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Linfoma de Hodgkin Alunos: Flavia Rafaella Natália Duarte O que é ? Os linfomas são neoplasias malignas, originárias dos gânglios (ou linfonodos), organismos muito importantes no combate a infecções. Há mais de 20 tipos diferentes de linfoma não-Hodgkin. Entre os linfomas, é o tipo mais incidente na infância. Por razões ainda desconhecidas, o número de casos duplicou nos últimos 25 anos, principalmente entre pessoas com mais de 60 anos. Estimativa de novos casos: 10.240, sendo 5.210 homens e 5.030 mulheres (2016 - INCA) Fatores de risco Os poucos conhecidos fatores de risco para o desenvolvimento de um linfoma não-Hodgkin são: Sistema imune comprometido: pessoas com deficiência de imunidade, em consequência de doenças genéticas hereditárias, uso de drogas imunossupressoras e infecção pelo HIV, têm maior risco de desenvolver linfomas. Pacientes portadores dos vírus Epstein-Barr, HTLV1, e da bactéria Helicobacter pylori (que causa úlceras gástricas), têm risco aumentado para alguns tipos de linfoma Exposição Química: um linfoma não-Hodgkin estão também ligados à exposição a certos agentes químicos, incluindo pesticidas, solventes e fertilizantes. Herbicidas e inseticidas têm sido relacionados ao surgimento de linfomas em estudos com agricultores e outros grupos de pessoas que se expõem a altos níveis desses agentes químicos. A contaminação da água por nitrato, substância encontrada em fertilizantes, é um exemplo de exposição que parece aumentar os riscos para doença Exposição a altas doses de radiação. É importante salientar que muitos indivíduos com linfoma não se incluem nesses grupos de risco, e também que a maioria dos que se encontram nesses grupos nunca desenvolve a doença. Sintomas Principais sintomas do linfoma não-Hodgkin: Aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e/ou virilha Sudorese noturna excessiva Febre Prurido (coceira na pele) Perda de peso inexplicada. Diagnóstico São necessários vários tipos de exames para o diagnóstico adequado dos Linfomas Não-Hodgkin. Esses exames permitem determinar o tipo exato de linfoma e esclarecer outras características, cujas informações são úteis para decisão da forma mais eficaz de tratamento a ser empregado. Entre os exames para a detecção do linfoma não-Hodgkin, estão a biópsia (retirada de pequena porção de tecido, em geral dos gânglios linfáticos, para análise em laboratório de anatomia patológica), punção lombar, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Após a confirmação do diagnóstico, a doença é classificada de acordo com o tipo de linfoma (indolente, de crescimento relativamente lento; ou agressivo, de alto grau e desenvolvimento rápido) e o estágio em que se encontra. Os linfomas indolentes correspondem a aproximadamente a 40%, e os agressivos, aos 60% restantes.Durante a biópsia, é retirada pequena porção de tecido (em geral linfonodos) para análise em laboratório de anatomia patológica. Tratamento A maioria dos linfomas é tratada com quimioterapia, associação de imunoterapia e quimioterapia, radioterapia. A quimioterapia consiste na combinação de duas ou mais drogas. A radioterapia é uma forma de radiação usada, em geral, para reduzir a carga tumoral em locais específicos, para aliviar sintomas, ou também para reforçar o tratamento quimioterápico, diminuindo as chances de volta da doença em localizações mais propensas à recaída. No caso dos linfomas indolentes, as opções de tratamento variam desde apenas observação clínica, até tratamentos bastante intensivos, dependendo da indicação médica. Para linfomas com maior risco de invasão do Sistema Nervoso Central – SNC (cérebro e medula espinhal), faz-se terapia preventiva (injeção de drogas quimioterápicas diretamente no líquido cérebro-espinhal, e/ou radioterapia que envolva cérebro e medula espinhal). Nos pacientes já com o SNC envolvido, ou que desenvolvem esta complicação durante o tratamento, são realizados esses mesmos tratamentos. Prevenção Assim como em outras formas de câncer, uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes obtidos das verduras e frutas, assim como outros hábitos que reforçam as defesas do sistema imunológico podem ter efeito protetor contra o desenvolvimento de linfomas não-Hodgkin. Referências http://www.minhavida.com.br https://www.einstein.br Obrigado pela Atenção!
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