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Laboratório integrado II Licenciatura em Bioengenharia 2017/2018 Trabalho prático nº3 pH, soluções tampão e estudo das propriedades ácido-base dos aminoácidos Trabalho realizado por Beatriz Moniz e João Silva (Turno L2 – Laboratório Q2_L5) Data de início: 5 de abril de 2018 Data de entrega: 12 de abril de 2018 Licenciatura em Bioengenharia Laboratório Int. II – T3 2 Sumário A atividade experimental do trabalho nº3 tem por objetivos o manuseamento do aparelho de pH, a prática de titulações e o reconhecimento de soluções que atuam como solução tampão e das propriedades ácido-base dos aminoácidos. Deste modo as etapas desta experiência passam pela análise da função tamponante de soluções tampão, pela titulação de uma solução em que o titulante é NaOH e o titulado uma solução com glicina e HCl, o registo dos pH’s a partir do aparelho de pH, a identificação das espécies presentes na solução, a representação de uma curva de titulação pH versus Volume (NaOH) e a observação das propriedades do aminoácido glicina. Os resultados mais relevantes do relatório começam pelas concentrações obtidas de [C2H5NO2]= 0,999mol/L ≈ 0,1 mol/L, [NaH2PO4]=0,1008 mol/L, [Na2HPO4] = 0,1020 mol/L , passam pelas zonas de pH entre 7 e 8 em que as soluções fosfato têm função tamponante e os valores para o composto de glicina de pk1=2,47, pk2= 10,97 e pI = 6,72. A partir da representação da curva de titulação e a sua primeira derivada é possível identificar os últimos valores e identificar que as espécies presentes em solução aquando pH’s entre 2 e 4 é a espécie protonada e a ph’s entre 8 e 12 está presente a espécie desprotonada. Comparando os resultados obtidos com os resultados esperados podemos concluir que os resultados da atividade laboratorial não diferiram muito para com os valores esperados, mesmo tendo ocorrido alguns erros no procedimento. Licenciatura em Bioengenharia Laboratório Int. II – T3 3 Índice Sumário ..................................................................................................................................... 2 Observações e Resultados experimentais................................................................................. 4 Resultados e Discussão ............................................................................................................. 6 Conclusão ................................................................................................................................ 11 Bibliografia .............................................................................................................................. 12 Anexos ..................................................................................................................................... 13 Licenciatura em Bioengenharia Laboratório Int. II – T3 4 Observações e Resultados experimentais Para a realização do procedimento experimental preparou-se uma solução de glicina (C2H5NO2) com 0,1 mol/L de concentração, uma solução de NaH2PO4 e outra de Na2HPO4 com 0,1 mol/L de concentração. Foi necessário, também, preparar-se uma solução de HCl de 0,1 mol/L a partir de outra solução de HCl com 1 mol/dm3 e uma solução de 0,5 mol/dm3 de NaOH a partir de uma concentração de 1 mol/dm3. As massas pesadas de glicina, NaH2PO4 e Na2HPO4 foram, respetivamente, mC2H5NO2=1,1259±0,0001g ; mNaH2PO4=1,3908±0,0001g e mNa2HPO4=(1,8108±0,0001)g. De modo a calibrar o material, mediu-se com o aparelho de pH duas soluções com pH=4,1 e pH=7,1, cujo aparelho mediu 4,03 e 7,03. Após calcular os volumes de NaH2PO4 e Na2HPO4 (cálculos em anexo) e preparar as soluções com determinados valores de pH pedidos no protocolo, registou-se os pH’s com o aparelho. De seguida, juntou-se 2mL de solução de HCl anteriormente preparada em cada tubo falcon. Os valores de pH obtidos são apresentados na tabela a seguir: Tabela 1 - Valores do pH das soluções preparadas Solução pH pH (com HCl) 1 (pH=4,9) 4,89 2,73 2 (pH=5,9) 5,90 3,10 3 (pH=6,9) 7,05 6,68 4 (pH=7,9) 7,74 7,30 5 (pH=9,9) 9,33 7,63 Na parte C do trabalho preparou-se um copo com 50 mL de solução de glicina anteriormente preparada com um pH=5,85 e adicionou-se um volume de 4,5mL de HCl de modo a que a glicina estivesse totalmente na forma de ácido diprótico ph=1,50 (cálculos em anexo). Preparou-se a bureta com uma solução de NaOH e colocou-se o copo com o aparelho de pH e uma barra magnética na placa de agitação. Ao titular a solução de aminoácido com uma solução de NaOH registou-se os valores de ph até atingir um pH=12. Na tabela 2 encontram-se os dados recolhidos. Licenciatura em Bioengenharia Laboratório Int. II – T3 5 Tabela 2 - Valores de pH registados na titulação com NaOH pH VNaOH (mL) 1,67 0,5 1,74 1 1,83 1,5 1,9 2 1,99 2,5 2,06 3 2,16 3,5 2,27 4 2,36 4,5 2,47 5 2,58 5,5 2,68 6 2,84 6,5 3,03 7 3,31 7,5 3,82 8 4,95 8,2 7,69 8,3 8,13 9,4 8,39 8,5 8,55 8,6 8,63 8,7 8,68 8,8 8,79 8,9 8,87 9 8,94 9,1 9 9,2 9,06 9,3 9,12 9,4 9,17 9,5 9,22 9,6 9,26 9,7 9,3 9,8 9,34 9,9 9,38 10 9,41 10,1 9,45 10,2 9,48 10,3 9,51 10,4 9,54 10,5 9,56 10,6 9,59 10,7 9,62 10,8 9,64 10,9 9,67 11 9,7 11,1 9,72 11,2 9,75 11,3 9,78 11,4 9,8 11,5 9,83 11,6 9,85 11,7 9,87 11,8 9,9 11,9 9,93 12 9,95 12,1 9,97 12,2 10 12,3 10,02 12,4 10,05 12,5 10,07 12,6 10,09 12,7 10,12 12,8 10,15 12,9 10,2 13 10,23 13,1 10,25 13,2 10,28 13,3 10,31 13,4 10,34 13,5 10,37 13,6 10,39 13,7 10,43 13,8 10,46 13,9 10,49 14 10,52 14,1 10,56 14,2 10,6 14,3 10,63 14,4 10,68 14,5 10,72 14,6 10,77 14,7 10,85 14,8 10,9 14,9 10,97 15 11,02 15,1 11,09 15,2 11,18 15,3 11,26 15,4 11,35 15,5 11,46 15,6 11,56 15,7 11,66 15,8 11,78 15,9 11,85 16 11,92 16,1 11,99 16,2 12,02 16,3 Licenciatura em Bioengenharia Laboratório Int. II – T3 Resultados e Discussão Nesta atividade experimental, em primeiro lugar foi necessário preparar quatro soluções entre estas uma solução de glicina com 0,1 mol/L de concentração, uma solução de NaH2PO4 e Na2HPO4 com 0,1 mol/L de concentração cada, uma solução HCl de 0,1 mol/L e uma solução de NaOH com 0.5 mol/L. Tendo em conta as massas realmente pesadas e cálculos realizados, as soluções preparadas têm uma concentração de [C2H5NO2]= 0,999mol/L ≈ 0,1 mol/L, [NaH2PO4]=0,1008 mol/L, [Na2HPO4] = 0,1017 mol/L. Consoante os resultados, as soluções preparadas apresentam valores de concentração muito próximos dos valores requisitados no protocolo. Alguns erros associados aos valores relacionam-se com as incertezas dos instrumentos utilizados como balões volumétricos de (100±0,1)mL e (150±0,1)mL, algum soluto perdido no processo de dissolução e na transferência de solução para o balão e a massa realmente pesada. As soluções de HCl e NaOH não apresentam exatamente a concentração de 0,1mol/L e 0,5mol/L pois os cálculos não foram realizados tendo em conta a verdadeira concentração das soluções previamente preparadas pelas docentes. No entanto, é possível dizer que os resultados das concentrações das soluções encontram-se próximos dos esperados. Pela observação das medidas de pH das soluções usadas para calibrar o medidor de pH conclui-se que o aparelho usado continha um erro de ±0.03. Há que ter em atençãoque o medidor, antes de cada medição, foi sempre lavado com água destilada e limpo com papel. No entanto, são alguns os erros que afetam as medidas pH entre estes o cuidado com o elemento sensor do equipamento e o tempo de espera para obter os resultados do pH. Na parte B do procedimento experimental preparou-se várias soluções tampão fosfato, mediu-se o seu pH e testou-se a sua capacidade- tampão adicionando 2 mL de uma solução HCl com 0,1 mol/L de concentração. Os valores expressos na segunda coluna da Tabela 1 mostram que maior parte das soluções preparadas correspondem ao pH esperado, exceto as soluções 4 e 5, que variam ligeiramente. Os valores de pH das soluções com HCl adicionado mostram uma grande diferença de pH em relação aos valores iniciais. No entanto, não se observa grande diferença nas soluções 3 e 4, cujo pH apenas diminui 0.37 e 0.44, Licenciatura em Bioengenharia Laboratório Int. II – T3 7 respetivamente. Sendo uma solução tampão definida como “a mistura de um ácido fraco e do seu sal capaz de absorver ou libertar H+ para evitar alterações a concentração deste ião” [1], conclui-se que as soluções fosfato atuam como tampão entre os valores 7 e 8. Este resultado foi influenciado pelos erros ocorridos na preparação anterior de soluções, em erros de paralaxe por parte dos operadores aquando o uso da pipeta graduada de (10±0,06)mL. O facto de não limpar a ponta da pipeta no momento em que se está a ajustar o volume ao menisco pode influenciar o volume vertido para o tubo falcon. Podem ter ocorrido alguns erros por parte dos operadores na leitura do pH como o facto de não esperar o tempo suficiente para a solução atingir o equilíbrio e registar o verdadeiro pH. Além disso, para valores pH > 9, os valores de pH fornecidos são mais baixos do que os reais visto que existem iões de metais alcalinos na solução. [2] Na parte C do procedimento experimental preparou-se um copo com 50 mL de solução de glicina anteriormente preparada com pH=5,85. No momento, a espécie predominante na solução era Gly0 que está na forma zwuiteriónica. Quando o aminoácido é dissolvido em água, ele existe sobre a sua forma zwuiteriónica onde estão presentes iões de cargas opostas (NH3+ e COO-) que conferem carga neutra podendo este composto comportar-se como um ácido fraco ou base fraca – propriedades de substâncias anfotéricas [3]. Assim, para a glicina estar na forma de ácido diprótico juntou-se 4,5 mL de HCl com uma micropipeta de forma a minimizar os erros das incertezas. Ao titular esta solução de pH = 1,70 com uma solução de NaOH de 0,05 mol/L registou-se os volumes de NaOH, sendo possível obter a curva de titulação do aminoácido e a sua primeira derivada, representados nas figuras 1 e 2. Licenciatura em Bioengenharia Laboratório Int. II – T3 8 Figura 1 – Representação gráfica da curva de titulação do aminoácido glicina Figura 2 - Representação gráfica da primeira derivada da curva de titulação da glicina Na curva de titulação podemos observar um aumento de pH proporcional à base adicionada. Aquando 8 mL de volume de NaOH adicionado, ocorreu um grande aumento de pH passando a solução de ácida a básica. É possível então identificar que no primeiro ramo entre 0mL e 8 mL a espécie predominante na solução é Gly+1 (forma protonada) e, entre 8,3 e 16,02mL, a espécie predominante é Gly-1(forma desprotonada). As suas formas estruturais são representadas na figura 3. 0 5 10 15 20 25 30 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 ∆ 𝑝 𝐻 /∆ 𝑉 𝑜 𝑙𝑢 𝑚 𝑒 VNaOH 5; 2,47 15; 10,97 0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 p H VNaOH (mL) Licenciatura em Bioengenharia Laboratório Int. II – T3 9 A partir de cálculos realizados apresentados em anexo é possível identificar o pk1 e o pk2 aquando 5 mL e 15 mL de NaOH utilizados. Assim, facilmente se identifica tanto no gráfico da figura 1 como na Tabela 2 que o pk1 = 2,47 e pk2 = 10,97 sendo então o pI (ponto isoelétrico), dado pela média aritmética entre pk1 e pk2, igual a pI= 6.72. Os valores teóricos para o aminoácido de glicina de pk1 e pk2 são pk1=2,36 e pk2=9,8 pelo que se pode dizer que o valor de pk1 não se distanciou muito do valor real havendo uma diferença de 0,11 e o valor de pk2 revelou uma grande diferença em relação ao valor esperado. Sendo esta uma atividade experimental e o facto da parte C envolver inúmeros passos, vários são os erros por parte dos operadores que influenciam os resultados apresentados. Além de possíveis erros cometidos na preparação das soluções, o uso da pipeta volumétrica com uma incerteza associada de ±0,05 mL, pequenos erros de paralaxe e o facto de não ter sido bem limpa a ponta da pipeta podem influenciar no volume de glicina transferido e consequentemente influenciar o pH inicial e os valores de NaOH a ser adicionado. Por segundo, apesar de ter havido cuidado com as bolhas de ar na ponta da bureta, durante a realização da titulação surgiu uma bolha de ar que pode ter influenciado o volume de NaOH registado. No processo da titulação, a solução titulante foi titulada inicialmente de 0,5 mL em 0,5 mL, tendo sido depois usada uma variação de volume de 0,2 e por fim 0,1. Se toda a titulação fosse realizada de 0,1 em 0,1 mL os valores de pH seriam muito mais precisos. Ao sobrepor os gráficos realizados é possível concluir que o pico do gráfico da derivada está na mesma direção que o ponto isoelétrico representado no gráfico da curva de titulação o que Figura 3 - Representação da estrutura do aminoácido glicina – substância anfotérica Licenciatura em Bioengenharia Laboratório Int. II – T3 10 indica que foram bem construídos e os valores entre os mesmos estão bem calculados. No uso do aparelho de pH ocorreram alguns descuidos que influenciaram os valores de pH registados. Entre estes a agitação da barra magnética que, pelo facto de o copo não estar centrado na placa de agitação, deslocava-se sempre à esquerda havendo possibilidade de ter chocado com o elétrodo de pH. Deve-se evitar choques mecânicos, esfregões ou quaisquer movimentos que ocasionem danos no eletródo pois este, que é envolvido por uma fibra de vidro, é a parte mais sensível do aparelho. Em maior parte dos registos foi esperado o tempo necessário para o aparelho medir o pH da solução já estabilizada, embora alguns possam ter falhado. O aparelho foi sempre passado por água destilada de modo a evitar concentrações de soluto que danifiquem a parte sensível do instrumento, a concentração e medição do pH das soluções. Há que ter em atenção que um aparelho de pH que não seja calibrado e lavado não terá muita precisão no valor dos resultados e que existem erros por parte do aparelho devido a possíveis oscilações elétricas ou defeitos eletrónicos que danificam os resultados das atividades experimentais. [4] Licenciatura em Bioengenharia Laboratório Int. II – T3 11 Conclusão No procedimento desta atividade experimental foram inúmeras as etapas. As observações experimentais discutidas e os resultados analisados mostram que ocorreram alguns erros durante o processo, mesmo que estes não tenham influenciado muito os resultados. Os principais resultados foram as concentrações das soluções obtidas, as zonas de pH em que as soluções fosfato têm função tamponante, a representação da curva de titulação e a sua primeira derivada, os valores de pk1 e pk2 e a determinação de espécies presentes. Pôde-se concluir que as soluções fosfato têm melhor empenho como solução tampão na zona de pH entre 7e 8. Através duma titulação foi possível obter a curva de titulação do composto glicina e identificar que o seu pk1 = 2,47, pk2=10,97 e consequentemente pI=6,72, valores que não diferem muito dos valores teóricos. A partir da representação da curva de titulação e a sua primeira derivada é possível identificar os últimos valores e identificar que as espécies presentes em solução aquando pH’s entre 2 e 4 é a espécie protonada e a ph’s entre 8 e 12 está presente a espécie desprotonada. Os erros associados a estes resultados foram influenciados por descuidos por parte dos operadores na preparação das soluções e no manuseamento do medidor de pH, mas não foram muito acentuados, pois os resultados estão pertos dos valores teóricos esperados. Podemos assim concluir que os resultados da atividade experimental foram satisfatórios. Licenciatura em Bioengenharia Laboratório Int. II – T3 12 Bibliografia [1] Licenciatura em Bioengenharia, Ph,soluções tampão e estudo das propriedade ácido-base dos aminoácidos, Protocolos de Laboratório Integrado II, 2017/2018 [2] Carvalho, P. S.; Sousa, A. S.; Paiva J; Ferreira A. J. (2012) Capítulo 5 – Ensino da Química In: Ensino Experimental das Ciências – Um guia para professores do Ensino Secundário Física e Química, Porto, U.PORTO, pág.229 [3] Apontamentos nos slides da unidade curricular Bioquímica e Biologia Molecular, 1º Ano, Segundo Semestre – Licenciatura em Bioengenharia – ISEC 2017/2018 [4] Nunes L. F. M. (2008) Cuidados com a leitura do pH – DDS no Laboratório, e-livro, pág. 35 Licenciatura em Bioengenharia Laboratório Int. II – T3 13 Anexos Parte 2.2. – Procedimento experimental • Cálculo da massa necessária pesar de Glicina 0,1 mol/L para preparar uma solução de 150 mL. C = 0,1 mol/L V = 0,150 L MM = 75,07 g/mol C = 𝑛 𝑉 (=) 0,1 = 𝑛 0,150 (=) n = 0,1 × 0,150 (=) n = 0,015 mol n = 𝑚 𝑀𝑀 (=) 0,015 = 𝑚 75,07 (=) m = 0,015 × 75,07 (=) m= 1,12605 gramas de glicina necessárias pesar. Massa realmente pesada = 1,1259 gramas. Com esta massa tem-se uma concentração diferente, n = 𝑚 𝑀𝑀 (=) n = 1,1259 75,07 (=) n = 0,014998 moles. C = 𝑛 𝑉 (=) C = 0,014998 0,150 (=) C = 0,9999 mol/L. Licenciatura em Bioengenharia Laboratório Int. II – T3 14 • Cálculo da massa necessária de NaH2PO4 0,1 mol/L para preparar uma solução de 100 mL. C = 0,1 mol/L V = 0,100 mL MM = 137,99 g/mol C = 𝑛 𝑉 (=) 0,1 = 𝑛 0,100 (=) n = 0,1 × 0,100 (=) n = 0,01 mol n = 𝑚 𝑀𝑀 (=) 0,01 = 𝑚 137,99 (=) m = 0,01 × 137,99 (=) m = 1,3799 gramas de NaH2PO4 necessárias pesar. Massa realmente pesada = 1,3908 gramas. Com esta massa tem-se uma concentração diferente, n = 𝑚 𝑀𝑀 (=) n = 1,3908 137,99 (=) n = 0,01007899 moles. C = 𝑛 𝑉 (=) C = 0,01007899 0,100 (=) C = 0,1008 mol/L Licenciatura em Bioengenharia Laboratório Int. II – T3 15 • Cálculo da massa necessária pesar de Na2HPO4 0,1 mol/L para preparar uma solução de 100 mL. C = 0,1 mol/L V = 0,100 mL MM = 177,49 g/mol C = 𝑛 𝑉 (=) 0,1 = 𝑛 0,100 (=) n = 0,1 × 0,100 (=) n = 0,01 mol n = 𝑚 𝑀𝑀 (=) 0,01 = 𝑚 177,49 (=) m = 0,01 × 177,49 (=) m = 1,7749 gramas de Na2HPO4 necessárias pesar. Massa realmente pesada = 1,8108 gramas. Com esta massa tem-se uma concentração diferente, n = 𝑚 𝑀𝑀 (=) n = 1,8108 177,49 (=) n = 0,01020226 moles. C = 𝑛 𝑉 (=) C = 0,01020226 0,100 (=) C = 0,1020 mol/L • Cálculo do volume necessário pipetar da solução HCl 1 mol/L para preparar uma solução de 15 mL de HCl 0,1 mol/L. C1 × V1 = C2 × V2 (=) 1 × V1 = 0,1 × 15 (=) V1 = 0,1 ×15 1 (=)V1 = 1,5 mL necessários pipetar. Licenciatura em Bioengenharia Laboratório Int. II – T3 16 • Cálculo do volume necessário pipetar da solução NaOH 1 mol/L para preparar uma solução de 100 mL de NaOH 0,5 mol/L. C1 × V1 = C2 × V2 (=) 1 × V1 = 0,5 × 100 (=) V1 = 0,5 ×100 1 (=)V1 = 50 mL necessários pipetar. Parte B Fórmula para calcular os volumes necessários de NaH2PO4 e Na2HPO4 para cada tubo de falcon, preparando assim uma solução tampão de 25 mL. pH = pK + log [Na2HPO4] [NaH2PO4] pH 4,9 5,9 6,9 7,9 9,9 NaH2PO4 12,4 mL 11,3 mL 6,0 mL 1,0 mL 0,0 mL Na2HPO4 0,1 mL 1,2 mL 6,5 mL 11,5 mL 12,5 mL H2O 12,5 mL 12,5 mL 12,5 mL 12,5 mL 12,5 mL Tabela 3 - volumes necessários de NaH2PO4 , Na2HPO4 e H2O para cada tubo de falcon. • Cálculo da concentração de [Gly]0 e [Gly]+1 quando a solução é completamente ácida. (usado pH = 1,5) pK1 = 2 Ka1 = 10-pK1 = 0,01 [H+] = 10-1,5 = 0,0316227766 mol/L [Gly]0 + [Gly]+1 = 0,1 mol/L Ka1 = [H+] [Gly]0 [Gly]+1 (=) [Gly]0 = 0,1 - [Gly]+1 Licenciatura em Bioengenharia Laboratório Int. II – T3 17 0,01 = 0,0316227766 ×(0,1 − [Gly]+1) [Gly]+1 (=) 0,01 = 0,00316227766 – 0,0316227766[Gly]+1 [Gly]+1 (=) 0,01[Gly]+1 = 0,00316227766 – 0,0316227766[Gly]+1 (=) 0,0416227766[Gly]+1 = 0,00316227766 (=) [Gly]0 = 0,02402530734 mol/L [Gly]+1 = 0,07597469266 mol/L • Cálculo do volume mínimo de HCl 1 mol/L que deveria ser adicionado à glicina. C[Gly]+1 = 0,076 mol/L VGlicina = 0,05 L C = 𝑛 𝑉 (=) n = 0,076 × 0,05 (=) n = 0,0038 mol Como a glicina e o HCl reagem de 1 para 1, CHCl = 1 mol/L nHCl = 0,0038 mol C = 𝑛 𝑉 (=) V = 0,0038 1 (=) V = 0,0038 L (=) V = 3,8 mL necessários de adicionar à glicina.
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