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Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE IIRELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AFRODESCENDÊNCIA (OPTATIVA) 6580-20_59625_R_20182 CONTEÚDO
RELAÇÕES
ÉTNICO-RACIAIS E
AFRODESCENDÊN
CIA (OPTATIVA)
(6580-
20_59625_R_20182
)
CONTEÚDO
Domingo, 18 de Novembro de 2018 13h45min09s BRST
Usuário wagner.dias3 @unipinterativa.edu.br
Curso RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AFRODESCENDÊNCIA (OPTATIVA)
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II
Iniciado 07/11/18 12:43
Enviado 07/11/18 13:50
Status Completada
Resultado da tentativa 3 em 3 pontos  
Tempo decorrido 1 hora, 6 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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da
resposta:
(Concurso Público - IFAL - Docente Copema, 2010) Dentre as iniciativas, no âmbito do poder público para as ações a�rmativas de inclusão social,
insere-se a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana. Sobre essas Diretrizes, o princípio da consciência política e histórica da diversidade deve conduzir: 
I- Ao conhecimento e à valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira. 
II- À crítica pelos coordenadores pedagógicos, orientadores educacionais, professores, das representações dos negros e de outras minorias nos textos,
materiais didáticos, bem como providências para corrigi-las. 
III- Ao esclarecimento a respeito de equívocos quanto a uma identidade humana universal. 
IV- À desconstrução, por meio de questionamentos e análises críticas, objetivando eliminar conceitos, ideias, comportamentos veiculados pela
ideologia do branqueamento, pelo mito da democracia racial, que tanto mal fazem a negros e brancos. 
 
  
Estão corretas as a�rmações:
I e IV.
I e II.
II e IV.
I, II e III.
I e IV.
II, III e IV.
Resposta: D 
Comentário: na a�rmação II, a necessidade do uso crítico de todo material didático por professores e demais envolvidos no processo
educativo não está explícita na lei, apesar de con�gurar um importante posicionamento na promoção da igualdade racial na escola, na
sala de aula, na sociedade etc. A questão apresentada na a�rmação III não é pertinente, visto que as Diretrizes não trazem uma discussão
ou crítica sobre uma suposta "identidade humana universal", mas incentiva o respeito à diversidade étnico-racial, bem como as
contribuições das populações afrodescendentes para a construção da história e da cultura do Brasil.
Pergunta 2
Resposta
Selecionada:
c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e.
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da
resposta:
A Constituição Federal de 1988, resultado de um amplo processo de mobilização popular, resultado da abertura democrática a partir de 1985, de�ne
em seu artigo 20, inciso XI, que as terras ocupadas pelos índios são bens da União, isso signi�ca que:
O Estado (Governo Federal) detém o direito sobre a propriedade desses territórios.
Os índios são considerados patrimônio histórico da humanidade.
As terras indígenas só podem ser comercializadas entre as esferas públicas: municipal, estadual e federal.
O Estado (Governo Federal) detém o direito sobre a propriedade desses territórios.
As escolas indígenas deverão ser construídas especi�camente nessas terras públicas.
Não existem con�itos por terra, uma vez que a União reconhece o direito do índio à propriedade, sendo responsável por sua
administração.
Resposta: C 
Comentário: essa determinação da União, por meio da Constituição Federal, em se considerar tutora das propriedades indígenas, tem
causado muitos con�itos entre os grupos indígenas brasileiros. Entretanto, o artigo ainda prevalece na Constituição, sendo objeto de
discussão e debate na elaboração do Estatuto do Índio.
Pergunta 3
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a. 
b.
c.
d.
e.
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resposta:
A respeito da promulgação de leis antirracistas no Brasil, é incorreto a�rmar que:
Como as leis no Brasil não são cumpridas, a legislação antirracista teve pequeno impacto na promoção da igualdade racial no país.
Foi a partir de 1988, com a nova Constituição brasileira, que o racismo passou a ser considerado crime.
A década de 1990 trouxe grandes avanços nas legislações antirracistas, ao mesmo tempo em que fez crescer o movimento negro,
que passou a ganhar projeção desde então.
As leis no Brasil, no tocante às questões étnico-raciais, são bastante avançadas e consideradas uma das mais modernas do mundo,
embora não sejam plenamente aplicadas.
Após 1988, o movimento negro se fortaleceu no Brasil, principalmente por sua autovalorização e sua percepção racializada de si
mesmo e do outro.
Como as leis no Brasil não são cumpridas, a legislação antirracista teve pequeno impacto na promoção da igualdade racial no país.
Resposta: E 
Comentário: apesar das leis, no Brasil, encontrarem sérias resistências institucionais e culturais para se fazerem plenamente cumpridas,
são notórias as repercussões positivas na melhoria da condição dos afrodescendentes no Brasil, medida pelos levantamentos estatísticos
nos últimos dez anos, e na promoção da igualdade racial em nosso país.
Pergunta 4
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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resposta:
Analise as a�rmações a seguir, que abordam a relação entre o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e as populações afrodescendentes: 
I- Pela primeira vez, crianças e adolescentes passam a ser tratados como cidadãos de direitos. 
II- A partir da publicação do ECA, as crianças e os adolescentes passam a ser protegidos por lei, não podendo sofrer qualquer forma de negligência ou
discriminação. 
III- Há estreita relação entre a aprovação do ECA e as normativas internacionais, que igualmente se colocam contra toda forma de discriminação
fundada na raça, sexo, origem e cor. 
IV- A Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948, pode ser
considerada o marco inicial da preocupação com as questões étnico-raciais pelos instrumentos normativos internacionais. 
V- O ECA trouxe pouca contribuição à promoção da igualdade racial no Brasil, uma vez que apenas um de seus artigos trata especi�camente da
discriminação de raça, cor e origem. 
 
  
Estão corretas as seguintes a�rmações:
I, II, III e IV.
I, II e III.
I, II, III e IV.
II, III, IV e V.
I, II, IV e V.
I, III, IV e V. 
  
 
Resposta: B
Comentário: apesar de um único artigo do ECA fazer alusão à discriminação, pode-se considerar que, após a promulgação da nova
Constituição brasileira, em 1988, essa foi a legislação mais importante para crianças e adolescentes no Brasil, re�etindo-se também nas
políticas de assistência social e educacionais a partir de então.
Pergunta 5
Resposta
Selecionada:
c. 
Respostas: a.
b. 
c. 
d.
e.
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da
resposta:
Analise as a�rmativas, sobre a Lei 12.288/2010, e assinale a alternativa incorreta:
Foi a partir da aprovação dessa lei que o racismo passa a ser considerado um crime ina�ançável no Brasil.
Foi o resultado de uma ampla e demorada discussão na Câmara e no Senado, desde 2003, quando foi apresentado o projeto dessa
lei.
O documento versa sobre os principais direitos garantidos à população afrodescendente no Brasil.
Foi a partir da aprovação dessa lei que o racismo passa a ser considerado um crime ina�ançável no Brasil.
Há um capítulo especial no combate às assimetrias de gênero e raça, dando condições de inclusão especialmente às mulheres
negras.
Preocupou-se em valorizar a autode�nição de cor ou raça, no sentido de que as pessoas passem a se autodeclarar pretas e pardas,
conforme critérios de�nidos pelo IBGE.
Resposta:C 
Comentário: foi a partir da nova Constituição brasileira, em 1988, que o racismo passa a ser considerado um crime ina�ançável e
imprescritível. Depois da Constituição, várias outras legislações especí�cas trouxeram a preocupação em combater toda forma de
discriminação étnico-racial, especialmente o Estatuto da Igualdade Racial, ou Lei 12.288, aprovada com emendas no dia 20 de julho de
2010.
Pergunta 6
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
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da
resposta:
As alternativas apresentam alguns dos mitos e inverdades que acabaram sendo propalados a respeito de nosso passado colonial e escravista, exceto:
O Brasil já era parte de um grande projeto capitalista moderno desde o início de sua colonização, com altos investimentos da elite
econômica da época, representada pela burguesia.
O nosso povoamento é fruto de uma política colonial que teria enviado às terras brasileiras os “piores cidadãos” portugueses,
indesejados na Europa, como ladrões, corruptos e desquali�cados de toda sorte.
Os índios não puderam ser escravizados, pois eram mais rebeldes, tinham o espírito de liberdade e não se sujeitaram às condições
impostas pelo trabalho escravo.
O Brasil já era parte de um grande projeto capitalista moderno desde o início de sua colonização, com altos investimentos da elite
econômica da época, representada pela burguesia.
Os negros, por já estarem mais acostumados à escravidão no continente africano, foram mais facilmente trazidos ao Brasil e
submetidos ao trabalho forçado.
A escravidão no Brasil foi uma das mais longas na história moderna, devido ao caráter passivo e acomodado dos negros, que pouca
ou nenhuma resistência apresentavam à sua condição de escravo.
Resposta: C 
Comentário: ao contrário do que algumas fontes apresentam, o Brasil colonial e agrário não representava uma sociedade arcaica e
medieval, mas constituiu-se como a maior empresa capitalista de Portugal no período chamado do “capitalismo monopolista-comercial-
manufatureiro”. As demais alternativas trazem a�rmações errôneas, que em muito colaboraram e ainda colaboram para a construção de
estereótipos a respeito dos negros na história do Brasil.
Pergunta 7
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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da
resposta:
Leia o texto abaixo e responda à questão: 
 
  
Gobineau – As bases do pensamento racista 
 
Paisagem do Rio de Janeiro imperial 
 
  
“Mal o conde Gobineau colocou os pés no cais da Baía da Guanabara, declarou guerra aos da terra. Não hesitou muito em classi�car o país como um
império de malandros. O calor, as baratas, os insetos de todos os tamanhos, os ratos audazes que cruzavam as casas por todos os lados, as cobras
que passeavam pelos jardins, sapos grandes como cachorros, e até voos rasantes de morcegos �zeram com que ele imaginasse se encontrar num
anexo do inferno. E, olhando aquilo tudo, indiferente, com um cigarro en�ado na orelha e um palito no canto da boca, eis o carioca, um contumaz
vadio incapaz de qualquer iniciativa. 
 
Gobineau no Brasil, ao contrário de Tocqueville na América do Norte, não percebera, ou não quis ver, que o problema da pouca dedicação ao trabalho
com que ele se deparou no Brasil devia-se à existência da escravidão. Enquanto Tocqueville, ao comparar os estados de Ohio (livre), com o Kentuky
(escravista), deixou páginas de inteligente observação sobre os estragos que o regime servil provocava nos brancos sulistas, deixando-os apáticos,
menosprezando o esforço físico, o conde Gobineau atribuía a malevolência que encontrou no Brasil ao miscigenismo. O Rio de Janeiro, disse ele,
assemelhava-se a ‘uma bonita donzela inculta e selvagem que não sabe ler nem escrever’, uma paisagem exuberante emoldurada com �orestas
sensacionais, mas que não estavam impregnadas de ‘natureza moral’. Naquele descalabro – onde o até o círculo diplomático encontrava-se ‘estagnado
em sua própria imbecilidade’ – salvava-se o imperador.” 
 
  
Medo da miscigenação 
“D. Pedro II, homem culto, estimava Gobineau, reservando-lhe horas de boa e variada conversa, não evitando, entretanto, que ele fosse também um
outro francês acometido por um ‘terror religioso’ no Novo Mundo. O medo dele porém era outro. Não temia a democracia que por aqui não havia,
mas sim um mundo devastado pela miscigenação, quando não pelo absoluto reino da vadiagem. O mau humor de Gobineau nunca o abandonou,
mesmo com o imperador correspondendo-se com ele até um pouco antes da sua morte, em 1882, parece que nunca deixou de praguejar contra o
que viu no Brasil.” 
Fonte: Texto e imagens (sem identi�cação de autoria) disponíveis em: http://projetodehistoriaanjodaguarda.blogspot.com.br/2009/03/gobineau-as-bas
es-do-pensamento-racista.html Data de acesso: 12/04/2012. 
 
  
O termo miscigenação, no contexto do texto, possui o seguinte sentido:
Refere-se à mistura das raças presentes no Brasil, que resultaria em uma raça inferior.
Refere-se à mistura das raças presentes no Brasil, que resultaria em uma raça inferior.
Refere-se apenas à mistura das raças consideradas inferiores, isto é, os índios e os africanos.
Refere-se a uma visão crítica que o termo adquiriu ao longo dos tempos, tornando-se uma bandeira de luta.
Refere-se a uma visão que, apesar da crítica, acreditava no potencial do povo brasileiro no futuro.
Refere-se ao início do processo que resultaria na libertação dos negros e na formação da democracia racial no Brasil.
Resposta: A 
Comentário: de acordo com as teorias eugenistas, que in�uenciaram o mundo durante o século XIX e a primeira metade do século XX,
nossa terra produzia sujeitos “degenerados e instáveis”, incapazes de acompanhar o desenvolvimento do país; tal degeneração seria
causada primordialmente pela miscigenação presente em nossa sociedade. De acordo com esses teóricos eugenistas, para retomar o
rumo do desenvolvimento do Brasil, era necessário extirpar os resquícios de nossa miscigenação.
Pergunta 8
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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resposta:
Leia o trecho da poesia “Pai João”, de Jorge de Lima: 
 
  
“Pai João remou nas canoas. 
Cavou a terra. 
Fez brotar do chão a esmeralda 
Das folhas - café, cana, algodão. 
Pai João cavou mais esmeraldas 
Que Paes Leme. 
A pele de Pai João �cou na ponta 
Dos chicotes. 
A força de Pai João �cou no cabo 
Da enxada e da foice. 
A mulher de Pai João o branco 
A roubou para fazer mucamas. 
O sangue de Pai João se sumiu no sangue bom 
Como um torrão de açúcar bruto 
Numa panela de leite. 
Pai João foi cavalo pra os �lhos do ioiô montar [...]” 
(LIMA, Jorge de. Pai João. "Revista Nossa América", nov./dez., 1991, p. 9.) 
 
  
Com base nessa poesia de Jorge de Lima, publicada originalmente em 1927, e nos conhecimentos sobre a presença do negro na sociedade brasileira,
considere as a�rmativas a seguir: 
I- A poesia con�rma que, por ter sido um dos primeiros países a acabar com a escravidão, o Brasil foi palco de uma inserção efetiva do negro no
mercado de trabalho como mão de obra quali�cada. 
II- Na comparação feita pelo poeta entre o sangue de Pai João e o torrão de açúcar bruto, percebe-se uma referência à importância do negro na
mistura de etnias que de�niu ao longo dos séculos a formação do povo brasileiro. 
III- A poesia de Jorge de Lima infere que a mestiçagem e a hibridez da cultura brasileira, bem como o papel central desempenhado pelo trabalho do
negro na produção de riquezas, coexistiram com uma imensa exploração e injustiça social. 
IV- O mito da "democracia racial", baseado na mestiçagem biológica e cultural entre negros e brancos, preconiza a ideia de uma convivência
harmoniosa e teve uma signi�cativa presença na sociedade brasileira. 
 
  
Assinale a alternativa correta:
II, III e IV são verdadeiras.
I e III são verdadeiras.
I e IV são verdadeiras.
II e IV são verdadeiras.
I, II e III são verdadeiras.II, III e IV são verdadeiras.
Resposta: E 
Comentários: o processo de abolição da escravidão no Brasil não foi acompanhado de uma política pública de inserção dos negros
"recém-libertos" no mercado de trabalho nem da inclusão dos direitos fundamentais do cidadão a esse segmento da população. Ainda
que a contribuição das populações africanas e negro-descendentes para a formação social, econômica e cultural do Brasil tenha tido uma
importância inquestionável, não houve interesse político em resolver os enormes problemas de desigualdade econômica e injustiça social
em nosso país. A solução desse problema aparece ao longo da história do século XX no Brasil por meio do chamado "mito da democracia
racial", uma tentativa de apagar nosso passado de escravidão e exploração das populações africanas com a propagação da ideia de uma
suposta convivência harmoniosa entre os grupos étnicos no interior da sociedade brasileira.
Pergunta 9
Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
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resposta:
O projeto nacional de branqueamento pode ser compreendido a partir das a�rmações a seguir, exceto:
Os quilombos foram muito importantes no processo de branqueamento, uma vez que milhares de escravos negros se refugiavam
nesses locais, bem afastados e de difícil acesso aos senhores brancos, abrindo espaço para o imigrante branco no mercado de
trabalho.
Não se preparou nenhuma condição para que os negros recém-libertos estivessem em igualdade de direitos e oportunidades no
então mercado de trabalho; milhares de imigrantes brancos foram trazidos a partir, principalmente, do início do século XX, para que
ocupassem esses postos de trabalho.
A Guerra do Paraguai pode ser considerada uma das estratégias do projeto nacional de branqueamento, uma vez que nela morreram
cerca de 90.000 negros, abrindo ainda mais postos de trabalho para imigrantes brancos recém-chegados ao Brasil.
O ideal de branqueamento também produziu as chamadas ideologias raciais do negro e mulato e do branco, colocando, de forma
evidente, negros e brancos em lugares sociais desiguais e hierarquizados.
Os quilombos foram muito importantes no processo de branqueamento, uma vez que milhares de escravos negros se refugiavam
nesses locais, bem afastados e de difícil acesso aos senhores brancos, abrindo espaço para o imigrante branco no mercado de
trabalho.
Uma das consequências do projeto nacional de branqueamento foi a marginalização social das populações negras, uma vez que, sem
possibilidade de trabalho remunerado, acabaram se instalando nas periferias das cidades, nas regiões mais pobres do Brasil.
Resposta: D 
Comentário: os quilombos foram um importante movimento de resistência negra no período da escravidão, de acordo com a visão de
Moura (1992, p. 24-25): "O quilombo foi, incontestavelmente, a unidade básica de resistência do escravo. Pequeno ou grande, estável ou
de vida precária, em qualquer região onde existia a escravidão, lá se encontrava ele como elemento de desgaste do regime servil. O
fenômeno não era atomizado, circunscrito a determinada área geográ�ca [...]. Muitas vezes surpreende pela capacidade de organização,
pela resistência que oferece; [...] Nele se incluem não apenas negros fugitivos, mas também índios perseguidos, mulatos, pessoas
perseguidas pela polícia em geral, devedores do �sco, brancos pobres, mulheres sem pro�ssão ou prostitutas. Era um cadinho de
perseguidos pelo sistema colonial".
Pergunta 10
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
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resposta:
Sobre a diáspora vivida pelos negros após sua transferência forçada ao Brasil, a partir de 1550, avalie as a�rmações e assinale aquela que melhor
descreve esse fenômeno histórico:
Desterrados de seu continente, separados de seus laços de relação pessoal, ignorantes da língua e dos costumes, o deslocamento dos
negros foi de tal monta que acabou alterando cores, costumes e a própria estrutura da sociedade local.
Desterrados de seu continente, separados de seus laços de relação pessoal, ignorantes da língua e dos costumes, o deslocamento dos
negros foi de tal monta que acabou alterando cores, costumes e a própria estrutura da sociedade local.
Toda a história da África foi sendo apagada dos livros, que passaram a contar a história apenas sob a perspectiva do branco
colonizador.
Foi inegável in�uência que a cultura brasileira, em formação, recebeu como herança africana, não só no campo econômico, por meio
do trabalho escravo e não remunerado, mas nos campos demográ�co, cultural, entre outros.
Os quilombos contribuíram como força de resistência negra durante o período de escravidão, surpreendendo também pela
capacidade de organização e por apresentar uma proposta social e política alternativa ao modelo colonial.
Trata-se do envio de milhares de imigrantes brancos ao Brasil a partir, principalmente, do início do século XX, para substituir a mão de
obra negra após a abolição da escravatura.
Resposta: A 
Comentário: a diáspora caracterizou-se pela transferência, para o Brasil, de, aproximadamente, quatro milhões de africanos, separados
de suas origens, de seus familiares, impedidos de falar sua língua, praticar suas atividades religiosas, danças e outras manifestações
culturais. Todo esse referencial étnico-cultural africano foi sendo paulatinamente apagado dos livros de história, que passam a mostrar
exclusivamente a perspectiva do europeu. Apesar desse "apagar" da história africana, é inegável a contribuição que esses povos
trouxeram à construção da história e da identidade brasileira, seja no âmbito cultural, econômico, social etc. Os quilombos foram
importantes organizações das populações africanas e afrodescendentes, no sentido de oferecer uma resistência ao regime escravagista
no período colonial. A vinda dos imigrantes brancos, a partir principalmente do início do século XX, não apresenta nenhuma relação com
o conceito de diáspora, mas diz respeito à política nacional de branqueamento, desenvolvida pelo governo brasileiro após a abolição da
escravidão no país.
← OK
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