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ATENÇÃO, CONSCIÊNCIA E PERCEPÇÃO

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ATENÇÃO, CONSCIÊNCIA E PERCEPÇÃO
O QUE É A ATENÇÃO?
A atenção inclui todas as informações que um indivíduo está manipulando (uma porção da informação disponível da memória, da sensação e de outros processos cognitivos).
A atenção permite-nos usar nossos recursos cognitivos limitados (por exemplo, por causa dos limites de nossa memória de trabalho) de forma sensata, a fim de responder rápida e precisamente a estímulos interessantes e de nos lembrarmos de informações de destaque. 
E O QUE É A CONSCIÊNCIA?
A consciência inclui apenas a gama de informações mais estreita que o indivíduo tem consciência de estar manipulando.
A consciência permite-nos monitorar nossas interações com o ambiente, vincular nossas experiências passadas e presentes e, assim, sentir uma linha contínua de experiência e controlar e planejar ações futuras.
É POSSÍVEL PROCESSAR ATIVAMENTE A INFORMAÇÃO, MESMO QUANDO NÃO ESTAMOS CONSCIENTES DE FAZÊ-LOS?
Priming: fenômenos no qual um determinado estímulo aumenta a probabilidade de um estímulo subsequente relacionado (ou idêntico) ser processado de imediato (como acesso à memória de longo prazo). Em comparação, no fenômeno “ponta da língua”, outro exemplo de processamento pré-consciente, o acesso à informação desejada da memória não ocorre, apesar de uma capacidade de acessar informações relacionadas.
Os psicólogos cognitivos também observam distinções entre atenção consciente e pré-consciente ao distinguir entre processamento controlado e automático na realização de tarefas. 
MAS AFINAL, QUAL A FUNÇÃO DA ATENÇÃO?
Uma função principal envolvida na atenção é a identificação de objetos e eventos importantes do ambiente. Os pesquisadores usam medidas de detecção de sinais para determinar a sensibilidade de um observador em várias tarefas. 
TIPOS DE ATENÇÃO
ATENÇÃO SUSTENTADA: a vigilância se refere à capacidade da pessoa de prestar atenção a um campo de estimulação por um período prologando, em geral, com o estímulo a ser detectado ocorrendo apenas com pouca frequência. 
Enquanto a vigilância envolve a espera passiva que um evento ocorra, a busca envolve procurar ativamente o estímulo.
ATENÇÃO SELETIVA
As pessoas usam a atenção seletiva para acompanhar uma mensagem ao mesmo tempo em que ignoram outras. 
A atenção seletiva auditiva (como o problema do coquetel), pode ser observada pedindo-se que os participantes sobreem informações apresentadas de forma dicótica. 
ATENÇÃO SELETIVA VISUAL
A atenção seletiva visual pode ser observada em tarefas que envolvam o efeito Stroop. 
ATENÇÃO DIVIDIDA 
Ato de realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo; em geral, realizar mais de uma tarefa automatizada é mais fácil do que o desempenho simultâneo de mais de uma tarefa controlada. Entretanto, com a prática, os indivíduos parecem ser capazes de dar conta de mais de uma tarefa controlada ao mesmo tempo, mesmo aquelas que exigem compreensão e tomada de decisões. 
PRINCIPAIS TEORIAS SOBRE O PROCESSO DE ATENÇÃO
Algumas teorias da atenção envolvem um filtro de atenção ou gargalo, segundo o qual as informações são seletivamente bloqueadas ou atenuadas ao passarem de um nível de processamento a outro. 
Nas teorias do gargalo, alguns sugerem que o mecanismo de bloqueio ou atenuação de sinal ocorre logo após a sensação e antes de qualquer processamento perceptual; outros propõem um mecanismo posterior, depois que pelo menos algum processamento perceptual tenha ocorrido.
As teorias dos recursos oferecem uma forma alternativa de explicar a atenção: segundo elas, as pessoas têm uma quantidade fixa de recursos de atenção (talvez modulados pelas modalidades sensoriais) que elas alocam de acordo com os requisitos percebidos das tarefas.
As teorias dos recursos e do gargalo podem, na verdade, ser complementares. Além dessas teorias específicas de tarefas (por exemplo, teoria da integração de características, teoria da busca guiada e a teoria da semelhança) têm tentando explicar os fenômenos de busca em particular.
O QUE OS PSICÓLOGOS COGNITIVOS APRENDERAM SOBRE A ATENÇÃO ESTUDANDO O CÉREBRO HUMANO?
Pesquisas amplas sobre processos de atenção no cérebro parecem sugerir que o sistema de atenção envolve basicamente duas regiões do córtex, bem como o tálamo e algumas estruturas subcorticais, o sistema de atenção também comanda vários processos específicos que ocorrem em muitas áreas do cérebro, sobretudo no córtex cerebral
Os processos de atenção podem ser resultado de uma ativação aumentada em algumas áreas do cérebro, de atividade inibida em outras áreas ou, talvez, de alguma combinação de ativação e inibição. Os estudos de capacidade de resposta a determinados estímulos mostram que, mesmo quando um indivíduo está concentrado em uma tarefa básica e não está consciente do processamento de outros estímulos, seu cérebro responde a estímulos desviantes não-frequentes (por exemplo, um som estranho). 
Usando várias abordagens ao estudo do cérebro (como PET, ERP, estudos neuropsicológicos e estudos psicofarmacológicos), os pesquisadores estão obtendo conhecimentos de diversos aspectos do cérebro e também são capazes de usar operação convergentes para começar a explicar alguns fenômenos que observam.
PERCEPÇÃO
As experiencias perceptuais envolvem quatro elementos: 
objeto distal;
meio de informação;
estimulação proximal; 
objetos perceptual.
PERCEPÇÃO
A estimulação proximal está permanentemente mudando devido à natureza variável do ambiente e de processos fisiológicos voltados a superar a adaptação sensorial. Logo, a percepção deve tratar da questão fundamental da constância
CONSTÂNCIAS PERCEPTUAIS
As constâncias perceptuais resultam quando nossas percepções dos objetos tendem a permanecer constantes. Ou seja, vemos constâncias mesmo quando os estímulos registrados por nossos sentidos mudam. Algumas constâncias perceptuais podem ser comandadas pelo que sabemos do mundo. Por exemplo, temos expectativas com relação à aparência de estruturas retilíneas; porém, as constâncias também são influenciadas por relações invariáveis entre objetos em seu contexto ambiental.
Uma razão para que consigamos perceber o espaço 3D é o uso de pistas de profundidade binocular e a convergência binocular. 
Profundidade binocular: baseia-se no fato de que cada um dos dois olhos recebe uma imagem um pouco diferente do mesmo objeto. 
Convergência binocular: baseia-se no grau em que nossos dois olhos devem se voltar para dentro, um em direção ao outro, à medida que os objetos se aproximam de nós.
Também somos auxiliados na percepção da profundidade pelas pistas de profundidade monoculares, as quais incluem: 
gradientes de textura;
tamanho relativo;
Interposição;
perspectiva linear; 
perspectiva aérea;
altura no plano da imagem; 
paralaxe de movimento. 
PERCEPÇÃO: conjunto de processos pelos quais reconhecemos, organizamos e entendemos os estímulos em nosso ambiente. 
Pode ser vista sob duas abordagens teóricas básicas: 
 De cima para baixo (percepção construtiva);
 De baixo para cima (percepção direta). 
O ponto de vista da percepção construtiva (ou inteligente) afirma que quem percebe constrói essencialmente o estímulo percebido, usando conhecimento anterior, informação contextual e informação de que precisamos para perceber advém dos dados sensoriais (como os da retina) que recebemos.
PERCEPÇÃO CONSTRUTIVA
PERCEPÇÃO DIRETA
TRÊS DAS PRINCIPAIS ABORDAGENS TEÓRICAS À PERCEPÇÃO:
Percepção de padrões; 
Associação de protótipos; e 
Associação de característica.
Outros aspectos requerem abordagens que sugerem pelo menos algum grau de processamento de baixo para cima da informação perceptual. 
Por exemplo:
As abordagens de cima para baixo explicam melhor, mas de forma incompleta, fenômenos como efeitos de contexto, incluindo o efeito de superioridade de objetos e de superioridade de palavras.
AGNOSIAS
As agnosias, que normalmente são associadas a lesões cerebrais, são déficits na percepção de formas e padrões. Elas fazem comque as pessoas atingidas não sejam suficientemente capazes de reconhecer objetos que estejam em seus campos visuais, apesar de capacidades sensoriais normais.
As pessoas que sofrem de agnosia visual para objetos visuais conseguem sentir jeitos que vêem não significam coisa alguma para elas. Os indivíduos com simultagnosia são incapazes de prestar atenção a mais de um objeto ao mesmo tempo.
As pessoas com agnosia espacial têm dificuldades graves de compreender e lidar com a relação entre seus corpos e as configurações espaciais do mundo ao seu redor. As que sofrem de prosopagnosia têm problemas sérios para reconhecer rostos humanos, inclusive os seus próprios.
Esses déficits levantam a questão de se os processos perceptuais específicos são especializados em módulos para tarefas determinadas. Outros déficits de percepção incluem vários tipos de daltonismo e a incapacidade de perceber movimentos (aquinetopsia)

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