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Aula01 Conceitos de SDN


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PÓS GRADUAÇÃO EM TELECOMUNICAÇÕES 
PROF :DJACIR MACIEL
maciel.estacio@gmail.com
Aula01- Conceitos de SDN 
Faculdade Estácio Sá – PE
Conceito Histórico das Redes 
 Os primeiros modelos de redes eram baseados em hardware
e pouca inteligência por software;
 Os primeiros modelos instalados no Brasil foram os
mainframes;
 Mainframes eram computadores centralizados que
processavam praticamente todos os dados solicitados pelos
clientes;
Primeiros modelos de Redes 
Conceito Histórico das Redes 
 A comutação das informações são feitas nos equipamentos 
(nós) instalados no centro das redes ou mesmos nos usuários 
finais;
Conceito Histórico das Redes 
 Depois as redes começaram a ser divididas : 
Conceito Histórico das Redes 
 Modo Datagrama
Conceito Histórico das Redes 
 Circuito Virtual 
Conceito Histórico das Redes 
 Switching e Roteamento 
 Switching : Se refere a tudo que é feito a nível de comutação; 
Conceito Histórico das Redes 
 Roteadores 
Conceito Histórico das Redes 
 Roteamento 
• Requisitos essenciais para um bom roteamento : 
– Correção 
– Simplicidade 
– Robustez 
– Estabilidade 
– Eficiência
Conceito Histórico das Redes 
 Critérios de Performance de um Roteamento: 
 Menor Custo que são baseados em : 
 Métricas 
 Comprimento do caminho (Saltos)
 Retardo
 Confiabilidade 
 Taxa de Transmissão 
 Carga 
Conceito Histórico das Redes 
 Roteamento 
 Os protocolos de roteamentos são baseados em algoritmos;
 Esses algoritmos são instalados dentro do equipamento,
juntamente com o seu sistema operacional;
Conceito Histórico das Redes 
 Alguns protocolos de Roteamentos e seus Algortimos : 
 Vetor de Distância : Bellman-Ford
 Routing Information Protocol (RIP) ;
Conceito Histórico das Redes 
 Estado de Link – Link State : algoritmo de Djikstra -
OSPF 
Conceito Histórico das Redes 
 Vetor de Caminho – BGP Border Gateway Protocolo : 
Conceito Histórico das Redes 
 O que esses protocolos possuem incomum ? 
 Os algoritmos ou sistemas operacionais não são
configuráveis, ou seja, em muitas ocasiões se subutiliza os
recursos que um determinado ativo possui;
 Isso acaba consumindo recursos do equipamento, como
memória e CPU;
Conceito Histórico das Redes 
 Um exemplo :
Conceitos de Virtualização 
 A virtualização consiste na emulação de ambientes isolados,
capazes de rodar diferentes sistemas operacionais dentro de
uma mesma máquina;
 Com isso, aproveitando ao máximo a capacidade do
hardware, que muitas vezes fica ociosa em determinados
períodos do dia, da semana ou do mês..
Conceitos de Virtualização 
 Esse aproveitamento é maior devido à possibilidade de
fornecer ambientes de execução independentes a diferentes
usuários em um equipamento físico ao mesmo tempo;
Conceitos de Virtualização 
 Além disso, esse procedimento diminui o poder dos sistemas
operacionais, que, muitas vezes, restringem o uso do hardware,
quanto à utilização de software;
 Isso acontece porque softwares normalmente só rodam sobre o
sistema operacional para o qual foram projetados para rodar;
 Diferentes sistemas operando em uma mesma máquina aumentam
a gama de softwares que podem ser utilizados sobre o mesmo
hardware.
Conceitos de Virtualização
 Origem da Necessidade
 No início dos sistemas de computação, as máquinas eram muito
grandes e muito caras. Eram projetadas para realizar certo
conjunto de operações que, combinadas, seriam capazes de criar
diversas aplicações;
 Rapidamente, vários setores da sociedade passaram a projetar
aplicações específicas nas suas áreas que usassem o poder dos
computadores.
Conceitos de Virtualização
 Origem da Necessidade
Conceitos de Virtualização
 Classificações da Virtualização
 I) Quanto à Arquitetura –TIPO I 
 Nesse tipo de arquitetura, o Monitor de Máquina Virtual
(MMV ou VMM) é implementado diretamente sobre o
hardware hospedeiro, como indicado no esquema abaixo.
Conceitos de Virtualização
 I) Quanto à Arquitetura –TIPO I
Conceitos de Virtualização
 II) Quanto à Arquitetura –TIPO II 
 Essa arquitetura se caracteriza pela implementação do
Monitor de Máquina Virtual sobre o sistema operacional
instalado no hardware anfitrião e opera como um processo
desse sistema operacional.
 O esquema que ilustra essa arquitetura segue no próximo 
slide:
Conceitos de Virtualização
 II) Quanto à Arquitetura –TIPO II 
 As operações que seriam controladas pelo sistema
operacional do hospedeiro são simuladas pelo monitor para
as máquinas virtuais.
Conceitos de Virtualização
 III) Quanto à Arquitetura –TIPO III 
 Arquitetura Híbrida
 Temos ainda a arquitetura híbrida, que reúne qualidades das duas
arquiteturas anteriores;
 Nessa modelo, podem ser agregadas características da arquitetura
tipo I à arquitetura tipo II ou o contrário;
 Tais mudanças são feitas habitualmente, pois a aplicação pura de
apenas uma das arquiteturas citadas nos itens anteriores pode
comprometer o desempenho da máquina virtual.
Conceitos de Virtualização
 III) Quanto à Arquitetura –TIPO III 
 Arquitetura Híbrida
Conceitos de Virtualização
 Quanto à Técnica
 I) Virtualização Completa
 Como o nome sugere, o hardware hospedeiro é
completamente abstraído e todas as características de um
equipamento virtual são emulados, ou seja, todas as
instruções solicitadas pelo sistema convidado são
interpretados no Monitor de MáquinaVirtual
Conceitos de Virtualização
 Quanto à Técnica
 I) Virtualização Completa
 O sistema hospedado ignora a existência da máquina virtual e
opera como se funcionasse diretamente sobre o sistema
operacional para o qual foi projetado para funcionar.
Conceitos de Virtualização
 Quanto à Técnica
 II) Paravirtualização
 Nessa técnica, a máquina virtual não é idêntica ao
equipamento físico original, para que o sistema hospedado
possa enviar as instruções mais simples diretamente para o
hardware, restando apenas as instruções de nível mais alto
para serem interpretadas pelo MMV.
Conceitos de Virtualização
 Quanto à Técnica
 II)Paravirtualização
 Entretanto, esse procedimento requer que o sistema
operacional convidado seja modificado para interagir com o
MMV e selecionar quais instruções devem ser interpretadas
nele ou diretamente no hardware hospedeiro.
Conceitos de Virtualização
 Empregos da Virtualização
 Softwares podem ser usados para gerar abstrações de recursos
(reais ou virtuais) de forma que eles pareçam ser diferentes do que
realmente são;
 Essa possibilidade é no que consiste a virtualização. Esse conceito é
estendido para ser executado em três frentes: virtualização de
hardware, virtualização de sistema operacional e
virtualização de linguagem de programação.
Conceitos de Virtualização
 Empregos da Virtualização
 Virtualização de hardware é a técnica que imita a máquina
real;
 A máquina virtual executa em cima de um sistema operacional e
outros sistemas operacionais podem ser executados em cima dela;
 O sistema abaixo da máquina pode ser um Monitor de Máquina
Virtual ou um sistema operacional real. Exemplos de sua utilização
sãoVMware e Xen na plataforma x86.
Conceitos de Virtualização
 Virtualização de sistema operacional é a técnica que cria a
simulação de um sistema operacional, mas é implementada em
cima de outro sistema;
 Serve para resolver, sem muitos outros ganhos significativos, a
necessidade de execução de aplicações em sistemas operacionais
incompatíveis;
 O FreeBsd Jail e o User-mode Linux representamessa categoria.
Conceitos de Virtualização
 Outra forma de virtualização é a de linguagens de
programação;
 Com ela é possível fingir que o computador se comporte
diferente, ou seja, com outras instruções;
 A máquina virtual é responsável por executar o programa de
acordo com esse comportamento fictício, do jeito que o
usuário definir;
Conceitos de Virtualização
 Empregos da Virtualização
Conceitos de Virtualização
 Redes Virtuais 
 Utilizadas na comunicação de MV É uma rede construída 
através da virtualização de recursos de rede que podem ser 
compartilhados por um conjunto de MV; 
 Possui duas arquiteturas básicas : 
Conceitos de Virtualização
 bus-based
 switch-based
Conceitos de Virtualização
Conceitos de Virtualização
 Virtualização em Roteadores –VRF 
Conceitos de Computação nas Nuvens 
Conceitos de Computação nas Nuvens 
 Computação em nuvem não é o mesmo que virtualização;
 Na verdade, computação em nuvem é algo que você pode fazer usando
virtualização;
 A computação em nuvem descreve o fornecimento de recursos
compartilhados de computação (software e/ou dados) sob demanda pela
Internet;
 Quer esteja na nuvem ou não, você poderá começar virtualizando seus
servidores e, em seguida, passar para a computação em nuvem para
obter ainda mais agilidade e melhor autoatendimento.
Conceitos de Computação nas Nuvens 
 Computação em nuvem refere-se a entrega de serviços de 
computação através de um rede privada ou da internet; 
 Cloud computing é a capacidade de computação infinitamente 
disponível e flexível; 
 A nuvem é tudo aquilo que fica por detrás da conexão. 
Conceitos de Computação nas Nuvens 
 As preocupações com a largura de banda, espaço de
armazenamento, poder de processamento, fiabilidade e
segurança, são colocadas à parte;
 Basta uma ligação à nuvem, e as necessidades, em termos de
tecnologias de informação, são satisfeitas.
Conceitos de Computação nas Nuvens 
 Para concretizar esse ideal, a computação na nuvem compreende
os seguintes recursos:
 Serviço Self-Service - O consumidor pode, unilateralmente,
requerer ou dispensar capacidades de computação, tais como o
tempo do servidor, a capacidade de armazenamento, ou outros,
conforme necessário e de forma automática;
 Tudo, sem necessidade de interação humana com o fornecedor de
cada serviço.
Conceitos de Computação nas Nuvens 
 Itens importantes em Cloud Computing 
 Acesso à rede em banda larga : 
 Todas as funcionalidades estão disponíveis através da rede e
são acessíveis por meio de mecanismos standard, que
promovem o uso de plataformas-cliente heterogêneas
(telefones móveis, laptops, PDAs, etc).
Conceitos de Computação nas Nuvens 
 Pool de recursos : 
 Os recursos de computação de cada fornecedor são
concebidos para servir vários clientes, num
modelo multirrecursos, com diferentes recursos físicos e
virtuais, distribuídos e alocados dinamicamente;
 Existem recursos diversos disponibilizados dentro da nuvem;
Conceitos de Computação nas Nuvens 
 Existe uma sensação de independência uma vez que o cliente
geralmente não tem nenhum controle ou conhecimento sobre a
localização exata dos recursos disponibilizados;
 Mas poderá ser capaz de especificar o local num nível maior de
abstração (por exemplo, país, estado ou centro de dados)
 Exemplos de recursos incluem o armazenamento, processamento,
memória, largura de banda de rede, máquinas virtuais, entre
outros.
Conceitos de Computação nas Nuvens 
 Elasticidade : 
 Os recursos podem ser rapidamente alocados e, em alguns
casos, de forma automática, para aumentar as capacidades
disponíveis ou para as libertar quando já não são necessárias;
 Para o cliente, os recursos de alocação têm inúmeras
possibilidades, podendo ser adquiridos em qualquer
quantidade e a qualquer momento.
Conceitos de Computação nas Nuvens 
 Existem três modelos de serviços importantes dentro da área 
de computação em nuvem, que são : 
 SaaS – Software as a Service (Software como 
Serviço)
 IaaS – Infrastructure as a Service (Infraestrutura 
como Serviço)
 PaaS – Platform as a Service (Plataforma como 
Serviço):
Conceitos de Computação nas Nuvens 
 SaaS – Software as a Service (Software como Serviço)
 Modelo de serviço onde o fornecedor disponibiliza aplicativos que são
acessados por meio deWeb Browsers (navegadores web) ou via desktop;
 Esse modelo vem revolucionando a forma de como os aplicativos são
comercializados, uma vez que o usuário não compra a licença do
aplicativo como normalmente acontece, mas paga apenas pelo serviço
que utiliza;
 Existem diversos vários serviços disponíveis como Google Docs, Google
Tradutor, Photoshop Express Editor dentre outros, alguns gratuitos e
outros pagos.
Conceitos de Computação nas Nuvens 
 Plataforma como Serviço (Platform as a Service -
PaaS):
 Modelo de serviço destinado a desenvolvedores de soluções
para Cloud Computing, pois fornece um ambiente com
sistema operacional, frameworks para desenvolvimento de
aplicativos em nuvem, controle de transações, serviços e
também hospedagem para os aplicativos desenvolvidos (cloud
apps).
Conceitos de Computação nas Nuvens 
 Cada provedor fornece suas próprias bibliotecas de
desenvolvimento, banco de dados e infraestrutura para o
desenvolvedor;
 Aqui o usuário não pode administrar ou controlar os recursos
da infraestrutura como processamento, armazenamento,
memória entre outros recursos, mas tem controle sobre os
aplicativos desenvolvidos e as configurações no ambiente de
hospedagem do servidor.
Conceitos de Computação nas Nuvens 
 Infraestrutura como Serviço (Infrastructure as a Service
- IaaS):
 Modelo de serviço que oferece controle sobre processamento,
armazenamento, redes e outros recursos básicos da computação
em nuvem;
 Aqui o usuário poderá instalar o sistema operacional e as
aplicações para o funcionamento da máquina virtual, além do total
acesso para administrar ou controlar a infraestrutura do servidor;
Conceitos de Computação nas Nuvens 
SDN (Software Defined Network) 
 Atualmente , os clientes já estão contratando serviços de
Infraestruturas (IaaS),(PaaS) e (SaaS), que possuem diversos
sistemas e softwares proprietários vindos de vários
fabricantes, mas o que dizer de se utilizar a rede como um
serviço?
 Apesar do fato de a nuvem estar ligada através da rede, ouve-
se pouco ou nada sobre um novo paradigma para a nuvem
SDN (Software Defined Network
 Rede como um serviço não só é real, mas é provável que se
torne universal. No entanto, pode ser necessário utilizar um
software de rede definida (SDN) sob a forma
de OpenFlow para que isso aconteça;
 Redes definidas por Software são realizadas através da
virtualização de elementos de rede, como roteadores,
switches, entre outros.
SDN (Software Defined Network
 As redes, de forma geral, sempre foram gerenciadas por
softwares, como IOS da Cisco, Junos OS da Juniper, HP, Dell
e diversos outros fabricantes;
 Entretanto as redes têm sido limitadas pelo modo como estes
softwares têm sido configurados, fornecidos e gerenciados.
SDN (Software Defined Network
 Sendo a distribuição “dentro de uma caixa”, ou seja, um hardware
o qual possui seu sistema embarcado,com as especificações
prontas;
 Porém, estes não são “Unpack and Go” (desembalar e utilizar), ou
seja, necessitam de uma configuração para serem integrados a rede
atual;
 Importante ressaltar que a abordagem está em dispositivos de
redes de média a alta complexidade, excluindo determinados
hardwares como switches e roteadores nãogerenciáveis.
SDN (Software Defined Network
 As corporações e Services Providers estão buscando soluções
para os desafios impostos pelas redes atuais;
 A necessidade é de que as redes passem a se ajustar e
responder de forma mais dinâmica, alinhadas à política de
negócios, sendo estas políticas automatizadas, reduzindo o
custo com pessoal que administra a rede.
SDN (Software Defined Network
 Além disso a escalabilidade das redes precisa ser mais
rapidamente alcançada;
 Sem que a rede atual sofra qualquer instabilidade ou
indisponibilidade de serviço, evitando perda de receita;
 Outro grande diferencial do SDN é ele ter sido criado com a
intenção de ser um padrão aberto de comunicação, retirando
a restrição de certos fabricantes sobre o domínio de
determinadas áreas em uma infraestrutura de rede.
SDN (Software Defined Network
SDN (Software Defined Network
 Definição
 Redes Definidas por Software permitem que administradores de redes
gerenciem os serviços da rede de uma maneira mais simples, com uma
maior abstração da funcionalidade em baixo nível da rede, isso é feito
através da virtualização;
 O que evita ter que configurar o hardware manualmente;
 Para fazer essa abstração, a Rede Definida por Software realiza a
separação do plano de dados do de controle, e essa separação requer um
controlador.
SDN (Software Defined Network
 Separação de Planos
 A concepção básica do SDN ao ser implementado é separar
os Planos, Control Plane(controle) e o Forwarding (dados)
utilizando protocolos não proprietários para interconexão de
dispositivos e por consequência de redes;
SDN (Software Defined Network
 Separação de Planos
 Deixar com que os dispositivos de borda, switches e
roteadores, fiquem com seu poder de processamento
totalmente voltado para o encaminhamento dos pacotes na
rede, sem ter de se preocupar com decisões de montar
tabelas de fluxos, configurações deVLAN’S eACL’S.
SDN (Software Defined Network
 Plano de Controle x Controle de Dados 
SDN (Software Defined Network
 Um exemplo da separação em Switches 
SDN (Software Defined Network
 O processamento hoje realizado em um equipamento de rede
se divide em duas categorias :
 O encaminhamento utilizando processadores ASIC
(Application Specific Integrated Circuit) ou seja processador
com uma tarefa específica a realizar e a CPU para as demais
tarefas.
SDN (Software Defined Network
 Com a introdução do SDN esta topologia é alterada para
seguir o padrão de planos descentralizados, ou seja, o
processamento de regras e protocolos é enviado para o
centralizador da rede o qual tem a função de ser o Control
Plane;
 Tomando as decisões a nível de toda a rede e não de cada 
dispositivo de modo isolado.
SDN (Software Defined Network
 Assim em vez de cada dispositivo, seja ele um roteador, ou
switch ethernet, criar suas tabelas e regras a partir de análise
do tráfego que passa por ele..
 Recebe uma cópia do que deve ser feito do Control Plane
não exigindo interação do operador de redes para suas
configurações;
SDN (Software Defined Network
 Fica evidente o quanto a rede pode ser escalonada de forma
mais rápida nestes casos quando um operador precisa criar
uma série de configurações comoVLAN’S eACL’S;
 Ao invés de programar estas regras uma a uma, ou até
mesmo copiando o arquivo de configuração de um outro
dispositivo similar na rede, o controlador envia uma cópia do
que o switch precisa, para “estar” disponível na rede.
SDN (Software Defined Network
SDN (Software Defined Network
 Arquitetura OpenFlow
 Para realizar esta mudança de layout de estrutura de
processamento e camadas, os pesquisadores de Stanford, que
idealizaram o SDN, propuseram uma arquitetura de rede
conhecida como OpenFlow.
SDN (Software Defined Network
 O OpenFlow é uma arquitetura de rede aberta, programável,
virtualizado em switches e roteadores;
 Uma das grandes vantagens é que administradores de redes
com equipamentos que suportam o OpenFlow podem ficar
despreocupados com novos protocolos lançados por
pesquisadores devido a plataforma já ser concebida para estas
atualizações.
SDN (Software Defined Network
 Ele se destaca por ter reunido em seu código tabela de fluxos
com características de diversos fabricantes, assim sendo
possível a interoperabilidade;
 Importante levar em conta que um equipamento idealizado
para operar com OpenFlow, deve respeitar também as
condições de estruturas e cabeçalhos existentes nos modelos
OSI eTCP/IP;
SDN (Software Defined Network
 Para que um dispositivo seja incorporado pela plataforma 
OpenFlow, o fabricante deve respeitar ao menos três aspectos 
técnicos:
 a)A tabela de Fluxo, com ação associada a cada fluxo 
entrante, para justificar ao ativo como processá-la; 
SDN (Software Defined Network
 Um canal seguro SSL que conecta o ativo com o controlador
remoto de processos (controlador), assegurando que os
pacotes possam ser enviados entre os dois dispositivos com
uma chave de criptografia;
 Conter o protocolo OpenFlow padrão, para que seja possível
a sua operação com um controlador também utilizando o
OpenFlow, sendo as tabelas de fluxos definidas por outro
dispositivo.
SDN (Software Defined Network
 Esquema básico comunicação OpenFlow
SDN (Software Defined Network
 Um Fluxo de dados para o OpenFlow pode ser :
 Uma conexãoTCP;
 Todos os quadros de um determinado MAC ADDRESS;
 Todos os pacotes marcados com a mesma VLAN Tag, de um
determinado IP
 Ou até mesmo todos os pacotes vindos da mesma porta física do
switch.
SDN (Software Defined Network
 Cada fluxo de entrada deve respeitar três regras básicas:
 a) Encaminhar pacotes deste fluxo para uma determinada 
porta (ou portas), isso permite que os pacotes sejam roteados 
através da rede; 
 Encapsular e transmitir o fluxo de pacotes até o controlador. 
O pacote deve ser entregue ao canal seguro (SSL), para ser 
encapsulado e enviado; 
SDN (Software Defined Network
 Descartar fluxo de pacotes, isto pode ser utilizado como uma
forma de segurança, evitando ataques de DDoS (negação de
serviço), além de reduzir excessivos broadcast na rede;
SDN (Software Defined Network
 Uma entrada de fluxo possui três campos ou componentes sendo 
eles: 
 a) Um cabeçalho que define o fluxo; 
 b) Uma ação, que define como o pacote deve ser processado; 
 c) Estatísticas, que devem manter o controle de número de 
pacotes, bytes para cada fluxo e tempo decorrido desde o último 
pacote afim de auxiliar na detecção de fluxos inativos. 
SDN (Software Defined Network
 Componentes do OpenFlow
SDN (Software Defined Network
 Componentes do OpenFlow
 Cada entrada de fluxo da tabela de fluxo apresenta um conjunto de
ações correspondentes que permitem encaminhar os pacotes, modificar
os campos, ou descartar o pacote.
 Quando um “ativo” recebe um pacote que não possui uma entrada em
sua tabela de fluxos ele envia esse pacote para o controlador.
 Este então toma as decisões de como lidar com esse pacote podendo
descartá-lo ou adicionar uma entrada de fluxo para encaminhar pacotes
semelhantes no futuro.
SDN (Software Defined Network
 Componentes do OpenFlow
SDN (Software Defined Network
 Cabeçalho do OpenFlow
SDN (Software Defined Network
 Estabelecimento de um fluxo
SDN (Software Defined Network
 Na figura anterior podemos acompanhar um exemplo do
estabelecimento de um fluxo seguindo os seguintes passos:
 No primeiro passo é feita uma solicitação de algum conteúdo,
como um vídeo por exemplo;
 No segundo passo essa solicitação é respondida e o fluxo éentão encaminhado para o "switch", que consulta as suas
tabelas de fluxo e identifica um novo fluxo;
SDN (Software Defined Network
 No terceiro passo o "switch" envia uma solicitação para o
controlador requisitando um caminho por onde ele deve
encaminhar o novo fluxo;
 No quarto passo o controlador, que possui uma visão geral da
rede, responde ao "switch" mostrando-lhe o caminho que o
fluxo deve seguir;
 No quinto passo o fluxo é encaminhado para os demais
"switches" para estabelecer o fluxo;
 No sexto passo o fluxo é estabelecido sem novas consultas ao
controlador.
SDN (Software Defined Network
 Mensagens do Protocolo OpenFlow
 O protocolo OpenFlow possui três tipos de mensagens, "controller-
switch", assíncrona e simétrica; 
 I)A "controller-switch" é inicializada no controlador e é usada para
gerenciar o status do "switch“;
 II)A assíncrona é gerada no switch e comunica o controlador das
eventuais mudanças da rede e o status do "switch“;
 III)Gerada tanto no controlador como no "switch" a mensagem simétrica
é enviada sem solicitação.
SDN (Software Defined Network
 I)Mensagens - Controlador-switch:
 “FEATURES": O controlador pode solicitar os recursos de
um "switch" enviando um pedido de suas características e os
"switches" devem responder com uma resposta que
especifique suas capacidades;
 Isto é normalmente realizada após o estabelecimento da
conexão através do canal seguro.
SDN (Software Defined Network
 “Configuration": O controlador possui a capacidade de definir e
consultar as configurações de um "switch".
 “Modify-State": As mensagens de modificação de estados são
enviadas aos "switches" a fim de modificar seu estado atual;
 Tem como objetivo adicionar ou remover as entradas nas tabelas
de fluxo e adicionar algumas propriedades em suas portas.
SDN (Software Defined Network
 “Read State": São mensagens usadas pelo controlador para coletar
estatísticas do "switch".
 "Packet-out": Mensagens usadas pelo controlador para enviar
pacotes para uma determinada porta do "switch" por onde os
pacotes devem ser encaminhados.
 "Barrier": "request/reply" são mensagens utilizadas pelo
controlador para garantir que as solicitações foram cumpridas ou
receber notificações de operações concluídas.
SDN (Software Defined Network
 "Role-resquest": Essas mensagens são utilizadas pelo controlador
para consulta de uma função;
 É útil quando o "switch" se conecta a vários controladores.
 "Asynchronous-Configuration": As mensagens de configuração
assíncrona são usadas pelos controladores para definir filtros
adicionais sobre as mensagens assíncronas que são recebidas sem
solicitações.
SDN (Software Defined Network
 II)Mensagens – Assíncrono
 Mensagens assíncronas são enviadas de um "switch" sem a
solicitação do controlador. Essas mensagens são enviadas para
indicar a chegada de novos pacotes, mudanças nos estados do
"switch" ou algum respectivo erro;
 A seguir veremos os principais tipos de mensagens
assíncronas:
SDN (Software Defined Network
 "Packet-in": Transfere o controle de um pacote para o
controlador, para que este especifique as medidas a serem
tomadas, como as portas que o fluxo deve seguir;
 "Flow-removed": Informa o controlador sobre a remoção de
uma tabela de entrada. Geralmente são geradas como
resultado de uma requisição de exclusão do controlador ou
quando o tempo de uma tabela expira.
SDN (Software Defined Network
 "Port-status": Informa o controlador sobre a mudança de
estado em uma porta, se essa sofreu mudanças de
configurações ou ficou inativa.
 "Error": O "switch" notifica aos controladores algum erro
ocorrido.
SDN (Software Defined Network
 III)Mensagens – Síncrono
 Mensagens simétricas são enviadas sem solicitação, em qualquer 
direção.
 "Hello": Mensagens "Hello" são trocadas entre o "switch" e o 
controlador na inicialização de conexão; 
 "Experimenter": Essas mensagens fornecem uma maneira padrão 
de opções para os "switches" para oferecer funcionalidades 
adicionais; 
 É uma área destinada para futuras atualizações do protocolo 
OpenFlow.
SDN (Software Defined Network
 OpenFlow em “Data Centers”
SDN (Software Defined Network
 OpenFlow em “Data Centers”
 O protocolo OpenFlow foi proposto como base de uma nova 
tecnologia para as redes do futuro; 
 Uma grande parte das empresas estão procurando esta tecnologia 
para otimizar suas redes;
 Veremos a seguir alguns dos principais requisitos para uma rede de 
"Data Centers", e como o uso do OpenFlow pode suprir estes 
requisitos e o porque da importância de tecnologias "open source".
SDN (Software Defined Network
 OpenFlow em “Data Centers”
 Eficiência - Alcançar maior utilização dos servidores, obtendo uma
melhor eficiência energética. Grande parte da ineficiência nos atuais
"Data Centers" vem da necessidade de segmentar as redes em VLANs ou
sub-redes IP;
 Uma Rede Definida por Software com uso do protocolo OpenFlow,
permite que os usuários segmentem a rede programando-a, de acordo
com as suas necessidades, consistindo na criação de uma rede sob
medida, ao invés de redes em tamanhos que são potências de 2 como no
caso de uma rede IP.
SDN (Software Defined Network
 OpenFlow em “Data Centers”
 Escalabilidade
 Com a virtualização de servidores, centenas de MVs podem
ser instaladas em um único servidor, o que significa que antes
um administrador via milhares de endereço de servidores,
agora ele vê endereços de maquinas virtuais;
SDN (Software Defined Network
 OpenFlow em “Data Centers”
 É difícil para os administradores de rede conseguir organizar
todos esses endereços, mas em uma rede definida por
software baseada em OpenFlow pode ajudar a controlar
centralmente esta explosão de endereços, fornecendo e
permitindo que os administradores da rede descrevam as
políticas destinadas para todos os "switches" da rede.
SDN (Software Defined Network
 OpenFlow em “Data Centers”
 Simplicidade - Um das principais vantagens da SDN e do
OpenFlow é a sua simplicidade, que permite que todos os
requisitos sejam feitos a partir de um ponto central de controle,
ou seja, o administrador faz as especificações em toda sua rede,
baseado em questões de segurança e regra;
 Isto faz com que sejam reduzidas as configurações isoladas de
centenas ou milhares de dispositivos e se torne uma configuração
única e centralizada.
SDN (Software Defined Network
 Podem se destacar alguns exemplos de implantação do OpenFlow
pelos seus criadores:
 Um gerenciamento de rede e controle de acesso: 
 Criando uma política centralizada no controlador da rede, este
pode começar a analisar e classificar os fluxos da rede, assim
podem ser definidos regras de acessos como: visitantes somente
podem acessar o protocolo HTTP, telefone VOIP não podem se
comunicar com outros dispositivos além de seus gateways;
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 Gerenciamento dinâmico de VLAN:
 O protocolo OpenFlow permite facilmente gerenciar as
VLANS da rede para criar os isolamentos necessários;
 O dinamismo se torna eficiente quando o Controlador
associa determinado tipo de fluxo a uma VLAN em
especifico.
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 Assim um notebook pode trocar dentre diversas portas de
rede, ou conexões WIFI distintas que sua máquina já estará na
VLAN correta;
 Hoje existe um processo semelhante do fabricante CISCO,
porém o mesmo é fechado e só funciona em seus
equipamentos;
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 Rede não IP:
 Como o protocolo OpenFlow não tem exigência na formatação
única dos pacotes, suas tabelas podem ser associadas a outros tipos
de cabeçalhos;
 Devido ao seu cabeçalho padrãoaceitar diversos tipos de entradas
para identificação, é possível criar uma rede de pesquisa de novos
protocolos, sejam eles de roteamento ou até mesmo IP.
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 Por exemplo, pode ser possível definir novos tipos de
roteamentos e encaminhamentos a partir do segmento de
cabeçalho Ethernet onde somente é preciso o Source
Address, Destination Address e Type, conforme a figura a
seguir :
 Cabeçalho Ethernet do OpenFlow
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•Controlador 
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 O Controlador 
 No plano de controle há a presença de um controlador;
 Esse controlador é o responsável pela definição da rota do
próximo salto do fluxo de pacotes nos elementos encaminhadores;
 A definição da rota ocorre da seguinte maneira: o controlador
fornece um ambiente de programação onde podem ser
desenvolvidas aplicações que decidem a próximo salto de um
fluxo.
SDN (Software Defined Network
 Essa interface de programação provê um meio de mais alto
nível para definir as funções dos elementos de rede, o que
permite que mais desenvolvedores possam atuar nessa área;
 Além disso, essa programabilidade permite que sejam
implementadas uma maior gama de funções lógicas mais
sofisticadas para definição da rota e também para o
monitoramento do fluxo na rede.
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 O Controlador 
SDN (Software Defined Network
 Outra importante característica do controlador é que ele
possui uma visão global da topologia da rede, o que pode ser
levado em conta na tomada de decisões;
 A partir do conhecimento da topologia lógica da rede é
possível uma análise mais detalhada do funcionamento da
rede, com funções de monitoramento que levam em conta
essa topologia;
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 Outras Ferramentas além do OpenFlow : 
 Open vSwitch
 A ferramenta Open vSwitch serve para a criação de múltiplos switchs
virtuais, o que permitiria a automação da rede através da programação;
 Nestes switches é possível então implementar diversos protocolos, entre
eles o OpenFlow, e também definir um controlador como o POX, o
NOX, ou o próprio controlador nativo do Open vSwitch.
 O Open vSwitch também permite a criação de switchs virtuais em
máquinas físicas diferentes, similar ao Software daVMware.
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 FlowVisor
 O FlowVisor é uma ferramenta desenvolvida em maio de 2009 em
Stanford;
 Ele consiste em um controlador especial pro OpenFlow, e o que
diferencia ele dos demais, é que ele atua como um proxy
transparente entre um comutador OpenFlow e múltiplos
controladores OpenFlow, ou seja, ele atua como um
intermediador entre as requisições de um controlador e o
comutador; .
SDN (Software Defined Network
 Desta forma o FlowVisor permite que a rede seja fatiada e
tenha um controle distribuído, já que quando um controlador
OpenFlow envia algum comando para o comutador ele passa
antes pelo FlowVisor que determina se ele tem autorização
ou não para realizar esta ação;
 Ele trabalha semelhante a um proxi da rede;
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 RouteFlow
 O RouteFlow é um projeto do CPqD que visa reunir protocolos
de roteamento IP e redes com protocolo OpenFlow, visando um
desacoplamento efetivo entre o plano de encaminhamento e o
plano de controle;
 É uma ideia simples para executar protocolos IP em plataformas
centralizadas fornecendo aos dispositivos habilitados para o
OpenFlow um plano de controle.
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 RouteFlow
 O projeto RouteFlow possui dois objetivos principais: o primeiro é que
permite um caminho de migração implantada em SDN oferecendo um
controlador com uma abordagem central em uma rede híbrida;
 O segundo é fornecer uma plataforma para inovação em torno de
roteamento IP;
 O RouteFlow propõe uma arquitetura de roteamento de menor custo-
benefício, que combina a flexibilidade do software "open source" e
protocolos de roteamento com o desempenho do hardware com suporte
ao OpenFlow ;
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 Redes Experimentais Definidas por Software no mundo
 Vários exemplos de redes experimentais SDN podem ser citados pelo
mundo , como o GENI , projeto de iniciativa dos Estados Unidos, por
intermédio da "National Science Foundation" (NSF), o FIRE na Europa, e
demais projetos que iremos observar agora :
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 GENI (Estados Unidos)
 O GENI consiste em um ambiente global de inovações em redes,
partindo de um laboratório virtual onde pesquisadores se unem para
realizar experiências e criar novas possibilidades para a Internet do
Futuro;
 O GENI tem como missão abrir caminhos para novas pesquisas em
engenharia de redes, e acelerar o potencial das inovações que prometem
explorar a Internet do futuro em grande escala, criando oportunidades
para uma compreensão da transformação das redes globais e suas
interações com a sociedade;
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 O GENI irá habilitar o OpenFlow na construção das LANs,
WLANs e equipamentos de backbone em 8 campus universitários
e de pesquisas importantes;
 O protocolo OpenFlow é adicionado como um recurso para os
"switches", roteadores e pontos de acesso sem fio, fornecendo um
padrão para permitir executar experiências, sem a necessidade dos
fornecedores exporem o funcionamento interno de seus
dispositivos de rede ou de pesquisadores terem que requerir
software específico de controle aos seus fornecedores.
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 Na Figura a seguir identificamos os oitos primeiros campus
com uso do OpenFlow que serão implementados pelo GENI;
 Em cada campus os pesquisadores são agrupados em equipes
para planejar, implantar, e operar os switches e roteadores
com suporte ao OpenFlow;
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 Projeto GENI com SDN 
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 AKARI
 O objetivo do projeto AKARI é projetar a rede do futuro, tendo
suporte do "National Institute of Information and
CommunicationsTechnology" do Japão;
 O projeto pretende implementar uma rede de ultima geração até
2015, estabelecendo uma arquitetura e criando um projeto de
rede com base em tecnologias inovadoras, pesquisando novas
arquiteturas de rede, onde não há limitações, com a possibilidade
da migração das condições existentes para outras que ainda serão
criadas.
SDN (Software Defined Network
 AKARI
 O objetivo é criar um projeto abrangente que esboce como a rede 
futura inteira deve ser; 
 Lançada em 2006 o cronograma de concepção do projeto foi
dividido em um primeiro período de cinco anos, até que a nova
geração de diagramas de projeto de rede fossem obtidos, e um
segundo período de cinco anos para o desenvolvimento de bancos
de ensaio com base nesses diagramas;
SDN (Software Defined Network
 AKARI
 O AKARI irá criar um projeto de uma nova geração de rede para
ser incorporado em todo o Japão. Esta rede será baseada em
tecnologias de ponta e atuará como base para o apoio a todos os
outros serviços de comunicações;
 O projeto não só será de uma rede de nova geração inteira, mas
também um indicador para as indústrias, de quais serão as
possíveis novas tecnologias de rede da próxima geração com o qual
a rede estará interagindo.
SDN (Software Defined Network
 FIBRE (Brasil)
 O projeto é coordenado pela Universidade Federal do Pará, por
intermédio do grupo de pesquisa em redes de computadores e
comunicação multimídia;
 Desta forma o mesmo foi aprovado no edital de chamadas coordenadas
no Brasil, pela União Europeia emTIC e do CNPq, além da Austrália;
 A RNP também tem participação no projeto FIBRE com cooperação
internacional e com os parceiros brasileiros CPqD, Universidades
Federais de Goiás (UFG), Rio de Janeiro (UFRJ) e SãoCarlos (UFSCar).
SDN (Software Defined Network
 FIBRE (Brasil)
 O principal objetivo do projeto é a concepção, a implementação e a
avaliação de um ambiente de experimentação compartilhado entre a
Europa e o Brasil;
 As principais atividades são o desenvolvimento em um novo ambiente de
experimentação no Brasil, o aprimoramento de dois ambientes de
experimentação europeus já consagrados visando a criação de uma única
instalação compartilhada desse sistema;
 Esses experimentos foram realizados em conjunto com pesquisadores
europeus e ajudam a desenvolver essa tecnologia adaptando as
necessidades brasileiras.
SDN (Software Defined Network
 O ambiente brasileiro onde serão realizados todos os testes, 
terão incluídas estas localidades que serão denominadas ilhas 
localizadas nos principais colaboradores desse projeto;
SDN (Software Defined Network
 Como visto , cada ilha terá um núcleo comum de comutadores,
conjuntamente com seus controladores, bem como um cluster de
servidores de computação e armazenamento e outro cluster de
nós sem fio, ambos apropriadamente virtualizados;
 Cada ilha irá propor suas próprias extensões possíveis, integrando
recursos específicos da ilha ao FIBRE, tais como redes de acesso
sem fio (WiFi, WiMax, 3G/4G), assim auxiliando o
monitoramento na questão do escoamento do tráfego fazendo o
encaminhamento para as redes ópticas.
SDN (Software Defined Network
 A colocação dessas novas ilhas experimentais no Brasil através
do projeto FIBRE, terá uma valiosa contribuição na questão
da infraestrutura, extremamente útil para a avaliação e análise
comparativa de algoritmos inovadores entre outras técnicas
para colocação dessa tecnologia no mercado atual;
SDN (Software Defined Network
 A RNP e as Redes Definidas por Software
 A RNP tem se dedicado, desde 2000, à promoção do uso de
aplicações e soluções avançadas em redes de computadores e
telefonia sobre a rede;
 Ela apoia o desenvolvimento e o uso da Internet como forma de
facilitar o progresso da educação e da ciência em geral. Essa rede
nacional foi batizada de rede Ipê, alcançando todos os 26 estados
da Federação e o Distrito Federal;
 Conta com uma capacidade suficiente para viabilizar não só o
tráfego da Internet , mas também o uso de serviços e aplicações
avançadas e experimentação.
SDN (Software Defined Network
 A RNP e as Redes Definidas por Software
 A rede Ipê integra dois tipos de serviços: "backbones" para
produção e "backbones" para experimentação;
 O "backbone" para produção tem a finalidade de conectar todas as
Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) com os Institutos
de Pesquisa do Ministério de Ciência e Tecnologia, e o "backbone"
de experimentação serve para dar suporte às aplicações avançadas
como a Internet do Futuro e as Redes Definidas por Software
(SDN).
SDN (Software Defined Network
 Para as redes SDN, a RNP está contribuindo de forma a se dispor
totalmente na realização de pesquisas e no desenvolvimento do
ambiente de testes necessários para essa tecnologia, bem como na
realização de eventos voltados a discussão e analise das soluções
que poderão ser utilizadas nestas redes;
 Atualmente a RNP está realizando testes de SDN em alguns
pontos de backbone da sua rede no Brasil;
SDN (Software Defined Network
 Uma Visão do Mercado de Redes Definidas por Software
 As Redes Definidas por Software é a ponta do iceberg de um amplo processo,
que visa revolucionar a indústria de rede, nos padrões do que representou a
migração dos "mainframes"para a área da computação;
 Como exemplo, a VMware atraiu os olhares do mercado ao investir US$ 1,26
bilhão na compra da Nicira, especializada em uma tecnologia aberta de gestão
de tráfego de rede baseada no padrão do protocolo OpenFlow;
 Esta aposta bilionária da empresa deixou claro que o mercado de SDN como
um todo, no qual o protocolo OpenFlow é a parte mais visível por trás do
negócio, deve saltar dos US$ 200 milhões registrados no fim do ano passado
para chegar ao valor de US$ 2 bilhões até 2016 como é mostrado no Gráfico do
slide a seguir :
SDN (Software Defined Network
 Uma Visão do Mercado de Redes Definidas por 
Software
SDN (Software Defined Network
 O argumento da expansão do mercado de SDN fundamenta-se no
fato de que a utilização de padrões abertos, onde se pode citar
como exemplo o protocolo OpenFlow, permite a abertura de um
campo fértil para a criação de uma elevada gama de aplicativos
para segurança, gerência de tráfego, cumprimento de regulações
do governo e acesso a sites, que serão os "drivers" de valor dos
produtos no futuro;
SDN (Software Defined Network
 O SDN está deixando de ser uma tecnologia de laboratório para
ser usada em grande escala pela indústria de redes;
 Empresas de telecomunicações continuam sendo as maiores
adeptas do SDN e em termos de regiões a América do Norte
possui o maior mercado para as soluções SDN, mas em cinco anos
a Ásia poderá se tornar um dos maiores mercados do mundo;
 Junto com o SDN também cresce o mercado de "Cloud" já que
por trás de cada nuvem existe um "Data Center".
SDN (Software Defined Network
 Grandes empresas como IBM, HP, NEC, já desenvolvem
aplicações que se utilizam dessa tecnologia, que cada vez mais vem
ganhando destaque dentro deste cenário de Redes Definidas por
Software;
 Apesar de ser uma tecnologia de rede ainda muito recente,
algumas pesquisas revelam que em alguns anos será um negócio de
bilhões de dólares;
 O SDN é uma das coisas mais relevantes da última década em se
tratando de infraestrutura de redes, e vem chamando a atenção
por sua simplicidade e facilidade de gerenciar e programar as redes
SDN (Software Defined Network
 Casos de uso de Redes Definidas por Software
 Uso de SDN pela Google
 A Google oferece diferentes tipos de serviços, como, busca na web,
email,YouTube, mapas e etc;
 A fim de atender uma gigante base global de usuários com
disponibilidade e alta velocidade, grandes volumes de dados precisam ser
movidos de uma região para outra fazendo uso de aplicações e serviços
utilizando intensivos recursos da redeWAN;
 Quando se trata de gestão de custos e desempenho as coisas não são
necessariamente as mesmas para aWAN.
SDN (Software Defined Network
 Existe uma variedade de razões para isso, como maior desempenho,
melhor tolerância a falhas e capacidade de gerenciamento, que são mais
exigidas ao se gerenciar uma WAN como um todo e não apenas como
elementos independentes;
 A WAN da Google está organizada em dois "backbones" – uma rede
interna que transporta o tráfego dos usuários chamada de ("I-scale") e
outra que carrega os dados entre "Data Centers" ("G-scale");
 Estes dois "backbones" possuem necessidades e características diferentes
e é na "G-scale" que a Google tem implantado o OpenFlow alimentado
pelo SDN.
SDN (Software Defined Network
 Quando a Google começou esse projeto não havia nenhum equipamento
com suporte ao OpenFlow que atendesse as necessidades nessa escala;
 A Google então desenvolveu seu próprio "switch" com código aberto e
suporte ao OpenFlow utilizando recursos mínimos, mas que foram
suficientes;
 São "switches" que fornecem escalabilidade de largura de banda e
tolerância a falhas;
 Os sites são conectados entre si e os controladores com o OpenFlow
comunicam-se com os "switches", vários controladores garantem que não
haja nenhum ponto de falha, garantindo assim uma conexão redundante.
SDN (Software Defined Network
 SDN aplicada a Rede Wan da Google.
SDN (Software Defined Network
 Nesta WAN a Google construiu um sistema centralizado de engenharia 
de tráfego; 
 O serviço coleta em tempo real informações da utilização de dados, da
topologia da rede subjacente e a demandapor banda a partir de
aplicações e serviços;
 Com esses dados ela calcula as atribuições do caminho para o tráfego do
fluxo, e em seguida, programa os caminhos para os switches OpenFlow;
 No caso de alguma eventual mudança o serviço recalcula as atribuições
de caminho e reprograma os switches;
SDN (Software Defined Network
 Obrigado !!!