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FÍSICA TEÓRICA EXPERIMENTAL III CAP 1 P2 – ELETROSTÁTICA ENGENHARIA CIVIL Prof. Dr. Jefferson Vilhena FORMAS DE ELETRIZAÇÃO • ATRITO: haverá um “doador” de elétrons, que irá fIcar com carga positiva, e um “receptor” de elétrons, que irá ganhar carga negativa. • Quando atritamos um material condutor, as cargas elétricas se espalham por todo o corpo do material, ocupando a superfície externa, pois as cargas de mesmo sinal repelem-se mutuamente, tendendo a fIcar longe umas das outras. • Quando queremos que as cargas em um condutor permaneçam sobre sua superfície, não podemos segurá-lo com nossas mãos. FORMAS DE ELETRIZAÇÃO • CONTATO: Para que a eletrização aconteça, existe a necessidade do contato entre os corpos condutores e, neste caso, obrigatoriamente um dos corpos deve estar carregado eletricamente. • A quantidade de carga positiva adquirida pelo corpo B corresponde à quantidade de carga negativa que ele perdeu para A. • Esse é o princípio da conservação das cargas elétricas. • É constante a soma algébrica das cargas elétricas positivas e das cargas negativas, supondo estar o sistema eletricamente isolado. Ex 1) Um corpo condutor possui carga Qa = +150 C, e é posto em contato com um corpo neutro, Qn = 0 C. Qual será a carga em cada um deles após serem separados? Ex 2) Um corpo condutor possui carga Qa = -56 C, e é posto em contato com outro corpo condutor, com carga Qb = -32 C, após serem separados, o corpo Qa é colocado em contato com um terceiro corpo de carga Qc = +22 C. Qual será a carga em cada um deles após serem separados? Ex 3) Caso os corpos do exemplo anterior fossem colocados em contato os três ao mesmo tempo, qual será a carga em cada um deles após serem separados? FORMAS DE ELETRIZAÇÃO • INDUÇÃO: os corpos não precisam entrar em contato um com o outro, por isso o nome indução. • Imagine dois corpos, sendo que o corpo A está carregado positivamente, e um corpo B neutro, ao aproximar-se o corpo A positivo do corpo B neutro, existe uma separação das cargas no corpo B, uma vez que os elétrons livres de B são atraídos por A. • Ainda com o indutor (corpo A) próximo, liga-se o induzido (corpo B) a terra. • Como a terra é neutra, existe a neutralização da carga positiva do corpo B (elétrons sobem da terra), ao desfazer a ligação com a terra e na sequência afastar o indutor (corpo A). O corpo B, que antes era neutro, acaba ficando com carga negativa. LEI DE COULOMB • Com o conhecimento da carga, suas propriedades, formas de eletrização e estrutura da matéria, surgiu a necessidade de se entender ou medir a interação entre as cargas. • Realizando experiências com um dispositivo chamado balança de torção, o físico francês Charles Augustin de Coulomb conseguiu medir a intensidade de forças de atração e de repulsão entre duas pequenas esferas carregadas eletricamente. • Observou que as forças elétricas apresentavam intensidades diretamente proporcionais aos módulos das cargas que estavam interagindo e inversamente proporcionais ao quadrado da distância entre seus centros. LEI DE COULOMB • A intensidade da força com que duas cargas pontuais se atraem ou se repelem é diretamente proporcional ao produto dos módulos dessas cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas. • A constante de proporcionalidade K é característica do meio em que as cargas estão colocadas e é chamada constante eletrostática. • A constante K foi determinada experimentalmente como tendo o valor aproximado: EXERCÍCIO 1) Uma carga Q1 =1µC é colocada em um ponto A (2,2,4) e uma carga Q2= 3µC está situada em B(3,0,6) no vácuo. Qual a força exercida por Q1 em Q2? 1 deci coulomb = 1 dC = 10-1 C 1 centi coulomb = 1 cC = 10-2 C 1 mili coulomb = 1 mC = 10-3 C 1 micro coulomb = 1 µC = 10-6 C 1 nano coulomb = 1 nC = 10-9 C 1 pico coulomb = 1 pC = 10-12 C 1 fento coulomb = 1 fC = 10-15 C