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08/11/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/3 A dor pode se apresentar clinicamente de diversas maneiras e associada a múltiplos sintomas. Por isso, autores vêm sugerindo que os fisioterapeutas tratem a dor de acordo com os mecanismos clínicos periféricos, centrais e/ou associados, identificados durante a avaliação. A compreensão e a identificação destes mecanismos auxiliam no julgamento e raciocínio clínico da avaliação, tratamento e prognóstico do paciente com dor. Por quê Para a escolha do tratamento baseado nos mecanismos clínicos, o fisioterapeuta deve ter conhecimento científico e prático. Cada técnica possui uma explicação neurofisiológica com seus próprios mecanismos de ação. Os tratamentos fisioterapêuticos utilizam o conhecimento específico sobre os efeitos das técnicas para a aplicabilidade clínica. É importante determinar qual o mecanismo de dor predominante para que a fisioterapia seja mais efetiva. Analisando as afirmativas acima pode-se concluir que: As estratégias não farmacológicas no alívio da dor em Cuidados Paliativos buscam melhor qualidade de vida para os pacientes com câncer ou outras doenças avançadas, auxiliando-os na reabilitação e na lida com os sintomas. A fisioterapia também atua na prevenção de complicações: sejam da esfera osteomioarticular, respiratória e por desuso, que causem danos físicos e funcionais ao indivíduo. Por quê. Orientações domiciliares, diagnóstico e intervenção precoce são condutas adotadas na prática clínica além de favorecer o alívio da dor e reduzir tanto os custos pessoais quanto hospitalares. A termoterapia, eletroterapia, cinesioterapia, massagem e o uso de órteses são procedimentos cuja utilização tem se mostrado benéfica ao paciente com câncer avançado. Analisando as afirmações acima, conclui-se que: Frente à dor crônica, grande parte dos estudos está relacionada com o câncer e com as dores crônicas de origem neuropática, embora um paciente com câncer possa apresentar quadros de dores agudas, mas que na maioria dos casos estão relacionadas com o tratamento como quimioterapia, radioterapia, cirurgias, biópsias, entre outros. Com relação à dor crônica pode-se afirmar que são corretas: I. Diferentemente das dores agudas, a dor crônica não está relacionada com a permanência ou aparecimento de alterações neurovegetativas (sinais de alerta). II. Dor crônica é mais que um sintoma; é a doença que persiste; não desaparece após a cura da lesão ou está relacionada a processos patológicos crônicos. III. A literatura aponta um tempo igual ou superior a doze meses da vigência de dor para evidenciarmos como dor crônica. 1. A primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira. As duas afirmações são falsas. A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa. As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. Explicação: A dor pode se apresentar clinicamente de diversas maneiras e associada a múltiplos sintomas. Por isso, autores vêm sugerindo que os fisioterapeutas tratem a dor de acordo com os mecanismos clínicos periféricos, centrais e/ou associados, identificados durante a avaliação. A compreensão e a identificação destes mecanismos auxiliam no julgamento e raciocínio clínico da avaliação, tratamento e prognóstico do paciente com dor. Entretanto, para a escolha do tratamento baseado nos mecanismos clínicos, o fisioterapeuta deve ter conhecimento científico e prático. Cada técnica possui uma explicação neurofisiológica com seus próprios mecanismos de ação. Os tratamentos fisioterapêuticos utilizam o conhecimento específico sobre os efeitos das técnicas para a aplicabilidade clínica. É importante determinar qual o mecanismo de dor predominante para que a fisioterapia seja mais efetiva. Dentro dos principais objetivos, a modulação inibitória da dor irá ocorrer com a redução dos estímulos periféricos e centrais que sensibilizam o sistema nervoso. Além disso, fatores biopsicossociais que são provocativos ou perpetuantes da sensibilização devem ser identificados pelo fisioterapeuta. Mecanismos de ação e efeitos da fisioterapia no tratamento da dor Artur Padão Gosling Fisioterapeuta do Centro Multidisciplinar da Dor; Mestrando em Clínica Médica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil 2. A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa. A primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira. As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. As duas afirmações são falsas. Explicação: As estratégias não farmacológicas no alívio da dor em Cuidados Paliativos buscam melhor qualidade de vida para os pacientes com câncer ou outras doenças avançadas, auxiliando-os na reabilitação e na lida com os sintomas. A fisioterapia também atua na prevenção de complicações: sejam da esfera osteomioarticular, respiratória e por desuso, que causem danos físicos e funcionais ao indivíduo. Orientações domiciliares, diagnóstico e intervenção precoce são condutas adotadas na prática clínica além de favorecer o alívio da dor e reduzir tanto os custos pessoais quanto hospitalares. A termoterapia, eletroterapia, cinesioterapia, massagem e o uso de órteses são procedimentos cuja utilização tem se mostrado benéfica ao paciente com câncer avançado. A FISIOTERAPIA NO ALÍVIO DA DOR: UMA VISÃO REABILITADORA EM CUIDADOS PALIATIVOS Danielle de M. Florentino Flavia R. A. de Sousa Adalgisa Ieda Maiworn Ana Carolina de Azevedo Carvalho Kenia Maynard Silva 3. I e II apenas. Somente a II. II e III apenas. Somente a I. I, II e III. Explicação: 08/11/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/3 A dor pode ser classificada como aguda e crônica, conforme a duração da queixa. A dor aguda é caracterizada por: I. Instalação súbita e de curta duração, geralmente a causa é mais facilmente determinada (por exemplo: traumatismo, cirurgia). II. Dificilmente será acompanhada de sinais neurovegetativos (taquicardia, sudorese, palidez, hipertensão leve). III. No idoso, condições médicas agudas, como infarto do miocárdio, úlcera duodenal, infecções intra-abdominais, apendicite e pancreatite, podem não causar dor exuberante e não ser diagnosticadas. Então: Diversas barreiras ou obstáculos dificultam a avaliação e o manejo adequados dos quadros álgicos no idoso. Pode-se citar como barreiras: Se a dor se cons�tui de forma cultural, é necessário tomar como referência todos os sujeitos na dor: o doente, sua família e os profissionais. PORQUE Todos atuam numa realidade social, organizando as relações que fazem da dor uma experiência com um significado a ser buscado. A dor crônica é conhecida como aquela dor com mais de 6 meses de duração. Este é um caso particular de dor com características próprias que vão além da discussão do tempo em questão. A dor crônica não tem o mesmo efeito de uma dor aguda, ela é produto de uma lesão das vias nervosas que transmitem sinais de dores até o cérebro. Esta lesão faz com que os nervos continuem transmitindo algum sinal, por essa razão as pessoas que sofrem com alguma dor crônica sentem certos incômodos em forma de sensações como ardência, pontadas, queimação e choques que acompanham a dor. ... Artigo http://queconceito.com.br/dor-cronica 4. Somente a I está correta Somente a I e III estão corretas Somente a I e II estão corretas I, II e III estão corretas Somente a II está correta Explicação: A dor denominada aguda é aquela que surge repentinamente e tem sua duração limitada. Geralmente tem função de alertar o indivíduo da existência de alguma lesão ou disfunção geral no organismo. Este tipo de dorpode ter duração mais prolongada, de até três meses. Dentre suas causas mais comuns estão as lesões traumáticas (contusões musculares), cólicas intestinais, a dismenorreia (cólicas menstruais), algumas cefaleias e as dores pós-operatórias ou relacionadas a infecções bacterianas (abscessos e furúnculos, otites, faringites etc.). Quando se manifesta, pode ser um sinal de lesão na pele, nos músculos, nas vísceras ou no sistema nervoso central. Ela libera substâncias que ativam os nervos periféricos e centrais para conduzirem o estímulo até a medula espinhal, onde a sensação dolorosa é modulada, e de lá para o cérebro a fim de avisá-lo de que, em determinado ponto, existe um problema. Isso leva a pessoa a adotar comportamentos com o intuito de afastar ou eliminar a causa da dor. 5. Depressão e deficiência cognitiva e sensorial. Todas as questões citadas estão corretas. Medo de testes diagnósticos e de medicamentos Crença de que a dor é normal no envelhecimento. Associação de dor a doenças graves e morte. Explicação: Entre as principais doenças mentais que atingem os idosos está a depressão. É uma doença freqüente em todas as fases da vida, estimando-se que cerca de 15% dos idosos apresentem alguns sintomas depressivos e cerca de 2% tenham depressão grave. Esses números são ainda maiores entre os idosos internados em asilos ou hospitais. Depressão não é apenas uma tristeza passageira, diante de um fato adverso da vida. A pessoa apresenta uma tristeza profunda e duradoura, acompanhada de desânimo, apatia, desinteresse, impossibilidade de desfrutar dos prazeres da vida. Não se interessa pelas atividades diárias, não dorme bem, não tem apetite, muitas vezes tem queixas vagas como fadiga, dores nas costas ou na cabeça. Aparecem pensamentos "ruins", como idéias de culpa, inutilidade, desesperança; nos casos mais graves podem ocorrer idéias de suicídio. 6. as duas afirmações são falsas. a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira. as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa. 08/11/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 3/3 Ao considerarmos a dor como o principal sintoma que faz as pessoas buscarem serviços de saúde, a fisioterapia tem a responsabilidade de atuar significa�vamente nos cuidados ao paciente com dor. Porém, se consideramos a dor como um problema de saúde, atuação da fisioterapia depende da integração mul�profissional e interdisciplinar. PORQUE Síndromes dolorsosas como as cefaléias, lombalgias, fibromialgia e síndrome dolorosa miofascial, comuns a diversos serviços de saúde brasileiros, mantém pacientes incapacitados e afastados de suas a�vidades diárias. O fisioterapeuta pode ser definido como um profissional de nível superior da área da Saúde, pleno e autônomo, que atua isoladamente ou em equipe em todos os níveis de assistência, incluindo prevenção, promoção, desenvolvimento, tratamento e recuperação da saúde em indivíduos, grupos de pessoas ou comunidades, podemos afirmar que: Gabarito Coment. 7. as duas afirmações são falsas. a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa. as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira. Gabarito Coment. 8. Tem como objeto de estudo a cinesia, o movimento relacionado à função de órgãos e sistemas do corpo humano. Age nos cuidados à saúde do indivíduo nos três níveis de complexidade. É o profissional que cuida da saúde da população com ênfase no movimento e na função, prevenindo, tratando e recuperando disfunções e doenças, sendo, portanto, seu principal objeto de trabalho a saúde funcional. Todas as afirmativas estão corretas. Não somente trata, mas também estuda e promove a saúde funcional, além de prevenir distúrbios funcionais. Explicação: Ciência da saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por doenças adquiridas, na atenção básica, média complexidade e alta complexidade. Fundamenta suas ações em mecanismos terapêuticos próprios, sistematizados pelos estudos da Biologia, das ciências morfológicas, das ciências fisiológicas, das patologias, da Bioquímica, da Biofísica, da Biomecânica, da cinesia, da sinergia funcional, e da cinesia patológica de órgãos e sistemas do corpo humano e as disciplinas comportamentais e sociais (COFFITO, 2013).
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