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Suporte_e_Manutencao_de_Computadores

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ÍNDICE
Capítulo I - Conceitos Básicos de Informática ....................................................................................3
Informática...............................................................................................................................................3
Elementos Computacionais.......................................................................................................................3
Bit e Byte..................................................................................................................................................3
Evolução da Informática (Um breve histórico).........................................................................................4
Hardware X Software...............................................................................................................................6
Capítulo II – Estudo do Hardware........................................................................................................7
Hardware..................................................................................................................................................7
Processador...............................................................................................................................................8
Dissipadores e Coolers............................................................................................................................16
Memórias................................................................................................................................................17
HDs (Hard Disk).....................................................................................................................................22
Placa-Mãe...............................................................................................................................................26
Fonte de Alimentação.............................................................................................................................40
Filtros de Linha, Estabilizador e Nobreaks.............................................................................................43
Exercícios de Fixação.............................................................................................................................45
Capítulo III – Estudo do Software......................................................................................................46
Software..................................................................................................................................................46
Software Livre X Software Proprietário.................................................................................................46
SETUP....................................................................................................................................................47
Sistemas Operacionais para Pcs..............................................................................................................49
.Particionamento.....................................................................................................................................50
Sistema de Arquivo.................................................................................................................................51
Trilha, setor e Cilindro............................................................................................................................52
MBR(Mater Boot Recor)........................................................................................................................53
Instalação de Sistema Operacionais........................................................................................................54
 Capítulo IV - Manutenção Corretiva e Preventiva ............................................................................67
 Manutenção do Hardware do PC.............................................................................................................67
 Teste das tensões das fontes ATX utilizando o multímetro......................................................................68
 Principais problemas encontrados nos PC's............................................................................................69
Capítulo V - Redes e Internet ..............................................................................................................74
Topologias de rede...................................................................................................................................75
Dispositivos passivos e ativos de uma rede.............................................................................................78
Meios de transmissão (Cabo coaxial e cabo par trançado).......................................................................84
Redesem fio.............................................................................................................................................86
Fibra óptica..............................................................................................................................................91
Exercício de Fixação II............................................................................................................................96
Referências bibliográficas........................................................................................................................97
UTD – UNIVERSIDADE DO TRABALHO DIGITAL 
 1
CAPÍTULO I – CONCEITOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
➢ INFORMÁTICA
O computador é uma máquina que processa dados, orientada por um conjunto de instruções e
destinada a produzir resultados completos, com um mínimo de intervenção humana. Entre vários
benefícios, podemos citar: 
• Grande velocidade no processamento e disponibilização de informações; 
• Precisão no fornecimento das informações; 
• Próprio para execução de tarefas repetitivas; 
• Propicia a redução de custos em várias atividades;
➢ELEMENTOS COMPUTACIONAIS
• Hardware – parte física, ou seja, os componentes.
• Software – parte lógica, ou seja, os programas. 
• Peopleware – Usuário. Exemplos: Digitador, Internauta, Web Designer, etc. 
• Rede – Compartilhamento de recursos entre os computadores.
➢BIT E BYTE
Está se tornando cada vez mais comum filmes de ficção científica com computadores inteligentes,
de alto grau de sofisticação. Filmes como I.A. - Inteligência Artificial (A.I. “Artificial Intelligence”,
nome original), Matrix e Eu Robô (“I, Robot” nome original) são alguns exemplos dessas
produções. Muitas vezes, é possível ver essas “máquinas” se comunicando entre si como os
humanos, através de fala oral, de gestos ou da escrita tradicional com alfabetos ou outros símbolos.
Mas será que os computadores se comunicam desta forma, como os humanos? Ou possuem algum
tipo de comunicação peculiar?
Bem, os computadores se comunicam e processam as informações através de Códigos Binários. Ou
seja, os computadores só utilizam dois dígitos, como por exemplo: 0 ou 1. Estes números podem
representar estados, por exemplo, uma luz acesa pode representada por “1”, se ela estiver apagada
será representada por “0”.A menor unidade de informação que temos é o bit. Mas além desta,
existem os seus múltiplos que são bastante utilizados em nosso cotidiano. Por exemplo, quando
compramos um Hd (Hard Disk), ele poderá ter 1TB de armazenamento. Logo abaixo teremos uma
tabela de conversão de unidades.
1 bit = Digito 0 (zero) ou digito 1
8 bits = 1 Byte
1024 Bytes = 1 KByte, Kilobyte ou KB
1024 Kilobytes = 1 MByte, Megabyte ou MB
1024 Megabytes = 1 GByte, Gigabyte ou GB
1024 Gigabytes = 1 TByte, Terabyte ou TB
1024 Terabytes = 1 PByte, Petabyte ou PB
1024 Petabytes = 1 EByte, Exabyte ou EB
1024 Exabytes = 1 ZByte, Zetabyte ou ZB
1024 Zetabytes= 1 YByte, Yottabyte ou YB
UTD – UNIVERSIDADE DO TRABALHO DIGITAL 
 2
CAPÍTULO I – CONCEITOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
➢EVOLUÇÃO DA INFORMÁTICA (UM BREVE HISTÓRICO)
O Ábaco, um instrumento para auxiliar nos cálculos, foi inventado por
volta do ano 2000 A.C. Conhecido em chinês como Suan-pan e em
japonês como Soroban, ainda é muito utilizado nos países asiáticos e
em alguns centros de ensino pelo mundo. Os ábacos romanos (Figura
1), no século XIII, eram usados para atender as necessidades dos
artesãos, dos comerciantes, engenheiros e outros profissionais.
Blaise Pascal, matemático francês, inventou a primeira máquina
de somar (máquina Pascalina) em 1642; construída com rodas
dentadas, seu intuito era simplificar o ofício do pai, que era
contador. 
Gottfried Wilhelm Von Leibnitz, matemático alemão,
aperfeiçoou a máquina Pascalina em torno de 1670,
introduzindo um mecanismo capaz de multiplicar e dividir.
 
Joseph Marie Jacquard, técnico de tecelagem francês, criou o
tear automático (Figura 3) controlado por cartões perfurados, em
1801. 
Charles P. Babbage, matemático inglês, projetou a Máquina das
Diferenças em 1822, e a Máquina Analítica (Figura 4), em 1833.
É considerado o precursor do computador eletrônico digital, pois
sua máquina analítica possuía três estágios fundamentais (como os
computadores atuais): (a) entrada (com cartões perfurados), (b)
processamento utilizando memória (de engrenagens), abrigando o
programa em execução e (c) saída. 
Herman Hollerith, engenheiro americano, inventou um conjunto
de máquinas de processamento de dados que operava com cartões
perfurados (baseado no tear de Jacquard) para processar o Censo
Americano de 1890. 
Mark I foi o primeiro computador eletro-mecânico, inventado pelo
professor Howard H. Aiken da Universidade de Harvard, nos
E.U.A., em 1944;Princípios de Informática CONCEITOS
BÁSICOS DE INFORMÁTICA Texto Introdutório CBI2002.doc -
20/02/02 14:48 Prof. Dalton Vinicius Kozak 2.
ENIAC (Electronic Numerical Integrator And Calculator) foi o
primeiro computador eletrônico, inventado pelos professores John
Eckert e John Mauchly da Universidade da Pennsylvania (E.U.A.),
em 1946. Tinha cerca de 18000 válvulas, ocupava três andares e queimava uma válvula a cada dois
minutos. 
UTD – UNIVERSIDADE DO TRABALHO DIGITAL 
 3
Figura 2: Máuina Pascalina
Figura 1: Ábaco Romano
Figura 4: Máquina Analítica de
Babbage
Figura 3: Tear Automático de 
Jacquard
CAPÍTULO I – CONCEITOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
John Von Newman, matemático húngaro, formula nos Estados Unidos a
proposição prática para computadores universais, que armazenam programas
em memórias, melhorando o método inicialmente utilizado pelo ENIAC. Esse
princípio é utilizado nos computadores até hoje. Comentamos um pouco sobre
a evolução dos computadores, vimos alguns exemplos de máquinas criadas,
agora falaremos das gerações, ou seja desde os primeiros computadores que
utilizavam válvulas em seu funcionamento até os computadores que já
funcionavam a base de circuitos integrados.
 Em 1951 se inicia a produção em série de computadores (IBM/UNIVAC).
➢GERAÇÕES
Primeira geração. Computadores constituídos de válvulas
eletrônicas. Exemplos: ENIAC, UNIVAC I, IBM 701. 
Segunda geração. Com início nos fins dos anos 50,
engloba computadores equipados com transistores
organizados em circuitos impressos. Exemplo: IBM 1401.
Começaram a surgir também as linguagens de programação
alto nível: Fortran (1957), Cobol (1960), Basic (1964).
Terceira geração. Com início em meados da década de 60,
compreende computadores constituídos de circuitos integrados.
Escalas de integração: 
• SSI - Small Scale of Integration 
• MSI - Middle Scale of Integration. 
Exemplos: IBM /360 e IBM /370. 
Quarta geração. Com início no princípio da década de 70, são
os computadores constituídos de circuitos integrados nas
seguintes escalas: 
• LSI - Large Scale of Integration 08:00 - 10:30
• VLSI - Very Large Scale of Integration. 
Exemplos: Os computadores atuais, incluindo os microcomputadores.
A substituição das válvulas pelos transistores acarretou em um aumento de processamento, uma
diminuição de tamanho nos computadores e uma diminuição considerável de temperatura nos
mesmos, visto que os transistores não geravam tanto calor como as válvulas. 
UTD – UNIVERSIDADE DO TRABALHO DIGITAL 
 4
Figura 6: Válvulas
Figura 7: Transistores
Figura 5: John Von 
Neumann
CAPÍTULO I – CONCEITOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
➢HARDWARE X SOFTWARE
Hoje, o mercado de trabalho exige conhecimentos básicos de informática, não só no que se refere
aos softwares, mas ao hardware também. É importante saber, por exemplo, o que é um HD (Hard
Disk), para que serve o processador, qual a função da memória RAM e assim por diante. Nada de
recursos avançados, isso pode ser deixado para quem quer se aprofundar no assunto. No entanto, ter
conhecimentos básicos do assunto é essencial, até mesmo para lidar com determinadas situações,
como observar o reparo de seu PC por um técnico, por exemplo. Este artigo, voltado aos iniciantes
ou àqueles que tiveram um "branco" no assunto, mostrará um resumo sobre cada um dos principais
componentes de um computador pessoal, assim como abordará suas utilidades e suas principais
funções.
➢ DIVISÃO DO COMPUTADOR
Hardware: todo o equipamento, suas peças, isto é, tudo
o que "pode ser tocado", denomina-se hardware. Alguns
equipamentos, como monitor, teclado e mouse são
também chamados de periféricos. Outros exemplos de
hardware: memórias, processadores, gabinetes, disco
rígido, etc.
Software: consiste na parte que "não se pode tocar", ou
seja, toda a parte virtual, onde estão incluídos os drivers,
os programas e o sistema operacional.
UTD – UNIVERSIDADE DO TRABALHO DIGITAL 
 5
Figura 8: Exemplos de Softwares
Não irei mais me enrolar com esta diferença!
Figura 9: Exemplos de Hardware
CAPÍTULO II – HARDWARE
O mercado de processadores é dominado, essencialmente, por duas empresas: Intel e AMD. Eis
alguns exemplos de seus processadores: Intel Core 2 Duo, Intel Core i7, Intel Atom (para
dispositivos portáteis), AMD Athlon X2, AMD Phenom II e AMD Turion X2 (também para
dispositivos portáteis). Abaixo, a foto de alguns processadores.
➢HARDWARE
 PROCESSADOR
Este é o grande pivô da história. O processador, basicamente, é o "cérebro" do computador.
Praticamente tudo passa por ele, já que é o processador o responsável por executar todas as
instruções necessárias. Quanto mais "poderoso" for o processador, mais rapidamente suas tarefas
serão executadas.
Todo processador deve ter um cooler (ou algum outro sistema de controle de temperatura). Essa
peça (um tipo de ventilador) é a responsável por manter a temperatura do processador em níveis
aceitáveis. Quanto menor for a temperatura, maior será a vida útil do chip. A temperatura sugerida
para cada processador varia de acordo com o fabricante, com o mecanismo e com o desempenho.
Procure saber com o fabricante qual a temperatura ideal para o seu processador. Se o valor estiver
acima do limite, talvez seja necessário melhorar a ventilação interna da máquina. Para conhecer a
temperatura, fabricantes de placas-mães costumam oferecer programas próprios para isso. Em
muitos casos, também é possível obter essa informação no setup do BIOS (visto no item placa-mãe,
mais adiante).
Vale ressaltar que cada processador tem um número de pinos ou contatos. Por exemplo, o antigo
Athlon XP tem 462 pinos (essa combinação é chamada Socket A) e, logo, é necessário fazer uso de
uma placa-mãe que aceite esse modelo (esse socket). Assim sendo, na montagem deum
computador, a primeira decisão a se tomar é qual processador comprar, pois a partir daí é que se
escolhe a placa-mãe e, em seguida, o restante das peças.
UTD – UNIVERSIDADE DO TRABALHO DIGITAL 
 6
Figura 10: Processadores (AMD e INTEL)
http://www.intel.com/
http://www.amd.com/
CAPÍTULO II – HARDWARE
 CLOCK INTERNO 
Em um computador, todas as atividades necessitam de sincronização. O clock interno (ou apenas
clock) serve justamente para este fim, ou seja, basicamente, atua como um sinal para sincronismo.
Quando os dispositivos do computador recebem o sinal de executar suas atividades, dá-se a esse
acontecimento o nome de "pulso de clock". Em cada pulso, os dispositivos executam suas tarefas,
param e vão para o próximo ciclo de clock.
A medição do clock é feita em hertz (Hz), a unidade padrão de medidas de frequência, que indica o
número de oscilações ou ciclos que ocorre dentro de uma determinada medida de tempo, no caso,
segundos. Assim, se um processador trabalha à 800 Hz, por exemplo, significa que ele é capaz de
lidar com 800 operações de ciclos de clock por segundo.
Repare que, para fins práticos, a palavra kilohertz (KHz) é utilizada para indicar 1000 Hz, assim
como o termo mega-hertz (MHz) é usado para referenciar 1000 KHz (ou 1 milhão de hertz). De
igual forma, giga-hertz (GHz) é a denominação usada quando se tem 1000 MHz e assim por diante.
Com isso, se um processador conta com, por exemplo, uma frequência de 800 MHz, significa que
pode trabalhar com 800 milhões de ciclos por segundo.
Neste ponto, você provavelmente deve ter entendido que é daqui que vem expressões como
"processador Intel Core i5 de 2,8 GHz", por exemplo.
 CLOCK EXTERNO, CHIPSET (PONTE NORTE E PONTE SUL)
Em manuais de placas-mãe e dos processadores você certamente encontrará algum trecho fazendo
referência ao Front Side Bus (FSB). Primeiramente, vale frisar que o Front Side Bus não tem nada a
ver com um ônibus, mas de certa forma ele executa a tarefa de transporte, assim como este veículo
bem comum aos cidadãos brasileiros. O Front Side Bus, de certa forma, é um caminho que liga o
processador a ponte norte (North Bridge) do chipset da placa-mãe (mainboard).
A sua placa-mãe tem de controlar diversos dispositivos do computador, porém ela não tem um
processador tão rápido como o que você instala nela. Pensando nisso, as fabricantes de placas-mãe
desenvolveram o Chipset, o qual tem como função controlar a memória, o HD, as placas onboard e
todo o resto de componentes que estejam ligados a placa-mãe. 
Além disso, o chipset também tem a função de limitar o clock da memória RAM, ou seja se sua
memória trabalha com 800 Mhz, mas o chipset da sua placa não suporta esta velocidade, a
memória trabalhará de acordo com a Ponte Norte.
Alguns dos fabricantes de chipset: NVIDIA, INTEL, SIS e VIA.
 OBS: Não é obrigatório o fabricante da placa-mãe e do chipset serem os mesmos.
UTD – UNIVERSIDADE DO TRABALHO DIGITAL 
 7
Figura 11: Pulso de Clock
CAPÍTULO II – HARDWARE
O Front Side Bus é justamente a “trilha“ que conecta o processador com a Ponte Norte. O FSB é
controlado pela placa-mãe, sendo que a velocidade dele é aplicada no processador e até na memória
RAM. Por exemplo: se o seu processador funciona na frequência de 3000 MHz, ele terá de operar
sobre um FSB de 200 MHz com um multiplicador de 15 vezes.
A maioria das placas-mãe possui no Setup uma área específica voltada à configuração do
processador. Nesta área você pode alterar o multiplicador, que é uma configuração para você fazer
overclock do processador. Como o próprio nome já diz, o multiplicador é um recurso que serve para
multiplicar um fator por outro. No caso do FSB, o multiplicador usa o clock do FSB e o valor que
você especificar para alterar a velocidade de operação do processador.
UTD – UNIVERSIDADE DO TRABALHO DIGITAL 
 8
Figura 13: Clock Externo (Bus Speed) e o seu 
Clock Interno
Figura 12: Chipset (Ponte Norte e 
Ponte Sul)
CAPÍTULO II – HARDWARE
Veja que o Front Side Bus está totalmente relacionado com o processador e a memória RAM.
Considerando isso, fica meio óbvio que qualquer 1 MegaHertz acrescentado no FSB, pode ser um
valor muito alto para o processador e a memória RAM. Se o Front Side Bus opera a 200 MHz, por
exemplo, ele será capaz de rodar um jogo com uma quantidade de quadros por segundo bem maior
do que o FSB configurado para operar em 190 MHz.
Qualquer tarefa que você vá realizar com seu computador deve ser muito bem pensada, sendo que
muitas devem ser executadas após uma boa leitura do manual (ou até mesmo por técnicos). O FSB é
um valor utilizado em vários componentes de Hardware e ele tem efeito direto sobre o processador,
o que pode ser um perigo. Caso você esteja pensando em aumentar o Front Side Bus de 200 MHz
para 300 MHz, pode ir parando de exagerar. O FSB é controlado pela placa-mãe, a qual possui um
valor máximo (que em geral não chega a mais do que 10% do que o FSB suporta).
Uma maneira bastante fácil de verificar o seu clock externo (Front Side Bus), o multiplicador que
está sendo usado e consequentemente o clock interno do processador seria o uso de um software
utilitário, como por exemplo o CPU-Z ( Ilustração 13) ou o Everest.
 BITS DOS PROCESSADORES
Quando nos deparamos com situações em que precisamos trocar um computador, atualizar um
sistema operacional ou até mesmo baixar uma versão de um determinado software, é muito comum
encontrarmos termos que dizem respeito sobre o tipo de arquitetura adotada: as de 32 ou de 64 bits. 
O termo “computador de 32 ou de 64 bits” diz respeito à arquitetura tanto do processador quanto do
sistema operacional empregados em uma determinada máquina. Ou seja, a grande maioria dos
processadores atuais, são capazes de processar dados e instruções de 64 ou de 32
bits. E por sua vez, é muito comum que as plataformas possuam versões
compatíveis com as duas arquiteturas.
Do ponto de vista técnico, processadores de 32 bits têm a capacidade de
processar “palavras” (sequência de bits) de até 32 bits, enquanto os de 64 bits
podem trabalhar aquelas de até 64 bits, ou seja, o dobro de informações. Para
simplificarmos, podemos fazer a seguinte analogia: na arquitetura de 32 bits,
enquanto um processador precisa realizar duas ou mais “viagens” (uma a cada
ciclo de clock) para interpretar determinadas informações, na de 64 bits, ele
realizaria apenas uma. Dessa forma, a capacidade de um hardware do gênero
poder trabalhar com uma quantidade maior de bits, não influenciará diretamente
em sua velocidade de operação, mas sim, em um melhor desempenho geral da
plataforma(desde que este, também seja compatível com a arquitetura de 64
bits).
OBS: Se o seu Pc tem um processador de 64 bits, e se nele for instalado um
sistema operacional de 32 bits, o seu processador trabalhará como se fosse
um de 32 bits.
UTD – UNIVERSIDADE DO TRABALHO DIGITAL 
 9
Figura 14: Seu 
sistema é de 32 ou
64 bits?
CAPÍTULO II – HARDWARE
OBS 2: Se o seu Pc tiver mais de 4GB de memória RAM e for instalado um sistema
operacional de 32 bits, este só reconhecerá até 4GB, desta forma haverá desperdício de
memória.
 MEMÓRIA CACHE
A memória cache é uma pequena quantidade de memória localizada perto do. Surgiu quando a
memória RAM não estava mais acompanhando o desenvolvimento do processador.
A memória RAM é lenta, e faz o processador “esperar” os dados serem liberados. Para entender
melhor esta situação, deve-se entender como o computador trabalha internamente. Quando o
usuário clica para abrir um arquivo, o processador envia uma “requisição” para a memória RAM.
A memória RAM procura o dado que o usuário quer acessar noHD. Quando o arquivo é
encontrado, é copiado para a memória RAM e enviado para o processador. O processador exibe o
arquivo no monitor, mandando as informações para a placa de vídeo.
Quando o processador envia a informação para a memória RAM, e também quando a memória
RAM manda esta informação novamente para o processador, há uma demora, devida a velocidade
limitada da memória RAM.
Ai que entra o papel da memória cache, na qual é uma memória bastante rápida, no entanto tem
uma menor capacidade de armazenamento.
Ela guarda alguns dados mais importantes, e usados mais frequentemente, ou por determinados
programas, quando são executados. Sem esta memória, o desempenho dos computadores atuais
cairia em mais de 95%, devido a limitação de velocidade da memória RAM. Estes dados
importantes, e se fosse necessária a memória RAM para passar estes dados repetidas vezes, o
processador ficaria muito tempo esperando os dados chegarem, e não usaria sua capacidade total.
Existem 3 tipos de Cache, conhecidos como L1 (primário) e L2 (secundário) e o L3, que atua como
secundária também. Os três são embutidos no processador (antigamente somente o L1 era), já que a
distancia física poderia interferir na transferência de dados. A cada novo processador, é
desenvolvido um novo tipo de memória Cache para acompanhar a velocidade do processador.
Atualmente é inviável, mas futuramente a
memória cache pode se transformar na memória
principal do PC, isto ajudaria muito no
desempenho das máquinas. Pouco tempo atrás, a
memória Cache do processador era em média
256k, atualmente está em 12 MB, e logo teremos
memórias cache maiores ainda, e o preço dos
processadores vai subindo cada vez mais. O preço
inicial do Core2Duo (8 MB de Cache), foi em
media R$ 1.000,00; já o Core i7, com 12 MB de
Cache custou aproximadamente R$ 3.000,00 no lançamento.
UTD – UNIVERSIDADE DO TRABALHO DIGITAL 
 10
IFigura 15: Memória Cache
CAPÍTULO II – HARDWARE
 NÚCLEOS DOS PROCESSADORES
Ao longo dos anos, houve a necessidade de se desenvolver processadores cada vez mais velozes,
ou seja que fossem capazes de executar a suas tarefas em um menor espaço de tempo, então quais
seriam as possíveis possibilidades para que isso pudesse ser feito?À medida que a indústria das
CPUs evoluiu, as empresas foram entregando processadores cada vez mais rápidos (com maior
frequência) até chegar à casa dos 4 GHz. Ali a indústria encontrou um limite: subir muito mais que
isto torna o sistema instável e faz o processador superaquecer.
A solução para continuar evoluindo foi criar núcleos de
processamento. A lógica é simples: se não posso subir
mais que 4 GHz, faço dois núcleos operando em 3 GHz e
ganho mais performance. 
A teoria diz que mais núcleos podem quebrar o processo
em partes menores, sendo que cada um dos cores fica
responsável por resolver apenas parte do processamento.
Com isso, o consumo de energia, em teoria, também é
menor, já que a CPU precisa fazer menos esforço para
realizar aquela atividade específica, no entanto quem
decide como a CPU vai trabalhar é o software em
execução no momento.
Esse software é como se fosse o gerente de uma fábrica; o processador seria a linha de produção; os
operários seriam equivalentes aos núcleos do processador.
O primeiro operário (núcleo 1) recebeu uma tarefa de seu gerente
(software). Prontamente, ele atendeu a ordem e conseguiu concluir
o processo.
Agora imagine que existem dois funcionários trabalhando nessa
mesma linha: isso seria o equivalente a um processador dual-core.
Caso o gerente mande uma tarefa apenas para o primeiro operário,
o segundo fica sem ter o que fazer. Ele fica apenas sentado e
tomando cafezinho enquanto o primeiro se arrebenta de trabalhar
por conta.
Para resolver esse problema, o gerente deveria ter dividido a tarefa
em duas partes e mandado cada um deles fazer uma delas. Dessa
maneira, o processo seria concluído em menos tempo e com maior
eficiência.
Concluindo, um processador com muitos núcleos só é eficiente se os aplicativos souberem utilizar 
UTD – UNIVERSIDADE DO TRABALHO DIGITAL 
 11
Figura 16: Processador Multi-Core
Figura17: Núcleos do 
Processador com seus 
respectivos níveis de cache
CAPÍTULO II – HARDWARE
esses núcleos; mas infelizmente não é isso o que acontece em muitos casos, mesmo que
processadores multi-core não sejam exatamente uma novidade. Para um software funcionar com
mais de um núcleo, os desenvolvedores precisam inserir muito mais linhas no código dos
aplicativos. Em vez de simplesmente mandar o software executar uma função específica pelo
processador, é preciso determinar qual núcleo vai fazer o que e quando. Quanto mais núcleos, mais
complicada é essa tarefa.
Apesar de a maioria dos desenvolvedores já trabalhar com esses recursos, não são todos que o
fazem. Muitas vezes porque é muito caro perder tempo com programação apenas para otimizar os
processos e outras por motivo de compatibilidade.
 SOQUETES
Os soquetes ( ou sockets em inglês) são entradas que as placas-mãe possuem para instalação dos
processadores. Existem diversos tipos, cada um deles é específico para cada fabricante ou modelo
da unidade processamento que será instalada. Assim como os soquetes, os processadores
apresentam diversos tipos, que variam de acordo com a quantidade de núcleos, capacidade de
processamento e suporte ao overclock, prática de aumentar a capacidade do chip. Existe dois
modelos de soquete:
– PGA: sigla de Pin Grid Array (algo como “matriz de pinos”), esse é um
tipo de soquete que faz com que o processador utilize pinos de contato que
devem ser inseridos em um encaixe adequado na placa-mãe do computador.
– LGA: sigla para Land Grid Array. Tem algumas
semelhanças com o padrão PGA, tendo como principal
diferença o fato de os pinos estarem no soquete e não no
processador.
– Compatibilidade com overclock: esta é uma técnica
utilizada para aumentar a velocidade nominal do
processador e conceder um desempenho extra ao usuário. Processadores que
possuem esta capacidade são identificados como “Unlocked”, no caso de Intel,
ou “Black Edition”, para AMD. No entanto, é preciso estar ciente que a exigência excessiva de
processamento dos chips podem fazer com que esses componentes se desgastem mais rápido, além
de obrigar o usuário a equipar a máquina com sistemas de resfriamentos mais eficientes.
 
UTD – UNIVERSIDADE DO TRABALHO DIGITAL 
 12
Figura 18: Soquete 
PGA
Figura 19: Soquete 
LGA
CAPÍTULO II – HARDWARE
LISTA DE SOQUETES
Tipo de
Soquete
Compatível com processadores
Fabricante dos
processadores
LGA755/T
Intel Celeron
Intel Core 2 Duo / Extreme / Quad
Intel Pentium 4 / D / Dual Core / Extreme
Intel Xeon
Intel
939
AMD Athlon 64 / FX / X2
AMD Dual-core Opteron
AMD Sempron
AMD
LGA1150/H3
LGA1155/H2
LGA1156/H1
Intel Core i3/ i5 / i7
Intel Pentium Dual-core
Intel Xeon
Intel
LGA1366/ B
Intel Core i7 / i7 Extreme Edition
Intel Xeon
Intel
AM2 / AM2+
AMD Athlon 64 / FX /X2
AMD Sempron
AMD Phenom
AMD Phenom II X4
AMD
AM3
AMD Athlon II
AMD Phenom II X2 / X3 / X4 / X6
AMD Sempron / Sempron X2
AMD
FM1 AMD Dual-Core A4 3300 / 3400 AMD
FM1 uPGA
AMD Dual-Core A4 3300 / 3400
AMD Triple-Core A6 3500
AMD Quad-core A6 3650 / 3650K Black Edition
AMD Quad-core A8 3850 / 3870K Black Edition
AMD
FM2
AMD Dual-Core A4 4000 / 5300 / 6300
AMD Dual-Core A6 5400K
AMD Quad-Core A8 5500 / 5600K / 6500 / 6600K
AMD Quad-Core A10 5700 / 6700 / 5800K / 6790K /
6800K
AMD
OBS: Um fato muito importante a se frisar seria o de que não é garantido compatibilidade
entre a placa-mãe e o processador com o mesmo soquete na qual se quer encaixar, pois o
chipset da sua placa temque ser compatível com o processador que está sendo encaixado.
Desta forma é importante você consultar o manual do fabricante referente aquela placas-mãe.
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CAPÍTULO II – HARDWARE
 ARQUITETURA DE PROCESSADORES
A arquitetura de processador descreve o processador que foi usado em um computador. Grande
parte dos computadores vêm com identificação e literatura descrevendo o processador que contém
dentro de si, arquitetura CISC e RISC. A CISC (em inglês: Complex Instruction Set Computing,
Computador com um Conjunto Complexo de Instruções), usada
em processadores Intel e AMD; suporta mais instruções no
entanto, com isso, mais lenta fica a execução delas. A RISC (em
inglês: Reduced Instruction Set Computing, Computador com um
Conjunto Reduzido de Instruções) usada em processadores
PowerPC (da Apple, Motorola e IBM) e SPARC (SUN); suporta
menos instruções, e com isso executa com mais rapidez o
conjunto de instruções que são combinadas. É indiscutível,
porém, que em instruções complexas os processadores CISC
saem-se melhor. Por isso, ao invés da vitória de uma das duas
tecnologias, atualmente vemos processadores híbridos, que são
essencialmente processadores CISC, mas incorporam muitos
recursos encontrados nos processadores RISC (ou vice-versa). 
Nos chips atuais, que são na
verdade misturas das duas arquiteturas, juntamos as duas coisas.
Internamente, o processador processa apenas instruções
simples. Estas instruções internas, variam de processador para
processador, são como uma luva, que se adapta ao projeto do
chip. As instruções internas de um K6 são diferentes das de um
Pentium por exemplo. Sobre estas instruções internas, temos um
circuito decodificador, que converte as instruções complexas
utilizadas pelos programas em várias instruções simples que
podem ser entendidas pelo processador. Estas instruções
complexas sim, são iguais em todos os processadores usados em
micros PC. é isso que permite que um Athlon e um Pentium III
sejam compatíveis entre si.??O conjunto básico de instruções
usadas em micros PC é chamado de conjunto x86. 
Este conjunto é composto por um total de 187 instruções, que
são as utilizadas por todos os programas. Além deste conjunto principal, alguns processadores
trazem também instruções alternativas, que permitem aos programas executar algumas tarefas mais
rapidamente do que seria possível usando as instruções x86 padrão. Alguns exemplos de conjuntos
alternativos de instruções são o MMX (usado a partir do Pentium MMX), o 3D-NOW! (usado pelos
processadores da AMD, a partir do K6-2), e o SSE (suportado pelo Pentium III). 
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IFigura 20: Processador com 
arquitetura RISC
IFigura 21: Processador com 
arquitetura CISC
CAPÍTULO II – HARDWARE
➢DISSIPADORES E COOLERS
O processador realiza milhões de cálculos por segundo. A atividade interna nele só é possível graças
à energia elétrica que transita de um lado para o outro. Acontece que essa grande carga de trabalho
gera calor, visto que os materiais oferecem resistência à passagem de corrente, consequentemente os
processadores aquecem muito quando estão efetuando tarefas. Para evitar a perda ou qualquer tipo
de danos aos componentes, teremos quer ter uma solução favorável para mantê-lo com uma
temperatura aceitável, para isso utilizamos um conjunto composto por: cooler e dissipador. Existem
três tipos de coolers:
- Air Coolers 
- Water Coolers 
- Cooler Heat Piper 
Diferentemente do que muitos pensam, os coolers e dissipadores não são tão
novos assim. Os dinossauros dos computadores, os chamados "Mainframes" já
tinham os coolers tamanho família. Uma coisa que poucos sabem mas em 1990
o IBM ES/9000 já tinha um sistema de water cooling. Para quem não sabe o que
é water cooling, ele é um sistema de refrigeração onde é usada a ideia de um
radiador de carro. Ele é “movido” a água e ajuda na refrigeração do processador.
Mas e todos tinham a mesma função, não deixar que o calor atrapalhasse no
desempenho do computador.
A maioria dos chips da Intel e AMD traz um air-cooler. As
ventoinhas desses sistemas podem girar em diferentes velocidades, contudo, o
resfriamento do componente não depende apenas da quantidade de rotações por
minuto. O material empregado na construção do dissipador pode fazer toda
diferença (por exemplo o alumínio ou o cobre).
A pasta térmica é outra peça-chave para a dissipação do calor.
Essa substância parecida com cola é aplicada embaixo do
dissipador e serve para preencher as lacunas de ar existentes
entre o processador e o cooler. Vale salientar que esse
composto é um bom condutor de calor, o que ajuda na hora da refrigeração do
chip.O terceiro tipo de cooler mais comum é o heat pipe. Ele é considerado
como um sistema de refrigeração passivo, visto que utiliza apenas um dissipador
e um líquido para refrigerar o processador. O nome “heat pipe” significa “tubo de calor” e faz
referência aos tubos que ficam presentes em cima da base do dissipador. Dentro desses tubos, existe
um líquido refrigerante que ajuda a dissipar a energia gerada pelo chip. O funcionamento é bem
simples: o fluído que está na parte de baixo do cano absorve calor e sobe, forçando o líquido que
está em cima a descer para absorver mais calor; e esse ciclo se repete infinitamente.
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Figura 22: Air 
Cooler
Figura 23: 
Water Cooling
Figura 24: Cooler
Heat Piper
http://www.tecmundo.com.br/24138-os-softwares-pararam-no-tempo-em-relacao-aos-processadores-.htm
CAPÍTULO II – HARDWARE
Esse sistema é mais utilizado em placas de vídeo, mas também é encontrado em coolers de
processadores. No caso de sistemas para refrigeração de CPUs, os cooler heat pipes são utilizados
em conjunto com os coolers à base de ar.
➢ MEMÓRIAS
 MEMÓRIAS ROM 
É a memória somente para leitura (Read Only Memory) onde temos o sistema básico do
microcomputador: o BIOS. Neste o POST efetua o autoteste assim que o PC é ligado. O Setup
permite ao usuário a configuração do sistema básico e a CMOS é uma memória mantida pela
bateria da placa-mãe que armazena essas configurações. 
Tipos de memória ROM:
• MASK-ROM
- Memória gravada na fábrica do circuito integrado.
- Não há como apagarmos ou regravarmos seu conteúdo.
• PROM (Programable ROM)
- Memória vendida virgem.
- Fabricante se encarrega de fazer a gravação do conteúdo.
Obs – Fabricante do periférico que gravará.
• EPROM (Erasable Programable ROM)
- Igual à PROM.
- Porém, seu conteúdo pode ser apagado através da luz ultra-violeta.
• EEPROM (Eletric Erasable Programable ROM)
- É uma EPROM onde a regravação é feita através de pulsos elétricos.
• FLASH-ROM
- É uma EEPROM que utiliza baixas tensões de regravação e este é feito em tempo bem
menor.
- Regravação feita através de software.
- É empregada nos Pendrives, MP3, MP4, cartões de memória, etc.
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 16
Figura 25: Memória 
ROM
CAPÍTULO II – HARDWARE
➢ MEMÓRIAS RAM 
A memória RAM é um tipo de tecnologia que permite o acesso aos arquivos armazenados no
computador. Diferentemente da memória do HD, a RAM não armazena conteúdos
permanentemente. É responsável, no entanto, pela leitura dos conteúdos quando requeridos. Ou
seja, de forma não-sequencial, por isso, a nomenclatura em inglês de Random Access Memory
(Memória de Acesso Aleatório).
Para simplificar a lógica por trás da função da memória RAM, é
possível fazer uma analogia com uma mesa de estudos, onde se
reúne todo o material necessário para realizar os deveres de casa:
como canetas, lápis, caderno e livros. Osmateriais seriam os
arquivos e a memória RAM, a mesa, onde tudo se reúne e o
trabalho é feito.
Sendo assim, a memória RAM pode ser entendida como um
espaço temporário de trabalho, pois, após a tarefa ser realizada,
os arquivos (material de estudos) são retirados da memória
(mesa) e mantidos no HD (armário).
 FUNCIONAMENTO
Assim como a mesa, quanto maior a memória RAM, maior sua capacidade de trabalho. Mas a
capacidade da mesa é medida em área. Quanto maior a área da mesa, mais livros cabem e mais
rapidamente se faz o trabalho. Já a capacidade da memória RAM, mede-se pelo fluxo de bits
suportados nas operações. Ou seja, para se acessar uma grande quantidade de memória no HD de
uma só vez, como muitos programas atuais exigem, é necessário uma grande quantidade de
memória RAM. São estes, portanto, os megabites ou gigabites que aparecem nas configurações. A
memória RAM é um chip semelhante a um micro-processador, composto por milhões de
transistores e capacitores. O capacitor é uma peça capaz de armazenar elétrons. Quando ele está
carregado, o sistema faz uma leitura com base no famoso código binário de “zeros e uns”. Cada
leitura dessa em zero ou um significa um bit de informação. Essa leitura é feita de forma muito
rápida, são muitas em poucos milésimos de segundos. Uma outra característica importante de uma
memória RAM é a sua temporização, pois ela vai indicar o quanto rápida é a memória na leitura e
escrita dos dados e o quanto ela é rápida na entrega dos dados para o processador. Concluindo, se eu
tiver duas memórias com a mesma frequência e a mesma capacidades, as mesmas podem ter
desempenhos diferentes, pois os seus parâmetros de temporização serão diferentes.
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Ilustração 26: Memória RAM
CAPÍTULO II – HARDWARE
 LARGURA E VELOCIDADE DO BARRAMENTO
Outras características que influenciam na capacidade de processamento da memória RAM são a
largura e a velocidade do barramento, que é um conjunto de “fios” responsáveis pela conexão da
memória com os outros componentes.
A largura nos diz o número de bits que podem ser enviados ao CPU simultaneamente. A velocidade
é o número de vezes que esse grupo de bits pode ser enviado a cada segundo.
A memória comunica-se com o CPU, trocando dados, e completa o que se conhece como ciclo de
barramento. É esse período que apresenta o desempenho da memória que, pode ser de 100MHz e
32bits, por exemplo. Isto significa que tal memória é capaz de enviar 32bits de dados ao
processador 100 milhões de vezes por segundo. No entanto, existe um efeito chamado latência, que
atrasa a taxa de transferência de dados de forma significativa quando se envia o primeiro bit.
Ao se comprar uma memória deve-se ficar atento para essa questão da taxa de transferência. Não
adianta a memória ter uma frequência alta e a frequência do sistema ser menor, pois a taxa do
sistema vai limitar a da memória RAM. Portanto, para um sistema que rode a 100MHz e 32bits,
compre uma memória com os mesmos aspectos.
 DESEMPENHO
Muitos sistemas não têm a memória necessária para executar certos aplicativos, jogos e programas. 
É possível dizer que um dos motivos para isso é a baixa quantidade de memória RAM. O número 
de informações que o programa exige que sejam acessadas ao mesmo tempo do HD não é suportada
pela configuração e o sistema fica lento.
Vale ressaltar, no entanto, que há muitos outros fatores que podem implicar nessa velocidade, dentre
eles a velocidade do processador e da placa de vídeo, os quais possuem suas próprias memórias 
também. Caso da memória Cache, explicada acima.
➢TIPOS DE RAM
 DRAM
Existem dois tipos básicos de memórias RAM. O mais barato e comum deles é a DRAM ou memória
dinâmica de acesso aleatório. Nesse tipo, um transistor e um capacitor unem-se para formar uma célula
de memória, que é responsável por um bit de dados. Enquanto o capacitor conserva o bit de informação,
o transistor age como um controle, que permite ao chip ler o capacitor ou mudar seu estado.
A DRAM costuma ser uma memória mais lenta, pois passa por um processo de refrescamento dos
dados, o que leva tempo e deixa a memória lenta.
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CAPÍTULO II – HARDWARE
 SRAM
O segundo tipo é o SRAM ou, memória estática de acesso aleatório. Essa possui um circuito em uma
forma conhecida como Flip-flop, que contém quatro ou seis transistores e fios. A vantagem desse tipo é
que não há necessidade de ser refrescada. Sendo assim, é mais rápida que o primeiro tipo. No entanto,
ocupa também bem mais espaço em um chip que uma célula de memória dinâmica. O que resulta na
menor quantidade de memória que se pode ter por chip, fazendo da SRAM um componente bem mais
caro.
 DUAL CHANNEL
As memórias têm evoluído muito e agregado cada vez mais funcionalidades para aplicarem suas
capacidades e o Dual Channel é uma delas. 
A característica dá a possibilidade do chipset ou o processador de comunicarem-se com duas vias de
memória ao mesmo tempo. O resultado é o fornecimento do dobro de largura de dados do
barramento.
➢MEMÓRIA DDR
A DDR ou, Double Data Rate (taxa dupla de transferência) é mais um para a lista dos aperfeiçoamentos
na engenharia das memórias RAM. Essa funcionalidade possibilita a transferência de dois dados
simultaneamente.
 MÓDULOS DE MEMÓRIA
Mais um aspecto importante nas memórias RAM, ao qual deve-se ficar atento,
principalmente se for adquirir novas, é o seu módulo. Isto é, o formato dos
conectores da placa de memória. Isso acontece porque as placas-mães devem ter
compatibilidade com o conector na memória.
O modelos para desktops que ficaram mais conhecidos são: o SIMM, single
in-line memory module; o DIMM, dual in-line memory module e o RIMM,
Rambus in-line memory module.
Já o modelo SODIMM serve para notebooks. Essas são memórias que se
diferenciam essencialmente nos modos como organizam os pinos nos
conectores e transmitem os dados.
A memória DDR surgiu como a evolução da memória SDRAM. Esta memória
conseguia realizar dois acessos aos dados, obtendo assim o dobro da velocidade. A tensão
necessária para as alimentar foi melhorado e, baixando de 3.3 V – 5 V (nas memórias SDRAM),
para 2.5V.A Memória DDR é fisicamente diferente da sua antecessora, apresentando 184 pinos.
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Figura 27: Pentes 
de Memória RAM
CAPÍTULO II – HARDWARE
 MEMÓRIA DDR 2
A Memória DDR2 é uma evolução da DDR. Este modelo apresentou várias alterações significas, 
reduzindo as tensões de alimentação para 1.8 V e aumentando significativamente a velocidade, com
um clock máximo de 650 MHz.
DDR2 – módulo com um tamanho mínimo de 256 MB e tamanho máximo 4GB.
 MEMÓRIA DDR 3
Tal como o próprio nome sugere, as DDR3 são uma evolução das memórias DDR2. O Buffer foi 
aumentado para 8 bits, permitindo uma elevada taxa de transferência, com frequências até 800 
MHz.
DDR3 – módulo com um tamanho mínimo de 512 MB e tamanho máximo (até agora) 8GB.
 MEMÓRIA DDR 4
Em construção estão os módulos DDR4, estimando-se que o seu consumo de energia seja reduzido 
até 40%, e apresente tensões de alimentação na ordem dos 1.05V - 1.2V. Também se estima que 
apresentem maiores velocidades, com uma frequência até 1.6 GHz e uma transferência de dados até
2400 Mb/s.
DDR4 – Módulos com tamanho mínimo de 2 GB e máxima de 16 GB.
Consulta rápida:
PARÂMETROS DDR DDR2 DDR3
Tensão (V) 2.5 V 1.8 V 1.5 V
Buffer 2 bits 4 bits 8 bits
Pinos 184 240 240
Velocidade de Clock Máxima
266
MHz
533 - 650
MHz
800
MHz
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CAPÍTULO II – HARDWARE
➢ HDS (HARD DISK)
HD é aabreviatura para Hard Disk. Essa palavra significa disco rígido, nome comumente utilizado
para fazer referência ao componente que armazena as pastas e arquivos. É no HD que fica instalado
o sistema operacional, os programas e os jogos.
Além disso, o disco rígido guarda os vídeos, as músicas e as imagens do usuário. Diferente da
memória RAM, o disco rígido não armazena os dados temporariamente. Todas as informações
presentes no HD ficam nele até que o usuário dê uma ordem para excluí-las.
 
Figura 28: HD (Hard 
Disk)
 LEITURA E GRAVAÇÃO
Todo o processo de gravação e leitura dos dados de um disco rígido é feito com a utilização de
cabeças de leitura eletromagnéticas, presas a um braço móvel que permite o acesso a toda a
superfície do disco rígido.
O braço de leitura geralmente é feito de alumínio, pois precisa ser ao mesmo tempo leve e resistente
para suportar a grande velocidade com que os discos giram. Para coordenar o movimento das
cabeças de leitura, os HDs contam com um dispositivo especial chamado atuador. 
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 21
Figura 29: Cabeça de Leitura e 
Escrita
CAPÍTULO II – HARDWARE
Durante o processo de gravação, o campo magnético gerado pelos ímãs presentes nas cabeças faz
com que as moléculas de óxido de ferro presentes na superfície magnética dos discos se
reorganizem, alinhando os pólos negativos delas com os pólos positivos da cabeça. Da mesma
forma, os pólos positivos se alinham com os pólos negativos.
Os eletroímãs presentes nas cabeças de leitura e gravação podem ter sua polaridade alternada
constantemente, o que permite variar livremente as moléculas da superfície magnética do disco
rígido. Conforme a direção de cada pólo, obtém-se um bit interpretado como 1 ou 0 pelo
computador.
Na hora de ler os dados gravados, a cabeça de leitura capta o campo magnético gerado pelas
moléculas alinhadas: a variação dos sinais magnéticos positivos e negativos gera uma corrente
elétrica transmitida para a bobina de fios presentes na cabeça. Ao chegar à placa lógica do HD, esta
corrente é interpretada como uma sequência de bits 1 e 0, que formam os diferentes arquivos
gravados no disco rígido.
Vale mencionar que todo esse processo ocorre sem nenhuma espécie de contato entre as cabeças de
leitura e a superfície do disco. Isso porque, devido às altas velocidades com os que os discos rodam,
forma-se um colchão de ar que repele as cabeças de leitura e impede qualquer espécie de contato.
Caso houvesse contato entre os componentes, dificilmente um disco rígido funcionaria durante
muito tempo devido aos danos físicos ocorridos. Para evitar acidentes, a maioria dos HDs conta
com um ímã ao lado do atuador, responsável por atrair as cabeças a uma posição segura toda vez em
que o computador é desligado ou não há gravação ou leitura de dados.
Em ocasiões em que ocorrem picos de tensão ou a energia é cortada subitamente com o HD
funcionando, é comum surgirem setores defeituosos por ter ocorrido contato entre as cabeças de
leitura e a superfície do disco.
Para evitar problemas do tipo recomenda-se utilizar acessórios como no-breaks, que permitem
desligar o computador da forma correta em casos de instabilidade no fornecimento de energia.
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Figura 30: Partes de um HD (Hard Disk)
CAPÍTULO II – HARDWARE
➢SSD (SOLID STATE DRIVE)
Discos de estado sólido são fabricados sem partes móveis, ou seja, são peças inteiras que trabalham
com componentes estáticos. Diferentemente do que acontece com discos rígidos comuns, eles não
utilizam processos mecânicos para a gravação e a leitura de arquivos no disco magnético (HDs
funcionam de maneira similar aos toca-discos).
No lugar da agulha e do disco, os SSDs são constituídos por dispositivos de memória Flash. Dessa
forma, o processo de escrita e leitura dos arquivos é feito de maneira elétrica, quase instantânea. O
motivo para isso é o acesso facilitado do processador aos dados gravados, pois não é necessário
dissipar energia com o movimento das faixas magnéticas.
 BOOT FACILITADO
Computadores como o Macbook Air podem ser carregados para todos os locais sem a necessidade
de desligá-lo. O processo de "acordar" após longos períodos de hibernação é muito rápido, assim
como o tempo de boot. Testes da Samsung indicam a inicialização do Windows em 36 segundos
para computadores com SSD, e 63 segundos para máquinas com HD.
 RESISTÊNCIA CONTRA IMPACTOS
Conhece alguém que sofreu perdas de dados por causa de impactos ocorridos com seus
computadores? Se não, pelo menos já ouviu alguém reclamando sobre travamentos após pequenas
pancadas nos notebooks ou gabinetes dos desktops. Isso acontece por um motivo bastante simples:
os HDs são produzidos com discos magnéticos e agulhas (ressaltamos a analogia a um toca-discos).
Quando algum impacto ocorre, essa agulha pode se perder na leitura e gravação dos dados, fazendo
com que o computador trave completamente. Em casos mais sérios, os HDs podem ser inutilizados,
pois, em vez de a agulha apenas se perder, ela acaba riscando o disco magnético do componente.
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Figura 31: SSD
CAPÍTULO II – HARDWARE
Computadores com SSD não sofrem com isso. Sem partes mecânicas na composição do dispositivo,
impactos ou grandes sessões de “chacoalhações” não oferecem riscos. Testes da Samsung
apontaram que os SSDs suportam uma frequência superior a 2 mil Hz, enquanto os HDs pararam
de funcionar com menos de 400 Hz.
Logicamente, pouca gente precisa utilizar os computadores em situações de tamanha instabilidade,
mas o ponto positivo nesse caso é a enorme resistência a impactos, garantindo que os dados não
sejam perdidos ou os discos, danificados, evitando também gastos com manutenção e novas peças.
 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
O adjetivo que mais tem sido empregado para descrever as novas tecnologias é “verde”. Os
dispositivos de memória SSD fazem parte disso, pois são criados para reduzir o consumo energético
e garantir melhor eficiência com os recursos que utiliza. Pode-se dizer que com a mesma quantidade
de energia é possível fazer muito mais.
O maior benefício trazido por isso é a maior duração das baterias de notebooks. Sem discos
rotativos, menos energia é dissipada com o movimento, sendo direcionada para a transmissão de
dados entre os componentes do computador. Hoje, os discos de estado sólido ainda apresentam
alguns problemas que impedem esta ferramenta de entrar com força no mercado mundial. É
necessário entender que ainda existem alguns pontos em que os discos rígidos tradicionais são
superiores. 
• Alto custo por GB
Você deve se lembrar de que o computador já custou mais do que um carro (em 1980, armazenar 1
GB chegava a custar 193 mil dólares). É lógico que o SSD está muito aquém desse valor, mas ainda
existe um alto custo para armazenar dados em discos sólidos, principalmente se comparados aos
atuais baixos preços dos HDs.
Um disco rígido de 64 GB pode chegar a custar menos de 20 dólares no mercado norte-americano,
sendo que discos de 500 GB já podem ser encontrados por menos de 100 dólares. Ao mesmo
tempo, um SSD com essas proporções ainda não está sendo produzido comercialmente, devido ao
alto custo.
• Pouca capacidade e limite de inscrições
Devido aos valores cobrados por esses dispositivos, produzir discos com capacidades elevadas
ainda não é vantajoso para as fabricantes. Felizmente o cenário está se modificando aos poucos e
hoje já existem alguns SSDs que contam com 256 GB para armazenar arquivos. Outro problema é a
limitação dos discos:enquanto HDs podem ser sobrescritos infinitas vezes, SSDs podem parar de
apagar dados em determinados setores da memória.
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http://www.tecmundo.com.br/8762-estudo-mostra-as-dificuldades-em-apagar-drives-ssd.htm
http://www.tecmundo.com.br/8762-estudo-mostra-as-dificuldades-em-apagar-drives-ssd.htm
http://www.tecmundo.com.br/9210-o-preco-da-informatica-o-computador-ja-custou-mais-que-um-carro.htm
CAPÍTULO II – HARDWARE
➢PLACA – MÃE
A placa-mãe (também chamada de mainboard, ou ainda, motherboard), como o próprio nome
sugere, é um componente indispensável para qualquer computador. É nela que se conectam todos os
outros periféricos, tais como processador, memórias, discos rígidos, mouse, teclado, placas de
vídeo, placas de som e quaisquer outras placas que façam parte do computador.
A forma como os slots, conectores e chipsets estão distribuídos variam de acordo com o fabricante e
o modelo da placa, mas os componentes principais são os mesmos em todas elas. Na foto abaixo
você pode visualizar uma placa-mãe. Nela estão destacados as principais características que a
compõe, e esses pontos serão explicados a seguir.
Existem vários modelos de placas no mercado, cada qual com suas diferenças e peculiaridades. Por
isso, pegamos como exemplo a placa-mãe ASUS P5Q-C meramente para ilustração, pois ela é
híbrida em relação à memória (tem DDR3 e DDR2).
Atualmente as placas-mãe vêm apresentando cada vez mais diferenciais. Algumas placas, como
esta, possuem suporte tanto para DDR2 quanto para DDR3, o que é muito interessante, pois caso
mais tarde você deseje fazer um upgrade de memória não será necessário trocar de placa-mãe, e
com o constante avanço da tecnologia é sempre bom adquirirmos produtos que possuam maior
autonomia.
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Figura 32: Layout de uma placa-mãe
CAPÍTULO II – HARDWARE
➢ COMPONENTES DA PLACA-MÃE (ONBOARD E OFFBOARD)
A placa-mãe possui diversos componentes, alguns destes já foram citados nesta apostila, portanto
focaremos mais nos que ainda não foram comentados. 
 SOQUETE
Uma das principais características de uma placa-mãe é qual o soquete que
ela possui. O soquete é o lugar onde é encaixado o processador, e de
acordo com a quantidade de pinos para encaixe que ele possui é que
definimos qual é o soquete. Tecnicamente, isso é chamado de pinagem, e é
o que define qual família de processadores é suportado pela placa.
Os principais modelos de soquete usados hoje são o soquete 1155 e 1156
da Intel, o qual serve para modelos i3, i5 i7.
- CHIPSET
Outro componente de grande importância nas placas-mãe é o
chipset (Figura 36). É ele quem controla os barramentos, acesso à
memória, dentre outros. Hoje em dia, ele é divido em dois (na
maioria das vezes), que são a Ponte Norte (North Bridge) – que
controla a memória, barramento de vídeo (slot AGP ou slot PCI-
Express), e transfere dados com a Ponte Norte – e a Ponte Sul
(South Bridge) – que controla componentes, periféricos, tais como
HDs, portas USB, barramentos PCI,
dispositivos de som e rede.
O Chipset é também uma espécie de delimitador de capacidade nas placas-
mãe. É ele quem vai definir qual a quantidade e tipo de memória
suportada, quantos e quais tipos de HDs serão suportados (por exemplo,
Hds SATA), qual a velocidade máxima que o processador que será ligado à
placa-mãe poderá ter, dentre outros.
- COMPONENTES ONBOARD
Componentes onboard nada mais são que
dispositivos que vêm junto com a placa-mãe – na
maioria das vezes composto som, rede, e vídeo (este
último nem sempre está presente) – para que você
não precise comprar placas separadas para poder ter
as funcionalidades que eles possuem, barateando
assim o custo do seu computador. 
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Figura 33: Soquete do 
Processador
Figura 34: Chipset (Ponte 
Norte)
Figura 35: Chipset 
(Ponte Sul)
Figura 36: Elementos onboard
CAPÍTULO II – HARDWARE
➢SLOTS
Os slots de memória variam de acordo com o tipo de memória suportado. Por exemplo, uma
memória do tipo DDR2 não encaixa em um slot para memórias DDR3, e vice-versa. 
 
Figura 37: Slot de Memória RAM
 CONEXÃO COM HDS/DRIVERS
O IDE, do inglês Integrated Drive Eletronics, foi o primeiro
padrão que integrou a controladora com o Disco Rígido. Os
primeiros HDs com interface IDE foram lançados por volta
de 1986 e na época isto já foi uma grande inovação porque os
cabos utilizados já eram menores e havia menos problema de
sincronismo, o que deixava os processos mais rápidos.
Inicialmente, não havia uma definição de padrão e os
primeiros dispositivos IDE apresentavam problemas de compatibilidade entre os fabricantes. O
ANSI (American National Standards Institute), em 1990, aplicou as devidas correções para
padronização e foi criado o padrão ATA (Advanced Technology Attachment). Porém com o nome
IDE já estava mais conhecido, ele permaneceu, embora algumas vezes fosse chamado de IDE/ATA.
As primeiras placas tinham apenas uma porta IDE e uma FDD (do drive de disquete) e mais tarde
passaram a ter ao menos duas (primária e secundária). Cada uma delas permite a instalação de dois
drives, ou seja que podemos instalar até quatro Discos Rígidos ou CD/DVD-ROMs na mesma
placa. Para diferenciar os drives instalados na mesma porta, existe um “jumper” para configurá-los
como master (mestre) ou slave (escravo).
Inicialmente, as interfaces IDE suportavam apenas a conexão de Discos Rígidos e é por isso que há
um tempo atrás os computadores ofereciam como diferencial os famosos "kits multimídia", que
eram compostos por uma placa de som, CD-ROM, caixinhas e microfone. 
O SATA ou Serial ATA (Figura 41), do inglês Serial Advanced Technology Attachment, foi o
sucessor do IDE. Os Discos Rígidos que utilizam o padrão SATA transferem os dados em série e
não em paralelo como o ATA. Como ele utiliza dois canais separados, um para enviar e outro para 
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Figura 38: Controladora IDE
CAPÍTULO II – HARDWARE
receber dados, isto reduz (ou quase elimina) os problemas de sincronização e interferência,
permitindo que frequências mais altas sejam usadas nas transferências.
Os cabos possuem apenas sete fios, sendo um par para transmissão e
outro para recepção de dados e três fios terra. Por eles serem mais finos,
permitem inclusive uma melhor ventilação no gabinete. Um cabo SATA
pode ter até um metro de comprimento e cada porta SATA suporta um
único dispositivo (diferente do padrão master/slave do IDE).
Existem dois padrões de controladores SATA: o SATA 150 (ou SATA 1.5
Gbit/s ou SATA 1500), o SATA 300 (SATA 3.0 Gbit/s ou SATA 3000) e o
SATA 600 (ou SATA 6.0 Gbit/s). Este último é a terceira geração desta
tecnologia e foi lançado em Maio de 2009 e são melhor aproveitados por
Discos rígidos de Estado Sólido.
Atualmente o padrão SATA, já se encontra em sua 3ª versão, a principal diferença entre esta e as
suas antigas versões é na velocidade de transmissão. Veja um quadro comparativo entre as versões
da controladora SATA, relacionado a transmissão de dados:
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Figura 39: 
Controladora SATA
Figura 40: Comparação entre as versões dos Hds SATA
CAPÍTULO II – HARDWARE
➢SLOTS DE EXPANSÃO
 SLOT AMR
A Intel desenvolveu o slot AMR para fornecer
uma fácil e padronizada maneira de integrar
funções de áudio e modem num sistema já
completo a um custo mínimo, O slot AMR
também tinha funcionalidades limitadas e nãosuportava a tecnologia Plug and Play. Embora
algumas motherboards incluíssem um slot AMR, muito poucas placas compatíveis AMR foram
desenvolvidas e muito poucas foram disponibilizadas no mercado. 
 SLOT CNR
A Intel resolveu responder ao problema das placas
AMR redesenhando o slot AMR. O slot CNR
pode coexistir com os slots PCI padrão, permitindo
que as placas CNR ou as placas PCIutilizem o slot
á vez. Os slots CNR também receberam suporte
para Plug and Play e outras funções de interesse para os designers de sistemas. Os padrões AMR e
CNR são incompatíveis, tanto ao nível físico como eléctrico. Embora tenhamos visto poucas placas
CNR, na maioria adaptadores de som e modems, as placas CNR não são fáceis de encontrar tal
como as placas AMR.
 SLOT ACR
Os slots AMR e CNR são ambos tecnologia da
Intel. A AMD, VIA e o resto dos fabricantes de
sistemas não pertencentes ao grupo Intel,
surgiram com uma nova alternativa chamada
slot ACR, que pode ser encontrada em
algumas motherboards sem componentes Intel.
O slot ACR é fisicamente um slot PCI padrão,
que você pode reconhecer porque está
montado 180 graus em relação aos restantes slots PCI na motherboard. Em teoria, o slot ACR
oferece algumas vantagens relativamente aos slots AMR/CNR, incluindo o uso de conectores
standard e toda a sua flexibilidade devido ao grande número de pinos disponíveis. Na prática, nós
nunca vimos ou ouvimos falar de uma placa desenhada para encaixar nesse slot, por isso
consideramos que tal é apenas mais um slot desperdiçado.
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Figura 43: Slot ACR
Figura 41: Slot AMR
Figura 42: Slot Cmr
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CAPÍTULO II – HARDWARE
 SLOT ISA
O barramento ISA é um padrão não mais utilizado, sendo encontrado apenas em computadores
antigos. Seu aparecimento se deu na época do IBM PCe essa primeira versão trabalha com
transferência de 8 bits por vez e clock de 8,33 MHz (na verdade, antes do surgimento do IBM PC-
XT, esse valor era de 4,77 MHz).
Na época do surgimento do processador 286, o barramento ISA ganhou uma versão capaz de
trabalhar com 16 bits. Dispositivos anteriores que trabalhavam com 8 bits funcionavam
normalmente em slots com o padrão de 16 bits, mas o contrário não era possível, isto é, de
dispositivos ISA de 16 bits trabalharem com slots de 8 bits, mesmo porque os encaixes ISA de 16
bits tinham uma extensão que os tornavam maiores que os de 8 bits.
As placas de 8 bits utilizam somente a parte maior. Como você já deve ter imaginado, as placas de
16 bits usam ambas as partes. Por conta disso, as placas-mãe da época passaram a contar apenas
com slots ISA de 16 bits. Curiosamente, alguns modelos foram lançados tendo tanto slots de 8 bits
quanto slots de 16 bits.
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Figura 44: Slot ISA
CAPÍTULO II – HARDWARE
 SLOT PCI
O barramento PCI surgiu no início de 1990 pelas mãos da Intel. Suas principais características são
a capacidade de transferir dados a 32 bits e clock de 33 MHz, especificações estas que tornaram o
padrão capaz de transmitir dados a uma taxa de até 132 MB por segundo. Os slots PCI são menores
que os slots ISA, assim como os seus dispositivos, obviamente.
Mas, há uma outra característica que tornou o padrão PCI atraente: o recurso Bus Mastering. Em
poucas palavras, trata-se de um sistema que permite a dispositivos que fazem uso do barramento ler
e gravar dados direto na memória RAM, sem que o processador tenha que "parar" e interferir para
tornar isso possível. Note que esse recurso não é exclusivo do barramento PCI.
Outra característica marcante do PCI é a sua compatibilidade com o recurso Plug and Play (PnP),
algo como "plugar e usar". Com essa funcionalidade, o computador é capaz de reconhecer
automaticamente os dispositivos que são conectados ao slot PCI. Atualmente, tal capacidade é
trivial nos computadores, isto é, basta conectar o dispositivo, ligar o computador e esperar o sistema
operacional avisar sobre o reconhecimento de um novo item para que você possa instalar os drivers
adequados (isso se o sistema operacional não instalá-lo sozinho). Antigamente, os computadores
não trabalhavam dessa maneira e o surgimento do recurso Plug and Play foi uma revolução nesse
sentido. Além de ser utilizada em barramentos atuais, essa funcionalidade chegou a ser
implementada em padrões mais antigos, inclusive no ISA.
O barramento PCI também passou por evoluções: uma versão que trabalha com 64 bits e 66 MHz
foi lançada, tendo também uma extensão em seu slot. Sua taxa máxima de transferência de dados é
estimada em 512 MB por segundo. Apesar disso, o padrão PCI de 64 bits nunca chegou a ser
popular. Um dos motivos para isso é o fato de essa especificação gerar mais custos para os
fabricantes. Além disso, a maioria dos dispositivos da época de auge do PCI não necessitava de
taxas de transferência de dados maiores.
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Ilustração 45: Slot PCI
CAPÍTULO II – HARDWARE
 SLOT AGP
Se antes os computadores se limitavam a exibir apenas caracteres em telas escuras, hoje eles são
capazes de exibir e criar imagens em altíssima qualidade. Mas, isso tem um preço: quanto mais
evoluída for uma aplicação gráfica, em geral, mais dados ela consumirá. Para lidar com o volume
crescente de dados gerados pelos processadores gráficos, a Intel anunciou em meados de 1996 o
padrão AGP, cujo slot serve exclusivamente às placas de vídeo.
A primeira versão do AGP (chamada de AGP 1.0) trabalha a 32 bits e tem clock de 66 MHz, o que
equivale a uma taxa de transferência de dados de até 266 MB por segundo, mas, na verdade, pode
chegar ao valor de 532 MB por segundo. Explica-se: o AGP 1.0 pode funcionar no modo 1x ou 2x.
Com 1x, um dado por pulso de clock é transferido. Com 2x, são dois dados por pulso de clock.
Em meados de 1998, a Intel lançou o AGP 2.0, cujos diferenciais estão na possibilidade de trabalhar
também com o novo modo de operação 4x (oferecendo uma taxa de transferência de 1.066 MB por
segundo) e alimentação elétrica de 1,5 V (o AGP 1.0 funciona com 3,3 V). Algum tempo depois
surgiu o AGP 3.0, que conta com a capacidade de trabalhar com alimentação elétrica de 0,8 V e
modo de operação de 8x, correspondendo a uma taxa de transferência de 2.133 MB por segundo.
Além da alta taxa de transferência de dados, o padrão AGP também oferece outras vantagens. Uma
delas é o fato de sempre poder operar em sua máxima capacidade, já que não há outro dispositivo
no barramento que possa, de alguma forma, interferir na comunicação entre a placa de vídeo e o
processador (lembre-se que o AGP é compatível apenas com placas de vídeo). O AGP também
permite que a placa de vídeo faça uso de parte da memória RAM do computador como um
incremento de sua própria memória, um recurso chamado Direct Memory Execute.
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Figura 47: Slot AGP
Figura 46: Slot AGP e suas respectivas tensões
CAPÍTULO II – HARDWARE
 SLOT PCI EXPRESS
PCI-Express (ou PCIe) é o nome dado ao barramento encontrado em placas-mãe, usado como
entrada para placas de expansão gráfica, de som e rede. Agora, contaremos um pouco sobre como
surgiu o PCI-Express e seus diferentes modelos.
Se você já parou para ver uma placa-mãe, notou que ela tem várias linhas que percorrem toda a sua
superfície. Essas linhas são chamadas de trilhas e são através delas que os dados percorrem a placa-
mãe e chegam às diferentes peças instaladas. Essas trilhas passam dos conectores de placas e outros
componentes, levando os dados coletados ali para outros setores do sistema. BarramentosPCI e
AGP ficavam responsáveis por serem as portas para placas de vídeo, som e rede serem instaladas no
PC. Com o aumento do tráfego de dados, ambas as conexões começaram a ser insuficientes para um
funcionamento veloz e dentro do potencial que poderia alcançar.
Pensando nisso, a Intel criou o PCI-Express, que, além de ser mais rápido que barramentos PCI e
AGP, padronizou o tipo de conectores de placa de vídeo, som e rede.
Desde sua primeira implementação em uma placa-mãe, os barramentos PCI-Express evoluíram
conforme novas placas de expansão foram lançadas. Atualmente, o PCI-Express está disponível em
segmentos de 1x a 32x, sendo mais comum encontrar até 16x. Esses números têm a ver com o
número de “caminhos” utilizados para a transmissão dos dados.
Existem três tipos de barramentos PCI-Express disponíveis, sendo que a única diferença entre eles é
a velocidade da transmissão de dados entre placa de expansão e computador. Isso significa que uma
placa de vídeo que é conectada a um conector PCIe 3.0 pode funcionar também em um do tipo 1.0.
O que muda é a quantidade e velocidade de dados que serão enviados.
• PCI-Express 1.0
Primeiro modelo, lançado em 2004. Contando com 16 caminhos de transmissão de dados (16x), um
slot PCI-Express pode realizar o tráfego de até 4 GB/s.
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Figura 48: Slot PCI EXPRESS
CAPÍTULO II – HARDWARE
• PCI-Express 2.0
Lançado em 2007, o tipo de barramento mostrou um aumento de desempenho e envio de dados, o
que para placas gráficas, por exemplo, é muito importante. Com 16x, slots PCI-Express 2.0
alcançam até 8 GB/s, podendo chegar até 16 GB/s caso seja um conector 32x.
• PCI-Express 3.0
PCI-Express 3.0 é o modelo mais recente e apresenta a maior velocidade alcançada por faixa de
dados até o momento (1 GB/s), podendo chegar até 16 GB/s. A primeira placa gráfica a utilizar o
potencial do barramento foi a Radeon HD 7970, da AMD, lançada em janeiro de 2012.
➢PCI Express 4.0
Foi anunciado em novembro de 2011 que o desenvolvimento de slots PCI Express 4.0 havia sido
iniciado e que ele agora teria uma taxa de transmissão de 2 GB/s por faixa. Isso possibilitaria uma
transmissão de 32 GB/s em slots 16x. Placas com PCI Express 4.0 devem ser lançadas entre 2014 e
2015.
Resumindo tudo, PCI Express é o nome dado a barramentos da placa-mãe que servem como
entradas para placas de expansão (como placas de vídeo, som e rede) e realizam a transmissão de
dados para o computador.
Outro item relevante é a possibilidade de ligar duas ou mais placas de vídeo no mesmo computador.
Algumas placas-mãe possuem mais de um slot PCI-Express ou PCI-Express 2.0 e permitem que
você conecte as placas para assim conseguir um desempenho superior. Para as placas Nvidia, a
tecnologia chama-se SLI, e para as placas ATI, Crossfire.
➢BATERIA CMOS/BIOS
Muitas pessoas não sabem, mas o computador faz uso de uma
bateria. Essa bateria (Figura 49) é responsável por manter o chip do
BIOS (Basic Input/Output System) configurado (o que também
significa manter as informações da data e hora do sistema), o qual é
responsável pelo controle básico do hardware.
É no BIOS que se localiza o software do Setup, local onde você
configura os dispositivos da placa-mãe. Lá é possível desativar
dispositivos onboard (USB, som, rede, etc.), ajustar data/hora,
configurar velocidade do processador, dentre outros. Para acessá-lo, basta você pressionar a tecla
DEL logo após seu computador ligar (em alguns computadores a tecla de acesso pode ser outra).
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Figura 49: Bateria do cmos
CAPÍTULO II – HARDWARE
➢ JUMPERS
Jumpers são compostos de pequenos “quadradinhos” plásticos
revestidos de metal por dentro. Estas pecinhas servem para serem
colocadas em pequenos pinos que se encontram na placa-mãe. De
acordo com o modo como estes “quadradinhos” são colocados nos
pinos, diferentes configurações da placa-mãe podem ser mudadas.
Existem ainda jumpers que servem para a conexão de cabos do
gabinete. Estes cabos servem para que funcionem o botão
ligar/desligar, reset, os leds do gabinete, etc. Também existem
jumpers que servem para a conexão de saídas auxiliares, que são aquelas portas USB e de áudio
que se localizam na frente do gabinete, ou ainda, outras saídas USB que são ligadas com placas
auxiliares atrás do gabinete. Para mais informações você deve ler o manual da sua placa-mãe. 
➢ CONECTOR DA FONTE ATX
O conector de alimentação é o local onde você deve conectar a
fonte (a qual distribui energia elétrica à placa e todos os demais
componentes) à placa-mãe. Existem dois modelos padrão: os
AT e os ATX. O primeiro é mais antigo, já está fora de linha.
O segundo é o mais atual, e é o mais usado. Há também conectores auxiliares que servem para
suprir a demanda de energia do processador, fazendo com que haja maior estabilidade no
funcionamento. Vale lembrar que a fonte é um item de extrema importância para o bom
funcionamento do computador. 
➢ CONEXÕES ONBOARDS
Existem várias entradas em uma placa-mãe onboard, tomando como exemplo a placa RC415ST-HM
(Asterope5), vamos comentar as principais.
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Figura 50: Conector da fonte ATX
Figura 51: Placa-mãe RC415ST-HM 
(Asterope5)
CAPÍTULO II – HARDWARE
Vamos identificar as entradas:
1 - Porta do mouse PS/2 (verde). Essa porta é para mouse PS/2.
2 - Porta paralela (LPT1): conecta impressoras ou dispositivos de comunicação paralelos (LPT1).
3 - Porta IEEE 1394. A porta IEEE 1394 de 9 pinos fornece conectividade de alta velocidade para
dispositivos de áudio/vídeo, periféricos de armazenamento, computadores ou dispositivos portáteis.
4 - Porta de rede (RJ-45). Essa porta permite conexões com a rede local (LAN) através de um hub
de rede.
5 - Porta de saída das caixas acústicas traseiras (preto). Essa porta conecta as caixas acústicas
traseiras.
6 – Porta Centro/Subwoofer (amarelo-laranja). Essa porta conecta as caixas acústicas do
centro/subwoofer.
7 - Porta de entrada de linha (azul-claro). Essa porta permite conectar um toca-fitas, reprodutores de
CD e DVD ou outras fontes de áudio.
8 - Porta de saída de linha (verde-limão). Essa porta conecta os fones de ouvido, podendo funcionar
como saída das caixas acústicas frontais.
9 - Porta de microfone (rosa). Essa porta permite conectar o microfone.
10 - Porta de saída das caixas acústicas laterais (cinza) Essa porta conecta as caixas acústicas
laterais.
11 - Portas USB 2.0 1, 2, 3 e 4. Essas quatro portas USB de 4 pinos servem para conectar
dispositivos USB 2.0.
12 - Porta da placa de vídeo. Essa porta se destina a um monitor VGA ou outros dispositivos
compatíveis com VGA.
13 - Saída S-vídeo: essa porta conecta o videocassete, a câmera de vídeo ou o televisor à interface
S-video.
14 - Porta de saída coaxial SPDIF (laranja). Nessa porta são conectados dispositivos de áudio
externos, com cabo coaxial.
15 - Porta do teclado PS/2 (roxa). Essa porta é para teclado PS/2.
Vamos comentar a respeito das principais entradas, dentre elas:
• PORTA PARALELA
• PORTA SERIAL
• PORTA USB (UNIVERSAL SERIAL BUS)
• PORTA DE REDE
• PORTA PS2
• PORTA VGA
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CAPÍTULO II – HARDWARE
 PORTA PARALELA
A porta paralela com o padrão Centronics de comunicação. Que possui um conector Amphenol de
36 pinos do lado da impressora e um conector com 25 pinos, ligado na porta paralela.
Na transmissão paralela são enviados vários bits ao mesmo tempo através de 8 vias separadas (uma
ao lado da outra), transmitindo um byte completo de cada vez. Sendo muito mais rápida em relação
à comunicação

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