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02_Educacao_Alimentar_e_Nutricional.pdf
Programa 
Nacional de 
Alimentação 
Escolar
EDUCAÇÃO 
ALIMENTAR E 
NUTRICIONAL
Educação Alimentar e Nutricional
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) possui como uma de suas diretrizes a 
Educação Alimentar e Nutricional (EAN), que objetiva estimular a adoção voluntária de práticas 
e escolhas alimentares saudáveis que colaborem para a aprendizagem, a boa saúde do escolar 
e a qualidade de vida do indivíduo. 
O normativo do PNAE define que a EAN é um campo de conhecimento e de prática contínua e 
permanente, transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional. Assim, visa promover a prática 
autônoma e voluntária de hábitos alimentares saudáveis, no contexto da realização do Direito 
Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e da garantia da Segurança Alimentar e Nutricional 
(SAN).
O aspecto contínuo caracteriza-se pelas atividades desenvolvidas de forma sistemática no 
ambiente escolar; 
O aspecto permanente indica que a EAN precisa estar presente ao longo do curso da vida, 
respondendo às diferentes demandas que o indivíduo apresente, desde a formação dos hábitos 
alimentares na primeira infância à organização da sua alimentação fora de casa na adolescência 
e idade adulta; 
A transdisciplinaridade estabelece que o alimento deve ser trabalhado em todas as disciplinas 
do currículo escolar de forma transversal, sendo inserido no projeto político-pedagógico (PPP) 
da escola pelos profissionais da educação; 
O conceito de multiprofissionalismo é a necessidade de realizar um trabalho conjunto com 
professores, nutricionistas, manipuladores de alimentos, entre outros profissionais, sobre a 
importância de desenvolver ações de EAN vinculadas às suas atividades em prol da alimentação 
adequada; 
A intersetorialidade refere-se a ações conjugadas resultantes da articulação dos distintos 
setores governamentais. Assim, em âmbito federal, o FNDE trabalha com os mais diversos minis-
térios, secretarias e instituições visando um diálogo de todas as vertentes sobre alimentação 
escolar. Da mesma forma isso tem que ser efetuado nos estados e municípios.
Educação
Saúde
Ciência e 
Tecnologia
EAN
Sociedade Civil
Cultura
Agricultura Familiar
Desenvolvimento 
Social
Outros
Esporte
Vale destacar o marco de referência de Educação Alimentar e Nutricional para as políticas 
públicas, que tem como um de seus propósitos qualificar e referenciar as ações de EAN. 
Podem ser consideradas ações de EAN as que:
 ▶ promovam a oferta de alimentação adequada e saudável na escola; 
 ▶ promovam a formação de pessoas envolvidas direta ou indiretamente com a alimentação 
escolar; 
 ▶ articulem as políticas municipais, estaduais, distritais e federais no campo da alimentação 
escolar;
 ▶ dinamizem o currículo das escolas, tendo por eixo temático a alimentação e nutrição;
 ▶ promovam metodologias inovadoras para o trabalho pedagógico;
 ▶ favoreçam os hábitos alimentares regionais e culturais saudáveis;
 ▶ estimulem e promovam a utilização de produtos orgânicos e/ou agroecológicos e da socio-
biodiversidade;
 ▶ estimulem o desenvolvimento de tecnologias sociais, voltadas para o campo da alimenta-
ção escolar; e
 ▶ utilizem o alimento como ferramenta pedagógica nas atividades de EAN.
Exemplos de ações de EAN
 ▶ Oferta de alimentos variados e seguros adaptados à cultura, regionalização, sociobio-
diversidade e que estejam em conformidade com a faixa etária e o estado de saúde dos 
escolares, inclusive dos que necessitam de atenção específica;
 ▶ Cursos, palestras e oficinas direcionadas às merendeiras, nutricionistas, gestores, 
diretores de escolas, agricultores, enfim, todos os atores envolvidos na alimentação 
escolar que abranjam as temáticas da alimentação e nutrição; 
 ▶ Teatros, oficinas culinárias, gincanas, jogos e palestras, rodas de conversa e outras 
atividades educativas que propiciem maior envolvimento dos alunos; 
 ▶ Hortas escolares pedagógicas;
 ▶ Inclusão do tema “alimentação saudável” no currículo escolar;
 ▶ Abordagem do tema em datas específicas de acordo com o contexto local.
A escola é considerada um espaço propício para desenvolver atividades de melhoria das condi-
ções de saúde e do estado nutricional não só das crianças, mas também de toda a comunidade 
escolar, englobando pais, familiares, professores, diretores e demais funcionários da escola. 
03_Alimentacao_e_Nutricao.pdf
Programa 
Nacional de 
Alimentação 
Escolar
ALIMENTAÇÃO E 
NUTRIÇÃO
Alimentação e Nutrição
Do Nutricionista
A coordenação das ações de alimentação escolar será realizada por nutricionista habilitado, 
o qual deverá estar vinculado ao setor de alimentação escolar da Secretaria de Educação da 
Entidade Executora (EEx.) e estar cadastrado no Sistema de Cadastro de Nutricionistas do PNAE 
(SINUTRI).
Para consultar o SINUTRI, acesse https://www.fnde.gov.br/sinutrinet/inicio.action.
Compete ao nutricionista da alimentação escolar, entre outras atribuições estabelecidas na 
Resolução CFN nº 465/2010 do Conselho Federal de Nutricionistas:
Realizar o diagnóstico 
e acompanhamento do 
estado nutricional dos 
escolares; 
Planejar, elaborar, 
acompanhar e avaliar o 
cardápio da alimentação 
escolar;
Coordenar e realizar ações 
de educação alimentar e 
nutricional.
Da oferta da alimentação nas escolas
O cardápio da alimentação escolar é um instrumento de planejamento que visa assegurar a 
oferta de uma alimentação saudável e adequada que garanta o atendimento das necessidades 
nutricionais dos alunos durante o período letivo. A oferta da alimentação escolar configura um 
elemento pedagógico, caracterizando uma importante ação de educação alimentar e nutricional. 
Assim, o planejamento do cardápio e o acompanhamento de sua execução são aliados para o 
alcance do objetivo do PNAE. 
Os cardápios deverão ser elaborados pelo nutricionista Responsável Técnico (RT), considerando:
 ▶ o emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o uso de alimentos 
variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis;
 ▶ os gêneros alimentícios produzidos em âmbito local, preferencialmente pela agricultura 
familiar e pelos empreendedores familiares rurais;
 ▶ as especificidades culturais das comunidades indígenas e/ou quilombolas;
https://www.fnde.gov.br/sinutrinet/inicio.action
 ▶ os alunos com necessidades nutricionais específicas, tais como: doença celíaca, diabetes, 
alergias e intolerâncias alimentares;
 ▶ a oferta de, no mínimo, três porções de frutas e hortaliças por semana (200g/aluno/semana), 
sendo que as bebidas à base de frutas não substituem a obrigatoriedade da oferta de frutas 
in natura;
 ▶ os aspectos sensoriais, como as cores, os sabores, a textura, a combinação de alimentos e 
as técnicas de preparo;
 ▶ o horário em que é servida a alimentação e o alimento adequado a cada tipo de refeição;
 ▶ que a porção do alimento a ser ofertada deverá ser diferenciada por faixa etária dos alunos, 
pois a necessidade energética diária de um indivíduo varia conforme o seu estágio de vida, 
em virtude da idade, da altura, do peso, entre outros fatores;
 ▶ as necessidades nutricionais, conforme os valores de referência de energia, macro e micro-
nutrientes dispostos na legislação do PNAE.
Para atender as necessidades nutricionais dos escolares durante o período letivo, os 
cardápios deverão suprir, no mínimo:
Creches 
(período parcial)
30% das necessidades 
nutricionais em, no 
mínimo, duas refeições
Educação 
básica (pré-escola, 
ensino fundamental, 
médio e EJA)
(período parcial)
20% das necessidades 
nutricionais, em uma 
refeição
Creches 
(período integral) 
70% das necessidades 
nutricionais em, no 
mínimo, três refeições
Educação 
básica (pré-escola, 
ensino fundamental, 
médio e EJA)
(período parcial)
30% das necessidades 
nutricionais, em duas ou 
mais refeições 
Comunidades 
indígenas/quilombolas
30% das necessidades 
nutricionais por refeição 
ofertada
Mais Educação / 
Escolas tempo integral 
70% das necessidades 
nutricionais em, no mínimo, 
três refeições
ATENÇÃO: As instituições de Atendimento Educacional Especializado (AEE) deverão atender 
as necessidades nutricionais dos alunos ofertando, no mínimo, uma refeição, conforme suas 
especificidades.
Além dessas recomendações, o PNAE, visando limitar a oferta de alimentos processados de baixo 
valor nutricional, ricos em açúcar, gordura e sal, estabelece:
EM RELAÇÃO À AQUISIÇÃO:
ALIMENTOS RESTRITOS
É restrita a aquisição de alimentos enlatados, embutidos, doces, alimentos compostos, prepara-
ções semiprontas ou prontas para o consumo, ou alimentos concentrados, independentemente 
do seu valor nutricional de sódio e gordura saturada.
ALIMENTOS PROIBIDOS
É vedada a aquisição de bebidas com baixo valor nutricional, tais como: refrigerantes e refrescos 
artificiais, bebidas ou concentrados à base de xarope de guaraná ou groselha, chás prontos para 
o consumo e outras bebidas similares.
EM RELAÇÃO À OFERTA: 
SÓDIO
O PNAE recomenda a oferta máxima de 400mg de sódio per capita quando ofertada uma refeição 
(período parcial); 600mg quando ofertadas duas refeições (período parcial); e 1400mg quando 
ofertadas três ou mais refeições (período integral).
DOCES E PREPARAÇÕES DOCES
A oferta de doces e preparações doces fica limitada a duas porções por semana (110 Kcal/
porção). São considerados doces: balas, confeitos, bombons, chocolates e similares; bebidas 
lácteas sabores diversos; produtos de confeitaria com recheio e/ou cobertura; biscoitos e 
similares com recheio e/ou cobertura; sobremesas; gelados comestíveis; doces em pasta; 
geleias de fruta; doce de leite; mel; melaço, melado e rapadura; compota ou fruta em calda; 
frutas cristalizadas; cereais matinais com açúcar; barras de cereais. Para saber mais, consulte 
a Nota Técnica nº 01/2014 – COSAN/CGPAE/DIRAE/FNDE sobre a restrição da oferta de doces 
e preparações doces na alimentação escolar, disponível em www.fnde.gov.br, <programas> 
<pnae> <notas técnicas, pareceres e relatórios>.
http://www.fnde.gov.br
IMPORTANTE Conforme Acórdão nº 2576/2009 TCU/PLENÁRIO e a Resolução CD/FNDE nº 26/2013, 
art. 14, § 7º, os cardápios deverão ser planejados a partir de Fichas Técnicas de Preparo (FTP), 
que devem conter as seguintes informações: 
 ▶ identificação do público atendido (faixa etária, etapa de ensino/modalidade de ensino, 
indígena/quilombola);
 ▶ período de permanência do aluno na escola (parcial ou integral);
 ▶ tipo de refeição (desjejum, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar); 
 ▶ nome da preparação e consistência; 
 ▶ lista de ingredientes e per capitas; 
 ▶ informações nutricionais de energia, macronutrientes, micronutrientes prioritários (vitami-
nas A e C, magnésio, ferro, zinco e cálcio) e fibras. 
A Ficha Técnica de Preparo (FTP) é um instrumento que permite a padronização e reproduti-
bilidade das preparações, pois especifica os ingredientes, seus per capitas e técnicas culinárias 
utilizadas, além de fazer o cálculo de nutrientes e o controle de custos. 
Todos os cardápios devem conter a identificação (nome e número do registro no CRN) e a assi-
natura do nutricionista responsável por sua elaboração. Além disso, os cardápios deverão estar 
disponíveis na Secretaria de Educação e ser divulgados nas escolas.
Do teste de aceitabilidade
O Teste de Aceitabilidade é uma importante ferramenta para determinar o índice de aceitabili-
dade da alimentação oferecida aos escolares. Uma alimentação aceita e saudável promove a 
formação de bons hábitos alimentares e melhora o rendimento escolar. 
A EEx. será responsável pela aplicação do Teste de Aceitabilidade, o qual deverá ser planejado e 
coordenado pelo nutricionista responsável técnico do PNAE. 
O teste de aceitabilidade será realizado sempre que ocorrer, no cardápio, a introdução de 
alimento novo ou quaisquer outras alterações inovadoras, no que diz respeito ao preparo, 
ou para avaliar a aceitação dos cardápios praticados frequentemente.
Atenção: frutas e hortaliças ou preparações que sejam constituídas, em sua maioria, por frutas 
e/ou hortaliças podem ser dispensadas do Teste de Aceitabilidade. Além disso, o teste não será 
aplicado na educação infantil (creches), na faixa etária de 0 a 3 anos. 
Demais orientações podem ser obtidas no Manual para Aplicação dos Testes de 
Aceitabilidade no Programa Nacional de Alimentação Escolar, disponível em:
http://www.fnde.gov.br/arquivos/category/110-alimentacao-e-
nutricao?download=5096:manual-para-aplicacao-dos-testes-de-aceitabilidade-no-pnae.
http://www.fnde.gov.br/arquivos/category/110-alimentacao-e-nutricao?download=5096:manual-para-aplicacao-dos-testes-de-aceitabilidade-no-pnae
http://www.fnde.gov.br/arquivos/category/110-alimentacao-e-nutricao?download=5096:manual-para-aplicacao-dos-testes-de-aceitabilidade-no-pnae
04_Agricultura_Familiar.pdf
Programa 
Nacional de 
Alimentação 
Escolar
AGRICULTURA 
FAMILIAR
Agricultura Familiar
A agricultura familiar pode ser entendida como o cultivo da terra realizado por pequenos proprie-
tários rurais, tendo como mão de obra essencialmente o núcleo familiar.
De acordo com a Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006, é considerado agricultor familiar aquele 
que pratica atividades no meio rural e:
 ▶ não detenha, a qualquer título, área maior do que quatro módulos fiscais;
 ▶ utilize predominantemente mão de obra da própria família nas atividades econômicas 
do seu estabelecimento ou empreendimento;
 ▶ tenha renda familiar predominantemente originada de atividades econômicas vincula-
das ao próprio estabelecimento ou empreendimento;
 ▶ tenha percentual mínimo da renda familiar originada de atividades econômicas do seu 
estabelecimento ou empreendimento, na forma definida pelo Poder Executivo;
 ▶ dirija seu estabelecimento ou empreendimento com sua família.
Também são considerados agricultores familiares: silvicultores, aquicultores, extrativistas, 
pescadores, povos indígenas, integrantes de comunidades remanescentes de quilombos 
rurais e assentados da reforma agrária desde que atendam aos requisitos da Lei 11.326/06.
Por que comprar da Agricultura Familiar para o PNAE?
A agricultura familiar gera mais de 80% da ocupação no setor rural e responde no Brasil por 
7 de cada 10 empregos no campo e por aproximadamente 40% da produção agrícola. Além 
disso, detém 84,4% dos estabelecimentos rurais. Atualmente, cerca de 70% dos alimentos que 
abastecem a mesa dos brasileiros vêm das pequenas propriedades. 
Ofertar alimentos mais frescos e que façam parte da cultura alimentar local aos escolares, promo-
ver o desenvolvimento rural e manter o produtor e sua família no campo são alguns benefícios 
que podem ser destacados com a oferta de gêneros alimentícios da agricultura familiar no PNAE.
O instrumento que identifica e torna o agricultor familiar apto a fornecer para o PNAE é a Decla-
ração de Aptidão ao PRONAF1 (DAP), respeitando o limite individual de venda de R$ 20.000,00 
DAP/ano por agricultor familiar para o Programa.
1
1 O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) visa atender de forma diferenciada pequenos produtores 
que desenvolvem suas atividades mediante emprego direto da força de trabalho familiar.
Como é feita a aquisição de produtos da Agricultura 
Familiar para a Alimentação Escolar?
Do total dos recursos repassados pelo FNDE aos estados, DF, municípios e escolas federais para a 
execução do PNAE, no mínimo 30% deve ser utilizado na compra de gêneros alimentícios direta-
mente do agricultor familiar, do empreendedor familiar rural ou de suas organizações, priorizando 
os assentamentos de reforma agrária e as comunidades tradicionais indígenas e quilombolas, 
podendo ser dispensado o procedimento licitatório conforme prevê a Lei nº 11.947/2009. Neste 
caso, a aquisição deverá ser realizada
por meio de chamada pública, procedimento regulamen-
tado pelo normativo do PNAE.
No âmbito do PNAE, chamada pública é um procedimento administrativo voltado à seleção 
de proposta específica para a aquisição de gêneros alimentícios diretamente da agricultura 
familiar para a alimentação escolar.
A aquisição mediante chamada pública requer da Entidade Executora (E.Ex.) o cumprimento do 
que foi planejado no cardápio formulado pelo nutricionista Responsável Técnico (RT).
Atenção! Os cardápios da alimentação escolar devem atender às necessidades nutricionais 
dos alunos e respeitar os hábitos e a cultura alimentar local, de modo que reflita a produção 
agrícola da região e garanta uma alimentação saudável e adequada.
O que o nutricionista RT deve fazer para elaborar um cardápio com produtos da agricultura 
familiar?
 ▶ Mapear a produção da agricultura familiar local na Secretaria de Agricultura, na EMATER 
local ou nas organizações da agricultura familiar;
 ▶ elaborar o cardápio respeitando a cultura alimentar da região, a diversidade agrícola e 
as especificidades sazonais da produção local;
 ▶ informar ao setor responsável da Entidade Executora a demanda, especificando os 
produtos e as respectivas quantidades.
A E.Ex. será a responsável por elaborar e dar ampla publicidade à chamada pública. Essa divulga-
ção deve ser feita em jornais de circulação local, regional, estadual ou nacional, em murais que 
estejam em locais de grande circulação pública, como também em sítio da internet. 
Im
po
rt
an
te
 ▶ A chamada pública deve conter informações suficientes para que os fornecedores 
formulem corretamente os projetos de venda, como tipos de produtos, quantida-
des, cronograma das entregas e local de entrega;
 ▶ o período em que a chamada pública deve ficar aberta para recebimento das 
propostas é de, no mínimo, 20 dias;
 ▶ o agricultor familiar precisa ficar atento para tomar conhecimento das chamadas 
públicas.
Os gêneros alimentícios a serem adquiridos devem estar discriminados na chamada pública 
e atender à legislação de alimentos estabelecida pela ANVISA e pelo Ministério da Agricultura, 
podendo ser substituídos quando houver necessidade. Os gêneros substitutos deverão constar 
na mesma chamada pública e ser correlatos nutricionalmente com a aprovação do RT.
Na definição do preço de aquisição dos gêneros da agricultura familiar, será considerado o preço 
médio pesquisado por, no mínimo, três mercados. 
PREÇO DE AQUISIÇÃO
Na pesquisa de preço, deve-se priorizar os preços praticados na 
feira do produtor da agricultura familiar, quando houver.
Deve-se respeitar a média de preços do mercado, incluindo 
insumos, despesas, fretes, embalagens, entre outros serviços 
necessários para o beneficiamento e entrega dos gêneros 
alimentícios.
Deve ser publicado nos editais de chamada pública.
Atenção! Na aquisição de produtos orgânicos ou agroecológicos, os preços poderão ter um 
acréscimo de até 30% em relação aos produtos convencionais.
Para a participação no processo de venda para a alimentação escolar, os agricultores familiares, 
empreendedores familiares rurais ou suas organizações deverão apresentar seus projetos de 
venda para atender à demanda estabelecida no edital publicado pela E.Ex. 
Ordem de prioridade na seleção dos projetos de venda dos agricultores familiares para a 
alimentação escolar:
 ▶ Fornecedores locais do município;
 ▶ Fornecedores de assentamentos de reforma agrária, comunidades tradicionais indíge-
nas e comunidades quilombolas;
 ▶ Fornecedores de gêneros alimentícios certificados como orgânicos e/ou agroecológicos;
 ▶ Grupos formais sobre grupos informais e estes sobre os fornecedores individuais;
 ▶ Organizações com maior porcentagem de agricultores familiares no seu quadro de 
sócios.
No caso de empate, será realizado o sorteio do projeto e, em não se obtendo as quantidades 
necessárias dos produtos indicados na chamada pública, deverá haver complementação com 
propostas de grupos de produtores do território rural, do estado e do país, nesta ordem.
 A E.Ex. poderá aceitar propostas apenas de grupos formais quando o valor do repasse às enti-
dades executoras para execução do PNAE for superior a R$ 700.000,00 (setecentos mil reais) por 
ano, desde que conste na chamada pública.
Quem pode vender para a alimentação escolar?
 ▶ Grupo formal: cooperativa ou associação da agricultura familiar com DAP jurídica;
 ▶ Grupo informal: grupo de agricultores familiares com DAP física; 
 ▶ Fornecedor individual: agricultores familiares com DAP física, não organizados em grupos.
O grupo informal e o fornecedor individual podem ter o auxílio de uma 
entidade articuladora para a elaboração do projeto de venda.
Quem compra da agricultura familiar para a alimentação escolar?
Secretarias de educação dos estados, do Distrito Federal, prefeituras e escolas federais que 
recebem recursos do FNDE, e as escolas, nos casos em que as E.Ex. optarem por descentralizar 
a execução do programa.
A formalização do processo 
de compra, venda e entrega 
dos gêneros ocorre com 
a assinatura do contrato, 
regido pelas regras 
dispostas no edital e em 
conformidade com a Lei nº 
8.666/1993. O contrato deve 
estabelecer o cronograma 
de entrega dos produtos e 
o prazo de pagamento aos 
agricultores familiares.
 
No ato da entrega dos 
gêneros alimentícios, o 
representante da E.Ex. e o 
fornecedor deverão assinar 
o Termo de Recebimento 
da Agricultura Familiar. 
O termo atesta que as 
normas do contrato estão 
sendo atendidas com 
relação ao cronograma 
de entrega e ao padrão de 
qualidade dos alimentos.
 
O documento fiscal 
exigido do agricultor 
familiar será a nota do 
produtor rural, a nota 
avulsa ou a nota fiscal.
2. Articular com 
os atores
1. Verificar o 
orçamento
9. Assinar o 
contrato
10. Entrega 
dos produtos 
conforme contrato
Processo de compra e venda da 
agricultura familiar para o PNAE
8. Selecionar 
o projeto de 
venda
4. Definir 
o preço de 
aquisição
3. Elaborar o 
cardápio
7. Receber o 
projeto de venda
6. Elaborar o 
projeto de venda
5. 
Divulgar 
a chamada 
pública
05_Controle_de_Qualidade.pdf
Programa 
Nacional de 
Alimentação 
Escolar
CONTROLE DE 
QUALIDADE
Controle de Qualidade
O controle da qualidade da alimentação escolar é fundamental para garantir a oferta de ali-
mentos saudáveis e seguros. Suas ações visam reduzir o risco de contaminação dos alimentos, 
minimizando, dessa forma, a possibilidade da ocorrência de doenças de origem alimentar ou 
Doenças Transmitidas por Alimentos.
O que são Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA)?
São doenças provocadas pelo consumo de alimentos contaminados, geralmente, por micro-
-organismos prejudiciais à saúde. 
Os sintomas mais comuns de DTA são vômitos e diarreias, podendo também ocorrer dores 
abdominais, dores de cabeça, febre, dentre outros. Para adultos sadios, a maioria das DTA dura 
poucos dias e não deixa sequelas; para crianças, grávidas e idosos as consequências podem 
ser mais graves, podendo inclusive levar à morte.
Devido à sua importância em termos de saúde coletiva e considerando a relação entre a qua-
lidade sanitária dos alimentos e a saúde da população, o PNAE destaca em suas normativas a 
preocupação com a oferta de alimentos seguros.
Neste sentido, cabe às Entidades Executoras (EEx.) ou às Unidades Executoras (UEx.) adotar medi-
das que garantam a aquisição, o transporte, a estocagem e o manuseio/preparo de alimentos 
com adequadas condições higiênico-sanitárias até o seu consumo final pelo alunado do PNAE. 
Deste modo, destaca-se que:
 ▶ os produtos alimentícios a serem adquiridos para o alunado do PNAE deverão atender 
ao disposto na legislação de alimentos, estabelecida pela Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária – ANVISA do Ministério da Saúde – MS e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento – MAPA;
 ▶ a EEx. ou a UEx. poderá prever
em edital de licitação ou na chamada pública a apresentação 
de amostras pelo licitante classificado provisoriamente em primeiro lugar, para avaliação e 
seleção do produto a ser adquirido, as quais deverão ser submetidas a análises necessárias 
antes da homologação do resultado da licitação;
 ▶ os produtos adquiridos para o alunado do PNAE deverão ser previamente submetidos 
ao controle de qualidade, conforme dispõe o Termo de Compromisso para o controle de 
qualidade da alimentação escolar.
O Termo de Compromisso será renovado a cada início de mandato dos gestores municipais, 
estaduais e do Distrito Federal, devendo ser encaminhado o documento original ao FNDE, com 
cópia para o CAE, a Secretaria de Saúde e a Secretaria de Agricultura. As ações nele previstas 
deverão ser normatizadas e implementadas imediatamente pelas EEx.
Diante dessas informações, o FNDE destaca também a importância da formação dos manipula-
dores de alimentos, no que refere à sua responsabilidade na segurança alimentar e na garantia 
da oferta de uma alimentação escolar de qualidade. Além dos manipuladores de alimentos, cabe 
ao nutricionista responsável técnico, entre outras atribuições, elaborar e implantar o Manual de 
Boas Práticas para Serviços de Alimentação, de acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada da 
ANVISA RDC n° 216/2004, que dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços 
de Alimentação. 
O Manual de Boas Práticas descreve as atividades e procedimentos que os locais que produzem, 
manipulam, transportam, armazenam e/ou comercializam alimentos adotam para garantir 
que os alimentos produzidos são seguros e atendem à legislação sanitária em vigor. Cabe ao 
nutricionista RT do PNAE a elaboração do Manual de Boas Práticas de Fabricação para o Serviço 
de Alimentação de cada unidade escolar.
Para auxílio na elaboração do Manual de Boas Práticas, acesse a Ferramenta para as Boas 
Práticas na Alimentação Escolar, desenvolvida pelo CECANE da Universidade Federal do Rio 
Grande do Sul (UFRGS) e o CECANE da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), com o 
apoio do FNDE disponível em www.fnde.gov.br, <programas> <pnae> <manuais e cartilhas>.
http://www.fnde.gov.br
06_Conselho_de_Alimentacao_Escolar.pdf
Programa 
Nacional de 
Alimentação 
Escolar
CONSELHO DE 
ALIMENTAÇÃO 
ESCOLAR
Conselho de Alimentação Escolar
O Conselho de Alimentação Escolar (CAE) é um órgão colegiado instituído pelos estados, Distrito 
Federal e municípios, em suas respectivas jurisdições administrativas. O CAE possui caráter 
fiscalizador, permanente, deliberativo e de assessoramento.
O exercício do controle social favorece o acompanhamento e o controle da execução do programa 
e, desta forma, o CAE compõe parte fundamental do Programa Nacional de Alimentação Escolar 
(PNAE), especialmente por zelar pela qualidade dos alimentos oferecidos e acompanhar a acei-
tação dos cardápios pelos escolares.
Os membros do CAE têm mandato de quatro anos, podendo ser reeleitos de acordo com a indi-
cação dos respectivos segmentos. Cabe lembrar que o exercício do mandato do conselheiro é 
considerado serviço público relevante e não será remunerado.
Composição do CAE
Importante saber:
 ▶ Um dos representantes de entidades de trabalhadores da educação deve pertencer, 
preferencialmente, à categoria de docentes.
 ▶ É vedada a indicação do Ordenador de Despesa da EEx para compor o CAE;
 ▶ A EEx que possuir mais de cem escolas de educação básica poderá compor o CAE com 
até três vezes o número de membros, ou seja, até 21 (vinte e um) conselheiros titulares, 
desde que seja obedecida a proporcionalidade na representação dos diversos segmen-
tos;
 ▶ Os cargos de presidente e vice-presidente não podem ser exercidos pelo representante 
do poder executivo;
 ▶ No caso de substituição de algum membro, deverá ser indicado um representante do 
mesmo segmento, sendo que o período do mandato será complementar ao tempo 
restante daquele que foi substituído.
Poder Executivo
Um titular e um 
suplente
Trabalhadores 
da educação, 
discentes
Dois titulares e dois 
suplentes
Pais de alunos
Dois titulares e dois 
suplentes
Sociedade civil
Dois titulares e dois 
suplentes
Atribuições do CAE
Monitorar e fiscalizar a aplicação dos recursos e o cumprimento das diretrizes e objetivo do 
PNAE;
Analisar a prestação de contas do gestor e emitir Parecer Conclusivo acerca da execução do 
Programa no SIGECON Online;
Comunicar ao FNDE, aos Tribunais de Contas, à Controladoria Geral da União, ao Ministério 
Público e aos demais órgãos de controle qualquer irregularidade identificada na execução do 
PNAE, inclusive em relação ao apoio para funcionamento do CAE, sob pena de responsabilidade 
solidária de seus membros;
Fornecer informações e apresentar relatórios acerca do acompanhamento da execução do 
PNAE, sempre que solicitado;
Realizar reunião específica para apreciação da prestação de contas com a participação de, 
no mínimo, 2/3 (dois terços) dos conselheiros titulares;
Elaborar o Regimento Interno;
Elaborar o Plano de Ação do ano em curso e/ou subsequente a fim de acompanhar a execução 
do PNAE, contendo previsão de despesas necessárias para o exercício de suas atribuições e 
encaminhá-lo à EEx. antes do início do ano letivo.
Responsabilidades dos estados, Distrito Federal e 
municípios em relação ao CAE
 ▶ Garantir ao CAE a infraestrutura necessária à plena execução das atividades de sua com-
petência, tais como: local apropriado, disponibilidade de equipamento de informática, 
transporte, disponibilidade de recursos humanos e financeiros, previstos no Plano de Ação 
do CAE;
 ▶ Fornecer ao CAE todos os documentos e informações referentes à execução do PNAE, 
sempre que solicitado;
 ▶ Realizar, em parceria com o FNDE, a formação dos conselheiros;
 ▶ Divulgar as atividades do CAE por meio de comunicação oficial.
Passos para a renovação do mandato do CAE
Ao final de cada mandato do CAE, a EEx. deve providenciar a renovação, a fim de que o estado, 
Distrito Federal ou município continuem recebendo o repasse de recursos do FNDE e o conselho 
possa continuar exercendo seu papel.
Para tanto, os seguintes passos orientam a renovação do CAE:
1º PASSO – A Entidade Executora deverá enviar ofício convidando as diversas entidades para 
indicar possíveis membros do CAE entre os segmentos: trabalhadores da área de educação e 
discentes; pais de alunos; sociedade civil.
2º PASSO – A Entidade Executora apoiará as assembleias de eleição de membros de cada 
segmento, de forma separada e com registro em ata, e ao receber o resultado das eleições 
procederá a posse e fará a nomeação mediante portaria ou decreto.
3º PASSO – Os eleitos de cada segmento reúnem-se para eleição do presidente e vice-presi-
dente do CAE, escolhidos entre os titulares eleitos dos seguintes segmentos: trabalhadores 
da educação e/ou discentes, pais de alunos e sociedade civil, devidamente registrado em ata.
4º PASSO – Cadastramento dos membros no CAE Virtual.
5º PASSO – Enviar no prazo máximo de 20 dias, a contar da data do ato de nomeação ao FNDE, 
os seguintes documentos:
 ▶ Cópia das três atas de eleição (trabalhadores da educação e discentes, pais de alunos, 
sociedade civil);
 ▶ Cópia do ofício do Executivo indicando seu representante;
 ▶ Cópia da ata de eleição de presidente e vice-presidente;
 ▶ Cópia do decreto ou portaria de nomeação.
Im
po
rt
an
te Recomenda-se que o CAE de estados, Distrito Federal ou municípios 
que possuam alunos matriculados em escolas indígenas ou em áreas 
remanescentes de quilombo tenha em sua composição pelo menos um 
membro representante desses povos e comunidades tradicionais.
Endereço para envio da correspondência:
Setor Bancário Sul, Quadra 2, Bloco F, Edifício FNDE – Brasília/DF – CEP 70070-929
Dúvidas e informações sobre o CAE do seu município ligue: 0800 616161, opção 2 e em seguida 
opção 5. Ou mande email para: cae@fnde.gov.br ou
sigecon.cae@fnde.gov.br 
07_Execucao_Financeira.pdf
Programa 
Nacional de 
Alimentação 
Escolar
EXECUÇÃO 
FINANCEIRA
Execução Financeira 
Como são repassados os recursos financeiros do PNAE?
Os recursos financeiros do PNAE são transferidos de forma automática, sem necessidade de 
convênio, ajuste, acordo, contrato ou instrumento congênere, exclusivamente para aquisição 
de gêneros alimentícios.
Como é calculado o valor do repasse?
VT = A x D x C 
SENDO:
VT = Valor a ser transferido;
A = Número de alunos; 
D = Número de dias de atendimento;
C = Valor per capita para a aquisição de gêneros para o alunado.
Quais são os valores dos per capitas?
Conforme a Resolução FNDE nº 26, de 17 de junho de 2013, são:
Valor 
(R$) Nível/Modalidade de Ensino
0,30 Alunos matriculados no ensino fundamental, no ensino médio e Educação de Jovens e Adultos – EJA. 
0,50 Alunos matriculados na pré-escola, exceto as escolas localizadas em áreas indígenas e remanescentes de quilombos.
0,60 Alunos matriculados em escolas localizadas em áreas indígenas e remanescentes de quilombos.
1,00 Alunos matriculados em escolas de tempo integral com permanência mínima de 7h (sete horas) na escola ou em atividades escolares, de acordo com o Censo Escolar do INEP/MEC.
1,00 Alunos matriculados em creches, inclusive as localizadas em áreas indígenas e remanescentes de quilombos.
0,90 Alunos do Programa Mais Educação receberão complementação financeira de forma a totalizar o valor per capita de R$ 0,90.
0,50 Os alunos que frequentam, no contraturno, o AEE, recebem o valor per capita de R$ 0,50.
DIAS DE ATENDIMENTO O número de dias de atendimento a ser considerado no cálculo 
dos valores devidos à EEx. é de 200 dias letivos/ano.
ATENÇÃO: No caso da modalidade de ensino de Educação de Jovens e Adultos Semipresencial, 
será considerado o número total de 40 dias letivos para efeito de cálculo dos repasses.
As contas correntes para depósito dos recursos do PNAE
 ▶ Os recursos financeiros são creditados, mantidos e geridos em conta corrente específica 
para o programa.
 ▶ As Entidades Executoras indicam a agência do Banco do Brasil e o FNDE abre a conta 
corrente. 
 ▶ As alterações de contas correntes propostas pela Entidade Executora deverão ser encami-
nhadas ao FNDE no mês de janeiro.
ATENÇÃO! Em caso de necessidade de alteração de domicílio bancário fora do mês de 
janeiro, a solicitação deverá ser encaminhada com a justificativa para análise do FNDE.
Movimentação dos recursos financeiros
A movimentação de recursos da conta específica do programa somente será permitida para: 
 ▶ a transferência de recursos financeiros pela Unidade Executora;
 ▶ o pagamento de fornecedores de gêneros alimentícios para alimentação escolar;
 ▶ a realização de aplicações financeiras. 
Obs: No caso da EEx. transferir os recursos financeiros do PNAE à UEx, a EEX, deverá abrir uma 
conta específica para o recebimento desses recursos, bem como a UEx. deverá prever em seu 
Regimento Interno dispositivos que permitam o gerenciamento dos repasses.
Saiba Mais...
Aplicações financeiras
Até 30 dias Aplicação em mercado financeiro
Mais de 30 dias Aplicação em poupança
Importante!
A movimentação dos recursos financeiros deverá ser realizada exclusivamente por meio de 
transferência eletrônica.
ATENÇÃO!
Enquanto não utilizados, os recursos do PNAE deverão ser obrigatoriamente aplicados.
A Entidade Executora pode reprogramar os recursos não 
utilizados
A utilização dos recursos reprogramados acontecerá no exercício subsequente, desde que o 
valor reprogramado não exceda 30% do total de recursos disponíveis no exercício e a oferta de 
alimentação aos alunos não tenha sido prejudicada.
ATENÇÃO! Caso o valor reprogramado exceda os 30% permitidos, o valor excedente 
será descontado no próximo exercício.
Saiba mais...
Saldo do exercício corrente: é o somatório dos valores repassados no ano, eventuais saldos 
reprogramados de exercícios anteriores e os rendimentos de aplicações no mercado financeiro.
ATENÇÃO! A Entidade Executora que não utilizar, no mínimo, 30% dos recursos 
financeiros repassados pelo FNDE na aquisição de gêneros alimentícios diretamente da 
Agricultura Familiar e empreendedor familiar rural sem as justificativas previstas no §2º do 
art. 14 da Lei nº 11.947/2009 poderá ter seus recursos financeiros descontados em quantas 
parcelas forem necessárias.
Devoluções de recursos financeiros do PNAE
Se houver a necessidade da Entidade Executora devolver recursos financeiros do PNAE, por 
qualquer motivo, deverá ser feito por meio de GRU, se a conta do PNAE for do Banco do Brasil.
IMPORTANTE! Os valores devolvidos deverão ser informados no Sistema de Gestão de 
Prestação de Contas – SiGPC Contas Online.
Suspensão dos repasses financeiros
Os repasses do PNAE poderão ser suspensos se a Entidade Executora:
 ▶ não regularizar o Conselho de Alimentação Escolar (CAE), quando for necessário;
 ▶ não enviar ao FNDE as prestações de contas do PNAE nos prazos estipulados, ou quando as 
prestações de contas não forem aprovadas pelo FNDE;
 ▶ não executar o programa de acordo com as legislações pertinentes.
08_Prestacao_de_Contas.pdf
Programa 
Nacional de 
Alimentação 
Escolar
PRESTAÇÃO DE 
CONTAS
Prestação de Contas
O Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC – Contas Online) foi desenvolvido para 
facilitar a gestão dos processos de prestação de contas dos recursos repassados, no âmbito do 
PNAE, aos estados, Distrito Federal e municípios. A partir de 2012, a utilização do sistema tornou-
se obrigatória para o processamento online de todas as fases relacionadas ao rito de prestação 
de contas dos recursos repassados.
A prestação de contas deve ser apresentada pela Entidade Executora (EEx.) anualmente, por 
meio do SiGPC.
ATENÇÃO: Independentemente da forma de gestão (centraliza da, semidescentralizada ou 
descentralizada), o responsável pela prestação de contas será sempre a EEx., ou seja, as 
Secretarias Estaduais e Distrital de Educação e as Pre feituras Municipais.
As prestações de contas enviadas pelos gestores por meio do SiGPC devem ser analisadas pelo 
Conselho de Alimentação Escolar (CAE), o qual, a partir de 2013, passa a utilizar o Sistema de 
Gestão de Conselhos (SIGECON) para a emissão do parecer conclusivo.
FNDE Transferência de recursos financeiros para as EEx.
EEx. Prestação de Contas – SiGPC
CAE Análise da Prestação de Contas e Emissão de Parecer Conclusivo – SIGECON
PRAZO FINAL SiGPC: 15 de fevereiro do ano subsequente ao ano do repasse.
PRAZO FINAL SIGECON: 31 de março do ano subsequente ao ano do repasse.
Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC – Contas Online)
Para acessar o SiGPC, consulte o sítio eletrônico do FNDE (www.fnde.gov.br/sigpc). Para começar, 
acesse o sistema e clique em “Prestação de Contas”, depois em “Prestar Contas”:
http://www.fnde.gov.br/sigpc
IMPORTANTE
Para acesso ao SiGPC, o responsável pela EEx. é identificado de acordo com o cadastro feito 
na base corporativa do FNDE. Por isso, havendo troca de gestor, é necessário primeiramente 
fazer a atualização cadastral. Para acessar o formulário de Cadastro do(a) Órgão/Entidade 
e do(a) Dirigente acesse:
http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/resolucoes/item/3520-resolu%C3%A7%C3%A3o-
cd-fnde-n%C2%BA-10-de-31-de-maio-de-2012.
Depois de efetivada a atualização, basta solicitar o reenvio da senha para o primeiro acesso, 
por meio do Atendimento Institucional, pelo telefone 0800 616161 ou pelo “Fale Conosco”, 
disponível no sítio eletrônico do FNDE. Outra opção é o novo gestor acessar o SiGPC e 
informar seu CPF, deixando em branco o campo da senha e, em seguida, clicar em “Entrar”. 
Esse procedimento automaticamente fará o envio da mensagem com as orientações de 
acesso ao endereço de email registrado no FNDE.
Atenção: estes procedimentos só terão efeito depois de efetivada a atualização cadastral 
no FNDE.
O cadastro
inicial deverá ser realizado pelo gestor, que, após se registrar, deverá cadastrar a equipe 
técnica responsável pela inclusão das informações relativas às prestações de contas no SiGPC, bem 
como excluir ou desativar usuários já cadastrados e que não façam mais parte da equipe incumbida 
desta atividade. A definição 
dos usuários será realizada na 
opção “Cadastrar Usuário de 
Entidade”, conforme figura ao 
lado.
IMPORTANTE: Mesmo sendo possível cadastrar diversos usuários, o envio da prestação de 
contas é única e exclusivamente responsabilidade do(a) dirigente máximo da EEx. e, con-
forme prevê a Súmula nº 230 do Tribunal de Contas da União (TCU), esta responsabilidade 
se aplica ao envio de prestações de contas que não tenham sido enviadas pelo antecessor, 
especialmente quando o prazo para envio encerra-se após a mudança de gestor. 
Além disso, informamos que o ex-gestor tem seu acesso ao sistema bloqueado tão logo seja 
registrado um novo dirigente para a EEx.
Sistema de Gestão de Conselhos (SIGECON)
O SIGECON visa contemplar todos os procedimentos necessários para que o CAE possa efetuar 
seu parecer conclusivo sobre a prestação de contas de sua EEx. Para acessar o SIGECON, consulte 
o sítio eletrônico do FNDE (http://www.fnde.gov.br/sigecon).
No sistema poderão ser acessados os dados apresentados pelos gestores, ou seja, o que a EEx. 
apresentou como dados da prestação de contas física e financeira no SiGPC, no link denominado 
“Acesse os Relatórios da Prestação de Contas”.
http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/resolucoes/item/3520-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnde-n%C2%BA-10-de-31-de-maio-de-2012
http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/resolucoes/item/3520-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnde-n%C2%BA-10-de-31-de-maio-de-2012
http://www.fnde.gov.br/sigecon
Esta funcionalidade levará o CAE a visualizar os campos preenchidos pelo gestor como, por exem-
plo, o Demonstrativo Sintético Anual, espaço em que estão dispostas as informações dos valores 
repassados pelo FNDE por etapa de ensino, recursos de contrapartida, recursos financeiros gastos 
com a compra de gêneros alimentícios da agricultura familiar, entre outros dados.
Após essa visualização, o CAE deverá acessar o link de “Acompanhamento da Gestão”, conforme 
demonstrado na tela acima, clicar no ícone “Ação” para acessar e preencher o questionário de 
acompanhamento. Assim, somente após a finalização desta etapa é que o sistema possibilitará 
o preenchimento do Parecer Conclusivo.
Para concluir o processo de prestação de contas, o CAE deverá preencher o Parecer Conclusivo 
assinalando uma das seguintes opções:
 ▶ Aprovada: a execução ocorreu nos moldes estabelecidos pela Resolução vigente à época;
 ▶ Aprovada com ressalva: a execução ocorreu nos moldes estabelecidos pela Resolução 
vigente à época, porém ocorreram impropriedades na execução do PNAE;
 ▶ Não aprovada: os recursos não foram utilizados em conformidade com o disposto nos 
normativos. Desta forma, a execução ficou comprometida, uma vez que o objeto e/ou 
objetivo do programa não foi alcançado. 
Obs: Este sistema, futuramente, também contemplará o registro de cadastro dos Conselhos e 
seus conselheiros (hoje realizado no CAE Virtual), tornando-se efetivamente uma ferramenta de 
Gestão dos Conselhos de controle social dos programas geridos pelo FNDE.
Registro da Prestação de Contas Parcial do PNAE
A partir de 2013, as prestações de contas no SiGPC deverão ser feitas também de forma parcial, 
até 31 de agosto, informando documentos de despesas e os gêneros alimentícios que foram 
adquiridos no primeiro semestre. A inclusão dos dados do segundo semestre será efetuada na 
prestação de contas final. Essa etapa obedece a um fluxo que deve ser observado por todas as 
instâncias envolvidas no processo.
09_Controle_Institucional.pdf
Programa 
Nacional de 
Alimentação 
Escolar
CONTROLE 
INSTITUCIONAL
Controle Institucional
O FNDE é responsável pela transferência, em caráter complementar, de recursos financeiros 
para a aquisição exclusiva de gêneros alimentícios para a Alimentação Escolar. Igualmente pelo 
controle, monitoramento e avaliação do programa, podendo celebrar convênios ou acordos, em 
regime de colaboração, com outros órgãos, conforme previsto no parágrafo único do Art. 50, da 
Resolução/CD/FNDE nº 26/2013.
Fiscalização
Além do FNDE, a fiscalização da gestão e da aplicação dos recursos financeiros provenientes do 
PNAE compete à Controladoria-Geral da União (CGU), ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao 
Ministério Público da União (MPU), quando solicitado, perante aos demais entes responsáveis 
pelos sistemas de ensino mediante a realização de auditorias e/ou análise dos processos que 
originarem das prestações de contas.
O Conselho de Alimentação Escolar (CAE) é responsável pela fiscalização do programa, envio 
de informações ao FNDE (quando solicitado ou espontaneamente) e análise das prestações de 
contas enviadas pela Entidade Executora a que pertence.
O FNDE realiza, nos estados, Distrito Federal e municípios, a cada exercício financeiro, auditagem 
da gestão e da aplicação dos recursos financeiros do PNAE, bem como fiscalização, monitora-
mento e avaliação da execução, por amostragem.
Monitoramento
Consiste em um processo permanente de levantamento de dados, de análise e sistematização 
de informações e de verificação da execução do programa, com a finalidade de corrigir possíveis 
distorções e aprimorar a gestão. 
O monitoramento possui caráter orientativo e tem como objetivo acompanhar a implementação 
do programa a fim de identificar tempestivamente os problemas que possam comprometer os 
resultados esperados.
O trabalho de monitoramento é desenvolvido de duas formas: por meio da análise documental 
e da vistoria in loco. O diagnóstico documental é realizado por meio das análises de documentos 
externos (recebimento de denúncias, relatórios de órgãos de controle externo, informações de 
terceiros) ou internos, como os relatórios de monitoramento/auditoria das visitas realizadas pelos 
técnicos do FNDE.
O setor responsável, após a análise das informações recebidas, poderá solicitar mais informa-
ções aos setores competentes ou encaminhar ofícios em caráter orientativo para os gestores 
do programa a fim de corrigir os possíveis problemas. Além disso, quando necessário, poderá 
solicitar ao CAE relatórios conclusivos e formalizar denúncia ao MP.
As vistorias ocorrerão mediante visita às Entidades Executoras (EExs) e/ou às UEx com o intuito 
de verificar o cumprimento das diretrizes, o atingimento do objeto e do objetivo do programa, 
bem como a adequação legal das documentações pertinentes ao programa.
O programa de visitação anual se baseia em denúncias ou diligências provenientes da ouvidoria 
do FNDE, dos órgãos de controle (CGU, MP), do CAE, por solicitação da EEx., bem como por 
critérios estabelecidos pela Coordenação-Geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar 
(CGPAE). Além disso, são realizadas assessorias por meio de parcerias com os Institutos Federais 
de Ensino Superior (IFES) e Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição do Escolar (CECANE), 
que, após um diagnóstico da execução do programa, elaboram planos de ações com os atores 
envolvidos a fim de aprimorar a gestão.
Avaliação
A avaliação do PNAE ocorrerá mediante análise, por amostragem, das informações coletadas por 
meio do monitoramento, das assessorias técnicas, das pesquisas e dos pareceres técnicos, de 
modo a verificar se foram atingidos o objeto, o objetivo e as metas do programa.
Denúncia
O Conselho de Alimentação Escolar (CAE), a Entidade Executora (EEx), qualquer pessoa (física 
ou jurídica), associações ou sindicatos podem denunciar irregularidades e/ou impropriedades 
identificadas na execução do programa, bem como, na aplicação dos recursos financeiros a ele 
destinado.
A denúncia deve conter:
 ▶ a descrição do fato, contendo o maior número de informações possíveis, de modo a possi-
bilitar sua
perfeita determinação;
 ▶ o local e a data provável do ocorrido;
 ▶ a identificação do órgão da Administração Pública e, se possível, do responsável por sua 
prática.
Vale lembrar que é assegurado o sigilo quanto aos dados do denunciante.
O FNDE, ao receber denúncia, encaminha ao setor competente para apurá-la. Em caso de consta-
tação de irregularidades referentes ao PNAE, esse órgão poderá suspender o repasse dos recursos 
financeiros até que a situação pendente seja resolvida.
As denúncias deverão ser encaminhadas por meio da Ouvidoria do FNDE pelo endereço:
SBS, Q. 02, Bl. F, Ed. FNDE – CEP 70.070-929 – Brasília-DF.
10_Parceiros.pdf
Programa 
Nacional de 
Alimentação 
Escolar
PARCEIROS
Parceiros
O FNDE possui parceria com as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), no âmbito do 
Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), para desenvolver ações de pesquisa, ensino 
e extensão.
As IFES podem implementar essas ações como Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição 
Escolar (CECANE) e/ou Unidade Acadêmica Especializada (UAE).
Como se constitui um CECANE ou uma UAE?
O CECANE e a UAE se constituem por meio de parceria entre as IFES habilitadas e o Fundo Nacio-
nal de Desenvolvimento da Educação (FNDE), mediante a celebração de termos de cooperação 
a serem desenvolvidos a partir de planos de trabalho.
A habilitação das IFES se dá após o cumprimento dos procedimentos e critérios estabelecidos 
pelo Edital de Convocação para Formação de Parcerias e Implementação de Ações de Apoio ao 
PNAE como UAE ou CECANE.
Qual é a definição de Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar?
Os CECANEs são unidades de referência e apoio constituídas no âmbito das IFES para desenvolver 
ações e projetos de interesse e necessidade do PNAE, com estrutura e equipe para execução das 
atividades nas áreas prioritárias e nas formas de atuação definidas pelo FNDE.
Qual é a definição de Unidade Acadêmica Especializada?
UAEs são estruturas específicas das IFES voltadas para um projeto nas áreas de interesse priori-
tário e nas formas de atuação definidas pelo FNDE.
O que diferencia CECANE de UAE?
O CECANE atua em pelo menos duas linhas de colaboração, em várias áreas de interesse prio-
ritário e preferencialmente na assessoria aos municípios e na formação dos agentes do PNAE.
A UAE atua em apenas uma linha de colaboração, em pelo menos uma área de interesse prioritário 
e uma forma de atuação.
Quais são as linhas de colaboração das parcerias?
As ações podem ser desenvolvidas em:
 ▶ pesquisa;
 ▶ ensino;
 ▶ extensão.
Quais são as áreas de interesse prioritário do PNAE?
As áreas de interesse prioritário para o estabelecimento de parcerias, sem prejuízo de outras que 
venham a ser incluídas, são:
 ▶ Segurança Alimentar e Nutricional (SAN);
 ▶ Educação Alimentar e Nutricional (EAN);
 ▶ agricultura familiar, agroecologia e desenvolvimento rural sustentável;
 ▶ integração de políticas públicas de saúde, alimentação e nutrição, agricultura, educação e 
segurança alimentar e nutricional;
 ▶ gestão de política pública de alimentação e nutrição escolar;
 ▶ monitoramento e avaliação da alimentação escolar;
 ▶ controle social da política pública de alimentação escolar;
 ▶ alimentação escolar para povos indígenas e comunidades quilombolas;
 ▶ Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA).
Como se dá a atuação do CECANE ou da UAE?
As formas de atuação consideradas prioritárias para a colaboração, sem prejuízo de outras 
também relacionadas ao PNAE, são:
 ▶ formação de gestores, conselheiros, nutricionistas, coordenadores pedagógicos, professo-
res, agricultores familiares e outros agentes envolvidos com o PNAE;
 ▶ assessoria aos municípios e estados sobre a execução e prestação de contas;
 ▶ estudos e pesquisas de âmbito regional ou nacional;
 ▶ apoio técnico ao FNDE;
 ▶ cooperação internacional.
Saiba Mais
Caso a Entidade Executora deseje saber sobre a atuação do CECANE ou UAE na sua região, entre 
em contato com o FNDE pelo e-mail cgpae@fnde.gov.br.
Para saber mais acesse:
http://www.fnde.gov.br/programas/alimentacao-escolar/
alimentacao-escolar-material-de-divulgacao
Dúvidas e informações:
Telefone: 0800-616161 / E-mail: cgpae@fnde.gov.br
mailto:cgpae@fnde.gov.br
http://www.fnde.gov.br/programas/alimentacao-escolar/alimentacao-escolar-material-de-divulgacao
http://www.fnde.gov.br/programas/alimentacao-escolar/alimentacao-escolar-material-de-divulgacao
cgpae@fnde.gov.br
01_Objetivo_e_Diretrizes.pdf
Programa 
Nacional de 
Alimentação 
Escolar
OBJETIVO E 
DIRETRIZES
Objetivo e Diretrizes
Objetivo
Crescimento
Rendimento
escolar
Desenvolvimento
biopsicossocial
Aprendizagem
Formação de
práticas alimentares
saudáveis
PNAE
EDUCAÇÃO ALIMENTAR E
NUTRICIONAL
Oferta de refeições que cubram
as necessidades nutricionais
durante o período letivo
EDUCAÇÃO
Outras ações
educativas
Diretrizes da Alimentação Escolar
 ▶ o emprego da alimentação saudável e adequada;
 ▶ a inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem;
 ▶ a universalidade do atendimento;
 ▶ a participação da comunidade no controle social;
 ▶ o apoio ao desenvolvimento sustentável;
 ▶ o direito à alimentação escolar;
 ▶ a segurança alimentar e nutricional.
Usuários do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE
Quem são os usuários do PNAE?
Os alunos matriculados na educação básica das redes públicas federal, estadual, distrital e 
municipal, em conformidade com o Censo Escolar realizado pelo Instituto Nacional de Estudos 
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira do Ministério da Educação – INEP/MEC.
São considerados como integrantes das redes estadual, municipal e distrital os alunos cadastra-
dos no Censo Escolar do ano anterior ao do atendimento e matriculados na:
 ▶ educação básica das entidades filantrópicas ou por elas mantidas, inclusive as de educação 
especial e confessionais;
 ▶ educação básica das entidades comunitárias, conveniadas com o poder público.
Importante!
Os alunos matriculados em 
instituição de Atendimento 
Educacional Especializado – AEE 
serão atendidos duplamente.
Fique Atento!
Para o atendimento duplo, é necessário que 
a matrícula em instituição de AEE seja con-
comitante ao ensino regular público e que 
o atendimento especializado seja realizado 
no contraturno.
Formas de Execução Financeira
EEx EstadualEEx Municipal
Escolas Federais
Escola
FNDE
Transferência em
10 parcelas
Gêneros Alimentícios
Recursos Financeiros
Gêneros Alimentícios
Recursos Financeiros
Execução Financeira
1. Centralizada: a Entidade Executora – EEx (Secretaria Estadual de Educação e Prefeitura 
Municipal) adquire os gêneros alimentícios e entrega nas escolas.
2. Descentralizada/escolarizada: a EEx recebe os recursos financeiros do FNDE e repassa às 
escolas pertencentes à sua rede de ensino para que elas comprem os alimentos que serão 
ofertados na alimentação escolar.
3. Semidescentralizada/semiescolarizada: a EEx repassa tanto os recursos financeiros às 
escolas pertencentes à sua rede de ensino para que elas comprem os alimentos, quanto 
compra os alimentos e entrega nas escolas.
Sa
ib
a 
M
ai
s..
.
Delegação de rede
O estado pode transferir ao município a responsabilidade pelo atendimento dos alunos 
matriculados nos estabelecimentos estaduais de ensino localizados nas suas respectivas 
áreas de jurisdição no âmbito do PNAE. 
Para isso, o ente estadual deve autorizar o FNDE a repassar os recursos financeiros, corres-
pondentes à parcela para a oferta de alimentação nas escolas, direto ao município. O instru-
mento necessário para a celebração do compromisso de delegação de rede é a assinatura do 
Termo de Anuência pela prefeitura. Este documento é encaminhado ao FNDE pela Secretaria 
Estadual de Educação. Para a assinatura do Termo de Anuência, a prefeitura deve entrar em 
contato com a Secretaria Estadual de Educação do seu estado
para firmar um acordo entre 
as partes.
O estado que delegar a rede permanece responsável:
 ▶ pelas ações de educação alimentar e nutricional
 ▶ pela estrutura física das escolas; 
 ▶ pelos recursos humanos da unidade de alimentação escolar; 
 ▶ por assegurar que a oferta da alimentação nas escolas ocorra em conformidade com 
as necessidades nutricionais dos alunos, inclusive complementando a aquisição de 
gêneros alimentícios com recursos financeiros próprios, caso necessário;
 ▶ por responder pela regular aplicação dos recursos financeiros e pela prestação de 
contas ao FNDE.
Im
portante!

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