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Projeto Integrado Execução e Controle de Fundações

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1 
 
 
 
 
 
Caroline Carvalho de Oliveira – RA 3015109312 
Guilherme Antônio Nogueira – RA 3014200875 
Raquel Gonçalves de Carvalho Silva – RA 3015109177 
Vanessa Ferreira Scatolin – RA 3015108299 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Integrador - Execução e Controle de Fundações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Nove de Julho 
São Paulo – 1º sem 2018 
2 
 
Caroline Carvalho de Oliveira – RA 3015109312 
Guilherme Antônio Nogueira – RA 3014200875 
Raquel Gonçalves de Carvalho Silva – RA 3015109177 
Vanessa Ferreira Scatolin – RA 3015108299 
 
 
 
 
 
 
Projeto Integrador - Execução e Controle de Fundações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Nove de Julho 
São Paulo – 1º sem 2018 
Trabalho apresentado a Universidade Nove de 
Julho, como requisito de critério avaliativo integral 
da disciplina de Projeto integrado – Execução e 
Controle de Fundações, e como requisito de 
critério avaliativo parcial das disciplinas de 
Contenções e Obras de Terra, Projetos de 
Instalações Elétricas, Construções Especiais, 
Fundações e Geologia e Introdução à Solos, 
orientado pelo professor Jorge Alberto Cecin, do 
7º semestre do curso de Engenharia civil, período 
noturno da unidade da Vila Prudente. 
 
 
 
3 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradecemos ao engenheiro Evandro e toda equipe da construtora Toledo 
Ferrari envolvida na obra do Piscine Station l & ll, por terem reservado um 
horário para a nossa visita e por terem nos recebido tão bem, esclarecendo 
todas ás nossas dúvidas e nos deixando a vontade para fotografar e estudar o 
local da obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A única maneira de fazer um ótimo trabalho, é amando aquilo que se faz” 
Steve Jobs 
5 
 
RESUMO 
Neste relatório será estudado o projeto de fundação e a fundação escolhida para 
a construção do empreendimento Piscine Station, localizado na região do Brás. 
Será mostrado relatório fotográfico quanto a execução e se a mesma está 
compatibilizada com a norma vigente. Além disso, será descrito diversos fatores 
que poderiam causar algum tipo de interferência que a obra poderia causar na 
região. 
Palavras chaves: obra, Piscine, Brás, fundação, estaca hélice. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
ABSTRACT 
The project will be developed for the construction of a database. It will be 
photographed with a current standard. In addition, you can find a type of 
prohibited action that can be used in the region. 
Keywords: work, Piscine, brás, foundation, stake, propeller. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
SUMÁRIO 
 
2. PESQUISA E LOCALIZAÇÃO DA OBRA ...................................................................... 11 
2.1. Descrição da Obra ...................................................................................................... 11 
2.1.1 Estaca Hélice Continua ....................................................................................... 11 
2.1.2 Bloco de Coroamento.......................................................................................... 13 
2.1.3 Concreto utilizado ................................................................................................ 15 
2.1.4 Interferências no terreno .................................................................................... 17 
2.1.5 Existência de lençol freático ............................................................................. 17 
2.1.6 Terraplanagem ...................................................................................................... 17 
2.2 Dados do empreendimento ....................................................................................... 18 
3. TIPO E FINALIDADE DA OBRA ...................................................................................... 19 
4. CARACTERIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO ENTORNO DA OBRA ........................ 21 
4.1 Tipo de ocupação ao entorno da obra ................................................................... 21 
4.2 Agentes que condicionaram a escolha da fundação ......................................... 25 
4.3 Infraestrutura na região.............................................................................................. 25 
4.4 Condições de acesso dos equipamentos ............................................................. 25 
4.5 Vias e acessos .............................................................................................................. 25 
4.6 Existência de construções antigas ......................................................................... 25 
4.7 Existência de solos contaminados ......................................................................... 27 
4.8 Localização Geográfica .............................................................................................. 27 
4.9 Existência de equipamentos comunitários .......................................................... 28 
5. CARACTERÍSTICAS GEOLÓGICAS-GEOTÉCNICAS................................................ 29 
5.1 Carta Geotécnica ......................................................................................................... 29 
5.2 Sondagem ...................................................................................................................... 29 
5.2.1 Procedimento da sondagem ............................................................................. 29 
5.3 Perfil morfológico do terreno ................................................................................... 30 
6. ESTUDO DO PROJETO DE FUNDAÇÕES ................................................................... 31 
6.1 Especificações executivas e de controle .............................................................. 31 
6.1.1 Perfuração .............................................................................................................. 31 
6.1.2 Verticalidade .......................................................................................................... 31 
6.1.3 Excentricidade ...................................................................................................... 31 
6.1.4 Concretagem ......................................................................................................... 31 
8 
 
6.1.5 Cota do terreno ..................................................................................................... 31 
6.2 Especificações dos materiais .............................................................................. 31 
6.3 Quantidade das estacas ............................................................................................ 32 
6.4 Provas de Carga ........................................................................................................... 32 
6.5 Detalhes construtivos ................................................................................................ 32 
7. ACOMPANHAMENTO EXECUTIVO ............................................................................... 33 
7.1 Levantamento bibliográfico acerca do tipo de fundação executada ............. 33 
7.3 Grupo no local da obra ..............................................................................................34 
8. CRONOGRAMA EXECUTIVO .......................................................................................... 35 
9. ORÇAMENTO DA OBRA .................................................................................................. 37 
10. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 40 
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 41 
Anexos ...................................................................................................................................... 42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
ÍNDICE DE TABELAS, FIGURAS E QUADROS 
 
Tabela 1 - Especificação dos Materiais ............................................................................ 32 
Tabela 2 - Levantamento do tempo de obra .................................................................... 35 
Tabela 3 - Composição de preços unitários ................................................................... 37 
 
Figura 1 - Equipamento de trado helicoidal .................................................................... 11 
Figura 2 - Armação da fundação ........................................................................................ 12 
Figura 3 - Processo de Execução Estaca Hélice Continua ......................................... 13 
Figura 4 - Bloco de Coroamento ........................................................................................ 14 
Figura 5 - Caminhões de concreto chegando na obra ................................................. 15 
Figura 6 - Tabela de referência de SLUMP ...................................................................... 16 
Figura 7 - Corpos de prova de concreto .......................................................................... 16 
Figura 8 - Lençol freático ..................................................................................................... 17 
Figura 9 - Mapa da localização do empreendimento .................................................... 18 
Figura 10 - Implantação – Piscine Station ....................................................................... 19 
Figura 11 - Maquete – Piscine Station .............................................................................. 20 
Figura 12 - Entrada da obra ................................................................................................. 21 
Figura 13 - Estação do Brás ................................................................................................ 22 
Figura 14 - Construção na vizinhança da obra ............................................................... 22 
Figura 15 - Construção na vizinhança da obra ............................................................... 23 
Figura 16 - Construção na vizinhança da obra ............................................................... 23 
Figura 17 - Edifícios ao lado da obra ................................................................................ 24 
Figura 18 - Visão de dentro da obra para os edifícios atrás ....................................... 24 
Figura 19 - Hotel Ouro Fino ................................................................................................. 26 
Figura 20 - Escola Estadual Romão Puiggari ................................................................. 26 
Figura 21 - Vista via satélite da região do terreno ......................................................... 27 
Figura 22 - Equipamentos comunitários .......................................................................... 28 
Figura 23 - Estaca tipo Hélice continua ............................................................................ 33 
Figura 24 - Foto do dia da visita ......................................................................................... 34 
 
Quadro 1 - Contaminação de solo ..................................................................................... 27 
10 
 
1. INTRODUÇÃO 
Quando se resolve levantar um imóvel sobre um terreno, a primeira coisa a se 
fazer é construir sua fundação, ou seja, a parte da casa ou do prédio que 
receberá todo o peso da edificação, transferindo-o para o solo, sem causar 
danos ou rupturas do terreno. 
Então, esse projeto tem a finalidade de acompanhar uma obra em fase de 
fundação, identificando o tipo de fundação escolhida para a sua realização, além 
de realizar um estudo do entorno da construção, bem como suas características 
geológicas, acompanhamento executivo, cronograma e orçamento aproximado. 
A obra escolhida tem localização no bairro do Brás, zona centro-leste da cidade 
de São Paulo, tendo como fundação à estaca hélice continua juntamente com o 
bloco de coroamento, e ao longo desse relatório serão estudados todos os itens 
já citados acima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
2. PESQUISA E LOCALIZAÇÃO DA OBRA 
2.1. Descrição da Obra 
A obra escolhida para a realização desse projeto, tem uma fundação profunda 
do tipo estaca hélice continua unida com o bloco de coroamento. 
 
2.1.1 Estaca Hélice Continua 
A estaca hélice continua é executada com equipamento de trado helicoidal 
(figura1) continuo que é introduzido até a profundidade do projeto e realiza a 
concretagem da estaca simultaneamente com a retirada de solo. O trado pode 
ter variação no seu diâmetro, dependendo do local onde a estaca será inserida. 
A estaca é moldada in loco (no local) e tem a sua armadura (figura 2) colocada 
somente após o lançamento do concreto. 
 
Figura 1 - Equipamento de trado helicoidal 
 
Fonte: elaborada pelo autor 
 
12 
 
Figura 2 - Armação da fundação 
 
Fonte: elaborada pelo autor 
 
Foi escolhido esse tipo de fundação, pois após um estudo do solo através de 
sondagem, foi verificado que o mesmo não tinha uma grande resistência. Sem 
contar, que a execução desse tipo de estaca, permite maior agilidade na 
conclusão do estaqueamento, tendo como principal característica o 
monitoramento eletrônico (controle de profundidade, velocidade de rotação e de 
descida do trado na perfuração, torque do equipamento, pressão de 
concretagem, velocidade de subida do trado e sobre consumo de concreto) e 
ausência de vibrações no solo local e vizinhos. O processo de execução (figura 
3) começa quando se faz a perfuração que consiste em introduzir (por rotação) 
a haste de perfuração com a hélice no terreno, por meio de torque apropriado do 
equipamento para vencer a sua resistência. Após alcançada a profundidade 
desejada inicia-se a fase da concretagem por bombeamento de concreto pelo 
interior da haste tubular. Sob a pressão do concreto, a tampa provisória é 
expulsa e o trado passa a ser retirado, sem rotação, mantendo-se o concreto 
injetado sempre sob pressão positiva. À medida que o trado vai sendo retirado, 
13 
 
um limpador mecânico remove o solo confinado entre a hélice do trado, e uma 
escavadeira remove esse solo para fora da área do estaqueamento. O método 
executivo da estaca hélice contínua exige a colocação da armadura após o 
término da concretagem. A armadura, em forma de gaiola, é introduzida na 
estaca por gravidade sendo empurrada pelos operários ou com auxílio de um 
pilão de pequena carga ou de vibrador. Esta armadura visa proporcionar uma 
perfeita ligação entre a estaca e o bloco de coroamento das estacas, ou seja, 
com a estrutura. 
O processo de execução da estaca só começa quando o caminhão de concreto 
já chegou a obra, tendo tempo suficiente para ser aplicado. As estacas 
começam a ser executadas em uma ponta do terreno,vindo com o equipamento 
de ré para não passar por cima das estacas já prontas, não contaminando assim 
o concreto fresco. E para se fazer várias estacas no mesmo dia, a distância de 
uma para a outra tem que ser de 5 vezes mais o diâmetro da estaca já pronta. 
 
Figura 3 - Processo de Execução Estaca Hélice Continua
 
Fonte: Geofix 
 
2.1.2 Bloco de Coroamento 
Após todo o preparo das estacas, é instalada sobre elas o bloco de coroamento. 
Os blocos de coroamento das estacas são elementos maciços de concreto 
armado que solidarizam as "cabeças" de uma ou um grupo de estacas, 
14 
 
distribuindo para ela as cargas dos pilares e dos baldrames. As estacas devem 
ser preparadas previamente, através de limpeza e remoção do concreto de má 
qualidade que, normalmente, se encontra acima da cota de arrasamento das 
estacas moldadas "in loco". Os blocos de coroamento têm também a função de 
absorver os momentos produzidos por forças horizontais, excentricidade e 
outras solicitações. Para a execução, e para estar de acordo com a NBR 6122, 
os blocos de fundação não devem ter dimensão menor do que 60 cm. Os blocos 
devem ser dimensionados por meio de cálculo estrutural e geométrico. As etapas 
de execução são as mencionadas a seguir: 
 Escavação do terreno: o primeiro passo é a abertura da vala para a 
execução do bloco. Deve-se realizar a escavação de acordo com as cotas 
e dimensões estabelecidas em projeto; 
 Execução das formas: Após a verificação das cotas de apoio e as 
marcações dos pilares, faz-se a montagem das formas para que seja feita 
a concretagem posteriormente; 
 Concretagem: neste tipo de fundação não se faz necessária a utilização 
de armaduras. 
 
Figura 4 - Bloco de Coroamento 
 
Fonte: Escola Engenharia 
 
Por conta de que a obra estava em fase inicial de fundação no dia da visita 
técnica, não foi possível o registro fotográfico e acompanhamento no local dos 
blocos, já que que o processo de execução deles não havia sido iniciado. Porém, 
no anexo 3 deste relatório, se encontra o projeto de fundação dos mesmos, 
alocados em suas devidas posições, segundo seu gabarito. 
15 
 
2.1.3 Concreto utilizado 
Para cada caminhão de concreto que chega a obra (figura 5), é realizado um 
Slump Test (figura 6), que é um dos métodos mais utilizados para determinar a 
consistência pelo ensaio de abatimento do concreto. Neste ensaio, é colocado 
uma massa de concreto dentro de uma forma tronco-cônica (figura 7), em três 
camadas de concreto igualmente adensadas, cada uma com 25 golpes. Após a 
realização do ensaio o slump encontrado foi de 22 mm, o que significa que é um 
concreto bem fluído, sendo necessário no tipo de fundação na qual é empregado, 
para percorrer todo o caminho do furo da estaca. 
 
Figura 5 - Caminhões de concreto chegando na obra
 
Fonte: elaborada pelo autor 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
Figura 6 - Tabela de referência de SLUMP 
 
Fonte: Slide Player 
 
Figura 7 - Corpos de prova de concreto 
 
Fonte: elaborada pelo autor 
17 
 
2.1.4 Interferências no terreno 
É importante ressaltar que foram achados no terreno da obra, várias 
interferências por restos de construções antigas, dentre eles muitos baldrames 
de 3 a 4 metros de profundidade, onde foi necessária sua retirada. 
 
2.1.5 Existência de lençol freático 
Foi encontrado lençol freático (figura 8) a 3 metros de profundidade, porém, o 
mesmo não interferiu na obra e a água encontrada foi reutilizada para limpeza 
de equipamentos e afins. 
 
Figura 8 - Lençol freático 
 
Fonte: elaborada pelo autor 
 
2.1.6 Terraplanagem 
Para execução da fundação no terreno houve apenas corte de terra, não sendo 
necessário aterro em nenhum ponto. 
 
 
18 
 
2.2 Dados do empreendimento 
Nome do empreendimento: Piscine Station Resort I & 2. 
Logradouro: Rua Domingos Paiva, 152 – Brás, São Paulo/SP. 
Terreno: 3.021,90 m². 
Área construída: 80.000 m² 
 
Figura 9 - Mapa da localização do empreendimento 
 
Fonte: Google Maps 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
3. TIPO E FINALIDADE DA OBRA 
Trata-se de uma obra residencial, onde será construído 3 torres de 
apartamentos, sendo duas torres de 27 pavimentos com 12 apartamentos por 
andar e uma torre de 28 pavimentos com 14 apartamentos por andar, ao todo 
serão 911 apartamentos, com 1, 2 e 3 dormitórios. Terão unidades de 
apartamento com 40 m², 50 m², 57 m² e 70 m². Contará com bar e piscina, 
brinquedoteca, jacuzzi, piscina com borda infinita, quadra gramada, sala cinema, 
restaurante, salão de festas, salão de festas infantil, praia artificial, terraço e 
3.000 árvores já em estado adulto. 
 
Figura 10 - Implantação – Piscine Station 
 
Fonte: Piscine Station 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
Figura 11 - Maquete – Piscine Station
 
Fonte: Elaborado pelo autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
4. CARACTERIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO ENTORNO DA OBRA 
4.1 Tipo de ocupação ao entorno da obra 
A ocupação no entorno da obra é variada, há empreendimentos comerciais, 
residências e de uso público, como a estação de metrô e trem da CPTM que fica 
na frente de onde será a construção dos edifícios. A predominância é de uma 
ocupação vertical com edifícios de mais de 10 andares, e alguns pontos de 
comércio em construções horizontais. 
Abaixo seguem algumas imagens da vizinhança de onde está localizado o 
empreendimento a ser construído. 
 
Figura 12 - Entrada da obra 
 
Fonte: Elaborado pelo autor 
 
 
 
 
22 
 
Figura 13 - Estação do Brás
 
Fonte: Elaborado pelo autor 
 
Figura 14 - Construção na vizinhança da obra
 
Fonte: Elaborado pelo autor 
23 
 
Figura 15 - Construção na vizinhança da obra
 
Fonte: Elaborado pelo autor 
 
Figura 16 - Construção na vizinhança da obra 
 
Fonte: Elaborado pelo autor 
 
24 
 
Figura 17 - Edifícios ao lado da obra 
 
Fonte: Elaborado pelo autor 
 
Figura 18 - Visão de dentro da obra para os edifícios atrás
 
Fonte: Elaborado pelo autor 
25 
 
4.2 Agentes que condicionaram a escolha da fundação 
Levando em conta o entorno da obra, à estaca hélice continua foi escolhida por 
ser escavada e não causar vibrações no terreno, já que há existência de 
construções ao entorno da obra, e por uma delas se tratar da estação do Brás, 
onde há um grande fluxo de pessoas todos os dias, as vibrações poderiam 
causar algum tipo de dano na estrutura, comprometendo não só ela, como todas 
as construções em volta. E também, porque a mesma tem diâmetros de acordo 
com os equipamentos já existentes e disponíveis no mercado, onde não só 
facilita sua procura, como também se encaixa no orçamento. 
 
4.3 Infraestrutura na região 
Há rede de água e rede de esgoto na região do terreno, sendo a fornecedora a 
SABESP. A SABESP é a concessionária de abastecimento da cidade de São 
Paulo. Há rede de energia e iluminação pública na região do terreno sendo a 
fornecedora a AES Eletropaulo que é a concessionária de energia de São Paulo. 
 
4.4 Condições de acesso dos equipamentos 
Não houve transtornos para o acesso equipamentos e caminhões na obra, já 
que a mesma se encontra no mesmo nível da rua, e a rede elétrica existente é 
elevada, não causando enroscamento ou danificação dos cabos elétricos ou dos 
equipamentos. 
 
4.5 Vias e acessos 
O acesso para a região do terreno se baseia em uma via principal de mão única, 
sendo a Rua Domingos Paiva, com largura da via de 6metros e calçadas de 1 
metro de largura. O empreendimento conta também, com duas ruas adjacentes 
sendo a Rua Prudente de Moraes e a Avenida Rangel Pestana, essas duas de 
mão dupla. 
 
4.6 Existência de construções antigas 
Na região do Brás existem várias construções antigas com valor de patrimônio 
histórico, entre elas pode-se citar o Hotel Ouro Fino (figura 18) que foi uma 
construção do início do século XX e a Escola Estadual Romão Puiggari (figura 
19) que foi projetada por Ramos de Azevedo, arquiteto responsável por várias 
26 
 
obras notáveis em São Paulo, como o Teatro Municipal de São Paulo, ambas 
construções estão localizadas na Avenida Rangel Pestana, porém, não 
interferem na execução da obra já que ficam há um raio maior de 100 metros de 
distância. 
 
Figura 19 - Hotel Ouro Fino 
 
Fonte: Elaborado pelo autor 
 
Figura 20 - Escola Estadual Romão Puiggari
 
Fonte: Elaborado pelo autor 
 
27 
 
4.7 Existência de solos contaminados 
Segundo o relatório de Áreas Contaminadas no Município de São Paulo, há 
existência de áreas vizinhas ao terreno que foram contaminadas, sendo a Rua 
Alegria e a rua Martin Burchard, que estão em processo de recobrimento e 
impermeabilização dos solos com resíduos, conforme quadros 1, porém, essas 
áreas apesar de próximas ao terreno, não estão em um raio de 100 m, não 
afetando assim a edificação a ser implantada. 
 
Quadro 1 - Contaminação de solo
 
Fonte: Relatório de Áreas Contaminadas no Município de São Paulo 
 
4.8 Localização Geográfica 
A figura 20, mostra localização geográfica do terreno pela sua vista via satélite. 
 
Figura 21 - Vista via satélite da região do terreno
 
Fonte: Elaborado pelo autor 
28 
 
4.9 Existência de equipamentos comunitários 
A região que está em crescente expansão residencial conta com facilidade e 
mobilidade, já que o terreno está localizado próximo à estação de metrô do Brás, 
o Museu do Imigrante, o Teatro Gamarro, diversas Universidades, a Avenida 
Paulista polo empresarial de São Paulo, inúmeros hospitais, Shopping Frei 
Caneca e o Mercado Municipal de São Paulo. 
 
Figura 22 - Equipamentos comunitários 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
5. CARACTERÍSTICAS GEOLÓGICAS-GEOTÉCNICAS 
5.1 Carta Geotécnica 
Após a análise da carta geotécnica da região do Brás (disponível no anexo 4), 
foi constatado que a mesma é constituída por Sedimentos Terciários. 
 
5.2 Sondagem 
A sondagem realizada na região do terreno foi o SPT (Standard Penetration 
Test), sondagem à percussão. Esse tipo de sondagem é realizado conforme a 
NBR 6484:2001 - Solo - Sondagens de Simples Reconhecimentos com SPT - 
Método de ensaio. 
 
5.2.1 Procedimento da sondagem 
O procedimento consiste na perfuração e cravação dinâmica de um amostrador 
padrão a cada metro de solo, determinando o tipo de solo em suas respectivas 
profundidades, sua principal composição e características, além do índice de 
resistência à penetração a cada metro, a posição do nível do lençol freático. 
O ensaio inicia-se com a sondagem do terreno a partir da superfície de instalação 
do equipamento que seria a cota da boca do furo perfurando-se o primeiro metro 
de solo com o trado concha ou cavadeira manual, recolhendo-se uma amostra 
desse primeiro metro. Do segundo metro de perfuração em diante, inicia-se o 
procedimento com o amostrador padrão fixado no conjunto de hastes do 
equipamento. Ergue-se um martelo de 65 kg a uma altura de 75 cm com auxílio 
de uma corda de sisal deixando-se o mesmo cair em queda livre sobre o 
amostrador padrão. Este procedimento é repetido até que o amostrador penetre 
45 cm no solo, a cada 15 cm conta-se o número de golpes do martelo para atingir 
tal profundidade anotando-se o valor obtido, o valor do (Nspt) é a soma do 
número de golpes necessários para cravar o amostrador nos últimos 30 cm no 
solo, coletando-se amostras do solo a cada metro de perfuração. 
As principais informações obtidas com esse tipo de ensaio são: 
 A identificação das diferentes camadas de solo que compõem o subsolo. 
 A classificação tátil visual dos solos de cada camada. 
 A existência ou não de Lençol freático e o nível inicial e após 24 horas. 
 A capacidade de carga do solo em várias profundidades. 
 
30 
 
5.3 Perfil morfológico do terreno 
Após ás etapas da sondagem e analisando os resultados, se obteve 20 perfis de 
solo. Cada perfil, juntamente com sua descrição e locação dos pontos para o 
ensaio, pode-se encontrar nos anexos 1 e 2 desse relatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
6. ESTUDO DO PROJETO DE FUNDAÇÕES 
6.1 Especificações executivas e de controle 
6.1.1 Perfuração 
A perfuração das estacas será feita com trado contínuo de diâmetro constante e 
comprimento mínimo igual ao das estacas admitindo prolongamento único 
metálico de até 5 metros. 
 
6.1.2 Verticalidade 
Durante a execução das estacas, deverão ser tomados cuidados para que seja 
mantida a verticalidade das mesmas, o desaprumo máximo tolerado é de 1%. 
 
6.1.3 Excentricidade 
A excentricidade máxima tolerada é de 10% do diâmetro ou 5 cm, estacas com 
excentricidades maiores serão analisadas caso a caso. 
 
6.1.4 Concretagem 
A concretagem deverá ser feita até o nível do terreno terraplenado, usando-se 
concreto bombeado através de bombas móveis ou estacionárias. 
 
6.1.5 Cota do terreno 
As fundações serão executadas a partir da cota do terreno ~728,70 a 728,90, 
aproximadamente. 
 
6.2 Especificações dos materiais 
Os materiais empregados na execução da fundação são os destacados na tabela 
01 a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
Tabela 1 - Especificação dos Materiais 
 
 
6.3 Quantidade das estacas 
Para elaboração da fundação do empreendimento, foram utilizadas 590 estacas 
cravadas em todo o terreno conforme o projeto. 
 
6.4 Provas de Carga 
 Em conformidade com a NBR-6122/2010, que prevê a realização de 
provas de carga estáticas e/ou dinâmicas (PDA); 
 Prever uma prova de carga estática a ser realizada em estaca de sacrifício 
a ser definida em local estratégico. 
 
6.5 Detalhes construtivos 
A fundação em geral, e as estacas em particular, deverão ser executadas em 
conformidade com as especificações das normas técnicas brasileiras que forem 
pertinentes ao caso, em especial com a NBR-6122/2010: “Projeto e Execução 
de Fundações”, do ABNT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CA - 50
fyk / 500 Mpa
bombeado
fck / 25 Mpa
consumo de cimento: >360 kg/m³
abatimento: 25 +/- 2 cm
agregados: areia e pedrisco
fator água-cimento: ~0,55
Concreto
Aço
33 
 
7. ACOMPANHAMENTO EXECUTIVO 
7.1 Levantamento bibliográfico acerca do tipo de fundação executada 
A estaca do tipo hélice continua, deve ser executada em conformidade com a 
NBR 6122 de Projeto e Execução de Fundações, que tem as diretrizes 
especificadas na figura 22. 
 
Figura 23 - Estaca tipo Hélice continua 
 
Fonte: NBR 6122 
 
7.2 Compatibilidade da norma com o executado em obra 
Estudando a NBR 6122, que dita as diretrizes quanto a execução da estaca 
hélice continua, se pode observar durante a visita realizada, que a obra se 
manteve de acordo com o especificado conforme mostrado em relatório 
fotográfico no item 2. Porém, após o tempo previsto para execução da fundação, 
foi entrado em contato com o engenheiro responsável pela obra para 
34 
 
agendamento de uma nova visita para elaboraro relatório fotográfico da 
fundação pronta, só o mesmo informou que não seria possível, já que a obra 
havia trocado de gerência e a nova gerncia não permitia mais visitas técnicas. 
Sendo assim, até a fase de execução, que foi o que se pode acompanhar, a obra 
estava de acordo com a NBR. 
 
7.3 Grupo no local da obra 
Abaixo, foto tirada no dia da realização da visita (17/03/2018) dentro da obra 
trajando os devidos EPI’s (Equipamento de proteção individual). 
 
Figura 24 - Foto do dia da visita 
 
Fonte: elaborada pelo autor 
 
 
 
 
 
 
35 
 
8. CRONOGRAMA EXECUTIVO 
O cronograma executivo se encontra no anexo 5 do relatório e foi elaborado 
conforme modelo do gráfico de Gantt. O mesmo foi produzido conforme 
informações passadas por Engenheiro no dia da visita técnica, já que o mesmo 
não poderia disponibilizar o oficial para estudo e com base no levantamento do 
tempo de obra, conforme tabela 25. 
 
Tabela 2 - Levantamento do tempo de obra 
 
 
 
 
 
Serviço/Funcionários dias
Sondagem 16
Serviço dias
Limpeza do terreno 20
Terraplanagem 20
12 Serventes 20
Serviço dias
Locação 1
Serviço dias
Chegada da perfuratriz ao local da obra 1
Serviço dias
Perfuratriz hidráulica 20
1 Pedreiro 20
4 Serventes 20
Serviço dias
1 Pedreiro 20
4 Serventes 20
Serviço dias
Limpeza 20
Serviço dias
19 Armadores 20
Concretagem das estacas
Limpeza do local do furo por escavadeira
Instalação da armadura nas estacas 
Serviços preliminares
Terraplanagem
Locação das estacas
Mobilização
Perfuração das estacas
36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Serviço dias
Projeto de locação 1
Conferência do gabarito 1
Confecção das formas 20
Montagem das armaduras 20
Concretagem dos blocos 20
1 Pedreiro 20
43 Serventes 20
20 Ajudantes de carpinteiro 20
5 Carpinteiros 20
Bloco de coroamento
37 
 
9. ORÇAMENTO DA OBRA 
O orçamento da obra, da mesma forma que o cronograma executivo, teve como 
base informações fornecidas pelo engenheiro na obra, juntamente com o estudo 
e levantamento de informações na TCPO (Tabela de composição de preços 
unitários). O custo final da obra ficou em aproximadamente R$ 5.500.000,00. 
 
Tabela 3 - Composição de preços unitários 
 
 
 
 
 
 
Insumo Unidade Índice
Custo 
Unitário 
(R$)
Quant. 
(m)
Consumo 
Unitário
Custo Total 
(R$)
Sondagem a percussão m 1 87 480 480 41760,00
41760,00
Insumo Unidade Índice
Custo 
Unitário 
(R$)
Quant. 
(m³)
Consumo 
Unitário
Custo Total 
(R$)
Servente h 2,5 4,2 4532,85 11332,13 47594,93
Trator de esteira h 1 102,21 4532,85 4532,85 463302,60
Rolo compactador h 1 98,39 4532,85 4532,85 445987,11
956884,64
Insumo Unidade Índice
Custo 
Unitário 
(R$)
Quant. 
(m)
Consumo 
Unitário
Custo Total 
(R$)
Mobilização vb 1 20000 2 2 40000,00
40000,00
Insumo Unidade Índice
Custo 
Unitário 
(R$)
Quant. 
(m)
Consumo 
Unitário
Custo Total 
(R$)
Perfuração das estacas m 1 50 11800 11800 590000,00
Pedreiro h 0,45 6,9 11800 5310 36639,00
Servente h 2,5 4,2 11800 29500 123900,00
750539,00
Mobilização
Perfuração da estaca
COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO
SPT - Sondagem a Percussão 
Terraplanagem
38 
 
 
 
 
 
 
Insumo Unidade Índice
Custo 
Unitário 
(R$)
Quant. 
(m³)
Consumo 
Unitário
Custo Total 
(R$)
Concretagem das estacas m³ 1 265 9267,7 9267,7 2455940,50
Pedreiro h 0,45 6,9 9267,7 4170,465 28776,21
Servente h 2,5 4,2 9267,7 23169,25 97310,85
2582027,56
Insumo Unidade Índice
Custo 
Unitário 
(R$)
Quant. 
(kg)
Consumo 
Unitário
Custo Total 
(R$)
Aço Ø 6,3 mm kg 1 4,96 37070,8 37070,8 183871,17
Aço Ø 16 mm kg 1 3,96 37070,8 37070,8 146800,37
Armador h 0,08 0,44 37070,8 2965,664 1304,89
331976,43
Insumo Unidade Índice
Custo 
Unitário 
(R$)
Quant. 
(m³)
Consumo 
Unitário
Custo Total 
(R$)
Concreto m³ 1 265 170,32 170,32 45134,80
Aço CA 50 kg 4 3,96 170,32 681,28 2697,87
Pedreiro h 0,45 6,9 170,32 76,644 528,84
Servente h 2,5 4,2 170,32 425,8 1788,36
50149,87
Insumo Unidade Índice
Custo 
Unitário 
(R$)
Quant. 
(m³)
Consumo 
Unitário
Custo Total 
(R$)
Ajudante de carpinteiro h 1,468 5,6 271,51 398,5767 2232,03
Carpinteiro h 0,367 7,2 271,51 99,64417 717,44
Prego 17 x 21 com cabeça
(comprimento: 483 mm /
diâmetro da cabeça: 3,0 
mm) kg 0,05 6,58 271,51 13,5755 89,33
Pontalete 3" x 3" (altura:
75,00 mm / largura: 75,00 
mm) m 1,066 6,38 271,51 289,4297 1846,56
Sarrafo 1" x 3" (altura:
75 mm / espessura: 25 
mm) m 0,899 8,55 271,51 244,0875 2086,95
Armadura da estaca
Bloco de coroamento
Fôrma
Concretagem das estacas
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tábua 1" x 12" 
(espessura:
25 mm / largura: 300 mm)
CP II-E-32 (resistência:
32,00 MPa) m² 0,4830 9,95 271,51 131,1393 1304,84
Desmoldante de fôrmas 
para concreto l 0,1 13,02 271,51 27,151 353,51
Prego 17 x 27 com cabeça
dupla (comprimento: 62,1 
mm /
diâmetro da cabeça: 3,0 
mm) kg 0,2 6,58 271,51 54,302 357,31
Arame galvanizado 
(bitola:12 BWG) kg 0,18 9,3 271,51 48,8718 454,51
9442,46
4762779,95
600067,52
5362847,47
Leis Sociais = 176,08%
Custo total geral
Total
Custo total
40 
 
10. CONCLUSÃO 
Após um estudo preciso realizado em torno da fundação do empreendimento, 
fica evidente que a obra está progredindo de acordo com a norma NBR 
6122/2010 projeto e execução de fundações, e após a realização da sondagem 
e levantamento do entorno fica visível que é a opção mais viável a ser utilizada, 
já que outros tipos de fundação não atenderiam os principais pontos motivaram 
a escolha da estaca Hélice continua. Por exemplo, a estaca Strauss não causa 
vibrações no terreno, mas ela tem baixa resistência, já à estaca Franki que tem 
uma alta resistência, causa grandes vibrações no terreno e à estaca raiz que tem 
ausência de vibrações, tem um custo elevado e um grande impacto ambiental. 
Por isso, a ligação entre a estaca hélice e o bloco de coroamento, torna a 
fundação resistente, em um curto prazo de tempo e com a vantagem de não 
causar vibrações nas construções vizinhas a obra. Isso tudo culmina em um 
empreendimento seguro e rentável ao final da conclusão do projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Piscine Station, disponível em http://piscinestation.com/#screens. Acesso em 13 
abril. 2018. 
 
Estaca Helice continua, disponível em http://www.geofix.com.br/servico-ehc.php. 
Acesso em 15 abril. 2018. 
 
Relatório de Áreas Contaminadas no Município de São Paulo http://www.prefeit 
ura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/29%20GTAC_Jan_2018.pdf. Acesso 
em 15 abril. 2018. 
 
Estaca Helice continua, disponível em https://www.escolaengenhar 
ia.com.br/estaca-helice-continua/. Acesso em 15 abril. 2018. 
 
Sondagem a percussão, disponível em http://techne17.pini.com.br/engenharia-
civil/180/sondagem-a-percussao-ensaio-de-penetracao-padronizado-exige-
atencao-286894-1.aspx. Acesso em 21 abril.2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
Anexos 
Anexo 1 – Sondagem 
Anexo 2 – Ponto de Sondagem 
Anexo 3 – Planta de Fundação 
Anexo 4 – Carta geotécnica 
Anexo 5 – CronogramaAnexo 6 – Perfil da Sondagem 
Anexo 7 – Perfil da Sondagem 
Anexo 8 – Perfil da Sondagem 
Anexo 9 – Perfil da Sondagem

Outros materiais