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Clostridium tetani

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Clostridium tetani
Nomes: R.A.:
Beatriz Cruz 208921
Jeane nascimento 209277
Thaís Ingrid 209511
Clostridium 
Consiste em gênero de bactérias gram-positivas em forma de bastonetes, são formadoras de esporos de grande importância clínica, e estão relacionados com infecção da pele e de tecidos moles. Sintetizam as mais potentes exotoxinas conhecidas, que causam o botulismo, tétano e gangrena gasosa. São microrganismos anaeróbios estritos e aerotolerantes, que obtém energia exclusivamente pela fermentação. A maioria das espécies são moveis. 
A posição do endosporo em desenvolvimento dentro da célula vegetativa determina a espécie na qual esses microrganismos pertencem.
Botulismo
Clostridium botulinum
Tétano 
Clostridium tetani 
Gangrena gasosa
Clostridium perfringens
Características gerais: Clostridium tetani 
Morfologia: Bastonetes (forma de raquete)
Formam esporos (endósporo terminal) 
Gram positivos 
Em cultivos, com mais de 24hs, apresenta-se como bacilo Gram negativo.
Flagelados (móveis)
Metabolicamente inativo: não fermenta carboidratos, não produzem lecitinase ou lípase.
São organismos anaeróbios obrigatórios 
Temperatura ideal: 37°C
Habitat: Solo, intestino de animais e seres humanos
Produz duas proteínas biologicamente ativas: neurotoxina (TeNT – tétano neurotoxina) e hemolisina. 
Patogenia: TÉTANO
Infecção bacteriana grave que causa espasmos musculares dolorosos e pode levar à morte se não for prevenida com vacinas ou tratada a tempo.
Pode acometer indivíduos de qualquer idade e não é transmissível de pessoa a pessoa. 
A doença ocorre mais frequentemente em locais onde há pouca cobertura vacinal e também onde não há atendimento médico adequado. 
O crescimento do C. tetani é completamente local, mas ele produz uma neurotoxina muito potente que é transportada para o sistema nervoso central, onde causa uma paralisia espásmica. 
Os sintomas do tétano são causados por uma neurotoxina extremamente potente, a tetanospasmina, que é codificada pelo plasmídeo celular e liberada após a morte e a lise das células. Ela penetra o SNC via nervos periféricos ou sangue. 
As bactérias em si não se disseminam a partir do local da infecção e não há inflamação. 
Fonte: TRABULSI, Luis Rachid; ALTERTHUM, Flavio. Microbiologia. 6ªed. São Paulo: Editora Atheneu, 2015.
Patogênese 
Os esporos da bactéria Clostridium tetani podem ser encontrados no solo, poeira e nas fezes de animais, já que a bactéria habita os intestinos de animais e do homem, sem causar a doença. 
 A infecção ocorre pela introdução dos esporos da bactéria em ferimentos externos, queimaduras ou tecidos necrosados. O tétano neonatal, também chamado de “mal de sete dias”, ocorre pela contaminação do coto umbilical por esporos do bacilo tetânico, que podem estar presentes em instrumentos sujos utilizados para cortar o cordão umbilical.
 A doença ocorre após a introdução dos esporos na lesão, que germinam, desde que haja um ambiente anaeróbio localizado, como ocorre na lise das células no processo de cicatrização. 
 
FIGUEIREDO, João. Clostridium tetani. Disponível em: <http://knoow.net/ciencterravida/biologia/clostridium-tetani/>. Acesso em 16/05/2018
A partir desde ponto, o Clostridium tetani liberta exotoxinas denominadas tetanospasmina. Esta toxina provoca uma contração sustentada dos músculos esqueléticos, designada por tetania.
A toxina tetânica é absorvida pela corrente sanguínea e transportada até o sistema nervoso central, onde bloqueia os sinais neurológicos da coluna vertebral para os músculos, permitindo assim, que os neurónios motores enviem uma alta frequência de impulsos às células musculares, causando espasmos musculares intensos.
Os espasmos podem ser tão fortes, que rompem os músculos e causam fraturas na coluna.
Fonte: HARVEY, Richard A; CHAMPE, Pamela C; FISHER, Bruce D. Microbiologia Ilustrada. 2ªed. São Paulo: Editora Artmed, 2008. 
Clinicamente, o doente com tétano apresenta-se com graves espasmos musculares, especialmente nos músculos da mandíbula. Esta condição é designada trismo. 
O paciente exibe ainda uma expressão sorridente, chamada riso sardónico, provocada pelo espasmo dos músculos faciais. Uma vez atingido este estádio, a doença apresenta elevado índice de mortalidade.
A morte ocorre, muitas vezes, pela contração dos músculos respiratórios, que impede o paciente de respirar.
Fonte: HARVEY, Richard A; CHAMPE, Pamela C; FISHER, Bruce D. Microbiologia Ilustrada. 2ªed. São Paulo: Editora Artmed, 2008. 
Sintomas
O tempo entre a infecção e os primeiros sinais dos sintomas é geralmente de uma a três semanas. O período de incubação da bactéria é de, em média, sete a oito dias. Os principais sintomas do tétano são:
Espasmos e rigidez no maxilar 
Rigidez nos músculos do pescoço e da nuca
Rigidez nos músculos do abdômen
Espasmos corporais que provocam dor e duram por vários minutos, geralmente causados por sons altos, toque físico e sensibilidade à luz
Febre
Sudorese
Hipertensão
Batimentos cardíacos acelerados
Diagnóstico de Tétano 
O médico poderá confirmar o diagnóstico por meio de um exame físico, no qual procurará por sinais de espasmos e rigidez pelos músculos do corpo, e por meio também de um questionário a respeito do histórico médico do paciente e de sua família.
Testes laboratoriais geralmente não são necessários para realizar o diagnóstico de tétano. A não ser que sejam feitos para descartar possibilidades de meningite, raiva, envenenamento por estriquinina e outras doenças com sintomas similares.
Fonte: NETO, Leonardo S. Luz; VOLPI, Roseli; REIS, Aguiar dos. Microbiologia e Parasitologia. 1ªed. São Paulo: Editora Cultura e Qualidade, 2008.
Tratamento de Tétano 
Não há cura para tétano, por isso o tratamento será focado na cicatrização da ferida por onde entraram os esporos da bactéria e no uso de medicamentos para tratar os sintomas.
Além de limpar corretamente a região machucada, para evitar complicações mais graves, o médico poderá prescrever alguns medicamentos que podem levar alívio e conforto ao paciente, como antitoxinas, antibióticos, sedativos e outros remédios para tirar a dor.
Remoção do tecido necrótico é essencial para erradicar a proliferação dos microrganismos.
Suporte respiratório com oxigênio, um tubo respiratório e uma máquina de respiração podem ser necessários.
Principal medicamento utilizado: diazepam 
Fonte: HARVEY, Richard A; CHAMPE, Pamela C; FISHER, Bruce D. Microbiologia Ilustrada. 2ªed. São Paulo: Editora Artmed, 2008. 
Fonte: www.riocomsaude.rj.gov.br/Publico/MostrarArquivo.aspx?C=lcpNUCXwjro%3d - acesso em 21/05/2018
Recomendaçãopara uso de sedativos/miorrelaxantes
Sedativos/Miorrelaxantes
Doses
Via de administração
Adultos
Crianças
Diazepam
1 a 10mg/kg/dia
0,1a 2mg/kg/dia
Endovenosa
Midazolan
(em substituição ao Diazepam)
0,07 a 0,1mg/kg/dia
0,15 a 0,2mg/kg/dia
Intramuscular
Clorpromazina
(indicada quando não houver resposta satisfatória com o Diazepam)
25mg a 50mg/kg/dia
(até 1g/dia)
Criançasacima de 6 meses
0,55mg/kg/dia
Endovenosa
Recomendação para neutralização da toxina tetânica e uso profilático
Imunobiológico
Dosagem
Via de administração
Imunoglobulina humana antitetânica(IGHAT)
250 UI
Intramuscular
Soroantitetânico (SAT)
Doseprofilática (5.000 UI)
Dose terapêutica (20.000 UI)
Intramuscularou endovenosa
Fonte: www.riocomsaude.rj.gov.br/Publico/MostrarArquivo.aspx?C=lcpNUCXwjro%3d - acesso em 21/05/2018
Fonte: www.riocomsaude.rj.gov.br/Publico/MostrarArquivo.aspx?C=lcpNUCXwjro%3d - acesso em 21/05/2018
Recomendaçãopara uso do antibiótico para eliminação doC.tetani
Antibiótico
Dosagem
Via de administração
Esquema
Duração
Adultos
Crianças
PenincilinaG Cristalina
2.000.000 UI/dose
50.000 a 100.000 UI/Kg/dia
Endovenosa
4 em 4horas
7 a 10 dias
Metronidazol
500mg
7,5mg
Endovenosa
8 em 8 horas
7 a 10 dias
Complicações possíveis 
Entre aspossíveis complicações decorrentes do tétano estão:
Ossos frágeis e quebradiços, por causa dos espasmos
Disfunção muscular
Problemas de respiração, pneumonia e insuficiência cardíaca podem ser resultado dos espasmos causados pela infecção e pela falta de oxigenação no cérebro.
 Esses problemas oferecem grandes riscos à vida do paciente
Prevenção 
A melhor maneira de se prevenir o tétano é por meio da vacinação. Após a primeira dose, deve-se esperar dez anos para tomar a segunda. Tomar as duas doses da vacina contra tétano é essencial para garantir a imunização.
Limpar bem todas as feridas e ferimentos e remover tecidos mortos ou muito danificados (com detritos), quando apropriado, pode reduzir o risco de desenvolver tétano. Se tiver se ferido em uma área externa ou de uma forma em que o contato com o solo tenha sido provável, entre em contato com seu médico sobre o possível risco de tétano.
Fonte: NETO, Leonardo S. Luz; VOLPI, Roseli; REIS, Aguiar dos. Microbiologia e Parasitologia. 1ªed. São Paulo: Editora Cultura e Qualidade, 2008.
Cultura: 
Não é fácil seu isolamento em cultura, apresenta variações morfológicas em função do meio.
Crescem em condições anaeróbicas (alguns podem ser aerotolerantes) 
Placas de ágar: 
Colocados em meio hermeticamente fechado;
Ar removido e substituído por CO2 e N2 (10%)
Meios líquidos: 
Contém tecido animal (carne moída) 
Agente redutor (tioglicolato)
Fonte: TAVARES, Walter. O Clostridium tetani e o tetano. Disponivel em: <http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v7n1/a07v7n1.pdf>. Acesso em 22/05/2018.
Epidemiologia 
Fonte: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/marco/29/Grafico-TNN-Serie-Historica-Brasil-1990-a-2017.pdf
Fonte: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/733-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/tetano-neonatal/11467-situacao-epidemiologica-dados
Referências: 
 FERREIRA, Maria C. Souza; et al. Clostridium. In: TRABULSI, Luis Rachid; ALTERTHUM, Flavio. Microbiologia. 6ªed. São Paulo: Editora Atheneu, 2015. p.449-450.
 HARVEY, Richard A; CHAMPE, Pamela C; FISHER, Bruce D. Microbiologia Ilustrada. 2ªed. São Paulo: Editora Artmed, 2008. p.38. 153-158. 
 NETO, Leonardo S. Luz; VOLPI, Roseli; REIS, Aguiar dos. Microbiologia e Parasitologia. 1ªed. São Paulo: Editora Cultura e Qualidade, 2008. p. 23-25.
JAWETZ, MELNICK e ADELBERG. Microbiologia Médica. 22ª ed. Rio de Janeiro: Lange, 2005. p.653
 FIGUEIREDO, João. Clostridium tetani. Disponível em: <http://knoow.net/ciencterravida/biologia/clostridium-tetani/>. Acesso em 16/05/2018
 CARVALHO, Luis C Figueira. Clostridium tetani. Disponível em: < http://microbiologia.comunidades.net/clostridium-tetani/>. Acesso em 16/05/2018
Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde. Informe Epidemiológico. Disponível em: < http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/julho/28/BR-Informe-TA-2015.pdf> Acesso em 20/05/2018
 TAVARES, Walter. O Clostridium tetani e o tetano. Disponivel em: <http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v7n1/a07v7n1.pdf>. Acesso em 22/05/2018.

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