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ESTUDOS SOBRE A ANATOMIA E MORFOLOGIA VEGETAL DE Alpinia purpurata

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ESTUDOS SOBRE A ANATOMIA E MORFOLOGIA VEGETAL DE Alpinia purpurata (Vieill.) K. Schum, (Zingiberaceae).
Isadora Albuquerque¹
Poliana Siqueira Cesar² 
Vitória Luíza Damasceno³
RESUMO: Foi realizado o estudo da anatomia da raíz, caule, folhas e pétalas de Alpinia purpurata (Vieill.) K. Schum, espécie da família Zingiberaceae, coletada nos jardins da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS, no câmpus de Três Lagoas/MS – CPTL. A espécie é comumente conhecida como “gengibre-vermelho” e “alpínia”, se destacando pela beleza de suas inflorescências e o valor comercial que lhe é atribuído por ser uma flor de corte, usada para a confecção de arranjos e buquês. Este estudo tem como objetivo fornecer dados para a compreensão das características anatômicas e morfológicas das partes analisadas em um contexto mais tênue através de cortes histológicos.
Palavras-chaves: Anatomia, alpínia, planta ornamental
INTRODUÇÃO 
A família Zingiberaceae é a maior da ordem Zingiberales, constituída de 53 gêneros e mais de 1.200 espécies que são nativas de regiões tropicais, especialmente do sul e sudeste da Ásia (Cronquist 1981; Kress et al. 2002), se expandindo através da África tropical até a América do Sul e Central (Tomlinson, 1969). Suas espécies, principalmente da floresta primária, crescem em hábitats sombreados ou semi-sombreados, ricos em húmus (Dahlgren et al. 1985).
Alpinia purpurata (Vieill.) K. Schum é uma representante da família Zingiberaceae e se caracteriza pelas suas pétalas de cores chamativas e sua afinidade com o clima tropical, são perenes e podem chegar a atingir até 4 m de altura, formando touceiras de até 1,5 m de expansão. O caule do tipo rizoma que é subterrâneo. Folhas lanceoladas, longas, espessas, bordas orladas e produzidas em talos densos e coloração de um verde-escuro brilhante (ALONSO; SILVA, 2010). As inflorescências são terminais, que podem alcanças cerca de 30 cm e são compostas por brácteas eretas. As brácteas têm um intenso brilho que vão da cor mais rósea até um avermelhado vivo e podem apresentar pétalas esbranquiçadas. As flores são discetas, têm um formato tubular e, após a abertura das brácteas, emergem da inflorescência contrastando com a cor das brácteas (CRILEY;PAULL, 1993).

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