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Ep3_Kant

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Kant – Crítica da Razão Prática
Filosofia Moral de Kant (Kant’s Moral Philosophy)
Humanos operam como computadores?
Um humano opera de forma diferente que a de um computador? Se eu estou ciente de como um computador está programado, eu posso predizer como ele irá responder a uma entrada de dados (input) e, portanto, eu posso controlá-lo. 
E se a ciência pudesse quantificar nossos cérebros e reduzi-los a algoritmos incrivelmente complexos? O comportamento humano também poderia ser predito? E se sim, somos responsáveis por nossas ações?
Immanuel Kant dirige este problema sobre determinismo em seu livro ‘Critica da razão pratica’, que é tão esgotante (dry) quanto soa. Kant diz que todos os humanos, como tudo no mundo físico, estão sujeitos a causa e efeito.
-”... Embora, como pertencente ao mundo dos sentidos (a vontade do ser racional) reconhece-se como necessariamente sujeito às leis de causalidade, como outras causas eficientes. (… although as belonging to the world of sense ((the will of rational being)) recognizes itself as necessarily subject to the laws of causality like other efficient causes. CRITIQUE OF PRATICAL REASON)
Por exemplo, se eu estou doente, eu vou querer ficar saudável. No entanto, seres humanos tem a habilidade de querer (will), e essa força de vontade é livre (free).
-“Supondo que a vontade seja livre: para encontrar a lei que por si só é competente para determiná-la necessariamente... liberdade e lei prática incondicional reciprocamente implicam mutuamente.” (Supposing that a will is free: to find the law that alone is competent to determine it necessarily... freedom and unconditional practical law reciprocally imply each other. CRITIQUE OF PRATICAL REASON)
Mesmo que eu esteja com pouca vida, eu posso recusar o desejo de restaurar-me (refill it). Se não fossemos livres, não seriamos capazes de negar nossas propensões (inclinations), pelo que Kant chama de “Lei Moral” (Moral Law). 
Então, vamos assumir que haja dois jogadores: o jogador 1 tem mais da metade da vida e o jogador 2 não tem quase nada. Mesmo que o jogador 1 queira o medkit, ele acredita que seja seu dever da-lo ao jogador 2. Diferentemente de computadores, seres humanos sabem o que devem fazer (ought to do). Por conseguinte, sua famosa máxima (aphorism): “Dever implica poder” (ought implies can). 
Portanto, se você identifica uma obrigação, então você é implicitamente livre para fazê-la, ou não fazê-la. Se humanos fossem puro cálculo, como computadores, não haveria sentido de dever, nós apenas faríamos (we would just do).
Agora, existem muitos filósofos que zombaram (scoff) da idéia de humanos podem transcender causa e efeito. Alguns dizem que não temos qualquer tipo de liberdade
- Liberdade Radical/radical freedom de Kant
-Compatibilismo/compatibilism de Frankfurt
-Determinismo duro/hard determinism de d’Holbach
Mas, com o avanço da ciência, somente o tempo irá dizer onde se encontra a linha entre homem e máquina.
Este texto pertence à Wisecrack –YouTube Channel e detém toda sua autoria. Esta versão é meramente uma tradução livre.

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