Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PROJETO FILME NA ESCOLA Público-alvo: Alunos da Alfabetização 1, Ensino Médio, turmas A e B. JUSTIFICATIVAS: A necessidade de dialogar, discutir faz-se necessária para construir uma cidadania participativa, consciente e crítica. Este projeto pretende repensar o ambiente escolar, criando maior diálogo e inserção das novas linguagens da sociedade em que vivemos. Levando o cinema à escola pretende-se criar condições para o desenvolvimento do pensamento crítico, o entendimento acerca das diferenças e através da cultura retratada nas telas, propor aos jovens e adultos o fortalecimento noções de cidadania e identidade. Cada filme apresentado no projeto tem sessões especiais, com debate após o filme, retratando diversos assuntos de cidadania, valores, extinção, discriminação e outros. OBJETIVOS: Promover a exibição, seguida de debate, de filmes variados e temas variados. Estimular leitura crítica dos meios audiovisuais massivos; Estimular leitura crítica de obras fílmicas (forma e conteúdo); Ampliar repertório fílmico de alunos e professores; Incentivar a utilização do audiovisual na sala de aula pelos professores; Aprimorar as condições de ensino e aprendizagem; Estimular a autonomia, autoestima e compromisso dos alunos com seu processo formativo. OBJETIVO GERAL Favorecer o acesso de educandos e educadores das escolas ,à produção cinematográfica de diferentes categorias e gêneros, com apoio de material para a prática educativa. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Que os alunos possam conhecer a linguagem cinematográfica como mais um elemento constitutivo de sua formação; analisar produções cinematográficas, estabelecendo o diálogo entre a narrativa do cinema, os conhecimentos adquiridos ao longo da escolaridade básica e os demais conhecimentos; incorporar a arte do cinema ao seu repertório cultural, ampliando, assim, sua potencialidade no exercício de uma postura crítica e reflexiva na vida e no trabalho. Um pouco de conversa... A fantasia infanto-juvenil Coração de Tinta, escrita pela alemã Cornelia Funke, se encaixa naquela categoria de livros cujo objetivo é incentivar a prática da leitura. Não daria para ser mais metalinguístico: o protagonista da história tem o poder de dar vida aos objetos e seres da ficção, quando os lê em voz alta. Esse didatismo é o atrativo principal do livro e não seria diferente com o filme, Coração de Tinta - O Livro Mágico (Inkheart, 2008).Brendan Fraser vive Mo Folchart, pai de família que descobre ser um Língua Encantada tarde demais: quando ele lia um trecho de Coração de Tinta para sua filha, os vilões do livro ganharam vida e, em troca, a esposa de Mo foi parar dentro da ficção. Desde então ele jamais voltou a ler em voz alta, e passa anos a fio, de sebo em sebo, atrás de uma nova edição de Coração de Tinta para tentar recuperar sua mulher. O filme dirigido pelo inglês Iain Softley (A Chave Mestra) começa, sem explicar muito, investindo no suspense, no ponto em que Mo encontra uma edição rara do livro-dentro-do-livro. Não demora até que ele encontre também Capricorn (Andy "Gollum" Serkis), o vilão de Coração de Tinta que quer os poderes de Mo para consolidar seu reinado do mal no mundo real. A partir daí, Softley apanha um pouco para seguir o vaivém do roteiro de David Lindsay-Abaire. Fica evidente que o trabalho de adaptação do texto privilegiou a compressão da ação, ao invés de eliminar trechos do livro e estender os pedaços fortes. É uma narrativa corrida, enfim, com Brendan Fraser e aliados vagando de um lado para outro meio à deriva. A cara de perdido, que o ator genericamente replica em todos os seus filmes de fantasia, não ajuda. No meio disso tudo resta ao espectador aproveitar, justamente, a metalinguagem. Surgem em cena referências a O Mágico de Oz, do Totó aos macacos voadores, a Ali Babá e os 40 Ladrões, Rapunzel... Os diálogos de Jim Broadbent (no papel do escritor de Coração de Tinta) com os personagens que ele criou são divertidos. E tem a piada interna de Jennifer Connelly viver brevemente a esposa de Paul Bettany - como é na vida real. Ao final, fica a impressão - não rara, aliás - de que o livro não teve uma adaptação à altura. O texto preserva sua graça, mas a ação filmada ficou aquém. As questões a seguir vão nos ajudar a compreender melhor o sentido da obra e serão apresentas em discussão aberta. Qual é a história contada? Qual era o talento (dom) do protagonista do filme? Por que ele passou algum tempo sem usá-lo? Por que o livro CORAÇÃO DE TINTA é procurado por todos? Quais são as intenções? Quem é o anti-herói? Quais são suas atitudes? Esta história é real? Por quê? Qual é o significado da expressão “língua encantada”? Como podemos descrever a casa da tia-avó de Meggie? Por que o pai de Meggie diz que a palavra escrita é muito poderosa? Por que a tia-avó de Meggie diz que conhece todos os lugares do mundo? Todo o ambiente do filme é real ou fictício? Indique duas características do mundo real e do mundo ficcional? Qual é a importância dos livros para o enredo desta obra? No filme, a transformação da ficção em realidade está condicionada a que? Por que o nome do filme é Coração de Tinta e não língua de tinta ou olhos ou boca de tinta?
Compartilhar