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OFICINAS NOVAS DA EDUCAÇÃO INTEGRAL 20180201T161951Z 001

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OFICINAS NOVAS DA EDUCAÇÃO INTEGRAL/oficinaBonsHabitos.pdf
 Oficina 5- Bons hábitos ? Para quê?
1- Objetivos:
• Compreender os bons hábitos como forma de saúde.
• Compreender a importância de uma boa alimentação.
• Aprender a cuidar de si, a ter postura, a mastigar.
• Sensibilizar os alunos para cuidarem do próprio corpo.
• Incentivar o grupo a usar o fio dental e a escovar bem os dentes, bem como 
sensibilizá-los que isso é sinônimo de saúde.
• Disposição para aprender.
• Incentivar a prática de esportes.
• Desenvolver hábitos saudáveis.
• Cuidar da saúde bucal.
2- Material necessário 
• Talheres
• Pratos
• Copos
• Forro
• Cardápio
• Cartazes
• Escova, creme dental, fio dental, toalha, sabonete
• Canção Ensaboa ( letra e música) Interpretação de Marisa Monte
• Som e CD
• Música lenta
• Fita crepe
• Caderno de registro
• TV, DVD
• Aparelho de som
• Papel pardo
• Pincéis
• Fita crepe
• Tesoura sem ponta
• Desenho de três carinhas
• Balões de várias cores
• Balão branco
• Tecido escuro/ vendar os olhos
• Colchonetes
3 -Tempo previsto 8 a 12 horas.
4- Aquecimento para o tema – Tanquinho
• Dividir o grupo em trios.
• Ao som da música Ensaboa, dois dos integrantes do trio vão “lavar” a terceira 
pessoa, seguindo os comandos do professor: jogar a água; colocar o sabão. 
ensaboar; jogar água novamente; torcer; secar; dobrar e guardar.
• Trocar as pessoas de papel dentro do trio e reiniciar os comandos até que as três 
tenham sido “lavadas”.
• Após a brincadeira, aproveitar para começar a discussão em torno da higiene, 
banho, escovação dos dentes, cuidado com o corpo, alimentação, enfim deixá-
los falarem bastante. O professor deve conduzir a discussão para a importância 
de rever os conceitos inadequados em relação aos hábitos praticados. É o 
momento de construir novos conceitos, mudar atitudes.
5-Vivência: hábitos saudáveis, mudança de atitude
• Distribuir entre os participantes cartões com palavras escritas ( uma em cada 
cartão): alimentação, esporte, boca, corpo, hábito, mastigação, copo, prato, 
mesa, etc.
• Pedir a cada pessoa que vá dizendo o que a sua palavra lhe lembra, numa livre 
associação de idéias.
• Fomentar uma discussão sobre estas associações, refletindo sobre como as 
palavras são carregadas de valores, cultura, como elas podem ser positivas ou 
negativas, delicadas ou agressivas.
• Escrever no topo de folhas de papel pardo o que está certo e o que está errado 
em relação ao horário do almoço, hábitos alimentares, prática de esportes, 
bebidas, tabagismo, etc.
• Deixar que eles se expressem livremente
• Pedir a um aluno que leia em voz alta o que foi escrito.
• Voltar para plenária e abrir a discussão por meio de perguntas: Como devemos 
nos comportar à mesa?, Por que devemos mastigar bem os alimentos? Por que 
alguns alimentos são mais importantes que outros? Por que lavar as mãos antes 
das refeições? Por que a escovação correta é importante? Quais as doenças que 
entram pela nossa boca? Qual a relação dos dentes com a saúde ou a doença? È 
importante cuidar do corpo?
6- Aplicação - Revendo o que aprendi
• O professor poderá solicitar uma pesquisa no Google sobre a importância dos 
dentes, dos alimentos, porcentagem de pessoas que usam prótese em nosso país, 
relação nutrição x obesidade, doenças como anorexia, bulimia...
• Trazer revistas e jornais para a sala de aula para pesquisarem reportagens e 
notícias sobre o assunto.
• Gravar partes de novelas e propagandas para serem trabalhadas em sala de aula 
sobre a busca do corpo perfeito.
• Gravar o Globo Repórter que fala sobre o tema para ser debatido em sala de 
aula.
• Solicitar produções de textos: poemas, charges, tirinhas, anedotas, crônicas, 
confecção de mural, entre outros.
7- Metacognição - Aprender para quê?
• Preparar as mesas com forro, talheres ( garfo, faca), copos, pratos, guardanapo 
em um ambiente próprio, com música lenta.
• Importância de dirigirem-se ao lavatório para lavarem as mãos antes das 
refeições.
• O professor deverá ensiná-los a utilizarem os talheres.
• Postura à mesa.
• O tempo ideal do almoço ( para mastigar bem os alimentos, sem pressa).
• Acompanhá-los ao banheiro para a correta higienização dos dentes, o uso do fio 
dental, a forma correta da escovação dos dentes, da língua, gengiva, etc.
9- Relaxamento
• Fazer uma roda inicial de integração ao som de uma música suave.
• Convidar os participantes a se deitar para fazer um relaxamento e uma 
visualização dirigida. Sugerir que comecem espreguiçando, respirando fundo, 
fechando os olhos e procurando uma posição relaxada e confortável.
• Ao som de uma música, ir dando as instruções para o relaxamento, com voz 
pausada e suave:
• Contrais o pé direito e, em seguida, relaxe-o, voltando à posição inicial...Repita 
o mesmo movimento três vezes. Mantenha o ritmo natural de sua respiração.
• Contraia o pé esquerdo e, em seguida, relaxe-o, voltando à posição inicial. 
Mantenha o ritmo natural de sua respiração.
• Volte agora ao pé direito e estique-o; depois, deixe-o ficar relaxado. Repita o 
mesmo movimento três vezes.
Observação: Repetir as mesmas instruções para o pé esquerdo, a mão direita e 
esquerda, braço direito e esquerdo, ombros, quadris, rosto.
10-Aplicação : cuidar de si e do outro
• Dizer ao grupo que cada pessoa pode aprender a relaxar, a cuidar de si e a se 
presentear com coisas fáceis, que alimentam a vida e que proporcionam a 
saúde física, emocional e mental.
• Propor que se coloquem de pé, com os braços soltos, os olhos fechados, os 
joelhos destravados, os pés paralelos, ligeiramente afastados um do outro, e 
que façam a rotação de pescoço, da direita para a esquerda, lenta e 
suavemente.
• Depois que os participantes tiverem feito o movimento individualmente por 
cerca de dois minutos, propor que façam o mesmo movimento daquela que 
está à frente. Depois de cerca de dois minutos, trocam-se os papéis na dupla.
• Terminar a atividade trocando um abraço com o par.
• Solicitar a cada participante que registre no “Caderno de Registro” os 
sentimentos e percepções pessoais acerca da atividade.
• Dar oportunidade para que eles compartilhem os registros.
11- Avaliação – Emoticons
• apresentar ao grupo um painel com três colunas, identificadas pelo desenho 
de uma carinha representando uma das seguintes expressões fisionômicas: 
aprendi, fiquei com dúvida, não aprendi.
12- Educação física
• Trabalhar com os alunos a importância da prática de esporte para a qualidade 
de vida, e para a saúde.
• Fortalecer-se diante das drogas lícitas e ilícitas.
• Refletir sobre a importância de caminhar, correr, dormir, tomar bastante 
água, fazer exercícios localizados.
12.1- Cuidar do grupo
• Entregar balões de cores variadas, um para cada participante.
• Solicitar que cada pessoa sopre o seu balão e o identifique, usando canetas 
coloridas ou outros recursos disponíveis ( etiquetas adesivas, fitas coloridas, 
etc.).
• Explicar que quando a brincadeira se iniciar, cada um terá de rebater seu 
balão, mantendo-o sempre alto.
• O dono do balão que cair no chão sairá do jogo e ficará observando os 
demais.
• Combinar que o balão branco representará o grupo e que ele também deverá 
ser rebatido para o alto.
• Explicar que todos terão que cuidar do balão branco, evitando que ele caia 
no chão e voltando a jogá-lo para o alto quando ele cair.
• Dar o sinal de início da brincadeira e rebater o balão branco para o meio do 
grupo. Terminada a brincadeira ( ou porque muitos já deixaram seus balões 
caírem ou porque
o tempo previsto se esgotou), provocar a reflexão dos 
participantes: Foi difícil manter o próprio balão no alto? Alguém ajudou a 
“salvar” o balão de alguém? O que aconteceu com o balão branco?
• Solicitar que o grupo faça registros no caderno ou comente o que sentiu e 
observou.
12.2- Vivência
• Fazer uma roda e pedir cada participante que escolha um colega ou uma 
colega par viverem juntos a experiência de cuidar e de ser cuidado.
• Explicar que uma das pessoas da dupla vai ter os olhos vendados e que a 
outra vai guiá-la pelo mundo, cuidadosamente, mostrando caminhos, 
texturas, odores. Ressaltar que quem cuida olha, fica atento para atender às 
necessidades do outro; quem é cuidado se entrega e confia.
• Dizer que será colocada uma música e que, enquanto ela estiver tocando, a 
dupla deve caminhar, explorando o espaço disponível. Quando a música 
terminar, o “guia” deve tirar a venda de seu par e voltar com ele ao centro da 
sala.
• Repetir a atividade, trocando os papéis dentro da dupla.
• Terminada a vivência, solicitar que cada um registre no caderno como se 
sentiu, se foi difícil confiar, se sentiu medo, se foi difícil cuidar, etc.
• Dar oportunidade para que o grupo compartilhe sentimentos e percepções.
OFICINAS NOVAS DA EDUCAÇÃO INTEGRAL/CARTOGRAFIA.final.revisado.pdf
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS 
SUBSECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA 
COORDENAÇÃO GERAL DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO INTEGRAL 
 
CARTOGRAFIA 
 
“É preciso toda uma aldeia para educar uma criança” 
Provérbio africano 
 
Prezados (as) 
 
Falar em educação Integral é dizer do fazer educativo pautado, sobretudo, por três 
elementos conformadores: tempos, sujeitos e espaços. Esse último é de fundamental 
importância na construção da política pública da Educação Integral, pois como 
podemos inferir, a partir do provérbio africano, é necessário que toda a aldeia esteja 
implicada, conectada em prol da educação. 
 
A política de Educação Integral deve ser construída com ações intersetoriais 
envolvendo as secretarias de saúde, segurança, esportes, assistência social e demais 
estruturas de governo, seja ele municipal, estadual ou federal. Não cabe somente ao 
poder público esta empreitada. Os grupos artísticos, ONGs, associação de moradores 
e pais também podem ser mobilizados para atuarem. 
 
Portanto cabe a nós nos perguntarmos: 
 A aldeia é composta por quem? 
 Quais os espaços existentes na comunidade? 
 Podemos aprender nesses e com esses espaços? 
 Podemos contar com outros espaços? 
 
Essas indagações nos impelem a identificar, descobrir e explorar o nosso território, 
nossa cidade, nosso bairro e nossa escola. Para isso, a prática da cartografia é de suma 
importância, pois ela é a metodologia que nos coloca “a tarefa de atentarmos nossos 
olhares para os territórios e os processos educativos aí presentes” (TEIA/UFMG). 
 
Mapear o território, no qual estamos inseridos, potencializa nossas ações educativas 
contando com apoio e saberes de parceiros variados. 
 
 
 
 
Para que possamos fazer uma educação na perspectiva da Cidade Educadora, é 
necessário que atuemos juntos e de forma diferenciada de acordo com nossa inserção 
nas Ações de Educação Integral. 
 
Cabe às Superintendências Regionais de Ensino (SRE), olharem para os territórios de 
sua jurisdição buscando identificar, caracterizar e registrar o que há de potencialmente 
educativo nele, como: associação de moradores, igrejas, salões de festa ou paroquiais, 
clubes esportivos, posto de saúde, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), 
bibliotecas públicas e/ou comunitárias, centros sociais, centros culturais, 
conservatórios de música, museus, bandas, academias ou outras formas de 
organização mais fluidas que desenvolvam um trabalho educativo/social/ambiental ou 
que, pelo menos, tenham interesse de colaborar para a educação dos estudantes. A 
SRE poderá entrar em contato esses segmentos e fazer o levantamento das seguintes 
possibilidades: 
 Com quais dessas instituições, grupos culturais ou ONGs poderíamos firmar 
parcerias? 
 Quais delas poderiam ceder espaços para a realização das atividades? 
 Quais delas poderiam nos auxiliar nas formações de nossos professores? 
 Quais delas poderiam oferecer espaço e/ou recursos humanos para a formação 
de Polos de Educação Integral? 
 
Aos profissionais envolvidos nas Ações de Educação Integral nas escolas caberá: 
 Identificar, caracterizar e registrar o que há de potencialmente educativo no 
entorno da escola, bairro, cidade; 
 Levantar que há de educativo nos percursos feitos por estudantes, 
funcionários e professores das escolas; 
 Localizar espaços potenciais para se desenvolver atividades, como: praças, 
quintais particulares, hortas comunitárias; 
 Construir um mapa do território educativo, junto com os estudantes e os 
demais profissionais que atuam na Educação Integral nas escolas. No mapa, 
deverão constar os espaços ocupados e os usos sociais que os sujeitos fazem 
deles, assim como suas potencialidades. Ressaltamos que o importante é 
registrar onde estão localizados esses espaços que podem ser entendidos 
como educativos no bairro/comunidade/cidade e seu potencial de diálogo 
com a escola. Tal registro poderá ser feito por meio de desenhos, de fotos, 
maquetes, imagens retiradas na internet, por exemplo. 
 
 
 Baseado no exercício de Cartografia do Curso ”Docência em Educação 
Integral” - Grupo TEIA/UFMG – 
 
 
 
 
 
 
OFICINAS NOVAS DA EDUCAÇÃO INTEGRAL/oficinaTeatroAlfabetizacaoLeitura.pdf
Oficina nº 4 - Teatro – alfabetização e letramento.
1- Objetivos
● Ler e falar com fluência e expressividade.
● Apresentar apreciações e valorações estéticas, éticas, políticas e ideológicas do teatro.
● Desenvolver o gosto pelo teatro
● Orientar na construção do conhecimento
● Desenvolver a percepção criativa do aluno
● Utilizar o teatro como ferramenta de aprendizagem
● Entender o teatro como meio de aprendizagem dos vários conteúdos escolares.
● Propiciar a integração da criança com o grupo e apercepção de suas potencialidades.
● Desenvolver a criatividade, a sensibilidade e compreender sentimentos e emoções.
● Melhorar o vocabulário, memorização, socialização, coordenação e imaginação.
● Participar de um patrimônio restrito a poucos.
● Desenvolver a comunicação e a expressão sensório-motora por meio da manipulação e 
construção de bonecos e fantoches.
● Proporcionar o contato com um mundo mágico da literatura infantil.
● Aprender a procurar soluções para um mundo melhor.
● Desenvolver a autonomia.
● Escrever textos teatrais, observando a pontuação como um dos elementos orientadores na 
produção de sentidos.
● Identificar variedades lingüísticas que concorrem para a construção do sentido do texto.
● Relacionar o texto que está sendo lido a outros textos orais e escritos.
● Antecipar conteúdos de textos a serem lidos, a partir do suporte, do gênero, da 
contextualização e de conhecimentos prévios sobre o tema.
● Respeitar a diversidade das formas de expressão oral manifestas por colegas.
● Participar das interações cotidianas em sala de aula: escutando com atenção e compreensão 
e expondo opiniões.
● Transformar um gênero em outro (história/conto em forma de teatro).
● Reconhecer a presença de diferentes enunciadores nos textos lidos, identificando as marcas 
lingüísticas que sinalizam suas vozes.
● Empregar corretamente as pistas gráficas ( caixa alta, grifo, etc)..
2- Material necessário
● CD do filme o “ Auto da Compadecida” 
● Aparelho de TV.
● DVD.
● Livro da peça teatral : “O Pagador
de Promessas” de Dias Gomes.
● Alguns gêneros teatrais para manuseio 
● Fantoches, bonecos.
● Papel chamex.
● Objetos para compor o cenário.
● Figurinos.
● Músicas.
● Sala de informática.
● Palco ou similar.
● Material para maquiar.
3-Tempo previsto : dois meses
4- Aquecimento para o tema
 Em uma sala ambiente, propícia para introduzir o tema que será estudado e - com os 
alunos dispostos em círculo - o professor reforçará as características do gênero texto teatral, suas 
características e sua composição estrutural. Deixar que os alunos manuseiem vários suportes com 
gêneros variados de textos teatrais. 
Explicar que escrever uma peça corresponde a escrever o roteiro ou script, uma referência 
para a representação teatral. Esclarecer que o roteiro contém tudo o que é dito pelos atores no palco.
Ler alguns roteiros de teatro para os alunos e incentivá-los a perceberem que a escrita de 
uma peça por si só, não permite compreender as limitações a que o teatro está sujeito, se comparado 
a outros meios de produção artística como a literatura e o cinema e, também o potencial dessa 
forma rica de expressão artística. 
Solicitar aos alunos que leiam a obra “O Pagador de Promessas” de Dias Gomes, porém 
antes da leitura, estimular os alunos a questionarem sobre o gênero textual (poema e texto 
informativo), para que serve, suas características e função. Explorar o suporte, sua contextualização, 
o autor, os prêmios recebidos com essa obra, etc. Pedir que olhem a forma como estão dispostas as 
frases, qual é tipo de texto predominante nesta obra, o suporte. Perguntar sobre o que eles acham 
que vão ler e estimular os alunos a questionarem sempre para que estão lendo aquele texto e o que 
será feito após a leitura.
Promover uma discussão sobre as características do teatro presentes na obra. Argumentar 
sobre cada item que compõe o texto teatral.
Criar situações para refletir sobre a obra “O Pagador de Promessas” e explicar aos alunos 
que se trata da história de um homem que não quis conceder – e foi destruído. Seu tema Central é, 
assim, o mito da liberdade. Explicar aos alunos que, como Zé-do-Burro, cada um de nós tem suas 
promessas a pagar. A Deus ou Ao Demônio, a uma Idéia. Em uma palavra, à nossa própria 
necessidade de entrega, de afirmação. E cada um de nós tem pela frente o seu “Padre Olavo”. Ele 
não é símbolo de intolerância universal. O pagador de promessas é uma fábula. Sua história é 
inteiramente imaginária, não obstante esteja ela construída sobre elementos folclóricos ou 
sociológicos que exprimem uma realidade.
Fazer uma abordagem a respeito do sincretismo religioso que dá motivo ao drama, fato 
comum nas regiões brasileiras que, no tempo da escravidão, receberam influências e cultos 
africanos. Não podendo praticar livremente esses cultos, os escravos procuravam burlar a vigilância 
dos senhores brancos, fingindo cultuar santos católicos, quando, na verdade, adoravam deuses 
nagôs. Assim, buscavam uma correspondência entre estes e aqueles – Oxalá ( o maior dos orixás) 
identificou-se com Nosso Senhor do Bonfim, o santo de maior devoção da Bahia; Oxóssi, deus da 
caça, achou o seu símele em São Jorge; Exu, orixá malfazejo, foi equiparado ao diabo cristão. 
Aproveitar a oportunidade para abordar sobre as várias festas católicas, na Bahia ( como em vários 
estados do Brasil), estão impregnadas de danças, jogos e cantos de origem africana. Entre elas a de 
Santa Bárbara ( Iansã, na mitologia grega), que serve de cenário ao drama. Chamar a atenção em 
relação à Igreja Católica que reage a esse sincretismo. E a posição de Padre Olavo é perfeitamente 
lógica dentro dos princípios de defesa da religião cristã, muito embora revele uma intolerância 
também inerente a esse culto. Lembrar que o que interessa não é o dogmatismo cristão, a 
intolerância religiosa – é a crueldade de uma engrenagem social construída sobre um falso conceito 
de liberdade. Explicar que Zé-do-Burro, por definição, é um homem livre. Por definição, apenas. O 
que nos importa é a exploração de que ele é vítima – exploração que constitui também um dos 
alicerces da sociedade em que vivemos.
Após a leitura, promover um debate sobre a história, procurando enfatizar a estrutura do 
gênero teatro: falas, elementos da pontuação, disposição das palavra no papel, o diálogo, etc.
 5-Vivência: aprendendo para criar.
● Promover uma excursão para que possam ir ao teatro e assistir a peças teatrais, onde ocorre 
a magia da encenação.
● Depois desta atividade, o professor promoverá um debate, chamando atenção para o tema da 
apresentação, incentivando os alunos a fazerem apreciações estéticas, ideológicas, éticas e 
políticas da peça de teatro.
● Discutir com os alunos as divisões da peça de teatro, como atos e cenas. Lembrando que as 
cenas se dividem conforme as alterações no número de personagens em ação, quando entra e 
sai do palco um ator.
● Chamar a atenção para os diálogos entre os personagens. Já o roteiro contém mais que isto. 
● Apresentar aos alunos o roteiro da peça que eles assistiram e refletir que o roteiro contém 
mais que isso. Por meio das rubricas e das indicações ele traz as determinações 
indispensáveis para a realização do drama e assim orienta os atores e a equipe técnica sobre 
cada cena da representação.
● Enfatizar que as rubricas recebem o nome de “indicações de cena” e descrevem o que 
acontece em cena ( se a cena é interior ou exterior, se é dia ou noite, a movimentação dos 
atores, descreve os movimentos, gestos, posições, indicam as falas e o local em que 
transcorre). É uma parte técnica da peça.
● Nesse momento da conversa, lembrar aos alunos que as indicações cênicas ou rubricas 
possibilita o dramaturgo ( autor) interferir na arte de dirigir do diretor de cena e também 
enquadra a interpretação dos atores, sem respeitar sua arte de interpretar. Por essa razão 
deve limitar-se a fazer as indicações mínimas requeridas para o rumo geral que deseja dar à 
representação, as quais, como autor da peça, lhe cabe determinar.
● Sinalizar para os alunos que as falas são alinhadas na margem esquerda da folha e cada 
fala é antecedida pelo nome do personagem que vai proferi-la. Lembrar que o nome do 
personagem é centralizado em letras maiúsculas ( caixa alta).
● Mostrar que as rubricas e as indicações ficam em linhas separadas e escritas em itálico, 
afastadas da margem esquerda (6 toques – endentação). Explicar que podem também cair 
em meio à fala, e neste caso, além de escritas em itálico, também são colocadas entre 
parênteses. 
● Levar os alunos para a sala de informática e mostrar-lhes que que em geral, usa-se a letra 
courier, no tamanho 12. Entre a fala de um e de outro personagem é deixado um espaço 
duplo. Os verbos estarão sempre no tempo presente e a ordem das palavras deve 
corresponder à seqüência das ações indicadas.
● Aproveitar a oportunidade para pesquisar sobre os grandes dramaturgos, livros e peças 
de teatro.
● Socializar com os colegas a pesquisa.
● Realizar um mural sobre o material pesquisado.
● Incentivar a leitura desse material.
 6- Aplicação e metacognição – Aprender para aplicar
Entregar aos alunos uma folha de “papel ofício”( é o mais prático para a redação do roteiro) 
e propor a escrita de uma peça, observando tudo que foi aprendido nas aulas anteriores. 
Explicar que o espaço em branco extra nesta caso
serve para o diretor, os autores e a equipe 
de produção façam anotações, correções e sugestões para melhorar o trabalho nos seus setores.
Lembrar aos alunos que as peças, quando impressas em livros, têm formato mais 
econômico.
Orientar os alunos para que as frases sejam escritas com clareza, utilizando uma ordem 
direta, evitando-se possível os tempos compostos dos verbos. A linguagem usada deve ser de 
acordo com o público e os sentimentos mostrados pelos personagens devem ser expressos do modo 
como as pessoas em geral costumam expressá-los.
Sinalizar se o texto é em prosa ou em versos, estes devem ser absolutamente simples. O 
ritmo pode oferecer ao dramaturgo oportunidades para efeitos emocionais, o que a prosa não lhe 
permitiria, porém devem ser escritos tanto quanto possível de modo que possam ser falados com 
inteira naturalidade pelos atores, em lugar de declamados.
É importante lembrar que quando a fala de um personagem tem uma ou um conjunto de 
palavras a serem pronunciadas com ênfase, usa-se o itálico para assinalar essa ênfase. 
Exemplo: Gênero Textual: Peça Teatral – O Pagador de Promessas de Dias Gomes.
Primeiro Ato – primeiro Quadro, página 10.
“ ZÉ: (Olhando a igreja.) É essa. Só pode ser essa.
 Rosa pára também, junto aos degraus, cansada, enfastiada e deixando já entrever uma 
revolta que se avoluma.
 ROSA: E agora? Está fechada.”
7- Aprendendo um pouco mais!
Explorando o mundo dos Personagens
● Disponibilizar aos alunos grande variedade de livros, textos teatrais e dispor de muitos 
momentos para que os alunos possam manuseá-los.
● Propor atividades para explorar os personagens, sua maneira de falar, de vestir, etc.
● Explicar aos alunos que o personagem ou a personagem será como um amigo ou inimigo do 
dramaturgo e ele escreverá a seu respeito com conhecimento de causa, como se falasse de 
alguém que conhecesse intimamente. Embora na peça ele explore apenas alguma faceta em 
particular do caráter dessa figura imaginária, ele a concebe como um tipo completo, e sabe 
como ele se comportaria em cada situação da história a ser contada.
● Desenvolver uma atividade em que oferece alguns personagens como: uma senhora católica, 
um indivíduo avarento, um político corrupto, uma professora, um médico, uma criança 
mimada, um adolescente e pedir aos alunos que explorem suas características, definindo um 
perfil para cada: como agem, sua forma de pensar, de vestir, de falar, etc. A partir daí será 
fácil para o aluno construir suas personagens e montar em torno deles uma história de 
conflitos: concorrência, competição desonesta ou cooperação fraterna e outros.
● O aluno deverá pensar nas roupas, onde moram, suas preferências, seus recursos 
financeiros, sua facilidade ou dificuldade em fazer amigos, suas preocupações morais, se lê 
ou não livros, se pratica ou não esportes. Se é pobre e se torna rico, se está envolvido em 
alguma tragédia. Eles podem ou não causar surpresas no expectador.
● Criar situações para que os alunos compreendam que é preciso resumir ao mínimo as 
características de seus personagens : altura, peso, cor da pele, corcunda, cabelo crespo ou 
liso. Indicar somente características indispensáveis para compor um tipo, sem exigir muito 
nesse aspecto.
● Lembrar que ao escrever a peça, o dramaturgo deve dar a cada personagem um peso 
significativo de atuação, porém na proporção da importância de seu papel e fazer com que 
cada um deles tenha algo por que lutar, algo que precisa alcançar. Deve pensar no 
entrelaçamento de todos os interesses entre si, e nos conflitos resultantes, e as conseqüências 
para os que vencerem e os que fracassarem.
Idéia central
● Discutir a respeito da idéia central da peça. O título e, todas as cenas devem guardar uma 
relação clara e objetiva com essa idéia.
● Fazer comentários sobre a presença de humor, ironia, realismo, suspense e outros.
Clímax
● Assistir o filme o “Auto da Compadecida”.
● Realizar um debate sobre os elementos presentes no filme e que, também ocorrem na peça 
de teatro.
● Promover uma roda de conversa a fim de discutirem sobre o clímax, lembrando que ele 
existe quando a ação vai, a cada ato, convergindo mais e mais para um final.
Público
● Lembrar aos alunos que ao escrever uma peça, eles devem pensar em qual público se destina 
a peça.
● Explicar aos alunos que o público quer passar por emoções de simpatia e também de auto-
estima (opinar sobre o que assiste).
PRODUÇÃO ESCRITA
COMO INICIAR A ESCRITA DO DRAMA?
ESCREVENDO PARA ENCENAR
● Realizar produção coletiva de um roteiro de uma peça. Juntamente com os alunos, o 
professor irá conduzir o planejamento para e escrita, utilizando várias perguntas 
relacionadas ao que foi estudado.( Considerar o tema central e seus desdobramentos). 
● Em seguida escolher algumas produções para serem lidas em voz alta.
● Em duplas, os alunos irão escrever várias versões da peça, a qual poderá sempre ser 
modificada para melhor, à medida que, no decorrer da leitura de mesa ou nos ensaios, 
sugestões dos alunos e do professor possam ser incorporadas ao roteiro. É importante a 
abundância de espaço entre as linhas, como forma de facilitar as anotações e as alterações 
até a versão final. 
● É importante lembrar que mesmo depois das primeiras apresentações, o aluno/dramaturgo 
poderá ver-se na obrigação de fazer correções ou desejar aperfeiçoar algum ponto.
● Uma boa idéia é iniciar a partir de um detalhe dinâmico da história, deixando para o 
expectador imaginar o que possa ter ocorrido antes , recordando dos diálogos iniciais que ele 
ouviu. Lembrar que não há ação dramática sem conflito e que todo tema drama é um 
confronto de vontades humanas. O objeto da peça não é tanto expor personagens, mas 
contrastá-las.
● Deve-se evitar:
● Orientar os alunos para que não escrevam um número grande de cenas curtas, evitando criar 
personagens invisíveis, que são descritos em minúcias, mas que nunca aparecem no palco.
● Utilizar de aparte ( consiste em o autor falar uma frase audível para a assistência, mas que 
se supõe não seria ouvida por outro personagem no palco, ou por todos os demais. O ator dá 
um passo fora da moldura do palco para falar confidencialmente com a platéia).
● Explicar que o solilóquio pode ser construtivo – quando serve para explicar o progresso de 
uma trama, deixando a história mais clara para o espectador, ou para encurtar o drama – e, o 
reflexivo - quando é empregado apenas para revelar à platéia certa seqüência de 
pensamentos de um personagem, sem por meio dele o aluno (autor/dramaturgo) faça 
qualquer referência utilitária à estrutura da trama. Um bom ator pode fazer um solilóquio 
reflexivo, sem perder a naturalidade. O solilóquio construtivo é tão indesejável quanto o 
aparte.
● Refletir sobre o final. Ele deve corresponder ao fechamento lógico do drama desenvolvido 
em cenas antecedentes. Não pode ser a solução dos conflitos colocados apenas nas últimas 
cenas, nem a solução para os conflitos colocados no início, deixando-se de lado as 
complicações que se seguiram. O final feliz precisa ser aceitável para os espectadores como 
a melhor opção, ou como desfecho claro e compreensível que satisfaz de modo inteligente 
ao suspense, que traz o alívio, que dissipa as tensões do clímax e espalha um sentimento de 
compensação plena na platéia.
● Revisar e reelaborar a própria escrita segundo critérios adequados ao gênero solicitado, aos 
objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação.
Trabalhando o cenário 
● Orientar os alunos que o cenário é importantíssimo para desenvolver o teatro
● Com os alunos dispostos em círculo, o professor irá passar uma caixinha com perguntas a 
respeito de uma parte importante sobre o teatro: o cenário. Criar oportunidades para que 
explorem bem essa parte.
● Explicar que o cenário diz respeito à ambientação de uma peça, inclusive a iluminação, os 
sons, a música. 
● Lembrar que o cenário imita ambientes internos e externos como: rua, jardim, sala, quarto, 
etc. Lembrar também que o cenário deve simples e fácil de ser trocado. Quando ele for 
mudado, deve-se pensar quanto tempo gasta e onde será guardado os outros da cena anterior. 
Essa mudança deve ser rápida e é necessário ter pessoas encarregadas dessa tarefa.
● Orientar sobre o figurino para as personagens. Os alunos podem criar as vestes, máscaras e 
outros acessórios necessários para a caracterização das personagens.
Vivenciando o teatro
● Disponibilizar tempo nas aulas reservadas aos ensaios para que os alunos possam colocar 
em prática sua própria produção, efetuando mudanças e adaptações que julgarem necessárias 
ou que forem apontadas pelo professor. Lembrar que o planejamento é fundamental para que 
ocorra tudo de forma organizada.
● Marcar o dia da apresentação para a sala de aula e depois para escola.
Avaliando
● Observar e registrar se o aluno foi capaz de compreender todas as orientações durante o 
desenvolvimento das atividades. Esse registro deve servir para a elaboração de um relatório 
do aluno em relação ao que foi proposto. Observar se os objetivos foram ou não alcançados 
e trabalhar o conteúdo que o aluno não conseguiu aprender.
 
OFICINAS NOVAS DA EDUCAÇÃO INTEGRAL/oficina9_LeituraMatematicaeFolclore.pdf
Sugestão de oficina que deverá ser adaptada de acordo com a aprendizagem e a série dos 
alunos
 Oficina: 9 - Leitura, matemática e folclore
1- Objetivos:
• Socializar, atender às necessidades de ordem prática.
• Aplicar conceitos por meio de experiências matemáticas.
• Apreender conceitos matemáticos.
• Usar linguagem própria da matemática.
• Desenvolver o cálculo, incorporando experiências, relacionando quantidade.
• Aprender a pensar e resolver, por si, as situações novas e quantitativas de sua vida.
• Desenvolver a capacidade de pensar, raciocinar, discernir e concentrar-se;
• Resolver problemas diários com rapidez e eficácia.
• Desenvolver bons hábitos e atitudes necessárias à adaptação à vida como exatidão, 
clareza, ordem, observação, julgamento, atenção e atenção ao aspecto quantitativo das 
coisas.
• Desenvolver uma base sólida indispensável à vida.
• Desenvolver o nível de letramento.
• Incentivar o gosto pela leitura.
• Diferenciar textos orais de textos escritos.
• Valorizar o folclore brasileiro.
• Explorar a variedade lingüística nos gêneros textuais estudados.
• Selecionar procedimentos de leitura adequados a diferentes objetivos e interesses.
• Antecipar conteúdos de textos a serem lidos, a partir do suporte, do gênero, da 
contextualização e de conhecimentos prévios sobre o tema.
• Explorar os eixos da oralidade, leitura, produção escrita, compreensão e valorização da 
cultura escrita e apropriação do sistema da escrita.
2- Material necessário
• Fábulas, contos, trovas, provérbios, adivinhas, contos
• Retroprojetor, lâminas, pincéis
• Traje ( vestes) de números
• Colchonetes
• Fantoches, figurinos
• Livro original do conto a “Cinderela”
• Caixa com livros
• : “Os três ursinhos”, “Os 3 cabritinhos”, “ Os 3 porquinhos” ; no livro contos populares de 
Lindolfo Gomes, estão: “as três irmãs”, “Os três conselhos”, “As três Raças” e “As três 
perguntas”, “Os 4 heróis”( ou “Os músicos de Bremem”), é também uma história bastante 
conhecida. No livro “maravilhas do conto popular”, estão as histórias de folclores universal: 
“ As 3 flechas de Egill” (Escandinavia), “As 12 palavras ditas e retomadas” ( Península 
Ibérica), “A história dos 4 brâmanesloucos”. Sara Bryant na “Arte de Contar Histórias” 
reune “as 3 irmãs e Itrimombé” (Malgaxe), “Os 2 irmãos” (Betsimusarca), “O tigre e os 2 
chacais” ( Indu), além das “Dez Fadas” e dos “Três cofres). O livro de fábulas de Monteiro 
Lobato, em que encontramos “os 2 burrinhos”, “Os 2 pombinhos”, “Os 2 ladrões”, “As 2 
panelas” e “Pau de 2 bicos”
• “Cinderela”; “Pele de Asno”, “Pequeno polegar”, “A Bela Adormecida no Bosque”, 
“Chapeuzinho Vermelho”, Com “Branca de Neve” e os 7 anões.
• Trovas, contos populares do Brasil.
• Livro : “Sítio do Pica-Pau Amarelo”
• Folhas de papel sulfite, pincéis atômicos, fita crepe
• CD, som, música lenta
• Jornais, anúncios publicitários, revistas: Veja, Galileu, Caras, Gibis
3- Tempo previsto : 1 a 5 semanas
ORIENTAÇÃO AO PROFESSOR.
4- Informação – Aprender para quê? ( professor )
O folclore é um dos meios que leva o professor, através de tonalidades significativas, ao ensino 
da matemática já que a tradição cumpre, em aula, uma dupla função: recrear e educar. O folclore 
fornece o material necessário para a criança conhecer o mundo que a cerca, por meio das 
lendas, tradições, fábulas; liga com firmeza, o passado ao presente, estimula o cultivo das artes e 
das ciências; é um incentivo permanente à cultura em geral.
O professor deverá selecionar o material com antecedência para alcançar bons 
resultados . Ele poderá proporcionar colorido às aulas com as lendas, as fábulas, as adivinhas, as 
trovas, as histórias, os provérbios, as parlendas etc. Deve ter sempre em mente o duplo objetivo: 
instrutivo e educativo.
A tradição é um fator unitivo da sociedade. “Um país sem tradição, é uma árvore sem raiz” 
( Moya). O folclore representa um excelente centro de interesse para todas as atividades e 
conhecimentos curriculares. A história, a geografia, a linguagem, a matemática, a educação 
física, etc., oferecem oportunidades, ao professor, de iniciar a criança no conhecimento das 
belezas de nosso folclore. Um conto, uma história incentivam a vontade de aprender e 
desenvolvem sentimentos generosos.
As tradições dos números, com seus pitorescos detalhes atenuam uma aula fria e árida. 
Esclarecem diversas questões aritméticas relacionadas com a psicologia. O professor, para isso, 
deve conhecer o simbolismo de cada um dos números, na antigüidade, e, ainda, nos tempos 
modernos e entre os nossos “primitivos”.
Tradições e lendas de grande interesse surgiram da ciência dos números e o seu 
conhecimento é sempre benéfico. Uma história popular pode ser objeto de um proveitoso 
exercício matemático. 
O jogo acentua as responsabilidades, incute hábitos de auto-suficiência, desenvolve a 
iniciativa, adapta a criação ao meio, ameniza a competição e oferece meios à imaginação.
No folclore da matemática surgem as adivinhações, os provérbios e as parlendas que 
poderão suavizar qualquer exercício, dando prazer e instruindo.
5- Aquecimento para o tema – sensibilizando os alunos para o tema.
• Propor que o grupo se assente em círculo, no piso.
• O professor deve assentar-se também no círculo e colocar à frente três gravuras 
que representam o folclore ( as gravuras podem ser substituídas por brinquedos 
que representem o folclore ( boi, saci, cuca, mula-sem-cabeça,....)
• Explicar ao grupo o código do jogo: o objeto será passado de mão em mão e serão 
feitas duas perguntas, sempre as mesmas. A pessoa que pegar o
objeto 
responderá à pergunta, dizendo o que o objeto lhe lembra em relação ao folclore.
• Iniciar, então, a primeira rodada, passando o “boi” para o participante do grupo que 
estiver à direita e perguntando-lhe:
• Quais histórias você já ouviu contar a respeito do boi?
• Qual a importância desse animal no nosso folclore?
• O mesmo procedimento se repete até que o “boi” tenha passado por toda a roda.
• Fazer o mesmo com os outros objetos. Ir anotando em folhas de flip as palavras ou 
expressões ditas pelo grupo.
• Levar o grupo a focalizar os registros feitos e perguntar se o que foi falado 
representa a realidade do nosso folclore. Deixar que os alunos se manifestem por 
10 minutos.
• Apresentar a obra de Monteiro Lobato que traz muitos personagens do folclore e 
pedir que as crianças levantem hipóteses sobre a relação da mesma com o 
folclore, observando o título, autor, ilustrações, sumário, etc. Ao longo da leitura 
da obra, os alunos poderão fazer interrupções, levantando questões para a turma 
sobre os prováveis acontecimentos subseqüentes.
• Mostrar alguns livros de gêneros diferentes: trovas, parlendas, adivinhas, 
brincadeiras. Dizer-lhes que fazem parte do nosso folclore.
• Dividir o grupo em 4 subgrupos, os quais receberão: trovas, parlendas, advinhas, 
brincadeiras. Esta atividade possibilita a participação ativa de toda a turma no 
processo de construção de sentidos, momento em que o professor deverá chamar 
a atenção para a finalidades dos diferentes gêneros, onde circulam e qual o seu 
público.
• Pedir-lhes que façam leitura em voz alta desses textos.
• Em seguida deverão confrontar suas hipóteses com os colegas a respeito dessas 
diferenças.
• Perguntar aos alunos: E você, de qual gênero mais gosta? Das trovas? Das 
parlendas? Das adivinhas? Por quê?
• Explorar bastante os livros, explorando também as semelhanças. Deixar que eles 
falem o que sentiram, pensaram ou observaram.
• Em seguida pedir que eles redijam trovas, parlendas e adivinhas.
• Com o auxílio do retroprojetor, apresentar aos alunos exemplos dos textos 
estudados, aproveitando a oportunidade para explorar alguns conceitos 
matemáticos.
5.1-Atividades interdisciplinares : Aprendendo mais.
 A literatura pode contribuir efetivamente com a aprendizagem de conceitos 
matemáticos, sem perder o encanto e a magia da história.
 Trovas : com gosto de quero mais!
As trovas atravessam idades e transpõem longínqüas fronteiras, unindo os povos.
A criança aprecia a linguagem poética porque a retém sem trabalho; o ritmo é, com efeito, 
um grande auxiliar da memória; além disso, a cadência dos versos, pela regularidade do número 
de sílabas e pela consonância da rima, fere-lhe agradavelmente o ouvido. A clareza de suas 
imagens é importante já que o espírito infantil só se interessa por descrições precisas.
O professor deve também explorar o sentido global das trovas.
Encontra-se no “Folclore de Alagoas” de Salles Cunha a seguinte trova:
Quem quiser vender eu compro
1 limão por tostão
Para tirar uma nódoa
No meu triste coração.
A quadra poderia ser um incentivo para uma aula de matemática: do limão, o 
professor pode trabalhar a noção de forma arredondada e do tostão, o confronto das 
moedas antigas com as modernas.
Sílvio Romero, em “Contos Populares do Brasil”, recolheu a seguinte:
Mancebo casai comigo
Sou fiandeira da roça
7 semanas e meia
fio meia maçaroca.
Estão claras as noções matemáticas, aí incluídas: números ímpares, o número de dias 
da semana e a noção de metade.
 Sílvio Júlio recolheu em “Estudos Gauchescos”.
 Todo homem quando embarca
 Deve rezar UMA vez
 Quando vai à guerra, DUAS
 E, quando se casa, TRÊS
Noções: seqüência dos números simples até três, em ordem crescente.
Eis, abaixo, exemplos de trovas, onde aparecem outros números:
Me chamou de 4 paus
Quatro-paus não quero ser
Quatro-paus padece muito
E eu não quero padecer!
 (Tradições populares, de Amadeu Amaral)
 Entrou por uma perna de pato
 Saiu na perna dum pinto
 O Rei Sinhô me “mandô”
 Que vos contasse mais 5!
 
 As estrelinhas são pontos
 E a lua cheia novelo
 Para bordar o teu nome
 Nas letras do 7 estrelo
 (Recolhidas por Afrânio Peixoto)
]
 Está em minha janela
 Casada com 8 dias
 Entrou uma pombinha branca
 Não sei que novas trazia
 (Sílvio Tomero, “Contos Poulares do Brasil”)
 No tempo em que te amei
 Não amei a mais ninguém
 Amei 7 e a 8
 9 contigo, meu bem!
 (Afrânio Peixoto)
 Fui pedir a São Gonçalo
 Que me fizesse casar
 10 noivos apareceram
 9 deles fiz voltar
 (Mariza Lira, “Migalhas Folclóricas”)
 S.João a 24
 S. Pedro a 29
 S. Antônio a 13
 Por ser o santo mais nobre
 (Mariza Lira, “Migalhas Folclóricas”)
 Calango fez um sobrado,
 Com 25 janelas
 Para botar moças brancas,
 Mulatas cor de canela
 (Sílvio Romero, “Contos Populares do Brasil”)
 Açucena dentro d'água
 Atura 40 dias
 Meus olhos fora dos teus 
 Não aturam nem 1 dia
 
 
 (Théo Brandão, “Folclore de Alagoas”)
 5.2-Atividades
 Aplicação : compartilhando idéias
● Dividir o grupo em quatro subgrupos e distribuir a cada um deles trovas diferentes e pedir-
lhes que após leitura das mesmas, abram uma discussão sobre o sentido dos textos.
● Propor que se preparem para dizer aos outros grupos o que compreenderam a respeito 
das trovas.
● Chamar a atenção dos alunos para a variação lingüística presente nas trovas, o 
condicionamento a fatores geográficos, históricos e sociais. Explicar-lhes sobre a 
variedade lingüística adequada para cada situação de interação verbal; o uso de diferentes 
variedades no cotidiano, nas situações sociais públicas e formais – falada ou escrita.
● Aproveitar o momento para que os alunos falem a respeito do que sabem.
● Explicar-lhes que o estilo da linguagem varia muito, de acordo com o gênero ( notícia, 
reportagem, editorial, crônica esportiva, anúncios publicitários), como o tipo de veículos 
( Jornal, revista “Caras”, revista informativa, revista científica, gibis) e com os leitores 
(público alvo).
● Explorar a linguagem poética das trovas, os efeitos de sentido que a variedade lingüística 
pode proporcionar ( credibilidade, humor, comicidade, lirismo).
● Dizer-lhes que os diálogos presentes em contos e crônicas, podem caracterizar os 
personagens ( sua região, sua classe social, sua idade, profissão), a época em que foi 
publicado o texto, os efeitos pretendidos pelo autor. Criar oportunidade para que falem 
bastante sobre experiências vivenciadas por eles em relação à variação lingüística.
● Distribuir entre os alunos cartões com palavras escritas ( uma em cada cartão) : menino, 
escola, mato, moça.
● Pedir a cada pessoa que vá dizendo o que a sua palavra lhe lembra, numa livre 
associação de idéias.
● Facilitar também para que façam a relação com a variação lingüística que será utilizada.
● Fomentar uma discussão sobre estas associações,
refletindo sobre como as palavras são 
carregadas de valores, emoção, como podem ser negativas ou positivas, delicadas ou 
agressivas,
● Solicitar que escrevam também expressões populares.
● Pedir-lhes que a partir daquele exercício, redijam trovas variadas.
● Incentivar os alunos a lerem suas produções.
 6-Aquecimento para o tema : Salto para a poesia
● Fazer uma exposição breve sobre as adivinhações e parlendas.
 6.1- Adivinhações 
Para o professor
As adivinhações, algumas com verdadeira beleza poética, obrigam a imaginação a efetuar 
ágeis movimentos em busca da idéia implícita. É um bom entretenimento para as crianças. As 
adivinhações apresentam-se espontaneamente, de modo que despertam nas crianças toda a sua 
atenção e interesse de ler e redigir, o mais cedo possível. Constituem uma das manifestações 
mais abundantes de nosso folclore...
● Criar situações para que os alunos percebam as diferenças e semelhanças entre os três 
gêneros, a sua finalidade, a circulação, o público, a sua função social, a relação do texto 
que está sendo lido a outros textos, orais e escritos, observar a poesia presente nesses 
textos.
● Chamar a atenção para os sinais de pontuação como uma importante marca de efeitos de 
sentido como o ponto de interrogação, exclamação, reticências ( pontuação expressiva); 
ponto e vírgula, vírgula, dois pontos ( marcam a segmentação de unidades semânticas); 
vírgula, ponto-e-vírgula e ponto final ( pode representar relações de hierarquia e inclusão).
● O professor distribuirá cópias de advinhas e solicitará aos alunos que acompanhem a sua 
leitura.
● O professor, com o auxílio de cartazes, apresentará algumas adivinhas, chamando a 
atenção para as rimas e expressividade da pontuação.
● Preparar os alunos para uma brincadeira desenvolvendo a seguinte atividade:
a) colocar dentro de cada balão uma adivinha;
b) ao som de uma música infantil, pedir que os alunos toquem o balão e quando a música 
parar, cada aluno irá estourar seu balão;
● cada aluno irá ler sua adivinha e deixar que o colega encontre a resposta;
● após a brincadeira, os alunos deverão redigir suas adivinhas e socializá-las com os 
colegas.
● Aproveitar o momento para explorar os conceitos matemáticos sem tirar o encanto da 
literatura.
As noções matemáticas são tiradas da solução dos enigmas ou das questões 
formuladas.
 Uma bola bem feita
 De bom parecer
 Não há carapina
 Que saiba fazer ... Lua
 (Noção de esfera)
• Que é, que é? Quanto maior,
 menos se vê? ....... Escuridão
 (Quantidade, maior e menor)
• 100 meninas num castelo
 Todas elas vestidinhas de amarelo ........ Um cacho de bananas
 
 (Centena)
• Campo branco
 Sementes pretas
 Cinco arados
 E uma chaveta........Papel, letras, dedos e pena
 (Contagem até 5: os dedos da mão)
• Somos 10 irmãos
 E só um usa chapéu .......... dedal e dedos
 (Dezena, Unidade, Subtração: quantos dedos são)
 usam de dedal? 10-1=
• Era uma boiada de 100 bois, no caminho morreram quarenta.
Quantos ficaram? ...... Os 40 que morreram.
 (Subtração, centena e dezena)
A meia, meia feita
Outra meia por fazer
Diga-me, minha menina
Quantas meias vem a ser? .......... Meia 
 (Fração, metade, par)
• Quem de vinte cinco tira? .......... 15
 (Subtração: 20-5=15)
• Ora vê, se podes dizer
Quem é que dá, sem nada ter? ........ Relógio.
 ( noção de horas. Numeração romana.)
• Quantos ovos o gigante
Golias comia em jejum? Um
 (Unidade e quantidade)
• O que é que se parte e se reparte e fica do mesmo tamanho?
 O amor de mãe. 
 (Fração e grandeza)
• Um trem elétrico corre a 125 km por hora. O vento sopra do oeste?
Para que lado vai a fumaça? ............ trem elétrico não faz fumaça.
 
 
 (Sistema métrico: múltiplos e submúltiplos do metro)
 6.2- Parlendas
Para o professor conhecer
Para a criança, dentre as mais interessantes missangas folclóricas, figuram as parlendas, 
isto é, as rimas infantis .É uma arrumação de palavras que, embora sem acompanhamento de 
melodia, é rimada, obedecendo um ritmo que a própria metrificação de sílabas lhe empresta.
Luís da Câmara Cascudo agrupou-se ao lado das canções de ninar e brinquedos 
cantados, batizando-as de parlendas.
Rico é o rimário infantil: daremos pequena amostra desses versos de tão alto valor 
educativo.
● Atividades : brincando com as rimas e a linguagem poética ( Oralidade).
a) Propor uma atividade de encenação improvisada das parlendas abaixo, explicando que 
um grupo irá fazer mímicas e o outro tentar adivinhar o tema.
b) Dividir o grupo em duas equipes e pedir-lhes que leiam as parlendas uns para os outros, 
observando as rimas.
c) Solicitar-lhes que redijam trovas para serem lidas.
d) Promover o concurso de trovas.
e) Reescrever as trovas em forma de paródias.
f) Criar oportunidade de explorar conceitos matemáticos sem perder a beleza da poesia.
 Serra madeira
 Senhor carpinteiro
 Serra direito
 pra ganhar dinheiro
 (Sistema monetário brasileiro)
Dedo mindinho
Seu vizinho
Pai de todos
Fura bolo
Mata piolho
Este diz que não quer comer
Este diz que não tem de quê
Este diz que não vai roubar
Este diz que não vai roubar
Este diz que não vá lá
Este diz que Deus dará
 (Numeração até 5: os dedos da mão)
Um, dois – feijão com arroz
Três, quatro – feijão no prato:
Cinco, seis – feijão pra nós três
Sete, oito – feijão com biscoito
Nove, dez – feijão com pastéis
 (Numeração até 10. Ordem crescente. Dezena)
 “ História da velha que tinha 10 filhos.”
 (Citada no “Folclore da Matemática” do Prof. Mello e Souza)
Era uma velha que tinha 10 filhos
Todos 10 dentro de um fole;
Deu o tango-lo-mango num deles,
Desses 10, ficaram 9
E esses 9, meu bem, que ficaram
Foram logo fazer biscoito
Deu o tango-lo-mango num deles
Desses 9, ficaram 8.
E esses 8, meu bem, que ficaram
Foram brincar com canivete
Deu o tango-lo-mango num deles
Desses 8 ficaram 7.
E esses 7, meu bem, que ficaram
Foram fazer um bolo inglês
Deu o tango-lo-mango num deles
Desses 7 ficaram 6
E esses seis, meu bem, que ficaram
Foram a porta bater no trinco,
Deu o tango-lo-mango num deles
Desses seis ficaram cinco!
E esses cinco, meu bem, que ficaram,
Com o diabo fizeram um trato,
Deu o tango-lo-mango num deles,
Desses cinco ficaram quatro!
E esses quatro, meu bem, que ficaram
Foram aprender o português;
Deu o tango-lo-mango num deles,
Desses quatro ficaram três.
E esses três, meu bem, que ficaram,
Foram ao campo buscar cem bois,
Deu o tango-lo-mango num deles,
Desses três ficaram dois!
Desses dois, meu bem, que ficaram,
Foram ao mato caçar anum!
Seu o tango-lo-mango num deles,
E desses dois restou só um!
E esse um, meu bem, que ficou,
Foi brincar com lampião,
Deu o tango-lo-mango no tal,
E acabou-se a geração ...
 Ordem decrescente de 10 a 1. Dezena, meia dezena, meia dúzia. Noção de zero. 
Números pares e ímpares até 10).
6.3-Cantigas de roda - (Oralidade e produção escrita)
Para o professor
As cantigas de roda tem grande valor educativo: exploram o lúdico, desenvolvem o gosto 
estilístico, disciplinam e socializam.
● Expor, em cartaz ou
transparências, algumas cantigas de roda e solicitar que os alunos 
comentem o que sabem sobre as cantigas.
● Pedir-lhes que ilustrem as cantigas e expliquem suas ilustrações, explorando bastante a 
oralidade.
● Solicitar-lhes que redijam outras cantigas.
● Reescrever as cantigas em forma de história em quadrinhos.
● Em relação à matemática, cabe ao professor selecioná-las entre as que atendem aos seus 
objetivos.
Terezinha de Jesus
De travessa foi ao chão
Acordem 3 cavaleiros
Todos 3 de chapéu na mão
(contagem até 3)
As bonecas
Mais uma boneca na roda entrou (bis)
Deixai-a roubar o meu coração (bis)
Ladrão, ladrãozinho, andai ligeirinho (bis)
Não queria ficar na roda sozinho ( bis)
Sozinho eu não fico, nem hei de ficar (bis)
Porque tenho...... para ser meu par (bis)
(adição, sinal de adição, unidade, par)
Entrei na roda
Ah! Eu entrei na roda
para ver como se dança
Eu entrei na contradança
Eu não sei dançar
Lá vai uma
Lá vão duas
Lá vão três pela terceira
Lá se vai o meu amor
No vapor pra cachoeira
(circunferência e círculo, linha e curva)
Capelinha de melão
Capelinha de melão
É de São João
É de cravo, é de rosa
É de manjericão
APRENDENDO MATEMÁTICA BRINCANDO
Sugestão de atividades: observação da capelinha para a aprendizagem das figuras 
geométricas. Portas e janelas – retangulares; aberturas circulares; vidros quadrangulares, 
linhas retas e curvas, verticais e horizontais, ângulos retos, agudos e obtusos).
Onde está Margarida
Olé, Olé, Olá
Onde está a Margarida?
Olé, seus cavalheiros
Mas o muro é muito alto (etc...)
Tirando-se uma pedra (etc...)
Apareceu a Margarida ( etc...)
 ( Ordem decrescente: cada “pedra”, isto é, cada criança é retirada até ficar sem 
nenhuma – noção de zero).
 6.4- Travalínguas
● Explicar aos alunos que “travalínguas são as parlendas que apresentam dificuldades na 
pronúncia de suas frases”.
“1 ninho de mafagatos, com 5 mafagafinhos. Quem os desmafagatizar, bom 
desmafagatizador será.”
● “O rato roeu a roupa do rei de Roma”.
● “O padre Pedro tem um prato de prata
O prato de prata não é de Pedro.”
● “O doce perguntou ao doce,
Qual era o doce mais doce
O doce respondeu para o doce
Que o doce mais doce
Era o doce de batata doce.”
● “Troca o trinco, traz o troco
Troca o trinco, traz o troco
Sou rouco e mouco um pouco louco.”
● “Fia, o fio a fio, fino fio, frio a frio.”
● “Luzia lustrava o lustre listrado, o lustre listrado luzia.”
APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA
Atividades 
● Explorar a relação entre fala e escrita, enfatizando o uso do valor sonoro.
● Observar se o aluno já sabe ler com rapidez e fluência.
● Propor brincadeiras com travalínguas.
● Trabalhar com palavras parecidas cuja diferença deve-se a um fonema representado na 
escrita por uma letra.
● Explorar a relação entre grafemas e fonemas ( regularidades e irregularidades), observar 
que a maneira como se escreve é diferente da maneira como se fala.
 MATEMÁTICA, LITERATURA E HISTÓRIA
7 - Metacognição : o que sei e o que quero saber – Produção escrita e teatro.
● Com auxílio do retroprojetor, após sensibilização do tema, o professor irá introduzir o 
estudo da tradição dos números.
● As tradições dos números são manifestações folclóricas consideradas como elementos de 
educação que se conservam na tradição popular sobreviventes de classes ocultas.
● Solicitar-lhes que redijam contos a partir da história dos números.
● O professor apresentará os números de forma bem criativa, em forma de dramatização, 
utilizando fantoches.
O 1 – representava, na antigüidade a força criadora, a harmonia e o mistério do universo. 
Era o deus dos números.
• O 2 – separava as coisas materiais; representava a justiça.
• O 3 – era símbolo da unidade e da dualidade: era a trindade divina. A sua imagem é o 
triângulo. É a trindade dos cristãos que se reúne em um só Deus.
• O 4 - era mágico para os altoperuanos, precolombianos e araucanos. Para Hesíodo, 
sagrado. Os pitagóricos veneravam o quadro e quando formulavam um juramento o faziam 
pelo 4.
• O 5 – era nefasto para Hesíodo, porém, para outros, era o número nupcial porque 
constituía-se por números femininos e masculinos.
• O 6 – representava a natureza com os pontos cardeais, o nadir e o zenite. Era signo da 
perfeição.
• O 7 – estava consagrado à Minerva, na Grécia. Outros consideraram-no como símbolo da 
esterelidade. O sétimo dia era consagrado para Hesíodo. Sete foram as palavras que 
Jesus disse na cruz, sete os pecados capitais, sete são os dias da semana, sete os 
arcanjos e sete as dores de Maria.
• O 8 – segundo Hesíodo, favorecia todos os trabalhos do homem. Era o símbolo da 
igualdade humana.
• O 9 – correspondia às Musas. No Oriente, era o emblema das forças criadoras. Os gregos 
ligavam-no a Marte. Era propício ao trabalho. Na França, os bailarinos dão nove voltas 
porque dizem que assim asseguram a felicidade. Nove foram os heróis de Nuremberg e 9 
as valquírias.
• O 10 – evoca para os mágicos antigos toda a beleza e perfeição do universo. Para outros, 
representava a união fraternal porque as mãos que estreitam têm dez dedos. Segundo 
Hesíodo, o décimo dia era propício à geração de varões.
• O 11 – Para Hesíodo era favorável: nesse dia o camponês podia tosquiar as ovelhas.
• O 12 – representava os signos do zodíaco e segundo Hesíodo era propício ao corte das 
espigas. Uma superstição grega dizia: um menino de doze anos não deveria sentar-se 
sobre túmulos, seria, no futuro, um homem fraco.
• O 13 – entre os judeus foi objeto de veneração e o anúncio de aventuras, ao contrário do 
que acontece no mundo cristão: sentarem-se treze à mesa, um morrerá. Ter somente treze 
reais, é sinal de ruína, viajar no dia treze, desastres.
• O 14- era sagrado e de fundo divino para os altoperuanos. Na Grécia era propício à 
geração de mulheres. 
• O 15 – era nefasto e o 16 era indicado para o casamento das mulheres, mas não favorável 
aos varões.
• Lembrar aos alunos que muitas lendas e tradições nasceram da ciência dos números e o 
seu conhecimento é benéfico. Não só as lendas como trovas, provérbios, adivinhações, 
parlendas, jogos e superstições.
• Formar duplas e solicitar que escolham um dos números e escreva uma anedota e 
adivinhas sobre o número escolhido.
• Criar oportunidade para que os alunos compartilhem seus escritos e afixá-los nas paredes 
da sala, para que possam ser lidos por todos.
7.1- Dinâmica da escada: 
• Em uma sala ampla, ao som de uma música, o professor solicitará que os alunos 
caminhem pela sala e pensem sobre “datas importantes em sua vida”.
• Cada aluno pegará uma folha de papel e pincel atômico. A folha deverá ser dividida em 
3 partes, no sentido do comprimento.
• A seguir o professor pedirá que, em cada tira de papel, seja escrita uma palavra que 
corresponda a um valor dessas datas na vida do aluno. Por exemplo: 10/03/81 - Vida.
• Enquanto isso, o professor marcará no chão da sala, com fita crepe, 3 degraus de uma 
escada.
• Certificando-se que todos terminaram, o professor pede que cada aluno vá aos 
degraus e coloque uma tira com as datas marcantes em cada degrau, em ordem 
decrescente de importância.
• Deixar os alunos bem à vontade, pois o barulho produzido é sempre produtivo.
7.2-Pontos para discussão - Oralidade
Com os alunos em círculo, promover uma discussão :
• No início da dinâmica, foi difícil detectar as principais datas ( “deu branco?”)
• Que lembranças apareceram mais?
• Que tipos de lembranças são?
• Por que elas não estão na mesma escala de prioridade?
• Durante nossa vida, essas datas vão perdendo o valor que
tinham ou não? Explique.
• Qual a relação entre as datas e os acontecimentos da vida?
• Solicitar aos alunos que redijam um texto falando sobre sua vida.
• Explorar bastante a oralidade dos alunos.
7.3-Histórias que ensinam matemática e Incentivam a Leitura.
O professor dará prosseguimento ao seu trabalho, utilizando histórias, contos, lendas e 
fábulas. As histórias serão usadas para desenvolver a atenção necessária à resolução de 
qualquer problema matemático.
Observação para o professor a história não pode ter uma finalidade técnica, transformar-se 
em um manual para o ensino da matemática, ela é antes de tudo uma obra-de-arte, deve ter 
como finalidade imediata o prazer e a beleza do mundo poético.
• Sala ampla e confortável.
• O professor entrará com uma caixa bem grande, com embrulho de presente e perguntar 
aos alunos o que há lá dentro, brincar de advinha.
• O que é o que é? Que tem.... ( características do livro).
• Passar a caixa de mão em mão, aguçando a curiosidade dos alunos.
• Depois da brincadeira, deixar que os alunos retirem os livros da caixa. Eles deverão tocar 
os livros, ler em voz alta os títulos dos livros e falar sobre a capa, as ilustrações, o índice, o 
sumário, a quarta capa...
• Os alunos lerão os títulos dos livros: “Os três ursinhos”, “Os 3 cabritinhos”, “ Os 3 
porquinhos” ; no livro contos populares de Lindolfo Gomes, estão: “As 3 irmãs”, “Os 3 
conselhos”, “As 3 Raças” e “As 3 perguntas”, “Os 4 heróis”( ou “Os músicos de Bremem”), 
é também uma história bastante conhecida. No livro “maravilhas do conto popular”, estão 
as histórias de folclores universal: “ As 3 flechas de Egill” (Escandinavia), “As 12 palavras 
ditas e retomadas” ( Península Ibérica), “A história dos 4 brâmanes loucos”. Sara Bryant 
na “Arte de Contar Histórias” reúne “as 3 irmãs e Itrimombé” (Malgaxe), “Os 2 irmãos”, 
(Betsimusarca), “O tigre e os 2 chacais” ( Indu), além das “Dez Fadas” e dos “Três cofres). 
o livro de fábulas de Monteiro Lobato, em que encontramos “os 2 burrinhos”, “Os 2 
pombinhos”, “Os 2 ladrões”, “As 2 panelas” e “Pau de 2 bicos”
• Criar oportunidades para que os alunos leiam todos os livros..
• Os alunos poderão levar para casa os livros escolhidos e lê-los para os pais e irmãos.
• Na próxima aula eles irão relatar oralmente as histórias lidas e como foi o trabalho 
desenvolvido em casa.
• Pedir para fazer a resenha dos livros.
• Produzir histórias em quadrinhos, crônicas, reportagens, poesias, ilustrações, pinturas, 
paráfrases e modelagens.
• O professor poderá aproveitar a oportunidade para ensinar números pares e ímpares, 
ordem crescente e decrescente.
Os Clássicos da Literatura.
Para o professor: Folclore em Charles Perrault
Charles Perrault foi contemporâneo de La Fontaine, publicou uma coleção de contos 
folclóricos para adultos. Isso ocorreu em 1697, foram os contos da “Carochinha”, com o subtítulo 
de “Histórias e contos do passado, que celebrizaram nas Letras.
Porém, antes das narrativas de Perrault, outras similares coleções haviam surgido “As Mil 
e Uma Noites”, o Decameron”, de Boccacio e o “Pentameron” de Basílio.
O Conto de fadas foi elevado à categoria de gênero literário graças a Perrault que 
publicou sua obra usando o nome do filho, pois lhe parecia natural que as histórias para crianças 
fossem contadas por uma criança.
Perrault afirma que os contos de fadas são bagatelas, mas bagatelas que contém uma 
moral sadia. Dotado de inspiração genial, recolheu do povo, as histórias maravilhosas e deu-lhes 
um destino pedagógico. As fadas criadas por ele são doces avozinhas, de longos cabelos 
brancos que agem como criaturas humans e não como seres sobrenaturais.
Perrault contribuiu para o lúdico e a educação da infância; exaltou a vitória da força moral 
sobre a física, no “Pequeno Polegar”; elogiou a paciência, na “Bela Adormecida no Bosque”; 
ressaltou o perigo da curiosidade, no “Barba Azul” e premiou a bondade e a pureza da alma na 
“Cinderela”; ainda em “Pele de Asno”, há uma lição de virtude, em que jovens e princesas 
preferem o exílio e a miséria, à perda da dignidade moral; nas Fadas, a irmã bondosa é premiada, 
enquanto a indelicada e grosseira recebe castigo. “Chapeuzinho Vermelho” que é seu primeiro 
conto, põe em relevo os perigos das florestas, a aventura da menina que poderia acontecer a 
todas as crianças que andam sozinhas por caminhos desertos.
As coletâneas de folclore constituíram a base da Literatura Infantil, porque desaparecido o 
significado intrínseco, permanece a literatura em sua forma pitoresca de encantamento, resistindo 
ao tempo, por seu engenho e graça.
Folclore nos irmãos Grimm
Jacob e Wilhelm Grimm, mais conhecido com os irmãos Grim, nasceram mais ou menos 
com um ano de diferença, passaram a vida toda juntos, numa feliz combinação de interesses. 
Trabalharam assiduamente no grande dicionário da língua alemã, uma obra tão grande que foi 
impossível, aos irmãos terminarem-na.
Em 1812 e 1815 os irmãos publicaram a primeira edição dos contos que foram traduzidos 
para o inglês e publicados por Joseph Campbell, em 1844, publicação esta, que entrou por todas 
as casas do mundo civilizado.
As cartas deixadas pelos dois mostraram um trabalho realmente harmonioso e tão 
genuinamente humano na sua delicadeza que faz desses dois seres, pessoas realmente 
modestas, gentis e serenas.
As histórias mais famosas dos irmãos Grimm: “A Rosa Branca e a Rosa Vermelha”; 
“Rapunzel”, “A Bela e a Fera”, “Sapos e Diamantes” e mais de cem outras lindas narrativa, já que 
os irmãos Grimm foram realmente os primeiros pesquisadores do folclore.
APRENDENDO MATEMÁTICA POR MEIO DA LITERATURA.
7.4-Atividades: aprofundando meus conhecimentos literários.
Com auxílio do retroprojetor, o professor irá explorar a vida do escritor Perrault, 
explicando aos alunos que em 1867, ele publicou o primeiro livro de histórias para crianças, 
recolhidas do povo, que até hoje constituem as belas jóias da literatura infantil: “Cinderela”, 
“Pele de Asno”, “Pequeno Polegar”, “A Bela Adormecida no Bosque”, “Chapeuzinho 
Vermelho”, “Branca de Neve e os 7 Anões”.
• Aproveitar “Cinderela” para introduzir o conhecimento das horas, dos algarismos 
romanos até XII (Cinderela deveria sair do baile à meia noite); “Pele de Asno”, a história 
da princesinha que preferiu a miséria, a perda de sua dignidade moral, seria motivação 
para uma aula de sistema monetário. 
• “Pequeno polegar”, com a célebre bota de 7 léguas, levaria conhecimento das medidas 
de comprimento, além do metro.
• “A Bela Adormecida no Bosque”, com seu sono de 100 anos, fixaria a noção de 
centena.
• “Chapeuzinho Vermelho”, levando os bolinhos para a avozinha, permitiria que fossem 
iniciadas as noções de divisibilidade por 2; quantos bolinhos levava Chapeuzinho? Se ela 
e a vovó fossem comê-los, ganhariam número igual? Sobraria algum? 
• Com “Branca de Neve” e os 7 anões”, os alunos teriam a atenção voltada para o tamanho 
das caminhas, das roupas, dos sapato; daí surgiria a idéia de maior e menor.
LEITURA
7.5-Dinâmica: a visita do E.T. – trabalhando os contos maravilhosos e contos de fábulas
O objetivo dessa brincadeira é fazer com que os alunos leiam os livros de contos.
• Em sala ampla, o professor pedirá que todos caminhem pela sala, ela avisará que 
chegaram E.T.s na Terra e gostariam muito de saber sobre os livros apresentados: 
Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, A Bela Adormecida, Pequeno Polegar...
• O professor comentará que apareceram 5 jornalistas para conversar com os E.T.s, e 
colocará
crachás com a inscrição “Imprensa” em 5 alunos.
• Em seguida, o professor pedirá que se formem 5 grupos de E.T.s, com 1 jornalista em 
cada grupo, sentados no chão.
• Esses 5 jornalistas irão registrando as perguntas que os E.T.s fizeram sobre as histórias 
dos terráqueos.
• Para cada grupo, serão dados 1 cartolina e 1 pincel atômico; e o (a) jornalista anotará os 
itens mais interessantes perguntados pelos E.T.s e irá procurar respondê-los.
• A prefeitura também pretenderá ajudar e enviará 5 consultores da cidade para 
complementar as dúvidas dos E.T.s. ( nesse caso, poderão ser envolvidos outros 
professores).
• Antes de finalizar, o professor perguntará se as expectativas dos E.T.s foram atendidas e 
pedirá aos jornalistas que afixem a matéria da reportagem (as cartolinas na parede)
• Refletir se é mais fácil produzir textos escritos ou orais. Aproveitar para falar da 
importância do uso da escrita em nossa sociedade. Diferenciar os textos orais dos escritos. 
Discutir sobre a variação lingüística nos diversos textos que circulam em nossa sociedade
• Aproveitar a dinâmica do E.T. para que o aluno possa verbalizar as fantasias e discutir 
assuntos atuais, isto é, explorar o cotidiano.
7.6-Vivências : contextualizando em um ambiente agradável. ( Alfabetização – HORA DA 
LEITURA).
● Com os alunos em círculo, professor irá preparar o ambiente de forma bem agradável para 
contar a história de Cinderela.
● Almofadas, colchonetes e tapetes.
Explorando a intertextualidade
Cinderela 
Meninos escutem a história
Da Cinderela Catita
Que era tão pobre, coitada
Porém meiguinha e bonita
A boa fada madrinha
Um rico vestido lhe deu
E foi assim que a mocinha
Ao baile compareceu
No Palácio iluminado
Que Alegria! Que festança!
Cinderela bem vestida
Com seu príncipe dança.
Dlim! Dlim! Dlom! 
É meia noite”
É preciso já fugir...
E na pressa, Cinderela
Deixa o sapato cair.
Quero ver qual pezinho
Que neste sapato cabe
(Com a dona do sapato,
Casa o moço, já se sabe!)
Suas irmãs e a malvada
da Madrasta, a invejaram
os ratinhos, na cozinha
A Cinderela ajudavam.
Afinal a Borralheira 
Experimenta o sapatinho
E lá se vai para a igreja
O mais lindo casalzinho.
A festa do casamento
Durou dias inteirinhos
E eu posso deixar crianças: “Estavam bons os docinhos!”
PRODUZINDO TEXTOS 
O objetivo desse item é explorar a relação entre os textos, as várias leituras e as 
várias formas de redigir um texto a partir de um mesmo tema.
CONTEXTUALIZAÇÃO – Aprendendo GEOMETRIA , SISTEMA MONETÁRIO, JUROS, 
HORAS, DIVISÃO...
Partindo de rico vestido, o professor irá levantar alguns pontos para discussão: sistema 
monetário, o valor da moeda, o real, o dólar; juros, sistema capitalista, compra à vista, a 
noção de par; do salão do baile: forma retangular e perímetro; das estrelas do vestido de 
Cinderela: forma pentagonal; dos ratinhos: contar em ordem crescente e decrescente; das 
janelas do palácio: as formas triangular, circular, quadrangular, ângulos; da varinha de 
condão: linha reta e vertical; dos confeitos do bolo de casamento: a noção de esfera; do 
relógio: as horas, os minutos, os segundos e numeração romana; o feitio dos doces do 
casamento: esfera, cilindro, cone e prisma: os docinhos divididos em pratinhos: divisão 
por 2, 3 e 5, 9 e 10, etc...
 HORA DO TEATRO
 8- Aplicação: Encenando
• Pedir aos alunos que leiam o conto original “Cinderela”. Dividir o grupo em dois 
subgrupos e solicitar que preparem a dramatização de uma cena do livro. Podem ser 
usados figurinos e fantoches.
• Cada grupo apresenta a cena e, após as encenações, o grupo é solicitado a avaliar o 
comportamento das personagens principais e secundárias, o enredo, o conflito vivido por 
Cinderela. 
• Contextualizar a história e criar oportunidade para que o grupo exponha suas idéias. 
Conduzir a reflexão por meio de um conjunto de perguntas relacionadas ao tema 
estudado. 
• É importante ter sonhos?
• O que precisamos fazer para realizar nossos sonhos?
• Todas as pessoas têm oportunidades iguais de realizar seus sonhos?
• Existe relação entre realização pessoal e condição social?
• Realizar sonhos e atingir metas depende de quê?
• De sorte? De oportunidade? De esforço pessoal? De circunstâncias sociais? De 
circunstâncias econômicas.
• Solicitar que os alunos pesquisem com seus pais e avós como eram as brincadeiras em 
sua infância, a maneira de agir, vestir-se, comportar-se, etc.
• Explicar que os dados obtidos devem ser registrados e trazidos para a aula seguinte.
• Dar oportunidade para o grupo compartilhar sua pesquisa.
• Pedir aos alunos que façam a perigrafia do livro e a resenha da história.
• Observar as sinopses dos filmes.
• Observação: Sugerimos que as apresentações sejam filmadas e depois passadas 
para os alunos. Eles acham isso o máximo
CULTURA 
AMPLIANDO CONHECIMENTO – cinema na escola 
Passar filmes para as crianças sobre os contos clássicos e modernos, explorando a 
intertextualidade.
• Fazer visita a uma locadora para que os alunos conheçam as obras literárias em forma de 
filme.
MÚSICA: 
 REALIZAR ATIVIDADES QUE EXPLOREM A TRILHA SONORA DOS FILMES.
 9- Metacognição : O que aprendi de significativo?
• Solicitar que os alunos façam registros livres sobre o que aprenderam de significativo 
na oficina de matemática e folclore.
• Dar oportunidade para o grupo compartilhar sentimentos e percepções.
• Promover um concurso de parlendas, adivinhas, travas-línguas e provérbios.
• Criar a hora do conto, atividade a ser desenvolvidas pelos próprios alunos.
• Fazer excursão às bibliotecas da cidade.
• Promover o cinema na escola para assistirem aos contos clássicos.
• Criar livros de contos, parlendas, travalínguas, adivinhas...
• Fazer um painel e expor para toda a escola, os trabalhos desenvolvidos pelos alunos.
 INFORMÁTICA
• Levar os alunos para a sala de informática para trocarem e-mails sobre o que aprenderam 
sobre a literatura e matemática.
• Pesquisar sobre os clássicos da literatura.
• Fazer resenhas sobre os livros lidos.
• Produzir textos diversos a partir das histórias lidas : poesias, contos, crônicas, fábulas.
• Pesquisar sobre o folclore brasileiro e de outros países.
• Produzir historinhas em quadrinhos.
• Criar parlendas e trava-línguas.
• Participar de fóruns sobre alguns dos assuntos estudados nessa oficina.
• Pesquisa sobre escritores dos livros lidos, sobre as editoras.
• Fazer ilustrações das obras lidas.
• Jogos matemáticos.
• Produzir textos no editor de textos que contenham rimas, estrofes e versos.
• Pesquisa sobre o mundo do cinema.
10-Educação física – Brincadeiras que podem ser exploradas na aula de Educação física
• O professor de educação física irá desenvolver concomitantemente atividades 
como:
 1-Brinquedos de contagem
As crianças, para a escolha dos personagens principais dos jogos motores, usam os 
brinquedos de contagem
 Une, dune, trê (Rio)
Une, dune, tre
Salamê, minguê
O sorvete colorê
Une, dune, trê
Uma, duas angolinhas
Uma, duas angolinhas
Finca o pé na pampolina
O rapaz que o jogo faz
Faz o jogo do capão
Corre já mané João
Que lá vai um beliscão
Hoje é domingo
Hoje é domingo
Pé de cachimbo
Galo monteiro
Pisou na areia
A areia é fina
Deu no sino
O sino é de prata
Deu na Marta
A Marta é valente
O tenente é caolho
Furou o olho
Quem é capaz de pegar?
Tique-taque
Tique-taque
Carambola
Este dentro 
E este fora!
 2- Jogos motores
Os jogos motores constituem verdadeiro exercício físico infantil. Eles têm um 
valor pedagógico na educação que ajuda na aprendizagem.
1- Boca do forno

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