Buscar

O desenvolvimento sustentável e a sustentabilidade têm suas bases no trinômio

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O desenvolvimento sustentável e a sustentabilidade têm suas bases no trinômio “economia-sociedade-meio ambiente”, e a sua ausência se deve, de certo modo, à crise social e ética, paradigma no mesmo trinômio. Para a compreensão desta Seção 1.3, faz-se necessário o aprofundamento do conceito, como também da distinção de desenvolvimento sustentável e sustentabilidade.
O desenvolvimento sustentável pode ser encontrado nos projetos e nos discursos de setores sociais, sejam públicos ou privados, por meio da veiculação publicitária e midiática, bem como da plataforma política ou educacional. De qualquer modo, esse conceito remete à ideia do uso racional dos recursos para garantir a qualidade de vida e mitigação dos problemas ambientais. Contudo, por que unir o termo “desenvolvimento” ao termo “sustentável”?
O desenvolvimento sustentável pode ser encontrado nos projetos e nos discursos de setores sociais, sejam públicos ou privados, por meio da veiculação publicitária e midiática, bem como ser plataforma política ou educacional. Remete à ideia de limite à atuação para promover harmonia
entre os interesses sociais, a economia, o capitalismo, a tecnologia e o meio ambiente.
Outro aspecto importante do desenvolvimento sustentável está na proteção do trabalhador, pois deve haver coerência nos métodos de exploração das atividades para não explorá-lo e escravizá-lo. 
O conceito de sustentabilidade, para alguns, é sinônimo de desenvolvimento sustentável. Para outros, entretanto, remete à ideia de equilíbrio, ou seja, conciliação entre qualidade de vida e o limite ambiental. São as alternativas viáveis para a construção de uma sociedade justa e correta ambientalmente.
O conceito de sustentabilidade remete à ideia do equilíbrio, ou seja, conciliação entre qualidade de vida e o limite ambiental. São as alternativas viáveis para a construção de uma sociedade justa e correta ambientalmente.
Importante considerar também que o conceito de sustentabilidade pode ser diverso de país para país por questões peculiares, tais como: cultura, recursos e política. Por essa razão, cada país, por ter soberania, pode disciplinar sobre meio ambiente da forma que lhe convier, muito embora, exaustivamente, muitos países têm propagado a união de forças, a fim de que o meio ambiente seja visto como um todo. Entretanto, apesar da propagação da sua importância, ainda há muita resistência em unificar as ações e estabelecer regras que valham para todos, porque os países atuam de acordo, efetivamente, com os seus interesses individuais que, muitas vezes, não são os mais nobres.
Constituição Federal brasileira, no Título VII, “Da ordem econômica e financeira”, traz no Capítulo I, “Dos princípios gerais da atividade econômica”, em seu artigo 170, a expressão do desenvolvimento sustentável, pois retrata a limitação da atuação para o uso racional dos recursos a fim de garantir a qualidade de vida e o meio ambiente. 
No nosso país, as empresas devem observar os seguinte princípios: soberania nacional; propriedade privada; função social da propriedade; livre concorrência; defesa do consumidor; defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado, conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; redução das desigualdades regionais e sociais; busca do pleno emprego; tratamento favorecido para empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País (CF, artigo 170, incisos I a IX).
Podemos dizer que o desenvolvimento sustentável no Brasil, inicialmente, depende do cumprimento de todos esses princípios, mas, entre eles, destacamos o da Soberania nacional, que julgamos ser um dos mais importantes, porque é ele que garante que cada país seja autônomo, estabeleça suas regras e promulgue as suas Leis. E o princípio da Defesa do Meio Ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; redução das desigualdades regionais e sociais.
A sustentabilidade, por sua vez, vem expressa na Constituição Federal nos seguintes termos:
Também por Lei, em nosso país, a sociedade depende do equilíbrio por meio de alternativas viáveis para a conciliação entre qualidade de vida e o limite ambiental (cf. artigo 225, da CF).
A sustentabilidade nos remete à responsabilidade social e ambiental das empresas por obrigação de todos e, portanto, das empresas também, de zelarem pelo meio ambiente, como vimos no artigo constitucional citado.
Pelo desenvolvimento sustentável é possível suprir as necessidades sociais, por isso que há limites impostos pela Lei ao desenvolvimento econômico. Neste sentido, podemos afirmar que o desenvolvimento sustentável põe um limite nas ações para que não venham a comprometer as necessidades ambientais das gerações atuais e futuras.
Assim, retomamos o conceito de desenvolvimento sustentável já visto antes: “Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, garantindo a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.” (WWF, 2015)
O meio ambiente e a responsabilidade quanto a ele estão cada vez mais visíveis sob o ponto de vista global. E não pode ser diferente disso, já que temos a necessidade dele para a nossa sobrevivência e a sobrevivência das gerações que estão por vir. Como não sabemos a extensão dos danos, conservar e prevenir são as palavras de ordem nessa era eminente tecnológica e que pouco compreende o que é meio ambiente e qualidade de vida.
Lembre-se de que a sustentabilidade se refere à responsabilidade social e ambiental empresarial e essa obrigação impõe zelar pelo meio e pelo desenvolvimento sustentável tornar possível suprir as necessidades sociais e, por isso, que muitos países adotam a Lei para impor esses limites ao desenvolvimento econômico para garantir o meio ambiente saudável não só para esta, mas também para as gerações futuras.
Há distinção entre desenvolvimento sustentável e sustentabilidade. Enquanto desenvolvimento sustentável se refere ao limite das ações para a preservação do meio ambiente para esta e para as gerações futuras, a sustentabilidade, por sua vez, é o equilíbrio, a conciliação entre a qualidade
de vida e o limite ambiental.
O meio ambiente e a responsabilidade quanto a ele estão cada vez mais em foco sob o ponto de vista global.
A responsabilidade social e ambiental é uma exigência de mercado.
A sustentabilidade é o equilíbrio, a conciliação entre a qualidade de vida e limite ambiental. E, segundo a WWF, o desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, garantindo a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Podemos entender as ONGs, portanto, como sociedades civis, na forma de associação civil e, em alguns casos, fundações. Têm caráter privado e desenvolvem trabalhos sem fins lucrativos, possuindo área de atuação diversificada, tais como:
grupos de apoio (toxicômano, mulher, violência etc); saúde (física e psíquica; de prevenção ou não); social (inclusão, irradicação da pobreza etc.); ambiental; entre Outras. Vamos entender a diferença entre associações civis e fundações?
Tanto as associações quanto as fundações (ONGs) são sociedades não empresárias. As associações civis vêm disciplinadas no Código Civil vigente, o qual dispõe dizendo que: “Art. 53 – Constituem as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos”.
Já as fundações, por sua vez, vêm disciplinadas no artigo 62 do Código Civil
vigente, com as inovações promovidas pela Lei nº 13.151, de 2015, e para esta Seção 1.4 destacamos : Parágrafo único. A fundação somente poderá constituirse para fins de: I - assistência social; II - cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; III - educação;IV - saúde; V - segurança alimentar e nutricional; VI - defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; VII - pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos; VIII - promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos; IX - Atividades religiosas.
Sabendo-se que bem comum se retrata pelos benefícios que podem ser compartilhados por várias pessoas pertencentes a um determinado coletivo ou comunidade, pode-se dizer que o interesse escuso opõe-se à sociedade, ao meio ambiente e a tudo que é importante à pessoa humana.
Já interesse econômico e político é o interesse de uma nação, ou seja, interesse de uma sociedade determinada. O interesse econômico diz respeito aos recursos escassos e abundantes e à administração deles. Já o interesse político está no poder de administrar esses recursos lançando mão, inclusive, de acordos internacionais paraabastecer o mercado.
O prestígio das ONGs vem da aceitação popular e, diante disso, o Brasil conta com mais de
O Terceiro Setor é o nome dado pela sociologia para designar as instituições privadas sem fins lucrativos e alinha-se ao termo usado pelos norte-americanos, third sector. O interesse econômico e político é o interesse de uma nação, ou seja, interesse de uma sociedade determinada e se difere dos interesses escusos que visam só ao lucro para uma minoria determinada. As ONGs, entidades do Terceiro Setor, representam o compromisso social e por essa razão se trata de um movimento de cidadania que traz consciência que o Estado somos todos nós e que, por isso, temos responsabilidades com o nosso país e com o mundo
A Declaração Universal do Direito Humanos, também de 1948, já preceitua o meio ambiente e a ONU – Organização das Nações Unidas. Essa organização é um importante ente de cooperação internacional e se empenha em fazer valer a defesa ambiental. Por essa razão, no ano 1971, em Estocolmo, a Declaração da Conferência da ONU sobre meio ambiente dispõe no parágrafo 6: “Defender e melhorar o meio ambiente para as atuais e futuras gerações se tornou uma meta fundamental para a humanidade”.
As principais situações de crises ambientais no Brasil e no Mundo, sua origem e consequências, sempre se deparam com as crises sociais e ética, cujas discussões são relativas ao Capitalismo versus Gestão Ambiental com viés no paradigma econômico, social e ambiental. Para o desenvolvimento sustentável e sustentabilidade, ONGs e organismos internacionais têm papel importante e devem se alinhar com os interesses econômicos e políticos do Estado e repudiar os interesses escusos, que são a ueles que visam ao lucro para uma minoria, pois, com isso, evitam-se crises ambientais e sociais e promove-se o desenvolvimento sustentável com conhecimento das políticas socioambientais e reflexão acerca da responsabilidade social e sustentabilidade de
cada país, de cada nação.
Não podemos nos esquecer de que há distinção entre interesse escusos e interesses econômicos e políticos. Os interesses escusos são aqueles interesses que se colocam contrários ao bem comum. Sendo certo que bem comum se retrata pelos benefícios que podem ser compartilhados por várias pessoas pertencentes a um determinado coletivo ou comunidade.
Assim, o interesse escuso opõe-se à sociedade, ao meio ambiente e a tudo que é importante à pessoa humana.
é importante considerar que as ONGs, organismos internacionais e interesses econômicos e políticos do Estado não são opostos. Assim, para que o desenvolvimento sustentável seja alcançado, deve ocorrer, inevitavelmente, o alinhamento entre eles.

Continue navegando