Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA – UNISUAM UNIDADE BONSUCESSO CURSO DE FISIOTERAPIA CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA CURSO DE ENFERMAGEM ANATOMIA DOS MÚSCULOS DO PESCOÇO João Victor Monteiro Balbi, Milena Maria Estevinho de Athayde, Renato Santos de Souza, Sérgio Cláudio Moraes de Souza, Silvano Andrade Silva Américo. Ygor Teixeira Rio de Janeiro Bonsucesso/2º semestre de 2018. JOÃO BALBI MILENA ATHAYDE RENATO SOUZA SERGIO SOUZA SILVANO AMÉRICO ANATOMIA DOS MÚSCULOS DO PESCOÇO Trabalho apresentado em cumprimento às exigências da Disciplina Anatomia do Sistema Locomotor – Teoria, dos Cursos Bacharel em Fisioterapia, Educação Física e Enfermagem ministrada pelo professor Ygor Teixeira. Rio de Janeiro Bonsucesso/2º semestre de 2018. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 2. MÚSCULOS DO PESCOÇO........................................................................................ 3. CLASSIFICAÇÃO........................................................................................................ 3.1 TIPO DE TECIDO MUSCULAR.............................................................................. 3.2 FORMA E ARRANJO DAS FIBRAS....................................................................... 3.3 ORIGEM E INSERÇÃO ........................................................................................... 3.4 VENTRE MUSCULAR .............................................................................................. 3.5 AÇÃO DOS MÚSCULOS ........................................................................................... 3.6 INERVAÇÃO DOS MÚSCULOS .............................................................................. 4. TORCICOLO MUSCULAR CONGÊNITO............................................................... 4.1. EPIDEMIOLOGIA .................................................................................................... 4.2. ETIOLOGIA .............................................................................................................. 4.3. QUADRO CLÍNICO .................................................................................................. 4.4. DIAGNÓSTICO ......................................................................................................... 4.5. TRATAMENTO ......................................................................................................... 5. ANEXOS......................................................................................................................... 6. REFERÊNCIAS............................................................................................................. 1. INTRODUÇÃO Músculos são estruturas que movem os segmentos do corpo por encurtamento da distância que existe entre suas extremidades fixadas, ou seja, por contração. A miologia é o termo usado para definir o estudo dos músculos. (DANGELO; FATTINI, 2007) Os músculos são estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento. São responsáveis também por transformar energia química em energia mecânica e fornecem calor ao corpo. Representam 40 a 50% do peso corporal total. (OLIVEIRA, 2001) O sistema muscular é composto por um tecido contrátil capaz de produzir força e movimento. (CAVALHEIRO; GOBBI, 2014) 2. MÚSCULOS DO PESCOÇO A anatomia muscular do pescoço é composta por músculos superficiais, e estruturas profundas. (FALAVIGNA; TONATTO, 2013) Os músculos que compõem a porção superficial do pescoço são: Platisma, Esternocleidomastoideo (ECOM) e Trapézio. (FALAVIGNA; TONATTO, 2013) Os músculos da região cervical anterior podem ser divididos em supra-hioideos: Milo-hioideo, Genio-hioideo, Estilo-hioideo e Digástrico. E infra-hioideos: Esterno- hioideo, Omo-hioideo, Esternotireohioideo e Tireo-hioideo. (FALAVIGNA; TONATTO, 2013) Os músculos das estruturas profundas do pescoço, são: Longo do pescoço, Longo da cabeça, Reto anterior da cabeça, Escaleno anterior, Reto lateral da cabeça, Esplênio da cabeça, Levantador da escápula, Escaleno médio e Escaleno posterior. (FALAVIGNA; TONATTO, 2013) 3. CLASSIFICAÇÃO 3.1 Tipo de tecido muscular Os músculos podem ser classificados como voluntários ou involuntários. Os músculos voluntários apresentam estriações transversais, além de estriações longitudinais que são comuns a todos os tipos de músculo. Por esta razão, são chamados de estriados, ao passo que os voluntários se denominam lisos. (DANGELO; FATTINI, 2007) Os músculos também podem ser distinguidos pela topografia, os músculos estriados são esqueléticos, isto é, estão fixados em pelo menos uma das extremidades do esqueleto, e os músculos lisos são viscerais, isto é, são encontrados na parede das vísceras de diversos sistemas do organismo. (DANGELO; FATTINI, 2007) Os músculos da região do pescoço são classificados como músculos estriados esqueléticos, pois são fixados aos ossos e quando se contraem, provocam movimentos ao corpo. (ZORZI; STARLING, 2013) 3.2 Forma e arranjo das fibras As fibras musculares esqueléticas são classificadas basicamente em dois tipos: tipo I (de contração lenta) e tipo II (de contração rápida). Na maioria dos músculos, os dois tipos de fibras misturam-se. Entretanto, um tipo comumente predomina, o que depende das propriedades contráteis do músculo como um todo. As fibras do tipo I parecem ser predominantes em alguns músculos posturais, como os eretores da espinha e o sóleo. As fibras do tipo II frequentemente predominam em músculos de membros, nos quais forças potentes e rápidas são necessárias. (KENDALL ET. AL, 2007) 3.3 Origem e Inserção Origem é denominada à extremidade do músculo presa à peça óssea que não se desloca. Por contraposição, denomina-se inserção à extremidade do músculo presa à peça óssea que se desloca. Origem e inserção também podem ser denominadas, respectivamente como ponto fixo e ponto móvel. (DANGELO; FATTINI, 2007) A origem e inserção, de cada músculo do pescoço, está definida na tabela abaixo: MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO Platisma Mandíbula, pele, e tecidos subcutâneos da parte inferior da face Fáscia que reveste as partes superiores dos músculos peitoral maior e deltoide Esternocleidomastoideo (ECOM) Processo mastoide e linha nucal superior Cabeça esternal: manúbrio do esterno Trapézio Linha nucal superior, protuberância occipital externa, ligamento nucal e processos espinhosos das vértebras C7 – T12 Clavícula, acrômio e espinha da escápula Milo - hioideo Linha mio-hioidea da mandíbula Rafe mio-hioidea e corpo do hioide Genio - hioideo Espinha geniana inferior da mandíbula Corpo do hioide Estilo - hioideo Processo estiloide do osso temporal Digástrico Ventre anterior: fossa digástrico da mandíbula; Ventre posterior: incisuramastoidea do osso temporal Tendão intermédio do corpo e corno maior do hioide Esterno - hioideo Manúbrio do esterno e clavícula Corpo do hioide Omo - hioideo Escápula próximo à incisura escapular Margem inferior do hioide Esternotireohioideo Face posterior do manúbrio do esterno Cartilagem tireoidea Tireo - hioideo Cartilagem tireoidea Corpo e corno maior do hioide Longo do pescoço Tubérculo anterior da vértebra C1; Corpos de C1- C3 e processos transversos das vértebras C3-C6 Corpos das vértebras C5- T3; Processos transversos das vértebras C3-C5 Longo da cabeça Parte basilar do osso occipital Tubérculos anteriores dos processos transversos de C3-C6 Reto anterior da cabeça Base do crânio, imediatamente anterior ao côndilo occipital Massa lateral do atlas Escaleno anterior Processo transverso das vértebras C4-C6 Primeira costela Reto lateral da cabeça Processo jugular do osso occipital Processo transverso do atlas Esplênio da cabeça Ligamento nucal e processos espinhosos das seis vértebras torácicas superiores Processo mastoide e linha nucal superior Levantador da escápula Tubérculos posteriores dos processos das vértebras C1-C4 Parte superior da escápula Escaleno médio Tubérculos posteriores dos processos transversos das vértebras C4-C6 Primeira costela; sulco posterior da artéria subclávia Escaleno posterior (O mesmo que o músculo Escaleno posterior) Margem externa da segunda costela (FALAVIGNA; TONATTO, 2013) 3.4 Ventre Muscular O ventre muscular é a porção mais alargada e ativa do músculo, constituída por fibras musculares contráteis. (CARIA ET. AL, 2014) Alguns músculos apresentam mais de um ventre muscular, com tendões intermediários situados entre eles. São digástricos os músculos que apresentam dois ventres e poligástricos os que apresentam número maior. (DANGELO; FATTINI, 2007) O músculo digástrico, que está localizado na região cervical anterior, é um tipo de músculo digástrico, como o próprio nome diz. (DANGELO; FATTINI, 2007) 3.5 Ação dos Músculos Dependendo da ação principal resultante da contração do músculo, o mesmo pode ser classificado como flexor, extensor, adutor, abdutor, rotador medial, rotador lateral, pronador, supinador, flexor plantar, flexor dorsal, depressores ou abaixadores, levantadores ou elevadores, orbiculares, esfíncteres, dilatadores, tensores, retratores ou protratores. (DANGELO; FATTINI, 2007) A tabela a seguir descreve a ação dos músculos do pescoço: MÚSCULO AÇÃO DO MÚSCULO Platisma Abaixa a comissura labial e faz a tração da pele do mento para baixo e lateralmente; quando todas as fibras atuam de forma intensa, o músculo faz a tração da pele da clavícula em sentido cranial, ou seja, em direção à mandíbula Esternocleidomastoideo (ECOM) Extensão, flexão e flexão lateral da cabeça; Rotação para o lado oposto Trapézio Elevação, retração e rotação da escápula. Fibras superiores: elevam o ombro; fibras médias: retraem a escápula; fibras inferiores: abaixam os ombros; fibras superiores e inferiores juntas: rotação da escápula Milo - hioideo Eleva o hioide, o assoalho da boca e da língua durante a deglutição e a fala; deprime a mandíbula Genio - hioideo Eleva o hioide e a língua, e deprime a mandíbula Estilo - hioideo Eleva e traciona o hioide Digástrico Ventre anterior: faz a elevação do osso hioide, quando o ponto fixo é a mandíbula; abaixa a mandíbula, se o ponto fixo for o osso hioide; ventre posterior: faz a elevação do osso hioide Esterno - hioideo Deprime o hioide Omo - hioideo Abaixa, retrai e estabiliza o hioide Esternotireohioideo Deprime a cartilagem tireoide Tireo - hioideo Eleva a cartilagem tireoide e deprime o hioide Longo do pescoço Faz flexão do pescoço com rotação lateral para o lado oposto, se estiver agindo unilateralmente Longo da cabeça Flexão da cabeça; rotação para o mesmo lado Reto anterior da cabeça Flexão da cabeça; rotação para o mesmo lado Escaleno anterior Flexão e flexão lateral da cabeça; rotação para o lado oposto Reto lateral da cabeça Flexão lateral da cabeça e estabilização Esplênio da cabeça Flexão lateral e rotação da cabeça e pescoço para o mesmo lado, agindo bilateralmente; extensão da cabeça e pescoço Levantador da escápula Elevação e rotação da escápula; faz a inclinação homolateral da cabeça Escaleno médio Flexão do pescoço, lateralmente; rotação para o lado oposto; elevação da primeira costela durante a inspiração forçada Escaleno posterior Flexão do pescoço, lateralmente; rotação para o lado oposto; elevação da segunda costela durante a inspiração forçada (FALAVIGNA; TONATTO, 2013), (JUNQUEIRA, 2010), (KENDALL ET. AL, 2007) 3.6 Inervação dos Músculos A atividade muscular é controlada pelo sistema nervoso. Nenhum músculo pode se contrair se não receber estímulo através de um nervo. Se acaso o nervo for seccionado, o músculo deixa de funcionar e, por esta razão, entra em atrofia. (DANGELO; FATTINI, 2007) Na tabela abaixo, encontram-se os nervos que fazem a inervação de cada músculo da região do pescoço: MÚSCULO NERVOS Platisma Nervo Facial Esternocleidomastoideo (ECOM) Nervo Espinal Trapézio Nervo Espinal Milo - hioideo Um ramo do Nervo Alveolar Inferior; (Trigêmeo V) Genio - hioideo C1 através do Nervo Hipoglosso; (Alça cervical C1-C2) Estilo - hioideo Ramo estilo hioideo do Nervo Facial; (Facial VII) Digástrico Ventre anterior: Nervo para o Milo hioideo; um ramo do nervo alveolar inferior (Trigêmeo V); ventre posterior: ramo digástrico do Nervo Facial (Facial VII) Esterno - hioideo C1-C3 por um ramo de alça cervical (Alça cervical C1-C2-C3) Omo - hioideo C1-C3 por um ramo de alça cervical (Vago X), principalmente o acessório XI, raiz craniana Esternotireohioideo C2 e C3 por um ramo de alça cervical (Alça cervical C1-C2-C3) Tireo - hioideo C1 através do Nervo Hipoglosso (Alça cervical C1-C2) Longo do pescoço Ramos anteriores dos Nervos Espinhais Longo da cabeça Ramos anteriores dos Nervos Espinhais Reto anterior da cabeça Ramos da alça entre os Nervos Espinhais C1 e C2 Escaleno anterior Nervos Espinhais C4-C6 Reto lateral da cabeça Ramos da alça entre os Nervos Espinhais C1-C2 Esplênio da cabeça Ramos posteriores dos Nervos Espinhais Levantador da escápula Nervo dorsal da escápula e Nervos Espinhais Cervicais Escaleno médio Ramos anteriores dos Nervos Espinhais Cervicais Escaleno posterior Ramos anteriores dos Nervos Espinhais Cervicais (FALAVIGNA; TONATTO, 2013), (KENDALL ET. AL, 2007) 4. TORCICOLO MUSCULAR CONGÊNITO O torcicolo muscular congênito é a terceira causa mais frequente de anomalia musculoesquelética congênita. O diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para o sucesso terapêutico. (LOPES ET. AL, 2009) A palavra torcicolo vem do latim tortum collum e define a deformidade, congênita ou adquirida, caracterizada pela inclinação lateral da cabeça para o ombro homolateral e pela torção do pescoço e rotação do queixo para o lado contralateral. O torcicolo muscular congênito é a deformidade do pescoço envolvendo primariamente um encurtamento do músculo esternocleidomastoideo que é detectado ao nascimento ou logo após o nascimento. (LOPES ET. AL, 2009) 4.1. Epidemiologia A incidência de torcicolo muscular congênito varia de 0,3 a 2,0%, sendo a terceira anomalia ortopédica congênita mais comum, após a displasiacongênita do quadril e do pé torto congênito. (AVANZI ET. AL, 2009) 4.2. Etiologia Sua etiologia ainda é motivo de grande controvérsia. Hipóteses da origem desta deformidade incluem: trauma no parto, hereditariedade, mau posicionamento intrauterino, isquemia, oclusão venosa e síndrome compartimental; no entanto, todas carecem de comprovação. (AVANZI ET. AL, 2009) 4.3. Quadro Clínico Os achados mais frequentes são: inclinação da cabeça, limitação da rotação e flexão lateral do pescoço, uma massa e/ou cordão fibroso palpável na topografia do TCM. (AVANZI ET. AL, 2009) 4.4. Diagnóstico A ultrassonografia, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética são exames complementares que, embora pouco utilizados em nosso meio para este fim, podem auxiliar no diagnóstico. (AVANZI ET. AL, 2009) 4.5. Tratamento Os principais objetivos do tratamento fisioterapêutico em crianças com TMC são: prevenir deformidades faciais e cranianas, limitações em termos de amplitude de movimento do pescoço, desequilíbrios musculares e alterações posturais. O tratamento inclui a observação clínica, uso de órteses, aplicação de um programa ativo de estimulação e posicionamento e alongamento manual do músculo. A fisioterapia consegue alcançar bons a excelentes resultados em cerca de 90% das crianças; no entanto, alguns casos necessitam de cirurgia para aumentar a amplitude de movimento. O tratamento cirúrgico é aplicado em crianças com uma faixa etária maior (idade escolar) e com o músculo tenso com banda de constrição; naquelas que apresentam inclinação persistente da cabeça, déficit de rotação e inclinação lateral passiva maior que 15°; ou nas crianças que não apresentarem qualquer melhoria após 6 meses de alongamento manual. O tratamento cirúrgico do TMC pode ser realizado por tenotomia unipolar, tenotomia bipolar, tenotomia em Z ou ressecção radical. O tratamento pós-operatório também é controverso. Existem estudos que defendem o uso de órteses ou imobilizações engessadas por 3 a 6 semanas. No entanto, outros defendem apenas a fisioterapia precoce continuada para a reeducação postural e para evitar recidivas. (PEIXOTO, 2011) ANEXOS Músculos do Pescoço – Vista Anterior Músculos do Pescoço – músculos da laringe Músculos do pescoço (superficiais e profundos): Porções do Músculo Escaleno: Fotografia de criança com Torcicolo Muscular congênito (TMC) Fotografia de criança com Torcicolo Muscular Congênito: antes e depois de cirurgia REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AVANZI, O. ET AL.; Avaliação estética e funcional do tratamento cirúrgico do torcicolo congênito com a técnica de liberação distal do músculo esternocleidomastoideo. Rev. COLUNA/COLUMNA, v.8, n.3, pag. 260-264, 2009. CARIA, P. H. F. Anatomia Geral e Odontológica. Editora Artes Médicas. São Paulo, 2014. CAVALHEIRO, L.; GOBBI, F. Fisioterapia Hospitalar. Editora Manole. São Paulo, 2014. DANGELO, J. G., FATTINI, C. A. Anatomia Humana. Sistêmica e Segmentar. Editora Atheneu. São Paulo, 2007. FALAVIGNA, A.; TONATTO, A. Anatomia Humana. Editora EDUCS. Rio Grande do Sul, 2013. JUNQUEIRA, L. Anatomia Palpatória e Seus Aspectos Clínicos. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2010. KENDALL, F. ET. AL. Músculos: Provas e Funções. Editora Manole. São Paulo, 2007. LOPES, I.; ET. AL. Torcicolo Muscular Congénito: A Propósito de Um Caso Clínico. Arq. Med. Porto, Portugal. v.23, n.1, pag.:7-9, 2009. OLIVEIRA, E. Novo Atlas do Corpo Humano. Editora Klick. São Paulo, 2001. PEIXOTO, A. Torcicolo muscular congénito: intervenção fisioterapêutica e intervenção cirúrgica. 2011. 20f. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia). Faculdade de Ciências da Saúde - Universidade Fernando Pessoa. Porto, Portugal. 2011. ZORZI, R. ET. AL. Corpo Humano: Órgãos, Sistemas e Funcionamento. Senac Editoras. Rio de Janeiro, 2013.
Compartilhar