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Bioconcreto

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Bioconcreto
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		No final de 2012, uma equipe de investigadores catalães anunciou o desenvolvimento do bioconcreto, um conceito que basicamente aposta em dar vida às fachadas.
		Como funciona isto? De uma forma muito resumida, o bioconcreto promove o crescimento de um conjunto de organismos pigmentados nos edifícios.
		Segundo os investigadores que desenvolveram o conceito, o bioconcreto apresenta diversos benefícios, quer em termos ambientais, quer em termos estéticos.
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Como nasceu o conceito do Bioconcreto
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		O bioconcreto foi desenvolvido e patenteado por uma equipe de investigadores afetos à Universidade Politécnica da Catalunha.
		Este é um tipo de concreto para construção que se diferencia por promover o crescimento de determinadas famílias de organismos pigmentados. Esses organismos incluem musgos, líquenes, microalgas e fungos.
		O conceito de fachada viva captou um grande interesse na indústria da construção civil europeia, devido às muitas potencialidades que apresenta.
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Vantagens do Bioconcreto
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		As principais vantagens da utilização do bioconcreto na construção são de caráter ambiental, estético e térmico.
		Os organismos utilizam o concreto como substrato para crescerem, retendo o dióxido de carbono atmosférico e contribuindo para um melhor isolamento térmico dos edifícios.
		Adicionalmente, estes organismos geram novos padrões de cor e novas texturas nas fachadas.
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		O bioconcreto desenvolvido na Catalunha foi criado especificamente levando em consideração o clima mediterrânico.
		Este material é constituído por várias camadas verticais, nas quais o cimento de fosfato de magnésio desempenha um papel fundamental.
		Este material é bastante usado na medicina humana e até aqui, acredita-se que não causa qualquer impacto ambiental.
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Bioconcreto Autorregenerador
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		Quase em simultâneo com a investigação que decorria na Catalunha, investigadores da Universidade Técnica de Delft, na Holanda, desenvolviam outro tipo de bioconcreto, cuja principal particularidade é a capacidade de autorregeneração.
		Este novo tipo de concreto possui na sua composição bactérias que produzem calcite. São estas bactérias que possibilitam que o material se auto repare.
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		Na teoria, esta nova tecnologia poderá permitir aumentar de forma muito relevante o tempo de vida das estruturas de concreto, diminuindo também os seus custos de manutenção.
		Neste bioconcreto, sempre que surgem fissuras numa estrutura, as bactérias alcalifilicas que vivem no seu interior ficam expostas a um ambiente mais ácido, desencadeando uma reação que origina a produção de calcite.
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		Por sua vez, a calcite vai encher as fissuras, do interior para o exterior, conseguindo selar o orifício de forma progressiva.
		Este bioconcreto é obtido a partir de uma combinação de nutrientes e bactérias, que são adicionadas à base de argamassa.
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		As bactérias permanecem durante quase todo o tempo em estado latente, sendo apenas ativadas em contato com a água. Assim quando chove e a água da chuva penetra nas fissuras, “ativa” estas bactérias.

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