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Trabalho de Divisao Celular e celulas tronco 1 semestre

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Divisão Celular e 
 Células Tronco 
 
 
Nome: Sabrynah Oliveira Silva 
Curso: Ciências Biológicas – LICENCIATURA 
 
 2018 
 Introdução 
 
O presente trabalho tem como espoco apresentar a Divisão celular, suas 
fases principais, o processo de divisão , replicação celular e suas 
características . Além disso ,irá ser apresentado os grandes avanços 
científicos a respeito das células tronco, bem como as polemicas que 
surgem a respeito desse assunto, os obstáculos a serem vencidos, os 
gastos, legislação nos países, clonagem terapêutica dentre outros. 
Divisão celular é o processo pela qual uma célula se transforma em duas 
células-filhas. Esta divisão faz parte de um período denominado de ciclo 
celular. Ciclo celular é um mecanismo de duplicação e divisão, no qual, 
uma célula se reproduz por uma sequência ordenada de eventos que 
duplicam seus componentes e depois a dividem em duas. É didaticamente 
dividido em duas fases principais: a interfase, caracterizada pelas fases G1, 
S e G2 e a mitose, caracterizadas pelas fases Prófase, Metáfase, Anáfase e 
Telófase e Citocinese. 
Além da mitose, existe outro processo de divisão: a meiose, na qual o 
número de cromossomos é reduzido à metade nas células-filhas. A 
redução do número cromossômico ocorre, porque nesse processo há uma 
única duplicação cromossômica seguida de duas divisões nucleares 
consecutivas: a meiose I e a meiose II, caracterizadas pelas fases Prófase I, 
Metáfase I, Anáfase I, Telófase I, Prófase II, Anáfase II, Telófase II, 
respectivamente. 
As células-tronco destacam-se pela capacidade de se transformar em 
diferentes tipos celulares, ou seja, são células com grande capacidade de 
diferenciação. Essas células encontram-se em um estágio em que não 
estão completamente especializadas, o que permite que elas sejam 
programadas para desempenhar qualquer função. 
As células-tronco apresentam capacidade de diferenciação e 
autorrenovação. Por essa razão, podem ser usadas no tratamento de 
doenças degenerativas. 
 DIVISÃO CELULAR 
 
 A divisão celular se trata da capacidade de uma célula se dividir dando 
origem a outras células. Essa capacidade é de suma importância para 
todos os organismos vivos. Por exemplo, os organismos pluricelulares, 
como os humanos, contêm dezenas de milhões de células. Entretanto, 
esse complexo organismo foi gerado à partir de uma única célula 
denominada célula ovo. Além disso, as divisões celulares são, também, as 
responsáveis pela regeneração de diversos órgãos, como o fígado. Sob 
uma ótica mais elementar, a própria célula ovo, mencionada 
anteriormente, só pode existir graças às divisões celulares que originam os 
gametas masculinos e femininos. Com relação aos organismos 
unicelulares, esse processo de gerar outras células também se mostra 
fundamental para a geração e o crescimento de uma colônia. 
A divisão celular não é um processo que ocorre do nada e por acaso. Esse 
processo é estimulado, interrompido e controlado por fatores genéticos e 
pela sinalização química de diversas substâncias. Isso quer dizer que a 
frequência, quando e como vai ocorrer depende da espécie que pertence 
a célula e, também, de substâncias que desencadearão eventos que 
culminarão na divisão celular. 
Os cromossomos são responsáveis pela transmissão dos caracteres 
hereditários, ou seja, dos caracteres que são transmitidos de pais para 
filhos. 
Os tipos de cromossomos, assim como o número deles, variam de uma 
espécie para a outra. As células do corpo de um chimpanzé, por exemplo, 
possuem 48 cromossomos, as do corpo humano, 46 cromossomos, as do 
cão, 78 cromossomos e as do feijão 22. 
Os cromossomos são formados basicamente por dois tipos de substâncias 
químicas: proteínas e ácidos nucléicos. O ácido nucléico encontrado nos 
cromossomos é o ácido desoxirribonucléico – o DNA. O DNA é a 
substância química que forma o gene. Cada gene possui um código 
específico, uma espécie de “instrução” química que pode controlar 
determinada característica do indivíduo, como a cor da pele, o tipo de 
cabelo, a altura, etc. 
Cada cromossomo abriga inúmeros genes, dispostos em ordem linear ao 
longo de filamentos. Atualmente, estima-se que em cada célula humana 
existam de 20 mil a 25 mil genes. Os cromossomos diferem entre si 
quanto à forma, ao tamanho e ao número de genes que contêm. 
Para que as células exerçam a sua função no corpo dos animais, elas 
devem conter todos os cromossomos, isto é dois cromossomos de cada 
tipo: são as células diploides. Com exceção das células de reprodução 
(gametas), todas as demais células do nosso corpo são diploides. Porém, 
algumas células possuem em seu núcleo apenas um cromossomo de cada 
tipo. São as células haploides. Os gametas humanos – espermatozoides e 
óvulos – são haploides. Portanto os gametas são células que não exercem 
nenhuma função até encontrarem o gameta do outro sexo e completarem 
a sua carga genética. 
Nos seres humanos, tanto o espermatozoide como o óvulo possuem 23 
tipos diferentes de cromossomos, isto é, apenas um cromossomo para 
cada tipo. Diz-se então que nos gametas humanos n= 23 (n é o número de 
cromossomos diferentes). As demais células humanas possuem dois 
cromossomos de cada tipo. Essas células possuem 46 cromossomos (23 
pares) no núcleo e são representadas por 2n = 46. 
Nas células diploides do nosso corpo, os cromossomos podem, então, ser 
agrupados dois a dois. Os dois cromossomos de cada par são do mesmo 
tipo, por possuírem a mesma forma, o mesmo tamanho e o mesmo 
número de genes. Em cada par, um é de origem materna e outro, de 
origem paterna. 
A função mais básica do ciclo celular e duplicar exatamente a vasta 
quantidade de DNA nos cromossomos e então distribuir de modo preciso 
as copias para as células filhas, geneticamente idênticas. A duração do 
ciclo celular varia muito de um tipo de célula para outro. Uma levedura 
unicelular pode dividir-se a cada duas horas em condições ideais, re uma 
célula hepática de mamíferos se divide, em media, menos do que uma vez 
por ano . Descreveremos brevemente a sequencia de eventos que ocorre 
em uma célula de mamífero que se divide corretamente de forma rápida 
(proliferação ). 
Ciclo celular Eucariótico 
O Nucleo se divide , um processo chamado de mitose, e quando a célula 
se divide em 2 a célula e chamada citonese . Esse dois processos juntos 
constituem a fase M do ciclo celular. Em uma célula de mamífero típica, 
toda a fase M dura cerca de uma hora, que e apenas uma pequena fração 
do tempo total do ciclo celular. 
O período entre uma fase M e a próxima fase e chamado de interfase. Sob 
o microscópio, parece, um intervalo sem ocorrência especiais durante o 
qual a célula simplesmente aumenta em tamanho. Entretanto, a interfase 
e um momento muito atarefado para a célula e compreende as três fases 
restantes do ciclo celular . Durante a fase S ( síntese ) , a célula replica o 
seu DNA nuclear, um pre requisito essencial para a divisão celular . A fase 
S é flanqueada por duas fases, nas quais a célula continua a crescer . A 
fase G, e o intervalo entre o termino da fase M e o inicio da fase S. A fase 
G2 é o intervalo entre o final da fase S e o inicio da fase M . 
Durante essas fases de intervalo, a célula monitora o meio termo e 
externo para assegurar que as condições são adequadas e os preparos são 
completados antes que ela própria passe para a principal reviravolta da 
fase S e mitose . 
A duplicação do DNA na subfase S é um evento muito importante do ciclo 
celular, pois garanteque as células-filhas possam receber uma cópia exata 
de cada molécula de DNA da célula parental. As células humanas 
diploides, por exemplo, tem 2n = 46 cromossomos; portanto, uma célula 
em G1 é constituída por 46 moléculas de DNA (uma molécula para cada 
um dos 23 pares de homólogos). Durante a fase S, cada molécula de DNA 
dá origem à outra idêntica a ela, de tal forma que, em G2, a célula humana 
contém 92 moléculas de DNA, sendo que um dos 46 cromossomos 
contém duas moléculas de DNA (denominadas cromátides-irmãs) que se 
mantém associadas por complexos proteicos denominados coesina. Essas 
células continuam diploides, tendo 2n = 46 cromossomos, embora com o 
dobro do conteúdo de DNA. As subfases S e G2 ocorrem somente em 
células que irão se dividir e, na maioria, têm duração relativamente 
constante, de sete a oito horas para S e de duas a cinco horas para G2. A 
duplicação de DNA na interfase pode ocorrer também em células que 
contém cromossomos politênicos e em células poliplóides. 
Ainda que a mitose constitua morfologicamente a etapa mais espetacular 
do ciclo celular, é na interfase que ocorre a duplicação dos componentes 
da célula-mãe, bem como, em especial, a duplicação do DNA, pré-
requisito essencial para que a divisão ocorra. Esse processo pode ser 
estudado por meio do emprego de precursores radioativos, utilizando-se 
de métodos bioquímicos ou radiofármacos, ou por citofotometria. 
Quando precursores radioativos do DNA, como a timidina tritiada 
(timidina-H³), são dados às células por poucos minutos e estas são então 
processadas para radioautografia, pode-se observar, ao microscópio 
óptico, que células em divisão não incorporam a timidina-H³. Por outro 
lado, células que estavam replicando o DNA no momento da exposição à 
timidina-H³ produzem a imagem radioautográfica de núcleos marcados, 
verificando-se que apenas algumas células em interfase estavam 
replicando seu DNA. 
A observação, a intervalos de tempo fixos posteriores à exposição, para 
detectar o momento em que o bloco de células marcadas entra em 
mitose, permite demonstrar, entre outros aspectos, que as células 
terminam a replicação do DNA pelo menos 2h antes da mitose. Portanto, 
nas células eucariontes, a duplicação do DNA está situada em um período 
intermediário da interfase e não ocupa toda essa fase. Essa descoberta 
possibilitou a divisão da interfase em 3 períodos sucessivos, ou a divisão 
do ciclo em quatro fases distintas, que foram chamadas G1, S, G2 e M. No 
período S ocorre a duplicação ou síntese do DNA, daí o nome dessa fase. A 
abreviatura G provém do termo inglês gap (intervalo). O período G1 é o 
intervalo de tempo que transcorre desde o fim da mitose (M) até o início 
da síntese de DNA (S), por isso é também considerado período pós-
mitótico ou pré-sintético. O período G2 é o intervalo entre o término da 
síntese de DNA e a próxima mitose, também denominado período pós-
sintético ou pré-mitótico. 
Periodo S 
O início da síntese de DNA marca o início do período S e, na grande 
maioria dos casos, é um ponto de não retorno do ciclo, que leva 
necessariamente à divisão celular. Durante o período S, a célula duplica 
seu conteúdo de DNA, elaborando réplicas perfeitas das moléculas de 
DNA que contém. Esse processo denomina-se replicação. Toda célula 
eucarionte diploide inicia seu ciclo em G1 com uma quantidade de DNA 
igual e 2C. Durante o período S, essa quantidade duplica, passando de 2C 
para 4C, e assim permanece até a fase do ciclo em que é igualmente 
repartida para as duas células-filhas, as quais voltam a ter, novamente em 
G1, a quantidade 2C idêntica à da célula de origem. 
A replicação do DNA em células eucariontes guarda estreito paralelismo 
com a replicação de células procariontes. Por isso, o mecanismo de 
duplicação do DNA tem sido estudado, de preferência, nas células mais 
simples, como a bactéria Escherichia coli. No entanto, ainda que os 
resultados obtidos nessa célula procarionte sejam, na essência, válidos 
também para as células eucariontes, o processo nos eucariontes é muito 
mais complexo. Células eucariontes têm um genoma enorme, que deve 
ser duplicado com alta fidelidade uma única vez a cada ciclo celular, e isso 
deve ser feito dentro de pouco tempo, nas poucas horas ocupadas pelo 
período S. Soma-se isso ao fato de que, em células eucariontes, o DNA 
nuclear apresenta-se na forma de fibras de cromatina, formando um 
complexo com proteínas histonas. Portanto, é a cromatina que deve 
sofrer duplicação no período S, o que exige que não só o conteúdo de DNA 
seja duplicado, mas também a quantidade de histonas. Contrariando o 
que acontece com todas as demais proteínas celulares, as histonas são as 
únicas proteínas cuja síntese está confinada à fase S, ocorrendo 
simultaneamente com a síntese de DNA. 
É neste período também que os primórdios de novos centríolos 
(chamados pró-centríolos) são observados, formando-se 
perpendicularmente a cada membro do par de centríolos existentes nas 
células. 
Replicação do DNA 
Com base na molécula de DNA proposto por Watson e Crick, o mecanismo 
básico de replicação envolve a separação das cadeias de DNA, obtida pelo 
desenrolamento da dupla hélice, seguido pela cópia de cada cadeia, que 
serve como um molde para a síntese de uma nova cadeia complementar. 
A sequência de nucleotídeos da nova cadeia é fixada pelas regras de 
pareamento de bases, propostas por Watson e Crick. O correto 
pareamento das bases assegura uma replicação acurada da dupla hélice 
original. 
Durante a replicação, as duas fitas do DNA original, também chamadas de 
parentais, são copiadas, originando duas moléculas-filhas, cada qual com 
somente uma das fitas recém-sintetizada. Diz-se, portanto, que a 
replicação é semiconservativa. Assim, cada nova molécula de DNA é cópia 
perfeita de uma molécula preexistente. 
A replicação semiconservativa do DNA pode ser estudada por 
radioautografia, utilizando-se timidina-H3. Pode ainda, ser estudada 
usando-se um análogo estrutural da timidina, a 5’-bromo-desoxiuridina, 
que se incorpora ao DNA em substituição àquela base, no momento da 
replicação. A presença desse análogo na molécula de DNA pode ser 
detectada pela coloração diferencial nas cromátides-irmãs em 
cromossomos que alcançam a segunda mitose após a incorporação. 
Caracteristicas da Replicação do DNA 
Uma análise detalhada da duplicação do DNA demonstrou que a 
incorporação de precursores marcados, seja timidina-H3 ou o análogo da 
timidina, bromo-desoxiuridina, não se dá ao mesmo tempo em todas as 
moléculas de DNA de um núcleo, e que dentro de uma molécula, existe 
um padrão determinado de sequência de síntese; por isso se diz que a 
duplicação do DNA é assíncrona. Dentro de um dado tipo celular, regiões 
específicas do material genético, ou genes individuais, começam e 
terminam sua duplicação em momentos definidos na fase S. A 
eucromatina, que constitui a cromatina geneticamente ativa, começa a 
replicar primeiro, fazendo-o desde o início da fase S, enquanto a 
heterocromatina geralmente é a última a replicar, no final do período S, 
sendo considerada, portanto, de replicação tardia. 
A velocidade de duplicação do DNA é calculada em torno de 30 mm por 
minuto, na Escherichia coli, e de 0,5 a 2,0 mm por minuto (ou o mesmo 
que 3.000 bases/min) nos núcleos das células eucariontes dos 
vertebrados. Com essa velocidade, se o processo começasse por um 
extremo da molécula de DNA e terminasse no outro, o genoma dos 
vertebrados gastaria um tempo muito longo para a sua replicação. 
Calcula-se que seria necessário 1 mês para um cromossomo humano 
replicar. Mas, isso realmente não acontece, e foi possíveldemonstrar que, 
enquanto em células procariontes a molécula de DNA inicia a replicação 
em um único local, chamado origem de replicação, em células eucariontes 
existem múltiplas origens. Assim, essas células solucionaram o problema 
de replicar seu enorme genoma no curto espaço de tempo de S e 
superaram a baixa velocidade de sua replicação. O número de origens de 
replicação depende do organismo, do tipo celular e é regulado ao longo 
do desenvolvimento. Esse número pode ser de uma origem a cada 3 ou 
300 kpb (3 mil ou 300 mil pares de bases). Como exemplo, em um 
cromossomo humano médio existem, pelo menos, 200 pontos de origem. 
Como muitos genes ativos replicam no início da fase S, é possível que o 
papel de origens de replicação específicas seja o de coordenar a replicação 
do DNA com a transcrição dos genes. 
Células eucariontes, ao iniciarem a replicação em várias origens, 
apresentam então muitas unidades de replicação distribuídas ao longo do 
genoma, as quais se denominam réplicons. Em cada núcleo de mamífero 
existem 20.000 a 30.000 réplicons. As unidades de replicação que iniciam 
simultaneamente a síntese de DNA constituem as chamadas famílias de 
réplicons (em inglês, replicon clusters), e diferentes famílias destas iniciam 
em diferentes tempos. 
Cabe ressaltar que, a cada fase replicativa, todas as unidades de replicação 
do genoma nuclear são replicadas e que cada réplicon replica somente 
uma vez, dentro de um único período S. Um complexo enzimático isolado 
de leveduras, chamado complexo de reconhecimento de origem (ORC, em 
inglês), liga-se às origens de replicação e sinaliza para que outras proteínas 
reguladoras venham a se ligar também. Entre estas proteínas, está um 
grande complexo proteico, o complexo pré-replicativo ou pré-RC. Quando 
o complexo pré-RC liga-se a uma origem de replicação, o complexo ORC é 
fosforilado e o processo de replicação é iniciado. Depois de corrida a 
replicação, o complexo pré-RC se desliga daquela origem de replicação, 
impedindo outra leitura da mesma origem. 
Tanto as células procariontes como as eucariontes têm enzimas 
denominadas DNA-polimerases (DNApol), capazes de sintetizar DNA a 
partir de seus precursores. Para catalisarem essa síntese, os precursores 
de DNA devem estar presentes sob a forma de trifosfatos de 
desoxirribonucleosídios ou desoxirribonucleotídios trifosfatados. Os 
quatro desoxirribonucleotídios trifosfatados necessários para a síntese de 
DNA são dATP, dCTP, dTTP e dGTP, contendo as bases adenina (A), 
citosina (C), timina (T) e guanina (G), respectivamente. Além de serem 
moléculas estruturais, esses desoxirribonucleotídeos proporcionam 
energia para a síntese dos novos filamentos de DNA, porque, enquanto 
são precursores, estão trifosfatados, mas quando incorporados na nova 
cadeia do DNA são apenas na forma de monofosfatos. A ruptura das 
ligações fosfato excedentes fornece a energia necessária para a síntese de 
DNA. Simultaneamente, fosfato inorgânico é liberado. Todas as DNA-
polimerases descobertas até hoje obedecem às seguintes propriedades: 
Células eucariontes apresentam, pelo menos, quatro DNA-polimerases 
localizadas no núcleo. As DNA-polimerases α e δ são responsáveis pela 
replicação do DNA nuclear e corresponderiam à polimerase III e E. coli. 
Durante a replicação do DNA nuclear, parece que essas duas enzimas, em 
uma conformação dimérica, exercem, exercem suas funções 
simultaneamente. Em função de suas características particulares, 
presumivelmente, a poli-δ replica a cadeia contínua enquanto a poli-α 
replica de maneira descontínua a outra cadeia a retardatária. A 
polimerase ε parece estar relacionada com os mecanismos de reparo, 
embora sua função precisa permaneça incerta. A quarta enzima de 
localização nuclear, a DNA-polimerase β é pequena e funciona no 
processo de reparo. Ainda existe a DNA-polimerase γ que é responsável 
pela replicação do DNA presente nas mitocôndrias. 
TIPOS DE DIVISÃO CELULAR 
Ocorrem dois tipos mitose e meiose: 
 Antes de uma célula se dividir, formando duas novas células, os 
cromossomos se duplicam no núcleo. Formam-se dois novos núcleos cada 
um com 46 cromossomos. A célula então divide o seu citoplasma em dois 
com cada parte contendo um núcleo com 46 cromossomos no núcleo. 
Esse tipo de divisão celular, em que uma célula origina duas células-filhas 
com o mesmo número de cromossomos existentes na célula mãe, é 
chamado de mitose. 
Portanto, a mitose garante que cada uma das células-filhas receba um 
conjunto complementar de informações genéticas. A mitose permite o 
crescimento do indivíduo, a substituição de células que morrem por 
outras novas e a regeneração de partes lesadas do organismo. 
Na formação de espermatozoides e de óvulos, ocorre outro tipo de divisão 
celular: a meiose. 
Nesse caso, os cromossomos também se duplicam no núcleo da célula-
mãe (diploide), que vai se dividir e formar gametas (células-filhas, 
haploides). Mas, em vez de o núcleo se dividir uma só vez, possibilitando a 
formação de duas novas células-filhas, na meiose o núcleo se divide duas 
vezes. Na primeira divisão, originam-se dois novos núcleos; na segunda, 
cada um dos dois novos núcleos se divide, formando-se no total quatro 
novos núcleos. O processo resulta em quatro células-filhas, cada uma com 
23 cromossomos. 
MITOSE 
Mitose é um processo de divisão celular, contínuo, onde uma célula dá 
origem a duas outras células. A mitose acontece na maioria das células de 
nosso corpo. 
A partir de uma célula inicial, formam-se duas células idênticas e com o 
mesmo número de cromossomos. Isso ocorre porque, antes da divisão 
celular, o material genético da célula (nos cromossomos) é duplicado. 
A mitose é um processo importante no crescimento dos organismos 
multicelulares e nos processos de regeneração dos tecidos do corpo, pois 
ocorrem nas células somáticas. Apesar de ser um processo contínuo, a 
mitose apresenta cinco fases. 
Fases da Mitose : 
 
•Prófase 
A prófase é a fase mais longa da mitose. Nela se verificam alterações no 
núcleo e no citoplasma celular: Modificação no núcleo – de início se 
observa um aumento do volume nuclear. Isso ocorre porque o citoplasma 
cede água Esse fato faz com que o citoplasma se torne mais denso. No 
começo da prófase cada cromossomo se apresenta constituído por dois 
filamentos denominados cromátides, unidos pelo centrômero ao núcleo. 
À medida que a prófase progride, os cromossomos tornam-se curtos e 
aumentam sua espessura. É a espiralização cromossômica. 
Enquanto os cromossomos estão se condensando, o nucléolo começa a se 
tornar menos evidente, desaparecendo ao final da prófase. 
O desaparecimento do nucléolo está relacionado ao fato de cessar a 
síntese de RNA nos cromossomos. Sendo o nucléolo um local de intensa 
síntese de RNA-r, com a condensação dos cromossomos essa síntese cessa 
e o nucléolo desaparece. 
Modificação do citoplasma – no citoplasma verifica-se a duplicação dos 
centríolos. Após duplicarem-se, estes migram em direção aos polos da 
célula. 
 
 
•Prometáfase 
A prometáfase começa com a desintegração da carioteca. Quando isso 
acontece, os cromossomos caem no citoplasma e dirigem-se à região 
equatorial da célula, aonde vão se prender as fibras do fuso por meio de 
centrômero. 
 
 
 
•Metáfase 
Na metáfase os cromossomos presos ao fuso pelo centrômero, 
encontram-se no plano equatorial da célula formando a chamada placa 
metafásica ou equatorial. 
Nessa fase da divisão celular, os cromossomos permanecem parados por 
um longo tempo. Enquanto isso, no citoplasma, verifica-se intensa 
movimentação de partículase organelas, que se dirigem equitativamente 
para polos opostos da célula. 
 
 
• Anáfase 
A anáfase inicia-se no momento em que o centrômero de cada 
cromossomo duplicado divide-se longitudinalmente, separando as 
cromátides-irmãs. 
Assim que separam, as cromátides passam a ser chamadas de 
cromossomos-irmãos, e são puxados para os polos opostos da célula, 
orientados pelas fibras do fuso. 
 
 
• Telófase 
Telófase é a última fase da mitose. Nela ocorre praticamente o inverso do 
que ocorreu na prófase e início da prometáfase. 
A carioteca se reorganiza, os cromossomos se descondensam, o 
cinetócoro e as fibras cimetocóricas desaparecem e o nucléolo se 
reorganiza (com a descondensação dos cromossomos inicia-se a síntese 
de RNA e consequentemente o núcleo reaparece). 
 
 
 
MEIOSE 
Meiose é o nome dado ao processo de divisão celular através do qual uma 
célula tem o seu número de cromossomos reduzido pela metade.Nos 
organismos de reprodução sexuada a formação de seus gametas ocorre 
por meio desse tipo de divisão celular. Quando ocorre fecundação, pela 
fusão de dois desses gametas, ressurge uma célula diplóide, que passará 
por numerosas mitoses comuns até formar um novo indivíduo cujas 
células serão, também, diplóides. 
Nos vegetais, que se caracterizam pela presença de um ciclo reprodutivo 
haplodiplobionte, a meiose não tem como fim a formação de gametas,[1] 
mas, sim, a formação de esporos. Curiosamente, nos vegetais a meiose 
relaciona-se com a porção assexuada de seu ciclo reprodutivo. 
A meiose permite a recombinação gênica, de tal forma que cada célula 
diplóide é capaz de formar quatro células haplóides (três no caso da 
oogênese) geneticamente diferentes entre si. Isso explica a variabilidade 
das espécies de reprodução sexuada. 
A meiose conduz à redução do número dos cromossomos à metade. A 
primeira divisão é a mais complexa, sendo designada divisão de redução. É 
durante esta divisão que ocorre a redução à metade do número de 
cromossomos. Na primeira fase, os cromossomos emparelham-se e 
trocam material genético (entrecruzamento ou crossing-over), antes de 
separar-se em duas células filhas. Cada um dos núcleos destas células 
filhas tem só metade do número original de cromossomos. Os dois 
núcleos resultantes dividem-se na Meiose II (ou Divisão II da Meiose), 
formando quatro células (três células no caso da oogênese). Qualquer das 
divisões ocorre em quatro fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase. 
 Fases da Meiose 
•Prófase I 
Fase de grande duração, devido aos fenômenos que nela ocorrem e que 
não são observados na mitose. Os cromossomos - já com as duas 
cromátides - tornam-se mais condensados. Ocorre o emparelhamento dos 
cromossomos homólogos – Sinapse (complexo sinaptonémico), formando 
um Bivalente, Díada Cromossómica ou Tétrada Cromatídica (cromatídios). 
Durante a Sinapse, podem surgir pontos de cruzamento entre as 
cromátides dos cromossomos homólogos – Quiasmas (quiasmata), ao 
nível do qual pode ocorrer quebra das cromátides, levando a trocas de 
segmentos dos Bivalentes – Crossing-over (que contribui para o aumento 
da variabilidade dos descendentes). Desaparece o nucléolo e a membrana 
nuclear. Os centríolos migram para os polos da célula e forma-se o fuso 
acromático. 
 
 
•Metáfase I 
Os bivalentes ligam-se aos microtúbulos do fuso acromático pelo 
centrômero, com os quiasmas no plano equatorial e os centrómeros 
voltados para os pólos opostos. 
 
 
• Anáfase I 
A anáfase I é caracterizada pelo deslocamento dos cromossomos 
homólogos para pólos opostos na célula. Neste caso, diferentemente da 
mitose, as cromátides irmãs não se separam, o que ocorre é disjunção dos 
pares homólogos duplicados (constituídos por duas cromátides unidas 
pelo centrômero). 
 
 
• Telófase I 
Descondensação do nucléolo e formação de dois núcleos com metade do 
número de cromossomos. 
 
• Citocinese 
Pode não ocorrer – divisão do citoplasma, por ação do anel contráctil que 
leva à formação de duas células haploides (n). 
•Intercinese 
Entre a meiose I e a meiose II ocorre um pequeno intervalo chamado de 
intercinese. Nesse intervalo não ocorre duplicação de DNA. 
•Meiose II 
A Meiose II é exatamente semelhante à Mitose. A formação de células 
haplóides só é possível porque ocorre durante a Meiose II, a separação 
das cromátides que formam as díades. 
 • Prófase II: 
Cromossomos condensam-se, o centríolo divide-se e a carioteca e o 
nucléolo (não representado), desaparecem. Os cromossomos se 
encontram espalhados pela célula. 
• Metáfase II: 
- Cromossomos no equador da célula ligados às fibras polares pelas fibras 
cinetócóricas. Duas fibras polares, uma de cada lado, ligam-se á cada 
cromátide-irmã e irradiam-se para pólos opostos. 
• Anáfase II: 
 Os centrômeros se dividem e cada cromátide de um cromossomo dirige-
se para um pólo da célula. 
• Telófase II: 
- Os cromossomos já divididos (n) estão nos pólos de cada célula. As fibras 
do fuso desaparecem e a carioteca e o nucléolo (não representado), 
reorganizam-se. Então ocorre a citocinese resultando em quatro células n. 
 
 
 
CÉLULAS TRONCO 
As células-tronco possuem a capacidade de se transformarem em 
qualquer célula do corpo, podendo assim replicarem-se várias vezes, 
diferentemente de outras células do organismo. 
Esse tipo de célula pode ser encontrado em células embrionárias e em 
diversas partes do corpo, por exemplo, no sangue, na placenta, no cordão 
umbilical, na medula óssea, dentre outros. 
Além disso, essa capacidade de renovação que acontece por meio da 
divisão celular, pode ocorrer de maneira induzida nas células-tronco após 
períodos de inatividade. 
 
 
As células Tronco pode ser de 4 tipos : 
• Totipotentes: são àquelas capazes de originar um organismo completo, 
já que possuem a capacidade de gerar todos os tipos de células e tecidos 
do corpo, incluindo os tecidos embrionários e os extraembrionários (como 
a placenta, por exemplo). As células-tronco totipotentes podem ser 
exemplificadas pelo óvulo fecundado (zigoto) e pelas primeiras células 
provenientes do zigoto. 
• Pluripotentes: Apesar de não poderem originar um indivíduo completo, 
porque não são capazes de gerar tecidos extraembrionários, as células-
tronco pluripotentes possuem a capacidade de gerar células dos três 
folhetos embrionários (ectoderma, mesoderma e endoderma). Um dos 
principais exemplos de célula-tronco pluripotentes naturais são as células-
tronco embrionárias. 
• Multipotentes: Possuem a capacidade de gerar um número limitado de 
células especializadas, as quais podem ser encontradas em quase todo o 
corpo e são capazes de originar células dos tecidos de que são 
provenientes. Exemplos de células-tronco multipotentes são as células da 
medula óssea, as células neurais do cérebro, as células do sangue 
presente no cordão umbilical e as células mesenquimais. 
• Unipotentes: Dado que são os tipos mais diferenciados de células-
tronco, as células-tronco unipotentes são capazes de se diferenciar ao 
longo de apenas uma linhagem e são encontradas em tecidos adultos. 
 
CARACTERÍSTICAS DAS CÉLULAS-TRONCO 
As células-tronco possuem três características gerais : 
• dividem-se dando origem a células iguais a ela, 
• são indiferenciadas e 
• podem dar origem a células especializadas ou diferenciadas. 
Os cientistas estão tentando entender: 
→ porque as células-tronco embrionárias têm a capacidade de proliferar 
durante longos períodos, mais de um ano, em laboratório, sem 
diferenciarem-se 
→quais são os fatores nos organismos vivos quenormalmente regulam 
a proliferação e renovação dessas células. 
A elucidação dessas questões pode esclarecer como a proliferação é 
regulada durante o desenvolvimento embrionário normal e durante o 
processo de divisão celular alterado que leva ao câncer. 
Além disso, tais informações permitiriam que os cientistas 
conseguissem cultivar células-tronco embrionárias em laboratório com 
mais eficiência. 
As células-tronco são capazes de s e renovar por longo período. Ao 
contrário de células diferenciadas como musculares, sanguíneas ou 
nervosas, que não se dividem mais, as células-tronco replicam-se 
muitas vezes. Uma população inicia l de células-tronco pode 
multiplicar-se em laboratório muitas vezes. Células com essa 
característica são ditas o auto-renováveis. 
Foram necessários mais de 20 anos de pesquisas para que se 
aprendesse a cultivar células embrionárias sem que elas se 
diferenciassem espontaneamente. 
Assim sendo, uma importante área de estudo com células-tronco é 
entender os sinais, no organismo maduro, que mantém a população de 
células-tronco proliferando e indiferenciadas até que elas sejam 
necessárias para reparar em tecido. 
Essa informação é fundamental para que os cientistas possam cultivar 
grande número de células indiferenciadas no laboratório para 
experimentação futura. , pois não possuem nenhuma estrutura tecido-
específica que permita a realização de funções especializadas com o, por 
exemplo, produzir saliva, contrair-se ou transmitir impulsos nervosos. As 
células-tronco podem originar células especializadas. 
Quando células indiferenciadas originam células especializadas, o 
processo é chamado diferenciação. O entendimento dos sinais internos e 
externos da célula que desencadeiam a diferenciação é ainda incipiente. 
Os sinais internos são controlados pelos genes, que são os portadores das 
instruções para o funcionamento da célula. 
Os sinais externos para a diferenciação incluem substancias químicas 
secretadas por outras células, contato físico com células vizinhas e certas 
moléculas no microambiente célula Muitas questões sobre células-tronco 
permanecem sem resposta. 
Por exemplo, os sinais internos e externos para a diferenciação são os 
mesmos para todas as células? Existe um conjunto de sinais que pode ser 
identificado como indutores de diferenciação para todos os tipos de 
células? Respostas a essas perguntas podem levar os 25 pesquisadores a 
encontrar novas maneiras de controlar a diferenciação de células-tronco 
em laboratório, uma vez que o cultivo de células ou tecidos pode ser 
usado para propósitos específicos inclusive terapia celular. 
As células-tronco encontradas em organismos não embrionários, 
denominadas células-tronco do adulto, normalmente dão origem aos 
tipos celulares dos tecidos nos quais residem. Por exemplo, célula-tronco 
de medula óssea normalmente origina células do sangue como hemácias, 
células brancas e plaquetas. 
Até recentemente se achava que células hematopoéticas - células que 
dão origem às células do sangue – não fossem capazes de gerar células de 
um tecido diferente, como células nervosas do cérebro. Entretanto, 
muitos experimentos realizados nos últimos anos mostraram que células-
tronco de um tecido podem originar células de um tecido diferente, um 
fenômeno denominado plasticidade . 
Um exemplo de plasticidade é a origem de neurônios, de células 
musculares cardíacas e de células produtoras de insulina a partir de 
células hematopoéticas. 
Assim, a possibilidade de usar células-tronco de adulto para terapias 
celulares tornou-se uma área de investigação muito ativa. 
 
 AS CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS 
 
Estágios do desenvolvimento embrionário importantes para gerar células-
tronco embrionárias as células tronco-embrionárias são derivadas de 
embriões. 
 
No caso da espécie humana, os pesquisadores utilizam apenas células-
tronco de embriões que foram obtidos a partir de óvulos fertilizados in 
vitro e que foram doados para fins de pesquisa científica. 
 
 
Os embriões dos quais as células-tronco humanas são derivados têm cerca 
de 4 a 5 dias e estão no estágio de blastocisto . 
 
Os blastocistos têm três estruturas: o trofoblasto que é uma camada de 
células que rodeia o blastocisto, a blastocele – cavidade no interior do 
blastocisto e a massa interna de células, com aproximadamente 30 
células, localizada numa extremidade da blastocele. 
Fases iniciais do desenvolvimento embrionário. 
→ A - Estágio de 8 células, 
→ B – Mórula, 
→ C – início de blastocisto, 
→ D – blastocisto. 
 
A ,B, C, D Zona pelúcida Mas a interna de células Cavidade do blastocisto, 
trofoblasto, Zona pelúcida em degeneração . 
Células embrionárias são classificadas em : 
•Células-tronco totipotentes: as quais geram tecidos extraembrionários 
originando organismos completos. Elas podem se diferenciar em todos os 
tecidos do corpo humano. Um exemplo é o zigoto. 
•Células-tronco pluripotentes: especializadas em gerar células dos três 
folhetos embrionários (ectoderma, mesoderma e endoderma). Assim, elas 
podem se transformar em quase todos os tecidos do corpo, exceto 
placenta e anexos embrionários. 
 
 
 
 
Células Tronco Adultas 
As células-tronco adultas são células indiferenciadas que possuem a 
função de renovar e reparar os tecidos do corpo. Porém, elas são menos 
versáteis do que as células-tronco embrionárias. No organismo vivo 
células-tronco do adulto têm a função de manter e reparar os tecidos 
nos quais elas se encontram. Essas células são também chamadas 
células-tronco “adultas” ou células-tronco teciduais. 
A origem das células-tronco do adulto nos tecidos é desconhecida. 
Nos últimos anos, células-tronco do adulto ser usadas em transplantes 
de células. Na realidade, as células-tronco da medula óssea foram 
encontradas em um número grande de tecidos. 
Esse fato levou os cientistas a se perguntarem se elas não poderiam 
(hematopoiéticas), que dão origem às células do sangue, vem sem 
transplantes a cerca de 30 anos. Certos tipos de células-tronco do 
adulto têm a habilidade do usadas em de se diferenciarem num grande 
número de tipos celulares quando colocadas em ambiente apropriado. 
Se a diferenciação dessas células puder ser controlada em laboratório. 
Elas poderão vir a ser tornar a base para terapias de muitas doenças. 
As células-tronco adultas são encontradas em todas as partes do corpo 
humano, especialmente na medula óssea e sangue do cordão umbilical, 
sendo retiradas dos próprios pacientes para fins medicinais. 
 
Em outras palavras, as células-tronco adultas apresentam maior 
dificuldade para se dividirem que as embrionárias e, por isso, as 
pesquisas atuais utilizam em grande parte as célula-tronco 
embrionárias, Cientistas do mundo inteiro estão tentando encontrar 
maneiras de crescer células-tronco do adulto em cultura e manipula-
las para gerar tipos celulares específicos que com o intuito de 
produzirem outras possam ser usados no tratamento de lesões de 
diferentes tipos. 
Alguns exemplos de potenciais tratamentos incluem a substituição de 
células produtoras de dopamina no cérebro de doentes de Parkinson, 
células produtoras de insulina para tratamento de diabetes do tipo I e 
reparo do músculo cardíaco danificado por enfarto com células da 
musculatura do coração. 
 
 
SEMELHANÇAS ENTRE CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS E CÉLULAS-
TRONCO DO ADULTO 
Tanto as células-tronco embrionárias humanas como as células-tronco do 
adulto apresentam vantagens e desvantagens com relação ao seu 
potencial de uso em terapia celular regenerativa. 
É claro que as células-tronco embrionárias são pluripotentes enquanto as 
células-tronco do adulto são multipotentes. Assim sendo,as células-
tronco do adulto são geralmente limitadas a diferenciar nos tipos de 
células diferentes presentes em seus tecidos ou órgãos. 
Entretanto, há evidencias de plasticidade, como comentado acima, 
aumentando assim o número de tipos celulares que elas podem originar. 
Grande número de células-tronco embrionárias pode ser obtido em 
cultura, enquanto as células-tronco de adulto são raras nos tecidos e os 
métodos para expandir seu número em cultura ainda não foram 
desenvolvidos. 
Essa é uma diferença importante, pois um grande número de células é 
necessário para as terapias regenerativas.Uma vantagem potencial do uso 
de células-tronco do adulto é que as células do próprio paciente podem 
ser expandidas e reintroduzidas. 
Isso significa que não haverá problemas de rejeição das células 
transplantadas. 
 
Células-tronco induzidas 
 
As células-tronco induzidas são aquelas produzidas em laboratório, as 
primeiras foram produzidas a partir de células da pele, em 2007. Após 
alguns teste, foi comprovado que estas células podiam se diferenciar nos 
três folhetos embrionários. E tem sido daí que são retiradas as células 
para reprogramação, mesmo que teoricamente, qualquer tecido do corpo 
possa ser reprogramado. O processo de reprogramação se dá através da 
inserção de um vírus contendo 4 genes. Estes genes se inserem no DNA da 
célula adulta, como, por exemplo, uma da pele, e reprogramam o código 
genético. Com este novo programa, as células voltam ao estágio de uma 
célula-tronco embrionária e possuem características de autorrenovação e 
capacidade de se diferenciarem em qualquer tecido. 
Assim, elas são retiradas de um individuo adulto, o que diminui alguns dos 
conflitos bioéticos do uso de células-tronco ao excluir o uso de embriões. 
Essas células representam a possibilidade de tratamento de alguns tipos 
de doenças, pois representam a possibilidade de reconstrução de tecidos 
e órgãos. 
 
 
 
 
 
Aspectos éticos do uso das células-tronco embrionárias 
humanas 
 
Células-tronco embrionárias humanas pluripotentes, são capazes de gerar 
qualquer tipo celular do organismo, exceto a célula da placenta. 
Sabe-se que 90% dos embriões gerados em clínicas de fertilização e que 
são inseridos em um útero, em condições ideais, não geram vida. 
Embriões de má qualidade, que não tem potencial de gerar vida, mantem 
a capacidade de gerar linhagens de células-tronco embrionárias e, 
portanto, de gerar tecidos. 
A certeza de que células tronco embrionárias humanas podem produzir 
células e órgãos que são geneticamente idênticos ao paciente ampliaria a 
lista de pacientes elegíveis para tal terapia. 
 
 
A técnica de clonagem terapêutica para 
obtenção de células-tronco 
Primeiramente o que é clonagem ? 
A CLONAGEM é um mecanismo comum de propagação da espécie em 
plantas ou bactérias. De acordo com Webber (1903) um clone é definido 
como uma população de moléculas, células ou organismos que se 
originaram de uma única célula e que são idênticas à célula original e 
entre elas. Em humanos, os clones naturais são os gêmeos idênticos que 
se originam da divisão de um óvulo fertilizado. A grande revolução da 
Dolly, que abriu caminho para possibilidade de clonagem humana, foi a 
demonstração, pela primeira vez, de que era possível clonar um 
mamífero, isto é, produzir uma cópia geneticamente idêntica, a partir de 
uma célula somática diferenciada. 
A grande notícia da Dolly foi justamente a descoberta de que uma célula 
somática de mamífero, já diferenciada, poderia ser reprogramada ao 
estágio inicial e voltar a ser totipotente. Isto foi conseguido através da 
transferência do núcleo de uma célula somática da glândula mamária da 
ovelha que originou a Dolly para um óvulo enucleado. 
Surpreendentemente, este começou a comportar-se como um óvulo 
recém-fecundado por um espermatozóide. Isto provavelmente ocorreu 
porque o óvulo, quando fecundado, tem mecanismos, para nós ainda 
desconhecidos, para reprogramar o DNA de modo a tornar todos os seus 
genes novamente ativos, o que ocorre no processo normal de fertilização. 
 
 
Para a obtenção de um clone, este óvulo enucleado no qual foi transferido 
o núcleo da célula somática foi inserido em um útero de uma outra 
ovelha. No caso da clonagem humana reprodutiva, a proposta seria 
retirar-se o núcleo de uma célula somática, que teoricamente poderia ser 
de qualquer tecido de uma criança ou adulto, inserir este núcleo em um 
óvulo e implantá-lo em um útero (que funcionaria como uma barriga de 
aluguel). Se este óvulo se desenvolver teremos um novo ser com as 
mesmas características físicas da criança ou adulto de quem foi retirada a 
célula somática. Seria como um gêmeo idêntico nascido posteriormente. 
 
Dolly só nasceu depois de 276 tentativas que fracassaram. Além disso, 
dentre as 277 células "da mãe de Dolly" que foram inseridas em um óvulo 
sem núcleo, 90% não alcançaram nem o estágio de blastocisto. A tentativa 
posterior de clonar outros mamíferos tais como camundongos, porcos, 
bezerros, um cavalo e um veado também tem mostrado uma eficiência 
muito baixa e uma proporção muito grande de abortos e embriões 
malformados. Penta, a primeira bezerra brasileira clonada a partir de uma 
célula somática morreu adulta, em 2002, com um pouco mais de um mês. 
Ainda em 2002, foi anunciada a clonagem do copycat o primeiro gato de 
estimação clonado a partir de uma célula somática adulta. Para isto foram 
utilizados 188 óvulos que geraram 87 embriões e apenas um animal vivo. 
Na realidade, experiências recentes, com diferentes tipos de animais, têm 
mostrado que esta reprogramação dos genes, para o estágio embrionário, 
o qual originou Dolly, é extremamente difícil. 
Apesar de todos estes argumentos contra a clonagem humana 
reprodutiva, experiências com animais clonados têm nos ensinado muito 
acerca do funcionamento celular. Por outro lado, a tecnologia de 
transferência de núcleo para fins terapêuticos, chamado clonagem 
terapêutica, poderá ser extremamente útil para obtenção de células-
tronco. 
Se em vez de inserir em um útero o óvulo cujo núcleo foi substituído por 
um de uma célula somática deixar que ele se divida no laboratório tem a 
possibilidade de usar estas células - que na fase de blastocisto são 
pluripotentes - para fabricar diferentes tecidos. Isto abrirá perspectivas 
fantásticas para futuros tratamentos, porque hoje só se consegue cultivar 
em laboratório células com as mesmas características do tecido do qual 
foram retiradas. É importante que as pessoas entendam que, na clonagem 
para fins terapêuticos, serão gerados só tecidos, em laboratório, sem 
implantação no útero. Não se trata de clonar um feto até alguns meses 
dentro do útero para depois lhe retirar os órgãos como alguns acreditam. 
Também não há porque chamar esse óvulo de embrião após a 
transferência de núcleo porque ele nunca terá esse destino. 
Uma pesquisa publicada na revista Sciences por um grupo de cientistas 
coreanos (Hwang e col., 2004) confirma a possibilidade de obter-se 
células-tronco pluripotentes a partir da técnica de clonagem terapêutica 
ou transferência de núcleos (TN). 
O trabalho foi feito graças a participação de dezesseis mulheres 
voluntárias que doaram, ao todo, 242 óvulos e células "cumulus" (células 
que ficam ao redor dos óvulos) para contribuir com pesquisas visando à 
clonagem terapêutica. As células cumulus, que já são células 
diferenciadas, foram transferidas para os óvulos dos quais haviam sido 
retirados os próprios núcleos. Dentre esses, 25% conseguiram se dividir e 
chegar ao estágio de blastocisto, portanto, capazes de produzir linhagens 
de células-tronco pluripotentes. 
A clonagemterapêutica teria a vantagem de evitar rejeição se o doador 
fosse a própria pessoa. Seria o caso, por exemplo, de reconstituir a 
medula em alguém que se tornou paraplégico após um acidente ou para 
substituir o tecido cardíaco em uma pessoa que sofreu um infarto. 
Entretanto, esta técnica tem suas limitações. O doador não poderia ser a 
própria pessoa quando se tratasse de alguém afetado por doença 
genética, pois a mutação patogênica causadora da doença estaria 
presente em todas as células. No caso de usar-se linhagens de células-
tronco embrionárias de outra pessoa, ter-se-ia também o problema da 
compatibilidade entre o doador e o receptor. Seria o caso, por exemplo, 
de alguém afetado por distrofia muscular progressiva, pois haveria 
necessidade de se substituir seu tecido muscular. Ele não poderia utilizar-
se de suas próprias células-tronco, mas de um doador compatível que 
poderia, eventualmente, ser um parente próximo. Além disso, não 
sabemos se, no caso de células obtidas de uma pessoa idosa afetada pelo 
mal de Alzheimer, por exemplo, se as células clonadas teriam a mesma 
idade do doador ou se seriam células jovens. Uma outra questão em 
aberto diz respeito à reprogramação dos genes que poderiam inviabilizar 
o processo dependendo do tecido ou do órgão a ser substituído. Em 
resumo, por mais que sejamos favoráveis à clonagem terapêutica, trata-se 
de uma tecnologia que necessita de muita pesquisa antes de ser aplicada 
no tratamento clínico. Por este motivo, a grande esperança, a curto prazo, 
para terapia celular, vem da utilização de células-tronco de outras fontes 
 
POSSIBILIDADES DE UTILIZAÇÃO DE CÉLULAS-TRONCO 
HUMANAS E OS OBSTÁCULOS A SEREM VENCIDOS PARA 
VIABILIZAR SEU USO EM TERAPIA 
 Há vários entraves de ordem técnica que precisam ser vencidos para que 
as células-tronco possam passar a ser empregadas rotineiramente em 
terapia celular. 
Um dos principais objetivos das pesquisas com células-tronco 
embrionárias humanas é a identificação de como as células 
indiferenciadas tornam-se diferenciadas. 
Os cientistas sabem ligar ou desligar determinados genes é um processo 
crucial. Algumas das mais sérias condições médicas como câncer e 
defeitos congênitos são devidos a anormalidades na divisão celular 
anormal e na diferenciação. Uma melhor compreensão do controle 
genética e molecular desses processos pode dar informações sobre como 
tais doenças ocorrem e sugerir novas estratégias para terapia. Os 
cientistas ainda não compreendem completamente os sinais que ligam ou 
desligam genes na diferenciação das células-tronco. 
Para realizar as promessas de uso, os cientistas devem ser capazes de 
reproduzir, manipular e diferenciar as células em número suficiente 
para os transplantes. 
A seguinte lista de passos precisa ser obtida: 
 
• Proliferar extensivamente e gerar quantidades suficientes de tecido, 
• Diferenciar as células no tipo celular desejado, 
• Garantir a sobrevivência das células no corpo do transplantado, após 
o transplante 
• Garantir a integração das células transplantadas no tecido do receptor, 
• Garantir o correto funcionamento das células durante o período de vida 
do transplantado 
• Evitar qualquer tipo de dano no transplantado, inclusive rejeição. 
 
Legislação sobre a utilização de células 
tronco 
•Brasil – permite a utilização de células-tronco produzidas a partir de 
embriões humanos para fins de pesquisa e terapia, desde que sejam 
embriões inviáveis ou estejam congelados por mais de três anos.6 em 
todos os casos, é necessário o consentimento dos pais. A comercialização 
do material biológico é crime. Em 29 de maio de 2008 o supremo tribunal 
federal confirmou que a lei em questão é constitucional, ratificando assim 
o posicionamento normativo dessa nação. 
•Alemanha – permite a pesquisa com linhagens de células-tronco 
existentes e sua importação, mas proíbe a destruição de embriões. 
•Coreia do sul – permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a 
clonagem terapêutica. 
•Rússia – permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem 
terapêutica. 
•Reino unido – tem uma das legislações mais liberais do mundo e permite 
a clonagem Itália – proíbe totalmente qualquer tipo de pesquisa com 
células-tronco embrionárias humanas e sua importação terapêutica. 
•Japão – permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem 
terapêutica. 
•Itália – proíbe totalmente qualquer tipo de pesquisa com células-tronco 
embrionárias humanas e sua importação. 
•Índia – proíbe a clonagem terapêutica, mas permite as outras pesquisas. 
•França – não tem legislação específica, mas permite a pesquisa com 
linhagens existentes de células-tronco embrionárias e com embriões 
dedescarte. 
•Estados unidos – proíbe a aplicação de verbas do governo federal a 
qualquer pesquisa envolvendo embriões humanos. Entretanto, estados 
como a califórnia permitem e patrocinam esse tipo de pesquisa, inclusive 
a clonagem terapêutica. 
•China – permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem 
terapêutica. 
 
GASTOS 
 
 Elas representam uma chance para a descoberta de tratamentos para 
doenças incuráveis como mal de Parkinson, diabetes, lesões na medula e 
graves problemas no coração. As células-tronco embrionárias estão hoje 
no centro das atenções das pesquisas científicas do mundo. No Brasil, o 
dia 2 de março de 2005 representou o início para o processo de estudos 
com esse tipo de célula. Com a aprovação da lei de biossegurança no 
congresso nacional, foi autorizada a manipulação deembriões congelados 
há mais de três anos nas clínicas de fertilização, que não serão utilizados 
por não terem a capacidade de se desenvolverem em feto ou por serem 
excedentes. 
O ministério da saúde e o ministério da ciência e tecnologia, por meio do 
conselho nacional de desenvolvimento científico e tecnológico 
anunciaram para o final de abril o lançamento de um edital no valor de R$ 
5 milhões para financiar estudos com células-tronco. Esses valores 
poderão ser ampliados para R$ 8 milhões, dependendo de negociações 
entre os dois ministérios. Os recursos serão usados para custear as 
chamadas pesquisas em fase pré-clínica (estudos de bancada e 
experimentos com animais) e clínica (experimentos em seres humanos). O 
diretor do departamento de ciência e tecnologia do ministério da saúde, 
Reinaldo Guimarães, diz que a publicação do edital já estava prevista 
antes da aprovação da lei de biossegurança, porém englobava apenas 
experimentos com células-tronco adultas e de cordão umbilical. Agora, os 
recursos também poderão ser usados para estudos com as embrionárias. 
 Conclusão 
 
Pode-se concluir então que a na Divisão celular,as distinções entre os dois 
ciclos, na qual a mitose é uma divisão equacional, em que as células-filhas 
possuem o mesmo número cromossômico. E a meiose é um processo 
reducional (as células-filhas têm metade do número de cromossomos da 
célula-mãe). Verificou-se também que o emparelhamento dos 
cromossomos só ocorre na meiose, assim como a união das cromátides 
irmãs permanece intacta; o processo de recombinação e crossing-over; as 
células haplóides do final da meiose contêm informação genética 
amplamente reorganizada e ausência da duplicação de DNA entre a 
primeira e segunda divisões. Percebeu-se ainda que ocasionalmente, o 
processo meiótico ocorre anormalmente e os homólogos não se separam 
– um fenômeno conhecido como não-disjunção. 
Já nas células tronco, conclui-se que as células-tronco são células que 
terão a capacidade de se multiplicar em qualquer tipo de tecido com 
exceção donervoso. 
Elas são de extrema importância pois podem permitir transplantes de 
órgãos incompletos. Suponhamos que uma pessoa que nasceu com uma 
bexiga urinária deformada e no hospital para que, juntos, realizem o 
desenvolvimento de células-tronco numa parte de um tecido de uma 
bexiga urinária saudável para desenvolver uma bexiga nova. 
As células-tronco só se reproduzirão em tecidos simples, não complexos 
como o do coração, rins e pulmões. 
De forma bem simplificada, células-tronco são células primitivas, 
produzidas durante o desenvolvimento do organismo e que dão origem a 
outros tipos de células. Existem vários tipos de células-tronco: 
1. Totipotentes – podem produzir todas as células embrionárias e extra 
embrionárias; 
 2. Pluripotentes – podem produzir todos os tipos celulares do embrião; 
3. Multipotentes – podem produzir células de várias linhagens; 
4. Oligopotentes – podem produzir células dentro de uma única linhagem 
e 5. Unipotentes – produzem somente um único tipo celular maduro. 
As células embrionárias são consideradas pluripotentes porque uma célula 
pode contribuir para formação de todas as células e tecidos no organismo. 
 
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