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Introdução Administração da Produção Gerenciar processos de transformação de insumos em resultados na forma de produtos ou serviços; Processo Qualquer atividade ou conjunto de atividades que parte de um ou mais insumos, transformando-os e agregando valor, criando um ou mais produtos (ou serviços) para os clientes 3 Tipos de Processos Fabril Produzir ou Comprar (Insumos/Componentes); Processamento de Pedidos; Planejar Produção; Planejar Entregas; Controle de estoque; Serviços: Empresa aérea Reservas, Atendimento a clientes; Programar a tripulação, aeronave; Transporte de passageiros e bagagens 4 5 Administração da Produção 6 Administração da Produção 7 Administração da Produção Atividade de gerenciamento estratégico de recursos escassos (humanos, tecnológicos, informacionais e outros); de sua interação; e dos processos que produzem e entregam produtos e serviços; visando atender a necessidade e/ou desejos de QUALIDADE, TEMPO E CUSTOS de seus clientes 8 Introdução A Administração da Produção ocupa-se da atividade de gerenciamento estratégico dos recursos escassos (humanos, tecnológicos, de informação e outros), de sua interação e dos processos que produzem e entregam bens e serviços visando atender necessidades e ou desejos de qualidade, tempo e custo de seus clientes. Busca compatibilizar este objetivo com as necessidades de eficiência no uso dos recursos que os objetivos estratégicos da organização requerem 9 O objetivo da Administração da Produção é garantir que os processos de produção e entrega de valor ao cliente sejam alinhados com a intenção estratégica da empresa quanto aos resultados financeiros esperados e aos mercados a que pretende servir e adaptados ao ambiente em que se insere. Introdução Introdução Controle dos processos que transformam insumos em produtos e serviços; A área de operações gerencia estes processos: Cada setor da organização precisa projetar e operar processos e tratar qualidade, tecnologia e pessoal; Cada setor da organização possui sua própria missão vinculada às operações. 10 11 Produtos Serviços Administração da Produção Operações Finanças Vendas Tecnologia de Informação Marketing Recursos Humanos Slack, 2009 12 Administração da Produção Engenharia de Produto lista de materiais desenhos Engenharia de Processo roteiros de fabricação leadtimes Marketing plano de vendas pedidos firmes Manutenção plano de manutenção Compras entradas e saídas de materiais Planejamento Estratégico Planejamento Mestre da produção Programação da Produção ordens de compra ordens de fabricação ordens de montagem Acompanhamento da Produção Recursos Humanos programa de treinamento Finanças plano de investimentos Fluxo de caixa 13 14 14 15 Estratégia Restrições e Oportunidades Gestão Estratégica de Operações Prioridades do Corrêa e Corrêa, 2006 Negócio Ambiente Recursos e competências Estratégia de operações Rede de Operação Pacotes de Valor Medidas de desempenho Qualidade Total Ética, sustentabilidade e segurança Produtos e processos Instalações Planejamento e controle de operações Controle estatístico do processo e confiabilidadez Mercado Resultados Visão Negócio Visão Ambiente Visão Aprendizado Visão Mercado Desempenho Operacional Qualidade Custos Flexibilidade Velocidade Confiabilidade Benchmarking Desempenho Operacional dos Concorrentes 15 16 Critérios de Desempenho Operacional Slack,2009 17 Grandes Objetivos Subobjetivos Preço / Custo Custo de produzir Custo de entregar e servir Velocidade Tempo de Acesso Tempo de Atendimento Tempo de Cotação Tempo de Entrega Confiabilidade Pontualidade Integridade Segurança Robustez Critérios de Desempenho Grandes Objetivos Subobjetivos Qualidade Desempenho Conformidade (especificações) Consistência (especificações) Recursos (acessórios) Durabilidade Confiabilidade (falha produto) Limpeza Conforto Estética Comunicação Competência Simpatia Atenção Flexibilidade Produtos (introduzir/modificar) Mix (modificar) Entregas (modificar datas) Volume (alterar) Horários (amplitude) Área (amplitude) Corrêa e Corrêa, 2006 18 FATORES COMPETITIVOS Dimensões nas quais a organização deseja competir, ou seja, maneira como a empresa tenta se posicionar no mercado, atendendo às necessidades dos consumidores. Ex.: preço, qualidade de serviço, etc. Fator competitivo: preço Objetivo de performance: minimizar custo 19 CUSTO Custo: Baixos custos de produção pode permitir baixo preço aos clientes. Custo é um insumo financeiro e pode ser dividido em: -Custos Operacionais: Mão de obra, materiais, aluguel, energia, etc. -Custos de Capital: Instalações, prédios, maquinás, veículos, etc -Capital de Giro: insumos financeiros necessários para financiar a diferença de tempo entre entradas e saídas de caixa. 20 Custos Hospital Fábrica de automóveis Empresa de ônibus urbano Supermercado Custos de tecnologia e instalação Custos de funcionários Compra de materiais e serviços Compra de materiais e serviços Custo de funcionários Custo de tecnologia e instalações Compra de materiais e serviços Custos de tecnologia e instalação Custos de funcionários Compra de materiais e serviços Custos de tecnologia e instalação Custo de funcionários 21 VELOCIDADE Velocidade significa o tempo transcorrido entre a requisição e o recebimento do produto ou serviço pelos clientes. Tempo total do processo, que começa quando o cliente toma consciência de que ele necessita de um produto ou serviço e termina quando ele se considera atendido. 22 Velocidade Hospital Tempo entre solicitação de tratamento e realização é mínimo Tempo para os resultados dos exames é mínimo Fábrica de automóveis Tempo entre o pedido e a entrega é mínimo Tempo de espera na assistência técnica é mínimo Empresa de ônibus urbano Tempo total de jornada até o destino é mínimo Tempo de espera do ônibus é mínimo Supermercado Tempo envolvido na transação total é mínima Imediata disponibilidade de bens 23 CONFIABILIDADE Confiabilidade significa fazer as coisas em tempo para os consumidores receberem seus produtos ou serviços quando necessários ou pelo menos prometidos Confiabilidade é ser pontual, mantendo as promessas de entrega – honrar os tempos de entrega informados ao cliente. Clientes só podem julgar a confiabilidade após o produto ou serviço ter sido entregue A perturbação causada pela falta de confiabilidade vai além de tempo e custo. Afeta a qualidade das operações 24 Confiabilidade Hospital A proporção das consultas canceladas são mínimas As consultas são feitas nos horários programados Os resultados dos exames são entregues como prometido Fábrica de automóveis Entrega veículos aos revendedores no tempo previsto Entrega peças de reposição aos centros de serviços no tempo previsto Empresa de ônibus urbano Cumpre o horário em todos os pontos dos trajetos Mantém assentos disponíveis para os passageiros Supermercado Expõe horário de funcionamento A proporção de bens em falta é mínima O tempo na fila é mínimo Há disponibilidade de vaga no estacionamento 25 FLEXIBILIDADE Flexibilidade significa ser capaz de alterar a operação de alguma forma. capacidade para adotar diferentes estados (flexibilidade de produtos ou serviços, composto (mix de produtos), de volume, de entrega...). Alta flexibilidade fornece habilidade de produzir uma grande variedade de novos produtos e serviços. 26 Flexibilidade Hospital Flexibilidade de produtos e serviços – introdução de novos tipos de tratamento Flexibilidade de composto (mix)-ampla variedade de tratamento disponíveis Flexibilidade de volume – habilidade de se ajustar ao número de pacientes atendidos Flexibilidade de entrega-habilidade de reprogramar consultas Fábrica de automóveisFlexibilidade de produtos e serviços - introdução de novos modelos Flexibilidade de composto(mix)-ampla variedade de opções disponíveis Flexibilidade de volume – habilidade de se ajustar ao número de veículos fabricantes Flexibilidade de entrega-habilidade de reprogramar as prioridades de produção Empresa de ônibus urbano Flexibilidade de produtos e serviços – introdução de novas rotas ou excursões Flexibilidade de composto(mix)-grande número de locais servidos Flexibilidade de volume – habilidade de se ajustar a frequência dos serviços Flexibilidade de entrega – habilidade de reprogramar as viagens Supermercado Flexibilidade de produtos e serviços – introdução de novos bens ou promoções Flexibilidade de composto(mix)-ampla variedade de bens estocados Flexibilidade de volume – habilidade de se ajustar ao número de consumidores atendidos Flexibilidade de entrega – habilidade de fazer reposição de estoque 27 28 QUALIDADE Nível de Especificação de um produto ou serviço e se a operação alcança conformidade com aquela especificação Exemplos das dimensões “HARD” e “SOFT” da especificação de qualidade Dimensões HARD Dimensões SOFT Características Assistência Desempenho Atenção Confiabilidade Comunicação Estética Ambiente Segurança Cortesia Integridade Empatia Garantia Receptividade 29 Qualidade Hospital Pacientes recebem tratamento apropriado Tratamento correto Pacientes Consultados e informados Funcionários corteses e solícitos Fábrica de automóveis Todos os componentes são fabricados de acordo com as especificações A montagem atende as especificações O produto é confiável O produto é sem defeito Empresa de ônibus urbano Ônibus limpos e arrumados Ônibus silencioso e sem gases poluentes Horário rigoroso á necessidades dos usuários Funcionários corteses e solícitos Supermercado Produtos em boa condições Loja limpa e organizada Decoração adequada e atraente Funcionários corteses e solícitos 30 Objetivos Estratégicos Integração vertical Processo/ tecnologia Capacidade Força de trabalho Gestão de Qualidade Organização Instalações Gestão de fluxo materiais Áreas de Decisões Operacionais Gestão de novos produtos 31 Estratégia de Operações Competitividade Desempenho Operacional Recursos Qualidade Velocidade Confiabilidade Flexibilidade Custo Capacidade Rede de Suprimentos Tecnologia de Processo Desenvolvimento e Organização Áreas de Decisão Slack & Lewis (2002) 32 Capacidade Recursos Quantidade e tamanho das instalações. Layout instalações. Localização Capacidade Rede de Suprimentos Tecnologia de Processos Desenvolvimento e Organização Integração Vertical. Comportamento da Rede. Relacionamento com os fornecedores. Desenvolvimento de fornecedores. Ritmo de Desenvolvimento Automação Integração. Implementação. Desenvolvimento de terceiros. Responsabilidade dos relacionamentos Performance e controle. Desenvolvimento de processos.. Desenvolvimento de produtos e serviços. ÁREAS DE DECISÃO Fonte: Slack and Lewis, 2002 33 Quantos quartos e outras instalações deve conter em cada unidade hoteleira ? Onde devem estar situados nossas unidades? O layout das unidades devem ser iguais? Rede de Hotéis Indústria Automobilística Áreas de Decisão Qual deve ser o tamanho de cada planta produtiva. Onde devem estar locadas as plantas? Produção de um modelo dedicado ou de toda produção? Capacidade Rede Suprimentos Relacionamento com agências de viagens, companhias aéreas Desenvolvimento de franchising O layout das unidades devem ser iguais? Como formar alianças de longo prazo com os fornecedores. Como coordenar o atendimento dos nossos fornecedores. ( inbounds ) Quais atividades devem ser próprias e quais devem ser terceirizadas. Tecnologia de Processos Desenv. e Organização Quais processos devem ser automatizados? Quais investimentos devem ser realizados nos sistemas de informação e nas automações de processos. Integração dos sistemas de reservas junto aos parceiros Automação dos serviços e facilidades do hotel. Lançamentos de novos produtos para o mercado. Como deve ser o relacionamento entre fornecedores, colaboradores e clientes (valores) Como deverão ser os programas de seleção e treinamento. Como devemos promover as iniciativas de Melhoria em toda a Companhia Fonte: Adaptado de Slack&Lewis (2002) Áreas de Decisão 34 Estratégia de Operações é a tentativa de conciliar as exigências de mercado com os recursos que são a base das operações. Slack and Lewis, 2002 Estratégia de Operações: 35 Duas forças da Estratégia de Operações: EXIGÊNCIAS DE MERCADO RECURSOS DE OPERAÇÕES Pontos de Conciliação entre essas forças: CONTEÚDO de estratégia de operações PROCESSO de estratégias de operações Estratégia de Operações: 36 Duas forças : EXIGÊNCIAS DE MERCADO RECURSOS DE OPERAÇÕES Conciliação Estratégica entre as forças: “Trade Offs” Estratégia de Operações: 37 “Trade-offs” “Trade-offs” ou conflitos entre critérios de desempenho Escolhas estratégicas implicam renúncias estratégicas Renuncia-se ao desempenho superior em um aspecto para se privilegiar o desempenho em outro aspecto 38 Trade-Offs Os relacionamentos de trade-off entre os objetivos de performance (custo, qualidade, flexibilidade, etc) implicam que a excelência em um objetivo usualmente significa performance pobre em algum ou todos os outros. 39 Slack, 2009 Representação dos TRADE OFFS como Gangorras RAPIDEZ X CUSTO Conteúdo de uma Estratégia de Operações Desenvolvimento da Estratégia de Operações Objetivos das Operações ----- ----- ----- ----- ----- Áreas de Decisão das Operações ----- ----- ----- ----- ----- Estratégia de Operações Correa & Gianesi, 2009 Critérios ganhadores de pedidos Benefício Competitivos Desempenho Critérios pouco relevantes Benefícios Competitivos Desempenho Critérios qualificadores Benefícios Competitivos Desempenho Critérios competitivos ganhadores e qualificadores Correa & Gianesi, 2009 CRITÉRIOS GANHADORES DE PEDIDOS 1.Proporciona vantagem crucial junto aos clientes 2.Proporciona importante vantagem junto aos clientes-sempre considerado 3.Proporciona vantagem útil junto aos clientes - normalmente considerado CRITÉRIOS QUALIFICADORES 4.Precisa estar pelo menos marginalmente acima da média do setor 5.Precisa estar em torno da média do setor 6.Precisa estar a pouca distância da média do setor CRITÉRIOS MENOS RELEVANTES 7.Normalmente não considerado;pode tornar-se mais importante no futuro 8.Muito raramente é considerado pelos clientes 9.Nunca é considerado pelos clientes e provavelmente nunca será Priorização dos Critérios Correa & Gianesi, 2009 42 critério 1 2 3 5 4 6 7 8 9 velocidade custo ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- critério 1 2 3 5 4 6 7 8 9 velocidade custo ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- diferenças? conflitos? ------------------------- ------------------------- ------------------------- ------------------------- ------------------------- ------------------------- área de decisão característica ideal ------- ------- ------- ------- ------- ------- importância importância ------------------------- ------------------------- ------------------------- ------------------------- ------------------------- ------------------------- área de decisão característica ideal ------- ------- ------- ------- ------- ------- Foco Estratégico Correa & Gianesi, 2009 MELHOR DO QUE A CONCORRÊNCIA 1.Consistente e consideravelmente melhor que nosso melhor concorrente 2.Consistente e claramente melhor que nosso melhor concorrente 3.Consistente e marginalmente melhor que nosso melhor concorrente IGUAL À CONCORRÊNCIA4.Com frequência marginalmente melhor que nosso melhor concorrente 5.Aproximadamente o mesmo da maioria de nossos concorrentes 6.Freqüentemente a uma distância curta atrás dos principais concorrentes PIOR DO QUE A CONCORRÊNCIA 7.Usual e marginalmente pior que a maioria dos principais concorrentes 8.Usualmente pior que a maioria dos nossos concorrentes 9.Consistentemente pior que a maioria de nossos concorrentes Benchmarking Correa & Gianesi, 2009 44 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Pouco Relevantes Qualificadores Ganhadores de pedidos Importância para os Clientes EXCESSO? ADEQUADO APRIMORAR URGÊNCIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Melhor que Igual a Pior que Desempenho comparado aos concorrentes B A C D E Matriz Importância X Desempenho Correa & Gianesi, 2009 45 46 IMPORTÂNCIA para os clientes PREÇO QUALIDADE DO PRODUTO QUALIDADE DA ENGENHARIA PRAZO DE COTAÇÃO PRAZO DE ENTREGA CONFIABILIDADE DE ENTREGA FLEXIBLIDADE DO PROJETO FLEXIBILIDADE DE ENTREGA FLEXIBILIDADE DE VOLUME 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9 X X X X X X X X X Matriz Importância X Desempenho Correa & Gianesi, 2009 DESEMPENHO comparado com os concorrentes CUSTO QUALIDADE DO PRODUTO QUALIDADE DA ENGENHARIA PRAZO DE COTAÇÃO PRAZO DE ENTREGA CONFIABILIDADE DE ENTREGA * FLEXIBLIDADE DO PROJETO * FLEXIBILIDADE DE ENTREGA * FLEXIBILIDADE DE VOLUME * 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9 X X X X X X X X X Matriz Importância X Desempenho Correa & Gianesi, 2009 49 Melhor que Pior que Pouco Relevantes Qualifica- dores Ganhadores de pedidos DESEMPENHO comparado com os CONCORRENTES Mesmo que IMPORTÂNCIA para os CLIENTES pouca muita forte fraco PREÇO/CUsTO * QUALIDADE DO PRODUTO QUALIDADE DA ENGENHARIA PRAZO DE COTAÇÃO PRAZO DE ENTREGA CONFIABILIDADE DE ENTREGA * FLEXIBLIDADE DO PROJETO * FLEXIBILIDADE DE ENTREGA * FLEXIBILIDADE DE VOLUME * 9 8 7 6 5 4 3 2 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Matriz Importância X Desempenho Correa & Gianesi, 2009 SISTEMAS DE PRODUÇÃO Produtividade 50 51 SISTEMAS DE PRODUÇÃO Produtividade PRODUTIVIDADE = OUTPUT INPUT 52 Qual a eficiência de um transformador elétrico que no processo de redução de tensão de 11000 volts para 110 volts recebe a energia (carga) de 850 Kwh e envia 830 Kwh? Solução: Eficiência = output input e = 830 = 0,98 ou 98% 850 Qual a eficiência econômica de uma empresa que incorreu em custos de R$ 150.000,00 para gerar uma receita de R$176.000,00? Solução e = 176.000 = 1.17 ou 117% 150.000 53 Produtividade Conceito de Produtividade: Output Input Fatores determinantes da produtividade: Relação Capital x Trabalho Escassez de recursos Mão de Obra Inovação e tecnologia Qualidade de vida. Produtividade parcial: A relação entre o produzido, medido de alguma forma, e o consumido de um dos insumos (recursos) utilizados. Ex. Uma empresa faturou $70 milhões/ano, no qual 350 funcionários trabalharam em média 170h/mês. Output = $70 milhões/ano Input= 350H >> 170h/mês >> 12 meses/ano Input=350x170x12=714 mil homens.hora/ano 56 Determinar a produtividade parcial da M.O de uma empresa que faturou R$ 70 milhões em certo ano no qual 350 colaboradores trabalharam, em média, 170 h/mês Solução m. obra = 350h x 170h/mês x 12mês/ano = 714.000 h.hora/ano Faturamento: 70.000.000,00 Produtividade = 70.000.000,00 (R$/ano) 714.000 h.hora/ano = 98,04 R$/h.hora Ex. A empresa do exemplo anterior produziu 1.400.000 toneladas do produto que fabrica e comercializa. Qual a produtividade parcial da M.O? Output= 1.400.000 t/ano Input= 350 H >> 170h/mês >> 12 meses/ano Input= 350x170x12=714 mil homens.hora/ano 58 A empresa produziu 1.400.000 ton de produto que fabrica e comercializa. Qual a produtividade parcial da mão-de-obra? Solução m.obra – 714.000 h.hora/ano produto – 1.400.000 ton/ano Produtividade = 1.400.000 = 1,96 t/h.hora 714.000 Produtividade total: A relação entre o produzido total, e a soma de todos os fatores de input. Ex. Determinar a produtividade total da empresa do exemplo anterior, sabendo-se agora que incorreu custos de $ 66 milhões, referente a todos os insumos utilizados. Output = $ 70 milhões/ano Input = $ 66 milhões/ano Formas de melhorar a produtividade: Produzir mais output usando o mesmo nível de input. Produzir a mesma quantia de output usando menor nível de input. Produzir mais output usando menor nível de input. AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE ALGUNS FATORES DETERMINANTES DA PRODUTIVIDADE RELAÇÃO CAPITAL X TRABALHO ESCASSEZ DE RECURSOS MÃO DE OBRA INOVAÇÃO E TECNOLOGIA RESTRIÇÕES LEGAIS FATORES GERENCIAIS QUALIDADE DE VIDA 61 RELAÇÃO CAPITAL X TRABALHO = indica o nível de investimentos em máquinas, equipamentos e instalações em relação à mão-de-obra aplicada. À medida em que um parque industrial envelhece, perde produtividade. As substituições de equipamentos são feitas sempre visando o ganho em produtividade. ESCASSEZ DE RECURSOS = tem gerado roblemas de produtividade, como a energia elétrica, por exemplo, em 2001 e 2002 gerou muitos problemas na indústria nacional. MÃO DE OBRA = não adianta ter mão de obra barata, que não seja produtiva. Exemplo da indústria metalúrgica em Chicago em 1985, comparando com o Brasil. INOVAÇÃO E TECNOLOGIA = são os grandes responsáveis pelo aumento da produtividade nos últimos anos. RESTRIÇÕES LEGAIS = caso das exigências da legislação local que implicam em adaptações onerosas. FATORES GERENCIAIS = tem a ver com a capacidade dos administradores em se empenharem em programas de melhoria de produtividade; QUALIDADE DE VIDA = reflete a cultura do ambiente em que a empresa está inserida. Muitas organizações se preocupam em melhorar a qualidade de vida de seus colaboradores na certeza de que o retorno em termos de produtividade é imediato Ciclo da Produtividade Medida de Produtividade Planejamento da Produtividade Avaliação da Produtividade Melhoria da Produtividade 62 Medida de Produtividade EMPRESA Recursos Medida de Produtividade Fábrica de refrigerantes Horas.máq. disponíveis Núm. de unidades/ano Hotel Leitos disponíveis Núm. de hóspedes/dia Cinema Número de assentos Núm. de espectadores/ semana Fábrica de cimento Vol. do forno de clinquer Toneladas/dia Empresa Aérea Número de poltronas Núm. de passageiros/ano Usina hidroelétrica Tamanho das turbinas Potência gerada (MW) Loja Área da loja Vendas/mês Escola Número de Vagas Núm. de formandos/ano Achar a produtividade total da empresa ABC fabricante de autopeças, no período de um mês, quando produziu 35000 unidades que foram vendidas a R$ 12,00 Foram gastos R$ 357.000,00 mês. 64 Produtividade - Exercícios Solução Output – 35000 unid. x R$ 12,00 /unid. = R$ 420.000,00 Input – R$ 357.000,00 Prod. = 420.000 = 1.18 ou 118% 357.000 65 Produtividade - Exercícios Produtividade - Exercícios Uma empresa, instalou um novo sistema CAD. No primeiro ano de operação, as economias de pessoal do setor de engenharia foram desprezíveis, mas o número de novos trabalhos conseguidos pela empresa aumentou consideravelmente, passando a receita de $ 1 milhão para $ 1,25 milhão. Também houve uma redução nos insumos de $ 10.000,00 no primeiro ano, decorrente do aumento de qualidade nos projetos. Considerando que o valor dos inputs no ano anterior à instalação do CAD foi de $100.000,00, determine o seu efeito na produtividade da companhia. ano 1 ano 2 Output 1.000.000 1.250.000 Inputs 100.000 90.000 Produtividade 10 13,889 A produtividade aumentou em 38,89% com a instalação do novo sistema CAD Produtividade - Exercícios A empresa XYZ tradicional fabricantes de parafusos industriais, dispõe de uma máquina antiga comcapacidade produtiva de 9.000 unidades por hora do Parafuso P12 e está estudando uma proposta de melhoria que traria um aumento de produtividade de 14% para referida máquina. Caso implante a melhoria, poderá dedicar 1 hora por dia para a produção do parafuso P36. Sabendo que a empresa trabalha 8 horas por dia, qual será a produção média de parafuso P12 (em unid/dia) na nova situação? máq. antiga máq. nova Cap. produtiva P12 9000 10260 (unid./hora) A produção média de parafuso P12 (em unid./dia) na nova situação será de 71.820 (10260 x 7) 14% SOLUÇÃO Em janeiro, a empresa ABC produziu 1.250 unidades do produto Alfa e empregou, para tanto, 800 homens/hora. Em fevereiro,produziu 1.100 unidades e usou 700 Hh. Determinar a produtividade total em janeiro e fevereiro, assim como sua variação. Produtividade - Exercícios Solução: PT jan = S jan = 1250 u = 1,56 u/H.h 800 H.h PT fev = 1100 = 1,57 u/H.h 700 PT = 1,57 = 1,006 1,56 Ou seja, aumentou 0,6% entre janeiro e fevereiro, apesar de fevereiro ter apenas 28 dias Produtividade - Exercícios SOLUÇÃO Após analise de um conjunto de dados, um gerente chegou à conclusão de que houve um aumento de 22% na produtividade total da empresa entre a ano anterior (ano 1) e o presente ano (ano 2). Se a empresa teve uma receita bruta de R$ 6.454.298,00 neste ano e os custos totais foram de R$ 5.024.967,00 no ano passado e R$ 6.101.389,00 no ano atual, qual teria sido a receita do ano passado? 76 Produtividade - Exercícios 77 A empresa ABC produziu 3.850 unidades do produto Beta e empregou, para tanto, 650 (H.h) homens/hora. Em fevereiro, produziu 3.100 unidades e usou 550 Hh. Determinar a produtividade total em janeiro e fevereiro, assim como sua variação 78
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