Apresentacao - Sistema limbico, Liquor e barreiras encefalicas e Parte periferica do SNC

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Fundamentos de Neuroanatomia
Professora: Beatriz Cardoso
Fundamentos de Neuroanatomia
Sistema Límbico
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Líquido cérebro-espinal
Também chamado de líquor;
Fluido aquoso e incolor que ocupa o espaço subaracnóide e as cavidades ventriculares;
Função primordial: proteção mecânica do SNC, atuando como amortecedor;
Demais funções: sustentar o peso do encéfalo e proporcionar um meio líquido estável para a parte central do sistema nervoso;
Composição: proteínas, açúcar, células brancas, eletrólitos e peptídeos (aminoácidos);
Produzido pelos plexos coroides dos ventrículos laterais, III e IV ventrículose a partir do epêndima das paredes ventriculares;
Circula entre os ventrículos e, através das aberturas medianas e laterais do IV ventrículo, chega no espaço subaracnóide, sendo reabsorvido pelo sangue através das granulações aracnóides.
Preenche as cisternas subaracnóides, principalmente na base do encéfalo. As principais são: a cisterna magna, a cisterna cerebelobulbar lateral, a cisterna pontocerebelar, a cisterna interpenduncular, a cisterna quiasmática e a cisterna colicular.
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Cisternas subaracnóides
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Hidrocefalia
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Barreiras encefálicas
Dispositivos que impedem ou dificultam a passagem de substâncias do sangue para o tecido nervoso, do sangue para o líquor ou do líquor para o tecido nervoso.
 Barreira hemoliquórica
 SANGUE ------------------------------→ LÍQUOR
 ↘ ↙
 Barreira TECIDO NERVOSO Barreira líquor-encefálica
 hemoencefálica 
- A barreira hemoencefálica, mostra-se fundamental na regulação da passagem de substâncias necessárias aos neurônios e também no impedimento de transporte de medicamentos, drogas e outras substâncias tóxicas ao tecido nervoso. Esta barreira atua de maneira a não permitir que neurotransmissores, presentes na corrente sanguínea, como (noradrenalina, adrenalina e acetilcolina), atinjam aréas do cérebro. Principalmente a adrenalina, que em momentos de alteração do estado emocional, pode ser encontrada em taxas elevadas na corrente sanguínea, e esta se não fosse barrada, poderia interferir no perfeito funcionamento do cérebro.
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- Além da barreira hemoencefálica, existe ainda a barreira líquor-encefálica (entre o líquor e o tecido nervoso) e a barreira hemoliquórica (entre sangue e líquor).Cada uma destas apresentando permeabilidades e graus distintos de eficácia, à penetração de substâncias que são tóxicas ao sistema nervoso. Assim, se as barreiras hemoencefálicas e liquor-encefálica forem comparadas, em relação ao grau de eficiência na proteção do tecido nervos, perceberemos que a liquor-encefálica é mais fraca, explicando preferência pela mesma, quando se deseja aplicar medicamentos que necessitem entrar em contato imediato com o sistema nervoso.
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Parte periférica do SNC
Conceitos gerais:
Nervos – cordões esbranquiçados constituídos por feixes de fibras nervosas reforçadas por tecido conjuntivo, que unem o sistema nervoso central aos órgãos periféricos. Podem ser espinais ou cranianos, de acordo com a união (com a medula ou com o encéfalo).
 A função dos nervos é conduzir, através de suas fibras, impulsos nervosos do SNC para a periferia (impulsos eferentes) e da periferia para o SNC (impulsos aferentes). Portanto, os nervos podem ser:
 1. Nervos apenas com fibras aferentes – sensitivos.
 2. Nervos apenas com fibras eferentes – motores.
 3. Nervos com ambas fibras – mistos.
Terminações nervosas – estruturas localizadas na extremidade das fibras que formam os nervos e podem ser sensitivas (aferentes) ou motoras (eferentes).
Gânglios – dilatações constituídas, principalmente, por corpos de neurônios na parte periférica do sistema nervoso.
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Nervos espinais 
São aqueles que fazem conexão com a medula espinhal;
Responsáveis pela inervação do tronco, dos membros e partes da cabeça;
31 pares que correspondem aos 31 segmentos medulares, sendo: oito pares de nervos centrais, 12 pares torácicos, cinco pares lombares, cinco pares sacrais e um coccígeo.
Nervos cranianos
Fazem conexão com o encéfalo.
Com exceção dos nervos olfatório (telencéfalo) e óptico (diencéfalo), todos os demais se ligam ao tronco encefálico;
São eles:
 I nervo olfatório: nervo exclusivamente sensitivo, que conduz impulsos olfatórios;
 II nervo óptico: nervo exclusivamente sensitivo, que conduz impulsos visuais;
 III nervo ocular motor: nervo motor que penetra na órbita, distribuindo-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular.
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IV nervo troclear - nervo motor que penetra na órbita, distribuindo-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular.
V nervo trigêmeo – nervo misto, sendo seu componente sensitivo mais consideravelmente maior. Está diretamente relacionado a sensibilidade da cabeça e seus órgãos, particularmente a língua e a mastigação.
VI nervo abducente - nervo motor que penetra na órbita, distribuindo-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular. Ligado ao extrabismo.
VII nervo facial – nervo motor responsável pela musculatura facial mímica (expressiva);
VIII nervo vestivbulococlear – nervo exclusivamente sensitivo que ocupa o meato acústico interno. Lesões levam a redução da audição, vertigem, enjôos e alteração no equilíbrio.
XI nervo glossofaríngeo – é um nervo misto, que, ao sair do crânio, ramifica-se na raiz da língua e faringe (ligado a sensibilidade principalmente).
X nervo vago – é o maior de todos os nervos cranianos, é misto e essencialmente visceral.
XI nervo acessório – formado por uma raiz craniana e uma raiz espinhal. Inerva os músculos da laringe e as vísceras torácicas.
XII nervo do hipoglosso – essencialmente motor; inerva a musculatura da língua.
 
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