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Metodos fisicos e quimicos de controle microbiano

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Instituto de Ciências da Saúde
	Curso: Farmácia
Disciplina: Atividade Prática Supervisionada - APS
Prof(a): Luciane Flávia Rodrigues Cera
	Nome do aluno: Beatriz Morelli 
Isadora maria da Silva
Maressa Andrade de Oliveira 
Tais Aparecida TeixeiraDevecchio 
Tamiris da Silva Pereira 
	RA: C4181 10
C 595gh 5
C48EGB 4
C7237C 7
C58GFG 5
	Turma:
FM02P46
	Tema:
Controle de microorganismos por métodos físicos e químicos 
INTRODUÇÃO
		Microrganismo: Bactéria, fungo, protozoário, ovo de nematelminto ou platelminto (vermes), protozoário, cistos de protozoários, ácaro e congêneres e microalgas. Os vírus são agentes infecciosos que alguns autores não os consideram microrganismos, por não serem células completas, mas causam doenças. Neste contexto, incluem-se os fagos das bactérias, viroides das plantas e os príons (ex. o agente da “vaca louca” e outras doenças priônicas). Desta maneira, todos os agentes infecciosos devem ser considerados nos métodos de controle microbiológico (TIMENESTSKY, 2013). 
	Há cerca de 100 anos iniciou-se esse controle, a partir de estudos feitos por Louis Pasteur e Joseph Lister, sendo aplicada a indústria, área laboratorial e hospitalar. A escolha do método de controle microbiano depende do material e do nível de controle que se deseja obter. O controle de microrganismos significa redução da carga microbiana e até mesmo morte e perda da capacidade reprodutiva, tendo como alvos celulares, a parede celular; membranas citoplásmicas; enzimas e proteínas; RNA e DNA (ROCHA, 2013). No entanto, Os microrganismos podem ser removidos, inibidos ou mortos por agentes físicos ou químicos. Uma grande variedade de técnicas e de agentes pode ser utilizada, agindo de modos diferentes e tendo seu próprio limite de aplicação prática. 
1.2 – TERMOS UTILIZADOS
Baseado em AQUINO et. Al., 2014, Métodos de controle de microorganismos. 
Esterilização: Processo de destruição ou remoção de todas as formas de vida microbiana, incluindo esporos bacterianos, que são as formas mais resistentes de vida. 
 	Desinfecção: Processo que visa a destruição ou inibição do crescimento de patógenos vegetativos em superfícies ou substâncias inertes. Desinfetante é agente normalmente químico que mata as formas vegetativas, mas não necessariamente esporos bacterianos.
Antissepsia: Processo que visa à destruição ou inibição do crescimento de microrganismos vegetativos em tecidos vivos, pele e mucosas. O produto químico utilizado é denominado antisséptico.
Assepsia: Assepsia significa ausência de patógenos vivos. A técnica asséptica se destina a eliminar e excluir todos os microrganismos infecciosos pela esterilização de equipamentos, desinfecção do meio ambiente e limpeza dos tecidos do corpo com antisséptico.
Germicida ou Biocida: São agentes químicos que matam os microorganismos, onde possuem a propriedade de inibir o crescimento e a multiplicação das bactérias e fungos.
Sanitização: É um tratamento que ocorre em indústrias, levando a diminuição da população microbiana nos alimentos, tanto nos não processados quanto, nos utensílios para a manipulação de tais alimentos. 
1.2 – MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO
O método mais empregado para matar microorganismos é o calor, por ser eficaz, barato e prático, além das radiações e filtrações. Os microorganismos são considerados mortos quando perdem a capacidade de multiplicar. (TEIXEIRA, 2010).
O calor é um dos mais importantes métodos para o controle do crescimento para eliminar os microrganismos. Acima da temperatura ideal de crescimento o calor vai promover a desnaturação de proteínas estruturais e enzimas, levando a perda da integridade celular à morte. O calor seco elimina os microrganismos também por processo de oxidação. O calor úmido na forma de vapor tem o maior poder de penetração e eliminar as formas vegetativas dos procarióticos, vírus e fungos e seus poros. A morte pelo o calor é uma função exponencial que ocorre à medida que a temperatura menor será o valor D (maior temperatura, menor D). Deste modo, são necessárias rápidas exposições à temperatura alta para grande redução no numero dos microrganismos viáveis (ROCHA, 2013). 
	
	A Autoclave é um bom exemplo do método que emprega a esterilização por calor úmido. Equipamento que emprega vapor d’água sob processo que produz a temperatura mínima de 121ºC e o tempo varia entre o material a ser esterilizado. Já o uso de fornos e estufas é empregado ao método de esterilização de calor seco, porém, este processo necessita de um maior tempo (DONATELLI, 2011). 
1.3 – MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE MICROBIANO
 Os agentes químicos são apresentados em grupos que tenham em comum, ou as funções químicas, ou elementos químicos, ou mecanismo de ação. (TEIXEIRA, 2010)
Alcoóis: A desnaturação de proteínas é explicação mais aceita para a ação antimicrobiana. Na ausência de água, as proteínas não são desnaturadas tão rapidamente quanto na sua presença. Alguns glicóis podem ser usados, dependendo das circunstâncias, como desinfetantes do ar. Os alcoóis são bactericidas e fungicidas, mas são ineficazes contra endósporos ou vírus nãoenvelopados. Os alcoóis comumente utilizados são o etanol e isopropanol (TEIXEIRA, 2010). 
Aldeídos e derivados: Pode ser facilmente solúvel em água, é empregado sob a forma de solução aquosa em concentrações que variam de 3 a 8%. São antimicrobianos muito efetivos. Os aldeídos causam a inativação de proteínas e danificam o material genético (TEIXEIRA, 2010). 
Fenóis e derivados: O fenol é um desinfetante fraco, tendo interesse apenas histórico, pois foi o primeiro agente a ser utilizado como tal na prática médica e cirúrgica, os fenóis atuam sobre qualquer proteína, mesmo aquelas que não fazem parte da estrutura ou protoplasma do microorganismo, significando que, em meio orgânico proteico, os fenóis perdem sua eficiência por redução da concentração atuante. Causam a ruptura da membrana plasmática, inativando enzimas e desnaturando proteínas. Raramente é utilizado como desinfetante ou antisséptico devido a suas qualidades irritantes e odor desagradável (TEIXEIRA, 2010). 
Halogênios e derivados: Entre os halogênios, o iodo sob forma de tintura é um dos antissépticos mais utilizados nas práticas cirúrgicas. O mecanismo de ação é combinação irreversível com proteínas, provavelmente através da interação com os aminoácidos aromáticos, fenilalanina e tirosina. O iodo inibe a função das proteínas e é um forte agente oxidante; O cloro forma o agente oxidante ácido hipocloroso, que altera os componentes celulares (TEIXEIRA, 2010). 
Ácidos inorgânicos e orgânicos: Um dos ácidos inorgânicos mais populares é o acido bórico; porém, em vista dos numerosos casos de intoxicação, seu emprego é desaconselhado. A muito tempo tem sido usados alguns ácidos orgânicos, como o ácido acético e o ácido láctico, não como antissépticos mas sim na preservação de alimentos hospitalares (TEIXEIRA, 2010). 
Agentes de superfície: Embora os sabões se encaixem nessa categoria são compostos aniônicos que possuem limitada ação quando comparada com a de substâncias catiônicas. Dentre os detergentes catiônicos os derivados de amônia tem grande utilidade nas desinfecções e antissepsias. O modo preciso de ação dos catiônicos não este totalmente esclarecido, sabendo-se, porém, que alteram a permeabilidade da membrana, inibe a respiração e a glicólise de formas vegetativas das bactérias, tendo também ação sobre fungos, vírus e esporos bacterianos (TEIXEIRA, 2010). 
Metais pesados e derivados: O baixo índice terapêutico dos mercuriais e o perigo de intoxicação por absorção fizeram com que aos poucos deixassem de serem usados, curiosamente alguns derivados mercuriais tiveram grande aceitação, embora dotados de fraca atividade bactericida e bacteriostática in vivo, como o merbromino. Desnaturam de enzimas, íons de metal pesado se combinam com os grupos sulfídricos Os metais pesados como a prata e o mercúrio é germicida ou antisséptico (TEIXEIRA, 2010). 
Agentesoxidantes: A propriedade comum destes agentes é a liberação de oxigênio nascente, que é extremamente reativo e oxida entre outras substâncias os sistemas enzimáticos indispensáveis para a sobrevivência dos microorganismos (TEIXEIRA, 2010). 
OBJETIVO
Descrever, utilizando material acadêmico, métodos utilizados em empresas alimentícias, hospitais, laboratório de controle, entre outros, como se da o controle de microorganismos tanto por métodos físicos, quanto métodos químicos.
JUSTIFICATIVA
	O bem estar da humanidade depende em grande parte da capacidade do homem em controlar a população dos microrganismos, visando, prevenir a transmissão de doenças, evitar a decomposição de alimentos, evitar a contaminação da água e do ambiente.
DESENVOLVIMENTO 
	A compreensão inadequada ou incompleta de alguns termos básicos no contexto do controle de microrganismos por métodos químicos ou físicos nos campos da microbiologia (saúde humana e animal, industrial e ambiental) pode resultar em procedimentos equivocados ou mesmo insuficientes interferindo na qualidade de produtos e procedimentos (TIMENESTSKY, 2013).
	O controle de microorganismos se refere às diferentes formas de matar ou remover os microorganismos, reduzir o número e inibir o crescimento. O método de escolha depende do tipo de material que contém o microrganismo. Este controle pode ser feito através de métodos físicos e métodos químicos (GONÇALVES, 2008).
Sendo de suma importância o controle do crescimento microbiano em qualquer área profissional, vários aspectos e cuidados tem que serem tomados desde a manipulação de um paciente, o local de trabalho, objetos e equipamentos utilizados no tratamento de pessoas, hospitais, laboratórios, indústrias alimentícias, devem ser higienizadas de forma adequada, a fim de evitar a propagação de micróbios existentes no meio, no profissional e até ao consumidor final, proporcionando a descontaminação e combatendo a disseminação de doenças.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A segurança biológica dos laboratórios, hospitais e indústrias, depende do conhecimento básico de desinfecção e esterilização. Impedindo assim, a reprodução e proliferação dos microrganismos, matando as células microbianas. 
REFERÊNCIAS 
DONATELLI L. Autoclave – O Equipamento de Esterilização mais recomendado pelas Vigilâncias Sanitárias. Veja Porquê no Comparativo Autoclave x Estufa, 13 de abril de 2011 http://www.cristofoli.com/biosseguranca/autoclave-x-estufa/, Acesso em 07 de Novembro 2015. 
GONÇALVES F. S. Métodos Físicos de Controle de Microorganismos
Luiz Rachid Trabulsi e Flavio Alterthum. Microbiologia, São Paulo: Atheneu, 2008. Disponivel em http://www.infoescola.com/microbiologia/metodos-fisicos-de-controle-de-microorganismos/, acesso em 05 de Novembro 2015. 
	ROCHA J. A. F. 11 de julho de 2013. Métodos físicos e químicos de controle do crescimento microbiano, disponível em <http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/48942/metodos-fisicos-e-quimicos-de-controle-do-crescimento-microbiano> Acesso em 03 de Novembro de 2015. 
TEIXEIRA, Fernanda. Controle dos Microorganismos. Disponível em: http://w.coladaweb.com/biologia/saude/controle-dos-microorganismos. Acesso em 07 de Novembro 2015.
	TIMENESTSKY J. Disponível em : 013<http://www.icb.usp.br/bmm/ext/index.php?option=com_content&sview=article&id=90&Itemid=53&lang=br>. Acesso em 05 de 2015. 
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