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POLITICA E SEGURIDADE SOCIAL

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POLITICA E SEGURIDADE SOCIAL: IMPLICAÇÕES JURIDICAS, POLITICAS E SOCIAIS EM PROL DA CIDADANIA.
O objetivo deste trabalho é apreender conhecimentos sobre a área da Previdência, especificamente sobre o tema política e Seguridade Social: Implicações jurídicas, politicas e sociais em prol da cidadania recorrendo á interdisciplinaridade ao utilizar recursos das disciplinas de Planejamento e Gestão em Serviço Social e da disciplina de Instrumentos e Técnicas de Atuação profissional, veremos o conceito de tributo e suas implicações jurídicas. Discutiremos também as emendas 20/98 e 20/2000, desafios e funções do Assistente Social dentro da Previdência Social. 
Tributo é uma norma jurídica para impor as pessoas uma obrigação, tanto á pessoa jurídica quanto á física, a conduta de entrega de determinada quantia de dinheiro, para arrecadação de recursos. Dentre outras modalidades, ás que mais os definem são: os impostos, taxas, e contribuições de melhorias. Ao dizer que o tributo e prestação instituída em lei, caba á mesma instituí-lo, definindo o devedor e os elementos necessários a quantificar a prestação. 
Segundo a Constituição Federal 1988 emseu art.146- A lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União por lei, estabelecer normas de igual objetivo.
No Brasil os tributos podem ter função: Fiscal, Parafiscal e extrafiscal. 
Fiscal: Arrecadação de recursos financeiros para o Estado. 
Extrafiscal: A interferência no domínio econômico, em busca de regulares determinados setores de economia. 
Parafiscal: Quando ocorre a delegação, pela pessoa politica (União, Estados-Membros, Distrito Federal e Municípios), mediante a lei. 
Entretanto a natureza jurídica das contribuições conceitua-se na espécie autônoma, baseia-se em seu aspecto final e na afetação de sua arrecadação a despesas específicas. Citamos alguns exemplos que dá suporte a esse conceito é o seguro pago pelo beneficiário, ás companhias seguradoras, sustentando a obrigatoriedade da contribuição para ter direito ao benefício no caso de uma incidência, no futuro irá prover a sua subsistência e a aposentadoria benefício da Previdência social na qual, cidadão tem direito, a mesma é adquirida por idade ou pelos anos de contribuição. De acordo com a constituição Federal de 1988. Art.202. O Regime de Previdência privada, de caráter complementar é organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o beneficio contratado, e regulado por leicomplementar.
As contribuições têm como objetivo visar à obtenção de um pagamento “prêmio seguro”´, com finalidade de assegurar amparo ás pessoas que se se encontram em situação de necessidade, diferenciando-se dos tributos que são pagos como forma de impostos ao Estado.
As contribuições para a seguridade social juntamente com o Poder Constituinte precederia ao ordenamento jurídico, trazendo em si uma natureza de poder de fato, enquanto o Poder de Reforma existiria dentro do próprio ordenamento, por opção do constituinte, possuindo natureza de poder de jure constituído e limitado. A reforma Constitucional, portanto, seja por meio de emenda seja por revisão, está condicionada por princípios fundamentais, isto é valor considerado superiores pela Constituição Federal, sendo proibida emenda ou revisão que venha contra eles atentar. No tocante a Emenda Constitucional 20/98 a situação não é diferente, sendo-lhe proibido retroagir, de modo à juridicizar fatos concretizados antes da sua entrada em vigor, ocorre que como á emenda constitucional ampliou a competência tributária da União relativamente a contribuições para a seguridade social, o principio da irretroatividade gera consequências outras além do impedimento da tributação dos fatos ali relacionados ocorridos antes de sua entrada em vigor. Pelo exposto conclui-se que as inovações trazidas pela Emenda constitucional 20/98 ampliou-se a competência tributária da União relativamente á instituição de contribuições para aseguridade social, não tem o condão de legitimar qualquer legislação que tenha criado anteriormente á sua entrada em vigor, contribuição incidente sobre hipótese que o texto magno não previa em sua redação original.
A Emenda Constitucional 27 de 22.03.2000, acrescentou o art. 76 ao Ato das disposições constitucionais transitórias, determinando a desvinculação da arrecadação de impostos e contribuições sociais da União, dos seguintes termos. É desvinculado de órgãos fundos ou despensa no período de 2000 a 2003, 20% (vinte por cento) da arrecadação de impostos e contribuições sociais da União já instituídos ou que vierem a ser criados no período seus adicionais e respectivos acréscimos legais. No que diz respeito ás contribuições sociais observamos que sua criação compete exclusivamente a União (caput do art.° 146 da Carta Magna), motivo pelo qual concluímos serem de competência privativa da União as contribuições destinada ao financiamento da seguridade social (art.º 195 da constituição federal). Encetam-se, todavia, as contribuições exigidas dos servidores estaduais, distritais e municipais para o custeio dos respectivos sistemas de previdência e Assistência Social (paragrafo único do art.º 149 do texto maior) que podem ser instituídas pela pessoa politica a que pertence o servidor (Estado, Distrito Federal ou Município). 
A Concepção e Gestão da Proteção Social não contributiva no Brasil ela se constitui no momento com a parceria entre o Ministério doDesenvolvimento Social e Combate á Fome (MDS), e cada vez mais contribui para mudar a historia de assistência social no Brasil, e deixando no passado a cultura centrada na caridade e no favor. 
A Assistência Social, como toda política social, é um campo entre concepções, interesses, perspectivas, e tradições. O Seu processo de efetivação como política de direitos não escapa do movimento histórico entre as relações de forças sócias. Portanto, isso é fundamental na compreensão do conteúdo possível dessa área e de suas implicações no processo civilizatório da sociedade brasileira. A Política de Assistência Social (PNAS) de 2004 afirma que a proteção social deve afiançar segurança de: sobrevivência, de rendimento, de autonomia, Acolhida, convívio: de vivência familiar. E a segurança é uma exigência antropológica de todo individuo, mas sua satisfação não pode ser resolvida exclusivamente no âmbito individual, é também uma necessidade da sociedade que se assegure em determinada medida a ordem social e se garanta uma ordem segura a todos seus membros. As Políticas representam um dos instrumentos especializados para cumprir essa função (VILLA LOBOS, 2000, P, 58). 
Uma Política de proteção Social contém o conjunto de direitos civilizatórios de uma sociedade e ou elenco das manifestações e das decisões de solidariedade para com todos os seus membros. É uma política estabelecida para preservação, segurança e respeito á dignidade de todos os cidadãos. Não contributivo – o sentido éaplicado na proteção social como forma de distinguir á previdência social do seguro social. Os benefícios previdenciários ou do seguro só são acessíveis quando alguém se filia á previdência e recolhe ou paga uma quantia mensal. 
Portanto, essa proteção é contributiva porque é pré-paga e só se destina aos filiados e não a toda população. Não significa que a assistência social, como outras políticas sociais , opere uma adoção, entregas um bem a alguém financiado pelo orçamento público. 
A Assistência Social Brasileira com o passar dos tempos possibilitou a visar à diferença entre o assistencialismo e Assistência. Hoje o profissional de Serviço Social é um trabalhador comprometido com a garantia e direito deixando aquela visão de assistencialismo e todo o reconhecimento da profissão. A política de seguridade social não contributiva é garantir atendimento as necessidades básicas necessitadas. Portanto é um direito do cidadão (...);As ações da política de assistência social foram organizadas para promover o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, a capacidade de proteção da família, a autonomia e o protagonismo dos indivíduos, familiares e comunidades (GUIMADS, P 35).
Após uma longa jornada obteve o amparo na Constituição Federal onde a assistente social estava devidamente legislada, com as normas preceituadas na constituição da República Federativa do Brasil. Nos artigos 203 e 204, A assistência social enquanto é direito é ato de cidadania enecessidade básica é dever do Estado. 
SEGURIDADE SOCIAL DEFINIÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL É promover a mudança social, a resolução de problemas no contexto das relações humanas e a capacidade e empenhamento das pessoas na melhoria do “bem-estar”. Aplicando teorias de comportamento humano e dos sistemas sociais, o trabalho focaliza a sua intervenção no seu relacionamento das pessoas com o meio que as rodeiam. Quais as funções exercidas pelo do Assistente Social na Previdência SocialTem com finalidade de esclarecer seus direitos e os meios de exercê-los. Tem como prioridade, além de facilitar o acesso aos benefícios e serviços previdenciários, estabelecer o processo de solução dos problemas sociais relacionados com a Previdência Social. Têm direito ao Serviço Social todos os segurados, dependentes e demais usuários da Previdência, as ações desenvolvidas por assistentes sociais nas Gerências Executivas do INSS e das Agências da Previdência Social, da seguinte forma:
“O trabalho da Previdência Social garante a dignidade e a vida de milhões de brasileiros. Temos a responsabilidade de pagar benefícios a quase 30 milhões de pessoas. São mais de R$ 35 bilhões depositados todo mês nas contas dos aposentados e pensionistas. Esse dinheiro é usado no sustento das famílias, na compra de alimentos, roupas, calçados e remédios, dentre outros itens”, afirmou o ministro Garibaldi Alves Filho.
Prestar atendimento individual e grupal aos usuários esclarecendo quanto aoacesso aos direitos previdenciários, tais como benefícios e serviços, condições e documentos necessários para o requerimento e concessão dos benefícios previdenciários e assistenciais, manutenção e possibilidade da perda da qualidade de segurado, entre outros. Realizar pesquisa social para identificação do perfil e das necessidades dos usuários. Emitir parecer social fornecendo elementos para concessão, manutenção, recursos de benefícios e decisão médicos periciais, nos casos de segurado sem auxílio-doença previdenciário ou acidentário, cujas situações sociais interfiram na origem, evolução ou agravamento determinadas doenças. Assessorar entidades governamentais e não governamentais em assuntos de política e de legislação previdenciária e assistencial. Realizar o cadastro dos Recursos Sociais e Grupos Organizados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TOMÉ, Fabiana Del Padre Contribuições para Seguridade Social: a luz da Constituição Federal/. Fabiana Del Padre Tomé/ 1ªed. ano 2002,6ªreimp

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