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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ EDER MOURA DE ALMEIDA LIMA – 2018014645 (T4) MIKAELLE DE OLIVEIRA RIBEIRO – 2018015188 (T4) PAULO COSTA DE SOUZA – 2018013399 (T4) INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE CIRCUITOS EXPERIMENTAL Laboratório 4 – Teoremas de Thévenin e Norton ITAJUBÁ 2018 RESUMO No 4° laboratório, realizou-se o estudo prático dos Teoremas de Thévenin e Norton, no qual foi possível compreender melhor conceitos apresentados em sala de aula para análises de circuitos. Este documento apresenta os resultados e dados obtidos nessa experiência, na qual foram realizadas medidas de tensão e corrente, com auxílio de um multímetro e também a comparação com os resultados calculados. Palavras chave: Teorema de Thévenin, Teorema de Norton, circuito equivalente de Thévenin. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Os teoremas de Thévenin e de Norton são utilizados para a solução de circuitos elétricos e são válidos tanto para correntes contínuas quanto para alternadas. Considere uma rede de componentes resistivos (por exemplo, o circuito da Figura 1a) em que se deseja saber o valor de tensão e de corrente em um determinado componente (por exemplo, a resistência RL do circuito da Figura 1a). O teorema de Thévenin diz que toda a rede “vista” por aquele componente pode ser substituída por um circuito equivalente composto por uma fonte de tensão independente e uma resistência em série com a fonte, de tal forma que as relações de corrente e tensão sobre o componente se mantenham inalteradas. O circuito equivalente de Thévenin conectado ao elemento de interesse RL é apresentado na Figura 1b. Figura 1. Circuito elétrico original (a) e circuito com equivalente de Thévenin (b) (retirado de [1]) Para se obter o equivalente de Thévenin, deve-se, primeiramente, “retirar” do circuito o elemento de interesse (elemento entre os pontos do circuito a ser substituído pelo equivalente Thévenin). No circuito da Figura 1a, deve-se “retirar” o elemento RL. A tensão de Thévenin ETH é a tensão de circuito aberto entre os pontos de interesse do circuito a ser substituído pelo equivalente Thévenin. Para o circuito da Figura 1a, a tensão de Thévenin é a tensão a vazio entre os pontos a e b. Para se obter a resistência de Thévenin, caso o circuito só possua fontes independentes, deve-se repousar as fontes independentes do circuito e obter a resistência entre os pontos de interesse. No circuito da Figura 1a, trata-se da resistência entre os pontos a e b com as fontes em repouso (e sem RL). Após se obter o equivalente Thévenin, pode-se conectar novamente o elemento de interesse ao circuito equivalente, como no circuito da Figura 1b, onde RL foi conectada ao equivalente de Thévenin. Analogamente ao teorema de Thévenin, o teorema de Norton diz que o circuito equivalente que substitui a rede “vista” pelo componente de interesse pode ser composto de uma fonte de corrente independente e uma resistência em paralelo com a fonte. A diferença, neste caso, é que a corrente de Norton é a corrente de curto-circuito entre os pontos a e b. A Figura 2 ilustra a conversão entre os equivalentes de Thévenin e de Norton. Figura 2. Circuitos equivalentes de Thévenin e Norton (retirado de [1]) 3. OBJETIVOS O 4° laboratório tem como objetivo a análise experimental do circuito proposto, utilizando os Teoremas de Thévenin e Norton além de, realizar os cálculos para a comparação dos resultados e com isso, facilitar e comprovar a aplicação desses teoremas. 4. MATERIAIS E MÉTODOS 4.1 MATERIAIS 01 Resistor 1kΩ; 01 Resistor 0,680kΩ; 01 Resistor 0,820kΩ; 01 Resistor 0,910kΩ; 01 Potenciômetro; 01 Protoboard; 02 Multímetro; 01 Fonte de tensão ajustável em corrente contínua. 4.2 MÉTODOS Primeiro, montou-se o circuito original da Figura 3, medindo a resistência de cada resistor. Figura 3 – Circuito original Posteriormente, a fonte foi ajustada para fornecer 12V de tensão contínua. Mediu-se os valores de tensão e corrente no resistor RL e calculou-se os mesmos. Depois disso, retirou- se o resistor RL para medir e calcular a tensão de Thévenin(ETH) entre os pontos a e b, como mostrado na Figura 4. Figura 4 – Configuração para obtenção da tensão de Thévenin O próximo passo, foi repousar a fonte de tensão, para se obter a resistência de Thévenin (RTH), entre os pontos a e b, como mostrado na Figura 5. Figura 5 – Configuração para obtenção da resistência de Thévenin Por fim, montou-se o circuito equivalente de Thévenin, com os resultados obtidos de RTH e ETH, utilizando um potenciômetro para ajustar corretamente a resistência de Thevénin, como mostra a Figura 6 Figura 6 – Circuito com equivalente Thévenin para calcular IL e VL 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES Os cálculos realizados neste experimento tiveram como base os conhecimentos adquiridos das leis de Kirchhoff, equações gerais dos circuitos divisores de tensão e corrente e na análise do circuito embasada nos Teoremas de Thévenin e Norton, os dados e resultados obtidos, estão apresentados a seguir. 𝟏. 𝐿𝑒𝑖 𝑑𝑒 𝑜ℎ𝑚: 𝑉 = 𝑅 × 𝐼 𝟐. 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑑𝑜𝑠 𝑐𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑠𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜: 𝑉𝑥 = 𝐼 × 𝑅𝑥 = 𝑅𝑥 𝑅𝑒𝑞 × 𝑉 𝟑. 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑑𝑜𝑠 𝑐𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑠𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜: 𝐼𝑥 = 𝑉 𝑅𝑥 = 𝑅𝑒𝑞 𝑅𝑥 × 𝐼 𝟒. 𝐿𝑒𝑖 𝑑𝑒 𝐾𝑖𝑟𝑐ℎℎ𝑜𝑓𝑓 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑒𝑛𝑠õ𝑒𝑠: 𝑉𝑅1 + 𝑉𝑅2 + 𝑉𝑅3 − 𝑉𝐸1 = 0 𝟓. 𝐿𝑒𝑖 𝑑𝑒 𝐾𝑖𝑟𝑐ℎℎ𝑜𝑓𝑓 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠: 𝐼1 = 𝐼2 + 𝐼3 + 𝐼4 Tabela 1. Valores dos resistores e da tensão da fonte Resistor / Tensão da Fonte Valor Teórico (kΩ / V) Valor Medido (kΩ / V) R₁ 1,00 1,00 R₂ 0,68 0,68 R₃ 0,82 0,81 RL 0,91 0,91 V₁ 12,00 12,05 Tabela 2. Valores da corrente e da tensão na carga (circuito original) Grandeza Valor calculado (mA / V) Valor medido (mA / V) IL 2,17 2,32 VL 1,97 2,14 Tabela 3. Valores de Vab (ETH) Valor calculado (V) Valor medido (V) Vab 4,85 7,95 Tabela 4. Valores de Rab (RTH) Valor calculado (kΩ) Valor medido (kΩ) Rab 1,22 1,21 Tabela 5. Valores da corrente e da tensão na carga (circuito com equivalente Thévenin) Grandeza Valor calculado (mA / V) Valor medido (mA / V) IL 2,25 2,26 VL 2,04 2,09 6. CONCLUSÃO Considerando os resultados obtidos, comprovou-se teoricamente e experimentalmente os Teoremas de Thévenin e Norton. O experimento apresentou um resultado satisfatório, pois os valores obtidos divergiram pouco dos valores de referência. Conclui -se que qualquer circuito linear contendo resistores e fontes independentes ou dependentes pode ser substituído por uma resistência equivalente e uma fonte de tensão. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOYLESTAD, Robert L. – Introdução à Análise de Circuitos – Pearson, 12ª. Ed, 2012; Disponível em: https://www.electronics-tutorials.ws/dccircuits/dcp_7.html Disponível em: http://w3.ualg.pt/~sjesus/aulas/ac/node21.html
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