Buscar

Reino plantae

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

"É um grupo monofilético de organismos eucarióticos que fotossintetizam usando as clorofilas a e b, armazenam os seus produtos fotossintéticos, tal como o amido dentro de cloroplastos, que são organelas com uma membrana dupla; as células destes organismos são revestidas duma parede celular feita de celulose".
Na história da evolução dos vegetais encontra-se o ancestral comum a todos as classes, as algas verdes (clorofíceas) que possuí parede celular formada por celulose, cloroplastos com clorofilas A e B, amido como reserva energética e a reprodução por alternância de gerações. Essas algas viviam no ambiente aquático e para evoluir para o ambiente terrestre teve que ultrapassar alguns obstáculos como: desidratação (no ambiente terrestre a água não a envolve levando as plantas a procurar água aos arredores muitas vezes muito longe da superfície), sustentação (até então eram sustentadas pela própria água), nutrição e trocas gasosas. Para tanto ela desenvolveu soluções para todos esses obstáculos, para a desidratação surgiu a epiderme (cutícula), súber e ritidoma, para a sustentação desenvolveu-se o caule, a raiz (colênquima e esclerênquima), para solucionar o problema da nutrição no ambiente terrestre surgiu a raiz com função de absorção, vasos condutores de seiva e para as trocas gasosas os estômatos. Outra adaptação foi o envolvimento do embrião por tecidos da planta parental, que foram chamadas embriófitas. Por fim as características das plantas terrestres são cutícula, gametângios, embriões, pigmentos extras, paredes grossas dos esporos e o mutualismo com fungos.
Classificação: podem ser classificadas como Criptógamas (gametas escondidos) são as briófitas e pteridófitas, e as fanerógamas (semente visível) são as gimnospermas e angiospermas. Outra classificação é como briófitas e plantas vasculares que são as que possuem caule.
Reprodução:
Na ilustração acima podemos ver que as plantas terrestres são embriófitas, ou seja, o embrião é envolvido por tecidos da planta, esta foi uma adaptação na reprodução para a vida terrestre. Entre as plantas vasculares nós temos as pteridófitas, gimnospermas e angiospermas, estas duas ultimas com sementes. Vamos falar um pouco sobre cada uma.
	Briófitas – foram os primeiros vegetais a conquistarem o ambiente terrestre, são plantas de pequeno porte (tamanho médio de 1 a 5 cm, podendo chegar a 50 cm), habitam ambientes úmidos e sombreados, são avasculares (ou seja, não possuem vasos condutores de seiva) o transporte de água na planta ocorre lentamente por osmose (célula à célula), não tem flores sementes ou frutos, seus esporófitos são dependentes dos gametófitos, dependem da água para reprodução a reprodução assexuada ocorre por fragmentação (propágulos) e a sexuada por alternância de gerações, gametófitos haplóides e esporófitos diplóides, possui pouca diferenciação celular, possui células epidérmicas como cutículas com função de impermeabilização, cloroplasto para fotossíntese, poros nos gametófitos para as trocas gasosas, estômatos nos esporófitos para as trocas gasosas.
	Pteridófitas – são espécies atuais de pequeno porte, são plantas vasculares, assim sendo possuem xilema e floema, apresentando uma organização corpórea com raiz, caule e folhas, não possuem frutos, sementes ou flores, tem a fase gametofítica mais duradoura que a esporofítica também depende da água para sua reprodução, apresentam lignina nas células xilemáticas, conferindo sustentação ao corpo do vegetal e maior porte físico.
	As plantas vasculares evoluíram graças às contribuições do genoma fungal que levou a especialização de várias células. O corpo do vegetal é formado por células de pteridófitas e fungos. As evoluções que ocorreram nas angiospermas foram, então, consequências da transferência de genes de fungos parasitas ou simbióticos para as plantas.
	Gimnospermas – apresentam um grupo de plantas com sementes sem frutos, estão presentes principalmente em florestas temperadas, sua reprodução se faz independente da água, surge o grão de pólen, que é o gametófito masculino em desenvolvimento, que se completa quando fecunda a oosfera. O processo de dispersão do grão de pólen é chamado de polinização, isto é uma evolução para o reino vegetal, tal que as briófitas e pteridófitas necessitavam da água para reproduzir-se. Foram as primeiras plantas a produzir o grão de pólen (sifonógamas). São plantas vasculares e fanerógamas, ou seja, possuem vasos condutores de seiva e com estruturas reprodutoras visíveis, primeiras plantas a conter sementes, porém não apresentam flores verdadeiras ou frutos e a fase esporofítica muito superior a gametofítica. Suas sementes são uma estrutura reprodutiva que protege o embrião contra desidratação, calor, frio e ação de certos parasitas. Além disso, as sementes armazenam reservas nutritivas, que alimentam o embrião e garantem o seu desenvolvimento até que as primeiras folhas sejam formadas.
	Angiospermas - as angiospermas sofreram inúmeras mutações gênicas para poderem se adaptar aos mais variados tipos de ambiente. Não dependem da água para reprodução, encontram-se distribuídas por todo o mundo. São dotadas de raízes, caule, folhas, sementes, flores e frutos, esses frutos tem função de proteção e dispersão das sementes.
	As angiospermas foram subdivididas em duas classes: as monocotiledôneas e as dicotiledôneas. São exemplos de angiospermas monocotiledôneas: capim, cana-de-açúcar, milho, arroz, trigo, aveias, cevada, bambu, centeio, lírio, alho, cebola, banana, bromélias e orquídeas.São exemplos de angiospermas dicotiledôneas: feijão, amendoim, soja, ervilha, lentilha, grão-de-bico, pau-brasil, ipê, peroba, mogno, cerejeira, abacateiro, acerola, roseira, morango, pereira, macieira, algodoeiro, café, jenipapo, girassol e margarida.
 Entre as angiospermas, verificam-se dois tipos básicos de raízes: fasciculadas e pivotantes.
	Raízes fasciculadas - Também chamadas raízes em cabeleira, elas formam numa planta um conjunto de raízes finas que têm origem num único ponto. Não se percebe nesse conjunto de raízes uma raiz nitidamente mais desenvolvida que as demais: todas elas têm mais ou menos o mesmo grau de desenvolvimento. As raízes fasciculadas ocorrem nas monocotiledôneas.
	Raízes pivotantes - Também chamadas raízes axiais, elas formam na planta uma raiz principal, geralmente maior que as demais e que penetra verticalmente no solo; da raiz principal partem raízes laterais, que também se ramificam. As raízes pivotantes ocorrem nas dicotiledôneas.
 
Em geral, nas angiospermas verificam-se dois tipos básicos de folhas: paralelinérvea e reticulada.
Folhas paralelinérveas - São comuns nas angiospermas monocotiledôneas. As nervuras se apresentam mais ou menos paralelas entre si.
	 Folhas reticuladas - Costumam ocorrer nas angiospermas dicotiledôneas. As nervuras se ramificam, formando uma espécie de rede.
O embrião da semente de angiosperma contém uma estrutura chamada cotilédone. O cotilédone é uma folha modificada, associada a nutrição das células embrionárias que poderão gerar uma nova planta.
Sementes de monocotiledôneas. Nesse tipo de semente, como a do milho, existe um único cotilédone; daí o nome desse grupo de plantas ser monocotiledôneas (do grego mónos: 'um', 'único'). As substâncias que nutrem o embrião ficam armazenadas numa região denominada endosperma. O cotilédone transfere nutrientes para as células embrionárias em desenvolvimento.
Sementes de dicotiledôneas. Nesse tipo de semente, como o feijão, existem dois cotilédones - o que justifica o nome do grupo, dicotiledôneas (do grego dís: 'dois'). O endosperma geralmente não se desenvolve nas sementes de dicotiledôneas; os dois cotilédones, então armazenam as substâncias necessárias para o desenvolvimento do embrião.

Continue navegando