Buscar

Portifílio Diário de Campo

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
FRANCIELE CRISTINA DE MELLO SANTOS, 1320439
PORTFÓLIO: A LEI E O DIA A DIA NA ESCOLA
UTA DIVERSIDADE
MÓDULO A – FASE I
SENGÉS
2018
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: EDUCAÇÃO PARA TODOS
A Educação Inclusiva está buscando transformar as instituições de ensino, e no Brasil desde 2008 a educação especial não substitui mais a escola comum para alunos com deficiência, superdotação, autismo e transtornos globais. O intuito dessa mudança é quebrar barreiras, paradigmas, acolher alunos que antes eram excluídos e mudar o pensamento da sociedade no que se diz respeito a diferenças. Mas será que nas escolas os professores e profissionais ou os próprios alunos estão preparados?
Segundo a “Declaração de Salamanca (1994) diz que as escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas ou outras.”
A Escola Municipal “Trajano Jorge” E.I.E. F., por exemplo, oferta ensino para aproximadamente 250 alunos e dentre esses, há alunos com Autismo ou também conhecido como Transtornos do Espectro Autista (TEA), que são transtornos que causam problemas no desenvolvimento da linguagem, nos processos de comunicação, na interação e comportamento social dos alunos. 
Transtorno Opositivo Desafiante (TOD), são alunos que se caracterizam pela desobediência às figuras de autoridade principalmente os pais e o professore, tem explosões de raiva, irritar os outros e os culpa por seus erros, apresenta um comportamento anti-social e é impulsivo. 
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno característico pela distração, agitação, desorganização, esquecimento, impulsividade, os alunos que sofrem desse transtorno geralmente são criativos, intuitivos e inteligentes, mas por conta do transtorno, não conseguem atingir seus objetivos, e por isso tiram notas baixas, por não conseguir ficar parado muito tempo no mesmo lugar, tem dificuldade para se concentrar, não conseguir terminar atividades são características de quem sofre com o problema.
Há três tipos de TDAH: o desatento: sente muita dificuldade para manter a concentração durante muito tempo sobre determinado assunto, comete erros por falta de atenção. Dificuldade em se organizar com o planejamento de tempo e também com os objetos.
O hiperativo/compulsivo não consegue ficar parado, nem ficar sentados em um lugar por muito tempo. Não sabe lidar com frustrações, não possui tolerância, muda de planos inesperadamente e faz muitas coisas ao mesmo tempo por não gostar de tédio.
 TDAH Combinado é a combinação de várias características a soma de desatento com a hiperatividade. Todos matriculados nas turmas de Pré I ao 5º ano, no período vespertino. Os alunos autistas/ Transtornos do Espectro Autista (TEA) são acompanhados por uma professora formada em Educação Especial, que é responsável em acompanhar o comportamento do aluno diariamente, e na ocorrência de um comportamento diferenciado a mesma deve o mais rápido possível comunicar a pedagoga e direção escolar para que possam juntamente com especialistas acompanhar o que está acontecendo e estabelecer planos de ações para o aluno. Os alunos na grande maioria das vezes não são ensinados como os demais por meio do conteúdo regular comum, são possibilitados outros recursos, para que a aprendizagem ocorra com mais facilidade. 
Os alunos com Transtorno Opositivo Desafiante (TOD) e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), não tem o acompanhamento de um professor especifico, apenas do professor de sua turma, que também fica responsável em comunicar a direção escola se esses alunos começarem a apresentar comportamentos diferenciados.
 Assim, a escola especializada e a escola comum se complementam na formação daqueles alunos, o mesmo apesar de estar na escola comum, o aluno continua participando de serviços como psicologia, fonoaudiólogia, oferecidos na escola especializada, sempre que necessário, no período oposto as aulas do aluno. No momento não há matricula de nenhum cadeirante na escola, entretanto a estrutura da mesma é preparada com rampas de acesso para auxiliar na locomoção pela escola, para acessar os banheiros, o refeitório, a biblioteca, a sala de vídeos, a quadra, o parquinho e as salas de aulas.
O Projeto Político Pedagógico da Escola foi modificado para desenvolver seu plano de trabalho de forma democrática e identificar as diferenças dos alunos para o processo educativo, garantindo a participação de todos afim de que aconteça realmente a inclusão.
Mesmo a escola se esforçando para estar de acordo com o que diz a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto de Pessoa com Deficiência), falta muito para chegar a excelência, e o que mais pude observar, são escolas que ainda não avançaram ou nem iniciaram a inclusão, mesmo isso sendo um direito do aluno, cabe a essas equipes escolares repensar sobre a percepção que tem da Inclusão e colocar tudo o que está no papel realmente em prática. Entretanto as famílias vêem a inclusão como um aspecto totalmente positivo, e entendem a importância para o desenvolvimento de seus filhos estarem em contato com os demais, estudando na mesma escola e sala de aula, nessa escola os pais se tornaram parceiros e colaboram com o rendimento escolar dos filhos, visando o sucesso futuro dos filhos. 
Referências Bibliográficas
Texto disponível no site http://bdm.unb.br/bitstream/10483/2487/1/2011_MargaretRosarioSilva.pdf
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf
http://www.arcos.org.br/artigos/a-inclusao-da-pessoa-com-deficiencia-na-escola-regular/
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/a-inclusao-do-alunocom-deficiencia-na-escola-comum/16095

Continue navegando