a confiabilidade dos 
dados gravados. 
 
 RAID 4: Similar ao RAID 3, só que mais rápido por usar blocos de dados 
maiores, isto é, os arquivos são divididos em pedaços maiores. 
 
 RAID 5: Similar ao RAID 3 e 4, só que armazena as informações de 
paridade dentro dos próprios discos, isto é, sem a necessidade de um disco 
rígido extra. 
 
 RAID 53: Igual ao RAID 3, porém usando, no mínimo, 5 discos rígidos 
para aumento de desempenho. 
 
 RAID 6: Baseado no RAID 5, o RAID 6 grava uma segunda informação de 
paridade em todos os discos do sistema, aumentando a confiabilidade. 
 
 RAID 7: Marca registrada da empresa Storage Computer Corporation, usa 
um disco extra para armazenamento de informações de paridade. Sua principal 
 
41 
 
vantagem é o alto desempenho, usando cache de disco. Pode ser considerado 
como um RAID 4 com cache de disco. 
 
 Agora vamos ver como se monta um sistema RAID! 
 
 Para montar um sistema RAID, precisamos que o computador possua os 
seguintes requisitos: um controlador RAID e, no mínimo dois discos rígidos. 
Atualmente, diversas placas-mãe já vêm com controlador RAID embutido, o 
que facilita a instalação de um sistema RAID. 
 
 A instalação de um sistema RAID, é divida em três passos: 
 Instalar a parte física; 
 Configurar o sistema RAID; 
 Instalar o sistema operacional; 
 
 Vamos prosseguir, mostrando como montar um sistema RAID 0, que é o 
mais interessante visto que aumenta o desempenho do computador. 
Importante ressaltar para fazer um backup! 
 
 Vamos começar com a instalação! O primeiro passo para isso é a 
instalação da parte física, é a instalação dos discos rígidos que deve ser feita 
seguindo-se os seguintes passos: 
 Fazer a instalação com o computador desligado. 
 Encaixar os discos rígidos no interior do gabinete. 
 Conecte o cabo de alimentação em cada disco. 
 Conecte o cabo de dados em cada disco rígido. 
 Conecte a outra extremidade do cabo a porta correspondente na 
placa-mãe. 
 
 Atualmente, a interface mais utilizada é a SATA, quando a fonte de 
alimentação não tiver cabos de alimentação SATA, utiliza-se um adaptador que, 
geralmente vem junto com os discos rígidos SATA. 
 
 É importante verificar no manual da placa-mãe, se as portas SATA 
existentes suportam o sistema RAID. Caso não sejam compatíveis, você deverá 
comprar uma placa controladora RAID e realizar a instalação dos discos nela. 
 
 Depois de feito isso, você terminou a instalação física! Agora, vamos 
configurar o sistema RAID. 
 
 Após terminar a instalação física, os discos rígidos irão operar de maneira 
separada, para que eles fiquem com o sistema RAID, será necessário fazer 
algumas alterações no Setup da placa-mãe. Para realizar essas alterações, 
basta seguir os seguintes passos. 
 
 Entre em Setup e mude as configurações de IDE para RAID. 
 
 
42 
 
 Para entrar no Setup pressione a tecla delete assim que o computador for 
ligado. 
 
 Agora, acesse as seguintes opções Advanced > Configuration > 
Configuration SATA. Importante lembrar, que essa configuração pode variar de 
acordo com a placa-mãe. 
 
 Mude as configurações de IDE para RAID. 
 
 Salve as alterações realizadas e saia do Setup. 
 
 Agora, para visualizar a tela de configuração do RAID, será necessário 
pressionar algumas teclas enquanto ocorre o teste de inicialização, que são as 
mensagens que aparecem enquanto o computador é inicializado. 
 
 As teclas que precisam ser pressionadas

Continue navegando