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Fenômenos físicos e fenômenos químicos

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 
SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA 
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA 
 
 
 
CRISTIANE COLODEL 
KATIA SIMONE GONÇALVES 
PAULO ROBERTO DOS ANJOS 
 
 
 
 
 
 
 
FENÔMENOS FÍSICOS E FENÔMENOS QUÍMICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTA GROSSA 
2009 
CRISTIANE COLODEL 
KATIA SIMONE GONÇALVES 
PAULO ROBERTO DOS ANJOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCESSOS FÍSICOS E PROCESSOS QUÍMICOS 
 
 
Relatório apresentado com o objetivo 
de efetivar o aprendizado a partir dos 
experimentos sobre fenômenos físicos 
e químicos, realizados no dia 
15/04/2009. 
Professora: Elayne Cristina da Silva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTA GROSSA 
2009 
SUMÁRIO 
 
1 – Introdução............................................................................................................ 3 
2 – Objetivos.............................................................................................................. 4 
3 – Procedimento experimental............................................................................... 4 
3.1 – Material Utilizado................................................................................................ 4 
3.2 – Procedimento..................................................................................................... 5 
3.2.1 – Aquecimento do magnésio.............................................................................. 5 
3.2.2 – Fusão do estanho............................................................................................ 5 
3.2.3 – Combustão do enxofre.................................................................................... 5 
3.2.4 – Decomposição do dicromato de amônio......................................................... 5 
3.2.5 – Sublimação do iodo......................................................................................... 6 
3.2.6 – Reação entre o KI (iodeto de potássio) e o Pb(NO3)2nitrato de chumbo........ 6 
3.2.7 – Perda de água de cristalização....................................................................... 6 
4 – Resultados e discussão..................................................................................... 6 
4.1 – Aquecimento do magnésio................................................................................. 6 
4.2 – Fusão do estanho............................................................................................... 7 
4.3 – Combustão do enxofre....................................................................................... 7 
4.4 – Decomposição do dicromato de amônio............................................................ 8 
4.5 – Sublimação do iodo............................................................................................ 8 
4.6 – Reação entre iodeto de potássio (KI) e nitrato de chumbo (Pb(NO3)2............... 8 
4.7 – Perda de água de cristalização.......................................................................... 9 
5 – Questões propostas............................................................................................ 9 
6 – Conclusão.......................................................................................................... 10 
6.1 – Aquecimento do magnésio............................................................................... 11 
6.2 – Fusão do estanho............................................................................................. 11 
6.3 – Combustão do enxofre..................................................................................... 11 
6.4 – Decomposição do dicromato de amônio.......................................................... 12 
6.5 – Sublimação do iodo.......................................................................................... 12 
6.6 – Reação entre iodeto de potássio (KI) e nitrato de chumbo (Pb(NO3)2)............ 12 
6.7 – Perda de água de cristalização........................................................................ 12 
7 – Referências........................................................................................................ 12
 
3 
 
1 – Introdução 
A matéria existente constantemente passa por vários fenômenos. Estes fenômenos 
podem ser físicos ou químicos, dependendo das transformações ocorridas com a 
matéria durante o processo. 
A separação dos fenômenos naturais em físicos e químicos foi criada pelo ser 
humano para facilitar o estudo e a compreensão (CONSTANTINO et al., 2004, p. 
211). Na verdade, existe uma linha muito frágil que separa transformações físicas e 
químicas, pois em muitos casos, pode-se encontrar características tanto de 
transformação química quanto de transformações físicas em um mesmo fenômeno, 
como a que ocorre na dissolução em meio aquoso, que é considerado um processo 
físico, por não formar novas moléculas, mas se for analisado pela sua fórmula 
química, também apresenta características de processo químico, pois forma novos 
íons (CONSTANTINO et al., 2004, p. 212). Isso porém, de acordo com Constantino, 
não compromete a qualidade científica do trabalho, já que o químico pode 
considerar o processo com sendo aquele mais conveniente com o seu trabalho, 
conforme os seus objetivos no momento. 
Mas, como aqui estamos trabalhando com esta separação artificial doa fenômenos, 
precisamos qualificá-los. 
Os fenômenos físicos são caracterizados por não alterar a natureza do material, ou 
seja, o material ou substância não perde sua característica estrutural fundamental: a 
estrutura das suas moléculas. Elas podem se agitar, se desarrumar, porém, não se 
modificam estruturalmente (FELTRE, 2004, vol 1, p. 61). No geral, possibilitam que a 
substância volte ao seu estado inicial. A mudança de estado físico da matéria é um 
exemplo de transformação física: com o aumento da temperatura da substância, ela 
passa do estado sólido para o líquido (fusão), do líquido para o gasoso (evaporação, 
sublimação ou calefação, dependendo da quantidade de calor fornecido e da 
velocidade com que ocorre). A nível microscópico, quando ocorre o aumento de 
temperatura, as moléculas vão ganhando energia e ficam mais agitadas, ocupando 
espaço maior e volume menos definido. Ou pode ocorrer o contrário: com a 
diminuição de temperatura, a substância passa do estado gasoso para o líquido 
(condensação), e do líquido para o sólido (solidificação). A nível microscópico, 
diminuindo-se a temperatura, diminui-se a energia das moléculas, diminuindo-se a 
 
4 
 
agitação entre elas, e a substância passa a ocupar um volume menor e mais 
definido. Uma transformação particular que ocorre com poucas substâncias é a 
sublimação, que é a passagem direta, com o aumento da temperatura, do estado 
sólido para o gasoso, e a ressublimação, com diminuição da temperatura, que 
consiste na passagem direta do estado gasoso para o sólido. Outros exemplos de 
transformações físicas são a dilatação térmica e a dissolução em meio líquido 
(FELTRE, 2004, vol 1, p.61). 
Já as transformações químicas são caracterizadas pela quebra das moléculas 
das substâncias que reagem entre si – os reagentes – e seus átomos que se 
reagrupam de formas diferentes das iniciais, formando novas substâncias – os 
produtos (FELTRE, 2004, vol 1, p. 61). Algumas reações químicas são reversíveis, 
como a reação que ocorre nas lentes do tipo transitions,que possuem íons Ag+ e 
Cu+, que na presença de luz, reagem formando Ag e Cu²+. Como a prata é escura, 
ela escurece a lente, protegendo os olhos da luz. Na ausência de luz, a reação é 
reversa, formando novamente os íons Ag+ e Cu+, que são ambos incolores, 
deixando a lente transparente (FELTRE, vol 2, p157) . 
Em geral, durante uma transformação química, ocorre liberação de energia (em 
forma de calor, luz ou explosão), liberação de gases, mudança de cor ou formação 
de precipitado (FELTRE, 2004, p. 62), podendo ocorrer mais de uma manifestação 
em umaúnica reação. 
 
2 – Objetivos 
Saber diferenciar transformações químicas de transformações físicas a partir das 
características observadas em cada transformação. 
 
3 – Procedimento experimental 
3.1 - Material Utilizado: 
Dicromato de amônio – (NH4)2Cr2O7; 
Fita de magnésio, Mg; 
Estanho em aparas, Sn; 
Solução de 0,25% de iodeto de potássio, KI; 
Sulfato de cobre pentahidratado, CuSO4 . 5H2O; 
 
5 
 
Enxofre em pó, S; 
Solução de 0,25 de nitrato de chumbo, Pb(NO3)2; 
Tubos de ensaio; 
Pinça de madeira; 
Pinça metálica; 
Bico de Bunsen; 
Vidro de relógio; 
Espátula; 
Estante para tubos de ensaio; 
Tela de amianto; 
Béquer; 
Tripé de ferro; 
Pipeta graduada; 
Pipetador; 
Água. 
 
 
3.2 - Procedimento 
3.2.1- Aquecimento do magnésio: 
Utilizando-se a pinça metálica, a fita de magnésio foi levada até a chama do Bico 
de Bunsen. 
 
3.2.2- Fusão do estanho: 
Colocou-se uma porção de aparas de estanho em um tubo de ensaio, e com o 
auxílio da pinça de madeira para segurá-lo, o tubo foi levado até a chama do bico de 
Bunsen. 
 
3.2.3 - Combustão do enxofre: 
Utilizando-se a espátula, colocou-se uma porção de enxofre dentro de um tubo de 
ensaio, e segurando-o com a pinça de madeira, o tubo foi levado até a chama do 
bico de Bunsen. 
 
 
6 
 
3.2.4 - Decomposição do dicromato de amônio: 
Com o auxílio da espátula, colocou-se uma pequena quantidade de dicromato de 
amônio, um sólido de cor laranja, dentro de um tubo de ensaio, que foi levado à 
chama do bico de Bunsen utilizando-se a pinça de madeira para segurá-lo. 
 
 
3.2.5 - Sublimação do iodo: 
Foram colocadas dentro de um béquer algumas esferas (cristais) de iodo, e 
colocou-se o béquer sobre o tripé de ferro, disposto sobre o bico de Bunsen. 
Tampou-se o béquer com um vidro de relógio, dentro do qual foi adicionado água, e 
aqueceu-se os cristais de iodo. 
 
3.2.6 - Reação entre o KI (iodeto de potássio) e o Pb(NO3)2 (nitrato de 
chumbo): 
Utilizando-se a pipeta graduada e o pipetador, mediu-se 2 ml de iodeto de potássio 
e transferiu-se o volume para um tubo de ensaio . O mesmo procedimento foi 
repetido para o nitrato de chumbo. Após, despejou-se o conteúdo de um tubo de 
ensaio no outro tubo. O sistema resultante foi aquecido na chama do bico de 
Bunsen, com o auxílio da pinça de madeira. 
 
 
3.2.7 - Perda de água de cristalização: 
Colocou-se uma porção de sulfeto de cobre pentahidratado em um tubo de ensaio, 
utilizando-se a espátula. Usando-se a pinça de madeira para segurá-lo, levou-se o 
tubo de ensaio até a chama do bico de Bunsen para que fosse aquecido. Após o 
aquecimento, deixou-se a substância esfriar e, em seguida, adicionou-se um pouco 
de água. 
 
 
4 – Resultados e Discussão: 
4.1 - Aquecimento do magnésio: 
 
7 
 
Observou-se que quando aquecida, a fita emite uma forte luz branca, e após o 
aquecimento, a fita, que tinha cor cinza-metálica e era sólida e compacta, passou a 
apresentar uma substância em forma de pó de cor branca ao seu redor. Isso deveu-
se ao fato de que, aquecido em presença do ar atmosférico, o magnésio entra em 
combustão, formando o óxido de magnésio (MgO), de acordo com a equação: 
2Mg + O2 → 2MgO + luz 
 Durante o aquecimento, o magnésio absorve energia da chama; após o processo 
de óxido-redução, a energia é emitida em forma de luz. Como o magnésio emite luz 
ultravioleta, a luz é vista a olho nu na cor branca. Este processo era utilizado em 
antigos bulbos de flash fotográfico (LEE, 1999, p. 170). 
A energia absorvida pelo magnésio no processo pode ser calculada pela equação: 
 
E = h.V 
 
Onde, 
E = energia; 
h = constante de Plank (6,63 × 10-34 J.s.) 
V = frequência da luz emitida 
Como o magnésio emite luz ultravioleta, com frequência de 8,6x1014, a quantidade 
de energia emitida será de: 
 
E = (6,63x10-34 Js) . (8,6x1014 Hz) 
E = (6,63x10-34 Js) . [(8,6x1014) . 1/s] 
E = (6,63x10-34 Js) . (8,6x1014 s-1) 
E = 5,702x10-19 J. 
 
4.2 - Fusão do estanho: 
Ao ser aquecido, o estanho inicia seu processo de fusão, passando do estado 
sólido para o estado líquido. Como o ponto de fusão do estanho é 231,9ºC, ao ser 
aquecido pela chama do bico de Bunsen, que pode alcançar temperaturas entre 
1540ºC e 1560ºC (TRINDADE, et al., 2006, p. 21), o estanho é facilmente fundido, 
passando de seu estado sólido para o estado líquido. 
 
8 
 
 
4.3 - Combustão do enxofre: 
Ao ser aquecido, o enxofre, que antes se apresentava em forma de um pó amarelo, 
forma um líquido de cor vermelha, e libera vapores, que deixam uma substância 
amarelo-castanha nas laterais do tubo. Ao ser aquecido rapidamente, o enxofre 
funde-se e forma um líquido instável, que escurece à medida que a temperatura 
aumenta. O vapor liberado é o SO2, que forma-se pela reação de óxido-redução 
entre o oxigênio presente na atmosfera e o enxofre, segundo a fórmula: 
S + O2 → SO2↑ 
 
4.4 - Decomposição do dicromato de amônio: 
Ao ser aquecido, o dicromato de amônio, que apresentava forte coloração laranja, 
sofreu decomposição, em uma reação violenta, produzindo faíscas dentro do tubo 
de ensaio, e ao final da reação, o volume do sistema aumentou consideravelmente, 
sendo produzida uma substância de cor verde, de baixa densidade, e também houve 
formação de gotículas nas paredes do tubo e liberação de gás. Isso ocorreu devido 
à decomposição do dicromato de amônio segundo a reação: 
(NH4)2Cr2O7 → Cr2O3 + N2↑ + 4H2O 
A substância de cor verde é o óxido de cromo (que possui tal cor devido à 
presença do íon Cr3+, o mesmo que dá a cor verde à esmeralda (ATKINS, JONES, 
1999, p. 857), o gás desprendido é o nitrogênio, e as gotículas que se formam nas 
paredes do tubo são resultado da formação de água durante a reação de 
decomposição. 
 
 4.5 - Sublimação do iodo: 
O iodo é uma das raras substâncias que sofrem o processo de sublimação. Assim, 
ao ser aquecido, esta substância, que na forma de cristais possui cor cinza escura e 
levemente metálica, formou vapores de cor violeta dentro do béquer. Estes vapores, 
ao subirem e entrarem em contato com a superfície do vidro de relógio, resfriado 
pela água contida em seu interior, ressublimam, formando novamente o iodo 
cristalizado, com brilho metálico e de cor cinza escura. 
 
 
9 
 
4.6 – Reação entre iodeto de potássio (KI) e nitrato de chumbo (Pb(NO3)2) 
Ao misturar-se 2 ml de solução 0,25% de KI com 2 ml de solução 0,25% de 
Pb(NO3)2, ambas substâncias incolores, forma-se um precipitado de cor amarela, 
obedecendo a seguinte reação (de dupla troca): 
2KI + Pb(NO3)2 → PbI2 + 2K(NO3) 
O precipitado de cor amarela é o iodeto de chumbo (PbI2), formado pela união do 
ânion I - e o cátion Pb2+, ocorrendo também a formação do nitrato de potássio 
(K(NO3)), pela união do ânion (NO3)
- com o cátion K+. 
Ao aquecer-se o sistema, observou-se a aceleração da separação das duas 
substâncias: o PbI2, pouco solúvel, depositou-se no fundo do tubo, enquanto o 
K(NO3), solúvel em água, permaneceu em solução. 
 
4.7 – Perda de água de cristalização: 
Quando o sulfato de cobre pentahidratado foi aquecido, observou-se a formação de 
gotículas nas paredes do tubo de ensaio. Este fato deveu-se à evaporação da água 
do composto. Quando os cristais perderam água, ocorreu a destruição do complexo 
azul [Cu(H2O)4]
2+ e a formação do CuSO4 anidro, que é um composto quase branco. 
Ao adicionar-se água novamente ao CuSO4 anidro, novamente ocorreu a formação 
do complexo azul, e a substância voltou à sua formação inicial. 
 
5 – Questões propostas 
Em cada caso, decida se a transformação é química ou física. Justifique sua 
resposta. 
a) Queima de uma vela. 
A transformação é química, pois ocorre um processo de combustão, onde o 
oxigênio atua como comburente, enquanto a parafina da vela atuam como 
combustíveis. A reação ocorre da seguinte forma: 
C3H2 + 2O2 → C + CO + CO2 + H2O 
 
 
b) Filtração da água. 
 
10 
 
A transformaçãoé física, pois o que ocorre é apenas a separação de duas 
substâncias que estavam misturadas, mas que não reagiam entre si. Mesmo 
estando juntas em um mesmo sistema, a estrutura de cada substância permanece 
definida e inalterada. No caso da água, a filtração apenas separa a água pura das 
impurezas sólidas e insolúveis que existem misturadas a ela. 
 
c) Formação de ferrugem. 
A transformação é química, pois ocorre a interação do ferro (Fe2+) e do oxigênio 
(O2), dando origem a uma nova substância, diferente das iniciais: o óxido de ferro 
(FeO), seguindo a reação: 
2Fe + O2 → 2FeO 
 
d) Digestão de alimentos. 
Neste processo, ocorre uma série de transformações químicas. 
Na boca, pela ação de enzimas presentes na saliva, chamadas amilases, ocorre a 
quebra das moléculas de amido, por hidrólise, formando moléculas de maltose, de 
acordo com a seguinte reação: 
amido → maltose (glicose + glicose) 
 
No estômago, a função digestória é atribuída ao suco gástrico, formado por ácido 
clorídrico e as enzimas pepsina e renina. A pepsina digere as proteínas, quebrando-
as em moléculas menores, para que sejam mais facilmente absorvidas pelo 
organismo. 
No intestino delgado, a bile, substância produzida pelo fígado, quebra os lipídeos 
em moléculas menores, facilitando a ação da enzima lípase, presente no suco 
pancreático, produzido pelo pâncreas. O suco pancreático é composto por: 
* Amilase pancreática: digere o amido que não foi digerido na boca, transformando-
o em maltose; 
* Proteases (tripsina e quimiotripsina): agem sobre as proteínas não digeridas no 
estômago, transformando-as em peptídeos; 
* Lipase: age sobre os lipídeos, transformando-os em ácidos graxos e glicerol; 
 
11 
 
* Nucleases: agem sobre os ácidos nucléicos (DNA e RNA) transformando-os em 
nucleotídeos. 
Até mesmo o epitélio (mucosa) do intestino produz substâncias digestórias: 
* Maltase: transforma a maltose em glicose; 
* Amidopeptidase: transforma os peptídeos em aminoácidos; 
Neste ponto da digestão, todos os nutrientes já estão prontos para serem 
absorvidos no intestino grosso. 
 
e) Manteiga derrete quando colocada ao sol. 
É uma transformação física, pois a manteiga se funde pela ação do calor, porém, 
quando cessado o fornecimento de calor, ela volta à sua forma sólida, com as 
mesmas características iniciais. 
 
f) Plantas usam gás carbônico do ar para fazer açúcares. 
É uma transformação química, pois a partir do gás carbônico juntamente com a 
água e a luz do sol, as plantas produzem como novas substâncias o oxigênio, que é 
liberado para a atmosfera, e a glicose, que a planta utiliza como fonte de energia. A 
reação acontece de acordo com a seguinte fórmula: 
 luz 
6CO2 + 6H2O → C6H12O6 + 6O2 
 clorofila 
 
g) Fusão de um cubo de gelo em um copo de limonada. 
Ocorre uma transformação física, caracterizada pela fusão do gelo, causada pela 
diminuição de temperatura. Quando o gelo, que possui temperatura mais baixa, 
entra em contato com a limonada, contendo água líquida, que possui temperatura 
um pouco mais elevada, ocorre troca de calor entre as duas fases do sistema. 
Assim, o gelo perde calor para a água, até que ambos entrem em equilíbrio térmico. 
Dessa forma, a limonada fica mais gelada, porém, a temperatura não é baixa o 
suficiente para manter o gelo na fase sólida. 
 
6 – Conclusão 
6.1 – Aquecimento do magnésio: 
 
12 
 
É uma transformação química, pois ocasionou a formação de uma nova 
substância, com alteração de estrutura molecular, liberação de energia em forma de 
luz e mudança de cor. 
 
6.2 – Fusão do estanho: 
É uma transformação física, pois ocorreu apenas a mudança de estado físico do 
material (de sólido para líquido), devido ao aumento de temperatura. Quando a 
temperatura diminuiu, o metal voltou à sua forma inicial, sem nenhuma alteração 
estrutural ou outra indicação de reação química. 
 
6.3 – Combustão do enxofre: 
É uma transformação física e química ao mesmo tempo. Física devido à mudança 
de estado do enxofre, que, pelo aumento da temperatura, passou do estado sólido 
para o estado líquido. Mesmo ocorrendo mudança de cor nesta transformação, isto é 
uma característica particular do enxofre, não constituindo, por este motivo, uma 
reação química. Porém, houve indício de reação química pela liberação do gás SO2, 
resultante da oxidação do enxofre. 
 
6.4 - Decomposição do dicromato de amônio: 
É uma transformação química, pois houve formação de novas substâncias a partir 
da substância inicial. Ocorreu mudança de cor, liberação de gás e alteração de 
volume, o que caracteriza uma reação química. 
 
6.5 – Sublimação do iodo: 
É uma transformação física, pois observou-se apenas a passagem direta de estado 
físico do iodo, passando de sólido para gasoso devido ao aumento de temperatura. 
 
6.6 – Reação entre iodeto de potássio (KI) e nitrato de chumbo Pb(NO3)2: 
A transformação é química, pois observou-se a formação de novas substâncias a 
partir das substância iniciais, e houve mudança de cor e formação de um 
precipitado, umas das evidências de reações químicas. 
 
 
13 
 
6.7 – Perda de água de cristalização: 
Pode ser considerada uma transformação física ou química, como afirma 
Constantino (2004), pois ocorre a evaporação da água, deixando apenas o Sulfato 
de cobre. Por este ângulo, pode-se classificar esta transformação como física, pois a 
alteração principal é a mudança de estado da água, passando, com o aumento de 
temperatura, do estado líquido para o gasoso. Porém, com a evaporação da água, 
ocorre a destruição do complexo azul, que é um ânion ([Cu(H2O)4]
2+), e tem-se a 
formação do sulfato de cobre anidro, que é branco. Desta forma, pode-se considerar 
a transformação como sendo química, pois observa-se a transformação da 
substância inicial, que era um cátion, em uma nova substância, estável. Além da 
formação de nova substância, ainda há a mudança de cor, característica de reações 
químicas. 
 
7 – Referências 
 
CONSTANTINO, M. G.; SILVA, G. V. J.; DONATE, P. M.; Fundamentos de 
Química Experimental. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004. 
 
LEE, J. D.; Química Inorgânica não tão Concisa. 5. ed. Tradução de Henrique E. 
Toma, Koiti Araki e Reginaldo C. Rocha. São Paulo: Blucher, 1999. 
 
FELTRE, R.; Química / Química Geral. 6. ed., vol. 1. São Paulo: Moderna, 2004. 
 
FELTRE, R.; Química / Físico-Química. 6. ed., vol. 2. São Paulo: Moderna, 2004. 
 
 TRINDADE, D. F. et al.; Química Básica Experimental. 3. ed. São Paulo: Ícone, 
2006. 
 
SLABAUGH, W. H.; PARSONS, T. D.; Química Geral. Tradução de Alcides 
Caldas. Rio de Janeiro: LTC, 1977. 
 
 
14 
 
ATKINS, P.; JONES, L.; Chemistry: Molecules, Matter and Change. 4. ed. United 
States of America: Freeman, 1999. 
 
BRADY, J. E; RUSSEL, J. W.; HOLUM, J. R.; Química: A Matéria e Suas 
Transformações. 3. ed., vol. 2. Tradução de J. A. Souza. Rio de janeiro: LTC, 2003. 
 
PAULINO, W. R.; Biologia. Série Novo Ensino Médio, vol. único. 4. ed. São Paulo: 
Ática, 2000. 
 
ADOLFO, A.; CROZETTA, M.; LAGO, S.; Biologia: Ensino Médio. vol. único. 2. 
ed. São Paulo: Editora Lago, 2005. 
 
Grupo VI A – Calcogênios. Disponível em 
http://www.geocities.com/Vienna/Choir/9201/grupo_VIA.htm, acesso em 19/04/2009. 
 
Grupo II A – Metais Alcalino-Terrosos. Disponível em 
http://www.geocities.com/Vienna/Choir/9201/grupo_IIA.htm, acesso em 19/04/2009. 
 
Grupo IV A – Família do Carbono. Disponível em 
http://www.geocities.com/Vienna/Choir/9201/grupo_IVA.htm, acesso em 19/04/2009. 
 
Grupo VII A – Halogênios, disponível em 
http://www.geocities.com/Vienna/Choir/9201/grupo_VIIA.htm, acesso em 
19/04/2009. 
http://www.geocities.com/Vienna/Choir/9201/grupo_VIA.htm
http://www.geocities.com/Vienna/Choir/9201/grupo_IIA.htmhttp://www.geocities.com/Vienna/Choir/9201/grupo_IVA.htm
http://www.geocities.com/Vienna/Choir/9201/grupo_VIIA.htm

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