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Trovadorismo e humanismo

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Escola Técnica Estadual de Santa Cruz
Rio de Janeiro, Maio de 2018.
1º Trimestre
Turma 1101
Profº Walter
 Alunos:
Suzana Lobo
Júlia Caetano
Carlos Herbert
Gabriel Costa
Literatura
“Trovadorismo e Humanismo”
Sumário 
Introdução
Trovadorismo 
Contexto histórico
Características do trovadorismo
Classificação das cantigas
A Cantiga do amor
A cantiga do amigo
A cantiga do escarnio
A cantiga do maldizer
Humanismo
Características do humanismo
Autores e suas obras
Principais humanistas
Contexto histórico
Humanismo renascentista
Referências
1. Introdução
Neste trabalho iremos abordar sobre trovadorismo, que é a primeira manifestação literária da língua portuguesa. E humanismo, que se refere genericamente a uma série de valores e ideais relacionados à celebração do ser humano.
Nosso objetivo é dar algumas características, explicar sobre sua história e dar como exemplo alguns autores fundamentais para esses gêneros, assim poderemos compreender melhor sobre cada um.
Existem vários pontos capazes de explicar o que foi Trovadorismo, mas as informações a seguir relatam suas origens e seu contexto histórico durante o século XI e XIV iniciada no Sul da França.
Esse trabalho relacionado ao movimento literário tem como objetivo dar o conhecimento de uma forma mais detalhada a todo o leitor sobre todos os acontecimentos desse tempo medieval.
O Humanismo teve os seus antecedentes na Grécia Antiga. Deste essa altura esteve no centro de períodos de grande avanço no mundo Ocidental, como o Renascimento e o Iluminismo. Neste artigo irei apresentar algumas das figuras e ideias que deram origem ao Humanismo Secular tal como ele é hoje.
O Humanismo marca a transição de um Portugal caracterizado por valores puramente medievais para uma nova realidade mercantil, em que se percebe a ascensão dos ideais burgueses. A economia de subsistência feudal é substituída pelas atividades comerciais; inicia-se uma retomada da cultura clássica, esquecida durante a maior parte da Idade Média; o pensamento teocêntrico é deixado de lado em favor do antropocentrismo. Fortalecimento da monarquia com a Revolução de Avis e comprometimento da burguesia mercantil. Desse compromisso resulta a expansão ultramarina portuguesa com a tomada de Ceuta, primeira conquista ultramarina de muitas outras.
2. Trovadorismo
O Trovadorismo foi um movimento literário que surgiu na Idade Média no século XI, na região da Provença (sul da França). Ele se espalhou por toda a Europa e teve seu declínio no século XIV, quando começou o humanismo.
2.1. Contexto histórico 
A Idade Média foi um longo período da história que esteve marcado por uma sociedade religiosa. Nele, a Igreja Católica dominava inteiramente a Europa.
Nesse contexto, o teocentrismo (Deus no centro do mundo) foi sua principal característica. Sendo assim, o homem ocupava um lugar secundário e estava à mercê dos valores cristãos.
Dessa maneira, a igreja medieval era a instituição social mais importante e a maior representante da fé cristã. Ela que ditava os valores e assim, agia diretamente no comportamento e no pensamento do homem.
Esse sistema, chamado de feudal, estava baseado numa sociedade rural e autossuficiente. Nele, o camponês vivia miseravelmente e a propriedade de terra dava liberdade e poder. Naquele momento, somente as pessoas da Igreja sabiam ler e tinham acesso à educação.
2.2. Características do Trovadorismo
O Trovadorismo representa um período da literatura que ocorreu entre 1189 e 1434. Em Portugal, esse movimento literário teve início com a “Cantiga da Ribeirinha”, escrita pelo trovador Paio Soares da Taveirós.
A principal característica da produção literária trovadoresca foi, sem dúvida, a relação entre a poesia e a música.
Isso porque os textos eram acompanhados por instrumentos musicais e, por esse motivo, são chamados de cantigas.
Assim, eles eram cantados em coro e estavam divididas em cantigas de amor, cantigas de amigo, cantigas satíricas (escárnio e maldizer).
Os cancioneiros são coletâneas que reúnem à produção literária trovadoresca, mais precisamente, as cantigas.
Os principais autores são: Garcia de Resende, João Ruiz de Castelo Branco, Nuno Pereira, Fernão da Silveira, Conde Vimioso, Aires Teles, Diogo Brandão, Gil Vicente, etc.
2.3. Classificação das cantigas:
Com base na maioria das cantigas reunidas nos cancioneiros, podemos classificá-las da seguinte forma:
2.3.1. A cantiga de amor
O cavalheiro dirige-se à mulher amada como uma figura idealizada, distante. O poeta, na posição de fiel vassalo, se põe a serviço de sua senhora, dama da corte, tornando esse amor em um sonho, distante, impossível. Mas nunca consegue conquistá-la, porque eles pertencem a diferentes níveis sociais.
Neste tipo de cantiga, originária de Provença, no sul de França, o eu-lírico é masculino e sofredor. Sua amada é chamada de senhor (as palavras terminadas em or como senhor ou pastor, em galego-português não tinham feminino). Canta as qualidades de seu amor, a "minha senhor", a quem ele trata como superior revelando sua condição hierárquica. Ele canta a dor de amar e está sempre acometido da "coita", palavra frequente nas cantigas de amor que significa "sofrimento por amor". É à sua amada que se submete e "presta serviço", por isso espera benefício (referido como o bem nas trovas).
Essa relação amorosa vertical é chamada "vassalagem amorosa", pois reproduz as relações dos vassalos com os seus senhores feudais. Sua estrutura é mais sofisticada.
São tipos de Cantiga de Amor:
Cantiga de Meestria: é o tipo mais difícil de cantiga de amor. Não apresenta refrão, nem estribilho, nem repetições (diz respeito à forma.)
Cantiga de Tense ou Tensão: diálogo entre cavaleiros em tom de desafio. Gira em torno da mesma mulher.
Cantiga de Pastorela: trata do amor entre pastores (plebeus) ou por uma pastora (plebeia).
Cantiga de Plang: cantiga de amor repleta de lamentos.
2.3.2. A cantiga de amigo
São cantigas de origem popular, com marcas evidentes da literatura oral (reiterações, paralelismo, refrão, estribilho), recursos esses próprios dos textos para serem cantados e que propiciam facilidade na memorização. Esses recursos são utilizados, ainda hoje, nas canções populares.
Este tipo de cantiga, que não surgiu em Provença como as outras tiveram suas origens na Península Ibérica. Nela, o eu-lírico é uma mulher (mas o autor era masculino, devido à sociedade feudal e o restrito acesso ao conhecimento da época), que canta seu amor pelo amigo (isto é, namorado), muitas vezes em ambiente natural, e muitas vezes também em diálogo com sua mãe ou suas amigas. A figura feminina que as cantigas de amigo desenham é, pois, a da jovem que se inicia no universo do amor, por vezes lamentando a ausência do amado, por vezes cantando a sua alegria pelo próximo encontro. Outra diferença da cantiga de amor, é que nela não há a relação Suserana x Vassalo, ela é uma mulher do povo. Muitas vezes tal cantiga também revelava a tristeza da mulher, pela ida de seu amado à guerra.
São características principais das Cantigas de Amigo:
Eu lírico feminino.
Presença de paralelismos.
Predomínio da musicalidade.
Assunto Principal: saudade
Amor natural, espontâneo e possível.
Ambientação popular rural ou urbana.
Influência da tradição oral ibérica.
Deus é o elemento mais importante do poema.
Pouca subjetividade.
2.3.3. A cantiga de escárnio
Em cantiga de escárnio, o eu-lírico faz uma sátira a alguma pessoa. Essa sátira era indireta, cheia de duplos sentidos. As cantigas de escárnio definem-se, pois, como sendo aquelas feitas pelos trovadores para dizer mal de alguém, por meio de ambiguidades, trocadilhos e jogos semânticos, em um processo que os trovadores chamavam "equívoco". O cômico que caracteriza essas cantigas é predominantemente verbal, dependente, portanto, do emprego de recursos retóricos. A cantiga de escárnio exigindo unicamente a alusão indireta e velada, para que o destinatário não sejareconhecido, estimula a imaginação do poeta e sugere-lhe uma expressão irônica, embora, por vezes, bastante mordaz.
Características:
Crítica indireta; normalmente a pessoa satirizada não é identificada.
Linguagem trabalhada, cheia de sutilezas, trocadilho e ambiguidades.
Ironia.
2.3.4. A cantiga de maldizer
Ao contrário da cantiga de escárnio, a cantiga de maldizer traz uma sátira direta e sem duplos sentidos. É comum a agressão verbal à pessoa satirizada, e muitas vezes, são utilizados até palavras de baixo calão (palavrões). O nome da pessoa satirizada pode ou não ser revelado.
Este texto é enquadrado como cantiga de escárnio já que a sátira é indireta e não se cita o nome da pessoa especifica. Mas, se o nome fosse citado ela seria uma Cantiga de Maldizer, pois contém todas as características diretas como sátira da "Dona". Existe a suposição que Joan Garcia escreveu a cantiga anterior uma senhora que reclamava por ele não ter escrito nada em homenagem a ela. Joan Garcia de tanto ouvi-la dizer, teria produzido a cantiga.
Características principais:
Crítica direta; geralmente a pessoa satirizada é identificada
Linguagem agressiva, direta, por vezes obscena
Zombaria
Linguagem Culta
3. Humanismo
O Humanismo é o nome dado a uma corrente filosófica e artística que surgiu no século XV na Europa.
Na literatura, ele representou o período de transição (escola literária) entre o Trovadorismo e o Classicismo, bem como da Idade Média para a Idade Moderna.
Note que o termo “Humanismo” abriga diversas concepções. No geral, correspondem ao conjunto de valores filosóficos, morais e estéticos que focam no ser humano, daí surge seu nome. Do latim, o termo humanus significa “humano”.
Trata-se de uma ciência que permitiu ao homem compreender melhor o mundo e o próprio ser. Isso ocorreu durante o período do Renascimento Cultural.
3.1. Características do Humanismo
As principais características do Humanismo são:
Racionalidade
Antropocentrismo
Cientificismo
Modelo Clássico
Valorização do corpo humano e das emoções
Busca da beleza e perfeição
3.2. Autores e suas obras
Gil Vicente (1465-1536) foi considerado o pai do teatro português, escrevendo “Autos” e “Farsas”, dos quais se destacam:
Auto da Visitação (1502)
O Velho da Horta (1512)
Auto da Barca do Inferno (1516)
Farsa de Inês Pereira (1523)
Fernão Lopes (1390-1460) foi o maior representante da prosa historiográfica humanista, além de fundador da historiografia portuguesa. De suas obras merecem destaque:
Crônica de El-Rei D. Pedro I
Crônica de El-Rei D. Fernando
Crônica de El-Rei D. João I
3.3. Principais Humanistas
Os humanistas eram os estudiosos da cultura antiga que se dedicavam, sobretudo, aos estudos dos textos da antiguidade clássica greco-romana.
Petrarca, Dante Alighieri e Boccaccio são certamente os poetas italianos humanistas que merecem destaque.
Todos eles foram influenciados por características do período como o culto às línguas e às literaturas greco-latinas (modelo clássico).
Além deles, grandes representantes da literatura humanista foram:
O teólogo holandês Erasmo de Roterdã (1466-1536);
O escritor inglês Thomas More (1478-1535);
O escritor francês Michel de Montaigne (1533-1592).
3.4. Contexto Histórico
A época renascentista foi um momento de importantes transformações na mentalidade europeia.
Assim, com a invenção da imprensa, as grandes navegações, a crise do sistema feudal e o aparecimento da burguesia, surgem uma nova visão do ser humano.
Essa mudança veio questionar os velhos valores num impasse desenvolvido entre a fé a razão.
Nesse momento, o teocentrismo (Deus como centro do mundo) e a estrutura hierárquica medieval (nobreza-clero-povo) saem de cena, dando lugar ao antropocentrismo (homem como centro do mundo). Esse último foi o ideal central do humanismo renascentista
3.5. Humanismo Renascentista
O Humanismo Renascentista (XIV e XVI), nascido em Florença na Itália, foi um movimento intelectual de valorização do homem.
Tem o antropocentrismo como sua principal característica, em detrimento do teocentrismo que vigorou durante a Idade Média.
Surgido na Itália no século XV, o Humanismo rapidamente difundiu-se pela Europa durante o século XVI. Ele se desenvolveu em diversos campos do conhecimento e das artes: literatura, escultura, artes plásticas, etc.
4. Referências
Trovadorismo e Humanismo. www.trabalhosfeitos.com.br, Publicado em VILHENA, 02 DE MARÇO DE 2015 por ESIO RODRIGUES DA SILVA NASCIMENTO.
Trovadorismo, contexto histórico. www.todamateria.com.br. Artigo publicado em 04 de Dezembro de 2017 por Daniela Diana, Professora licenciada em Letras.
Classificação das cantigas. pt.wikipedia.org/wiki/Trovadorismo, ultima vez editada em 13 de Dezembro de 2017.
Humanismo. www.todamateria.com.br. Artigo publicado em 04 de Dezembro de 2017 por Daniela Diana, Professora licenciada em Letras.

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