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rELATORIO GLICOSE SUELY

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
FARMÁCIA 2015/1
Jessica
 Ana Paula Lelis
Amanda Ferreira
Priscila
Mariela
Laressa Lamas
Leiliane Farias
Larissa Borges Soeiro
GLICOSE
Disciplina: Bioquímica I
Professora: Suely Gomes de Figueiredo.
Relatório do Curso de Graduação
em Farmácia apresentado a Universidade Federal do Espírito Santo, como parte das exigências da Disciplina de Bioquímica I sob orientação da Professora Suely Gomes de Figueiredo.
Vitória – ES
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................ 3
OBJETIVO .............................................................................................. 4
PARTE EXPERIMENTAL ....................................................................... 5
RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................. 7
APLICABILIDADE ................................................................................. 10
CONCLUSÃO ....................................................................................... 11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 12
INTRODUÇÃO
A dosagem da glicose é útil para auxiliar o diagnóstico e monitoração terapêutica do Diabetes Mellitus, na avaliação de distúrbios do metabolismo de carboidratos, no diagnóstico diferencial das acidoses metabólicas, desidratações, hipoglicemias e na avaliação da secreção inapropriada de insulina. A glicose é o carboidrato mais importante da biologia, pois as células a utiliza como fonte de energia e ainda intermediária do metabolismo. Como é a maior fonte de energia, o organismo transforma todos os carboidratos dos alimentos ingeridos em glicose. 
A quantidade de glicose no sangue altera todo o metabolismo. Essa varia de acordo com a quantidade de carboidratos consumidos e ainda depende de alguns fatores psicológicos e fisiológicos que ocorrem no decorrer do dia. A quantidade de glicose pode cair se a insulina for liberada pelo pâncreas ou injetada por medicamentos para diabetes, através de exercícios físicos, pela ingestão de álcool e nos períodos de menstruação. A glicose também pode aumentar se a alimentação for em grande quantidade baseada em carboidrato, através do estresse já que esse libera hormônios responsáveis pelo aumento da glicose, por doenças, gravidez, utilização de anticoncepcionais e outros. Quando a glicose de uma pessoa está abaixo do normal podemos dizer que apresenta hipoglicemia, ou seja, baixo nível de açúcar no organismo. Esse quadro causa fraqueza, sudorese, desmaio e pode levar ao coma. Já a hiperglicemia é o nome dado quando o nível de glicose se encontra acima do normal causando falta de energia no organismo, necessidade de urinar, cicatrização lenta, visão embaraçada, sede intensa, aumento do apetite e cansaço.
A regulação da glicose é feita no pâncreas nas ilhotas Alfa (α) e Beta (β) sendo que quando os níveis de glicose estão altos o pâncreas libera insulina para que seja feita sua quebra e eliminação em forma de energia; quando os níveis estão baixos o pâncreas libera glucagon para que a glicose seja transformada em glicogênio no fígado. 
A glicose em nível normal além de proporcionar a quantidade de energia necessária ao organismo, também previne problemas renais, nervosos e oculares. A glicose pode retardar problemas como derrame, doenças cardíacas, problemas nas artérias e diabetes.
OBJETIVO
Determinar a concentração de glicose em diferentes amostras, diferenciados pelo tempo da coleta após ingerir uma determinada solução de glicose.
PARTE EXPERIMENTAL
Preparação dos reagentes:
Tanto o reagente como o padrão já estavam prontos para uso.
Equipamentos adicionais:
Analisador, espectrofotômetro ou fotômetro para leituras a 500 +- 20nm.
Procedimento:
Ao obter 4 amostras de sangue de um determinado paciente, em diferentes intervalos de tempo após ingerir uma quantidade de glicose, deve-se determinar os seus níveis de glicose nestes intervalos e caracteriza-lo segundo os resultados obtidos.
Pipetar em tubos de ensaio:
	
	Branco 
	Padrão 
	Amostra (jejum)
	Amostra
(60 min.)
	Amostra (120 min)
	Amostra (180min)
	Padrão (S)
	---------
	10 uL
	-------
	-------
	-------
	-------
	Amostra 
	---------
	--------
	10 uL
	10 uL
	10 uL
	10 uL
	Reagente A
	1,0 mL
	1,0mL
	1,0mL
	1,0mL
	1,0mL
	1,0mL
Ler a absorbância (A) do padrão e da amostra com o branco a 500nm. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados foram os seguintes: absorbância padrão: 0,182, absorbância da amostra em jejum: 0,420, absorbância da amostra de 60 minutos decorridos: 0,445, absorbância da amostra de 120 minutos decorridos: 0,400, absorbância de 180 minutos decorridos: 0,279.
Cálculos:
A concentração de glicose das amostras acima calcula-se a partir da seguinte formula:
 x C padrão= C amostra
Onde, A é amostra e C é concentração
Então temos como resultado final, concentração da amostra em jejum 116,022 mg/dL , amostra de 60 minutos decorridos 122,928 mg/dL , amostra de 120 minutos decorridos 110,497 mg/dL e amostra com 180 minutos decorridos 77,072mg/dL.
Com os resultados obtidos podemos afirmar que este paciente tem níveis de glicose no sangue normais.
Obs.: os cálculos não foram detalhados de cada amostra, pois houve erro inicial para determinação da concentração do padrão, e os resultados aqui revelados foram exatamente os obtidos por um espectrofotômetro digital.
CONCLUSÃO
O paciente que teve sua glicemia analisada através da curva glicêmica apresentou um resultado final considerado normal, mesmo com sua glicose em jejum apresentando um valor um pouco acima do normal, 116,022mg/dL, que é entre 95 e 100 mg/dL.
Com o doseamento da glicose no sangue, podemos perceber o quão importante é fazer esse teste periodicamente, já que o mesmo pode indicar alterações importantes no metabolismo de carboidratos, como a diabetes, acidoses metabólicas e hipoglicemia, por exemplo. Com isso, o profissional da saúde que atende e acompanha esse paciente poderá iniciar o melhor e adequado tratamento para o mesmo, ou dar continuidade à um tratamento que já em andamento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LEHNINGER, Albert L.; COX, Michael M.; NELSON, David L. Princípios de bioquímica. 4. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. p. 341.
GOMES, S. Roteiros de Aulas Práticas Bioquímica. Vitória, 2013. (Apostila)

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