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Trabalho Linfoma de Hodgkin Linfoma não Hodgkin Leucemia

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Trabalho Linfoma de Hodgkin Linfoma não Hodgkin Leucemia 
Introdução De acordo com o instituto Nacional de Câncer (INCA), atualmente no Brasil 12mil crianças são diagnosticadas com câncer por ano, tendo uma media de 32 novos casos por dia. Apesar de ser um número grande de diagnosticados, hoje com os grandes centros de especializações e avanços as pesquisas sobre a doença a chance de media de fica em torno de 70%. O câncer infanto-juvenil é considerado a maior causa de morte na população menores de 16 anos. Mesmo como avanço da medicina ainda não conseguiu descobrir o que desencadeia o câncer pediátrico, o que se sabe é uma alteração nas células embrionárias, devido a isso a prevenção ainda nã Linfoma de Hodgkin Conceito O Linfoma de Hodgkin (LH) é uma doença maligna que se origina no sistema linfático e reticuloendotelial, formado por linfonodos no timo, baço, amigdalas, medula óssea e tecidos linfáticos no intestino, a doença surge quando um linfócito B se transforma de uma célula normal em uma célula maligna, crescendo descontroladamente. Outro fator de diferenciação esta no fato de o LH possuir células neoplásicas esse tipo de tumor encontra-se menos de 1% da massa tumoral total, que se denomina células de Reed-Stenberg. O LH é raro em crianças com idades a baixo de cinco anos, mais comum em crianças do sexo masculino onde o pico fica entre 5 e 9 anos de idade. A relação dos diagnósticos entre os sexos é de 9 casos em pacientes do sexo masculino para um caso no feminino. No Brasil o linfoma é o segundo tipo de câncer mais constante, ficando a baixo apenas das leucemias. Considerado uma neoplasia com bom prognostico, tendo a taxa de sobrevivência até os 5 anos ultrapassa os 80%. O avanço da doença é classificado em 4 estágios, sendo eles: • Estagio l, onde há o comprometimento de uma certa região de linfonodos. • Estagio ll, a doença envolve duas ou mais regiões de linfonodos. • Estagio lll, a doença atinge o baço. • Estagio lV, ocorre o envolvimento fora das regiões de linfonodos, disseminando para a medula óssea. Todos os números dos estágios são acompanhados da letra A ou B, sendo A para ausência e B para presença, dos seguintes sintomas e sinais: • Febre continua. • Prurido, quase sempre intenso. • Perda de peso. • Sudorese profunda, especialmente durante a noite. • Fraqueza. • Fadiga. • Anorexia. • Caquexia. • Complicações e infecções no sistema hematológico. Causas Apesar de todas as descobertas recentes, pesquisadores ainda não sabem o que desencadeia essa doença. Muitos desses estudiosos acreditam ser uma reação anormal para o vírus EpsteinBarr (vírus da família da herpes) ou outros tipos de infecções, podem desencadear alterações nos linfonodos. Tratamento no LH A doença de Hodgkin é considerada um tipo de câncer com a maior probabilidade de cura, o tratamento clássico é a poliquimioterapia ou seja combina a quimioterapia com múltiplas drogas, podendo ainda ser associada com a radioterapia ou não, a modalidades combinada de tratamento, tende a proporcionar o desenvolvimento de um regime mais ameno. O esquema de quimioterapia mais usado é denominado de ABVD (Adriamicina, bleomicina, vinblastina e dacarbazina). Para pacientes que sofrem com as recaídas da doença, as opções empregadas ultimamente é a poliquimioterapia e o transplante de medula óssea. Atualmente, em casa 100 crianças tratadas adequadamente, 85 ficam completamente curadas, pacientes em remissão precisara fazer exames e visitas regulares ao médico mesmo com o fim do tratamento. Linfoma não Hodgkin Conceito O linfoma não-Hodgkin (LNH) surge quando certas células que moram no sistema linfático, e que deveriam nos proteger contra as bactérias, vírus, dentre outros perigos, se transformam em malignas, crescendo de forma descontrolada e “contaminando” o sistema linfático, cerca de 60% dos diagnósticos de câncer na infância são LNH. Crescendo de forma rápida e descontrolada podendo se espalhar para outras partes do corpo, como, fígado, cérebro ou medula óssea. Existem vários tipos de LNH, por essa razão sua classificação pode ser confusa, para facilitar o diagnóstico a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou uma classificação para os Linfomas, agrupando-os baseados em: • Tipo de linfócito do qual o linfoma se inicia. • Como o linfoma aparece, sob um microscópio. • Características cromossômicas das células do linfoma. • Presença de determinadas proteínas na superfície das células cancerígenas. Os pacientes com características de LNH costumam apresentar os seguintes sinais e sintomas: • Inchaço dos gânglios linfáticos • Inchaço na virilha. • Gânglios cervicais aumentados. • Dor de barriga, no peito, nas articulações e abdômen. • Febre. • Prurido em todo o corpo. • Anemia. • Fadiga. • Suor noturno • Perda de peso. Graças ao avanço no tratamento do câncer infantil nas últimas décadas, o número de sobreviventes de LNH tem aumentado consideravelmente, mas ainda as taxas de sobrevida variam com o tipo de linfoma e outros fatores. Causas Esse é um grande grupo de tumores linfoides clonais, 85% de células B e 15% de células T. Existem mais de 20 tipos diferentes do linfoma não Hodgkin, classificados de acordo com o tipo de célula linfoide e o comportamento biológico: os indolentes, com evolução lenta, e os agressivos, de crescimento rápido e mais invasivos. Não se conhecem as causas do linfoma não Hodgkin. No entanto, já foram estabelecidas algumas associações com os seguintes fatores de risco: • Infecção pelos vírus HIV, Epstein-Barr e HTLV1, e pela bactéria Helicobacter pylori. • Exposição a agentes químicos, entre eles, os herbicidas, fertilizantes, inseticidas, pesticidas e solventes; • Exposição a altas doses de radiação. Os principais sintomas do linfoma não Hodgkin são o aparecimento de linfonodos aumentados na região do pescoço, axilas e virilha. Tratamento Linfomas não Hodgkin costumam responder bem ao tratamento com quimioterapia, associada ou não à radioterapia e à imunoterapia com os anticorpos monoclonais e citoquinas. Quando essas abordagens terapêuticas não atingem os resultados desejados e nas recidivas da doença, o transplante de medula óssea é um recurso a ser considerado. Leucemia Conceito Leucemia é um câncer maligno que começa na medula óssea, onde as células sanguíneas são produzidas. Os leucócitos (glóbulos brancos) são as células acometidas, se reproduzem descontroladamente. Leucemia se divide em duas categorias: mieloide e linfoide. Mieloide é derivada da célula tronco mieloide e pode ser o granulocito, basófilo, monócito, eosinófilo ou eritrócito. Linfoide o linfócito é a célula doente. Há uma classificação de acordo com a divisão das células, quando a divisão é rápida é a leucemia aguda, quando a divisão é lenta é a leucemia crônica. Leucemia mieloide aguda: pode ocorrerem qualquer pessoa, mais frequente em idosos mais de anos 65, suas principais características é a produção de blastos e células imaturas. Os glóbulos brancos responsáveis por combater infecções, essas células são produzidas de forma involuntária e sua função é combater as infecções, vírus e bactérias se tornam nulos. Leucemia mieloide crônica: é um tipo de câncer não hereditário que ocorre na medula óssea, principalmente em pacientes com média de idade de 50 anos, doença causa desconhecida, mas sabe-se que a doença é adquirida ao longo da vida. Leucemia linfoide aguda: tipo de câncer mais comum em crianças, não é doença hereditária, mas desconhece a causa. Sabe -se que crianças entre 9 a 10 anos consegue a cura da anemia linfoide aguda. A doença ocorre quando as células-tronco responsáveis pela origem dos componentes do sangue sofrem alterações. Estes componentes do sangue são responsáveis por combater infecções, impedir hemorragias e também fazer a oxigenação do organismo. As células param de funcionar e se reproduzem de forma muito rápida, pelo fato da doença ser aguda, a doença afeta as células que ainda estão sendo formadas, comprometendo as células sanguíneas. A evolução da doença é rápida, porisso a importância que o diagnostico seja rápido. Subtipos: Leucemia linfocitica granular T ou Nk: Afeta os linfócitos ou NK (Natural Keller) é rara, pouco agressiva e indolor. Leucemia agressiva células Nk: Leucemia agressiva células NK (raro) que pode ser induzido pelo vírus Espteim-Barr. Mais comum em adolescentes e adultos jovens, causa um declínio muito rápido, exigindo um rápido início de quimioterapia. Causas Todos os casos de leucemia citados acima ocorrem, por conta de uma alteração genética que não é hereditária e sim adquirida durante a vida. As células sofrem uma alteração genética fazendo com que ocorra uma divisão celular que desativam os genes supressores do tumor. Acontece também a multiplicação desenfreada de uma célula levando o surgimento do câncer. Sintomas da leucemia Hemorragias, infecções e anemias são sintomas comuns da leucemia, por causa do prejuízo causado pela produção de plaquetas, glóbulos brancos a e vermelhos respectivamente. A proliferação das células faz com que a medula óssea seja ocupada, não deixando que as células normais se reproduzam, o que pode causar sintomas diferentes. Tratamento para leucemia Quimioterapia, radioterapia, terapia biológica, transplante de células tronco. Na primeira fase do tratamento consiste em atingir a cura que pode ser obtida através da poliquimioterapia, pode ser necessário que o paciente fique internado por conta de infecções que podem ocorrer por causa da queda de glóbulos brancos que acontecem durante o tratamento. Nas etapas seguintes, o tratamento varia de acordo com o tipo de leucemia, podendo durar menos de um ano nas leucemias melodies e mais de dois anos nas linfoides, mas ainda há três fases, consolidação: tratamento intensivo com substancias não utilizadas anteriormente, reindução: repetição de medicamentos usados na fase de indução da remissão, manutenção: Tratamento mais brando e continuo que pode durar vários meses. Cuidados de enfermagem em pacientes diagnosticados com LH, LNH e Leucemia • Dar apoio psicológico a família e paciente. • Aferir SSVV. • Notificar e comunicar o Enfermeiro caso ocorra intercorrências. • Cuidados de enfermagem nas transfusões. • Estimular o auto cuidado. • Oferecer escuta atenta as queixas. • Avaliar as necessidades de aprendizagem, desejos e capacidades do paciente. • Assegurar a sensação de bem-estar do paciente. • Cuidados com drenos. • Cuidados com sondas. • Manter local arejado e limpo. Referencias Benigna M. Oliveira¹, Marcos B. Viana², Keyla C.C.M.S. Cunha³. Linfoma de Hodgkin na infância: experiência de 16 anos em uma única instituição. http://www.jped.com.br/conteudo/00-76-04- 281/port.pdf .P6. Artigo em PDF. Equipe Onoguia. Causas do Linfoma de Hodgkin. Atualizado em 2018. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/causas-do-linfoma-de-hodgkin/7707/899/ . Acesso em 01 nov.2018. Hospital Israelita Albert Einstein. Guia de Doenças e Sintomas. 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